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CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPTO. ENGENHARIA MECÂNICA
1. Conceitos Fundamentais
1.1. Metrologia
1.3.3. Resolução
1.3.4. Exatidão
Onde:
E = erro
M = medida
VV = valor verdadeiro da grandeza
- Aleatórios:
Eai = Ii – MI
Onde:
Ii = valor da i-ésima indicação individual
- Grosseiros:
Td = MI –VVC
1.3.8. Repetibilidade
1.3.9. Precisão
∑ (x i − x)2
s= i =1
n −1
Coeficiente “t de Student”:
U = k * uc
Onde:
ui -> incerteza padrão associada à i-ésima fonte de incerteza
υi -> número de graus de liberdade associado a i-ésima fonte de incerteza
N -> número de fontes de incertezas analisadas.
υef 1 2 3 4 5 6 7 8 10
k95 13,97 4,53 3,31 2,87 2,65 2,52 2,43 2,37 2,28
υef 12 14 16 18 20 25 30 35 40
k95 2,23 2,20 2,17 2,15 2,13 2,11 2,09 2,07 2,06
υef 45 50 60 80 100 α
k95 2,06 2,05 2,04 2,03 2,02 2,00
Na prática, pode-se assumir que tomando k=2 produz um intervalo de
confiança tendo um nível de confiança de aproximadamente 95%, e que
tomando k=3 produz-se um intervalo tendo um nível de confiança de
aproximadamente 99%.
Seja: RM A = M A ± U A e RM B = M B ± U B
SOMA: RM = ( M A + M B ) ± ( U A + U B )
SUBTRAÇÃO: RM = ( M A − M B ) ± ( U A + U B )
U U
MULTIPLICAÇÃO: RM = ( M A * M B ) ± ( M A * M B ) * A + B
M A M B
U U
DIVISÃO: RM = ( M A / M B ) ± ( M A / M B ) * A + B
M A M B
Exemplos:
2.1. Paquímetros
Figura 2.1
Os principais componentes dos paquímetros são:
• Bicos ou garras - para medição externa
• Orelhas ou pontas da garra - para medição interna
• Haste - medição de profundidade
• Cursor - componente móvel
• Escala principal - leitura
• Nônio ou vernier - subdivisão da escala principal
• Superfície de medição - para contato com a peça
• Superfícies chanfradas - para medição de superfícies curvas
• Curvatura na extremidade da haste - superfícies arredondadas
2.1.1. Paquímetros Especiais
Figura 2.2
Figura 2.4
2.2. Leitura
Figura 2.6.
A leitura do instrumento deve ser feita da seguinte forma:
Figura 2.7
Figura 2.8
Figura 4.1
Os principais elementos do micrômetro são:
Figura 4.2
Figura 4.4
Figura 4.5.
2.3. Transferidor
Figura 3.1.
Figura 3.2.
2.4. Bloco Padrão
Figura 6.1.
Figura 6.2.
Os jogos, ao serem adquiridos são classificados em classes,
dependendo da norma adotada. A tabela abaixo ilustra esta situação.
DIN/ISSO/ BS FS Aplicação
JIS
00 00 1 Para aplicação científica ou calibração de blocos
padrão.
0 0 2 Calibração de blocos padrão destinados a
operação de inspeção e/ou calibração de
instrumentos
1 I 3 Para inspeção e ajuste de instrumentos de
medição nas áreas de inspeção
2 II B Para uso em oficinas e ferramenta
Deve ser ainda feita uma inspeção periódica do jogo inteiro e caso se
constate alguma irregularidade o jogo completo deve ser rebaixado de
classe.
Devido ao custo, os blocos padrões, devem ser usados de forma
bastante criteriosa, ou seja, sempre que possível substituir o uso dos
mesmos por gabaritos ou calibradores.
Figura 5.1.
Figura 5.2.
Figura 5.3
Figura 5.5.
Figura 5.6.
Figura 7.1.
Figura 7.3.
Figura 8.1
Figura 8.3.
2.7.2. Medidas Internas
Figura 8.4
2.7.3. Leitura
Medida: 53.1755
Figura 8.6.
2.9. Microscópio Ferramenteiro
Figura 9.1
Figura 9.2
17 16 351 350
0 30 60 0 60
Além da ocular goniométrica, outras oculares podem ser utilizadas de
forma intercambiável. Chamadas de “ocular revólver”, elas permitem a
medição por comparação do formato da peça a ser medida com geometrias
gravadas num retículo. Estas gravações são geralmente perfis de vários
tipos de rosca, raios de circunferência, arcos, etc (fig. 9.3).
Figura 9.3.
O microscópio ferramenteiro também pode conter iluminação
episcópica, bastante útil para medir desgaste das ferramentas. Outros
acessórios disponíveis são suportes entre - pontas, prismas, calços, etc.
3. Rugosidade das Superfícies
3.1. Rugosidade
1. Superfície geométrica:
Superfície ideal prescrita no projeto, na qual não existem erros de
forma e acabamento. Por exemplo: superfícies planas, cilíndricas, etc., que
sejam, por definição, perfeitas. Na realidade isso não existe; trata-se
apenas de uma referência. A superfície geométrica é, por definição,
perfeita.
2. Superfície real:
Superfície que limita o corpo e o separa do meio que o envolve; é a
superfície que resulta do método empregado na sua produção. Por exemplo:
torneamento, retífica, ataque químico, etc. É aquela que podemos ver e
tocar.
3. Superfície efetiva:
Superfície avaliada pela técnica de medição, com forma aproximada
da superfície real de uma peça; é a superfície apresentada e analisada pelo
aparelho de medição. É importante esclarecer que existem diferentes
sistemas e condições de medição que apresentam diferentes superfícies
efetivas.
4. Perfil geométrico:
Intersecção da superfície geométrica com um plano perpendicular.
Por exemplo: uma superfície plana perfeita, cortada por um plano
perpendicular, originará um perfil geométrico que será uma linha reta. O
perfil geométrico é, por definição, perfeito.
5. Perfil real:
Intersecção da superfície real com um plano perpendicular. Neste
caso o plano perpendicular (imaginário) cortará a superfície que resultou do
método de usinagem e originará uma linha irregular.
6. Perfil efetivo:
Imagem aproximada do perfil real, obtido por um meio de avaliação ou
medição. Por exemplo: o perfil apresentado por um registro gráfico, sem
qualquer filtragem e com as limitações atuais da eletrônica.
7. Perfil de rugosidade:
Obtido a partir do perfil efetivo, por um instrumento de avaliação,
após filtragem. É o perfil apresentado por um registro gráfico, depois de
uma filtragem para eliminar a ondulação a qual se sobrepõe, geralmente, a
rugosidade.
3.2. Rugosímetro:
É a condição pela qual cada linha deve estar limitada dentro do valor
de tolerância especificada.
Se o valor da tolerância (t) for precedido pelo símbolo Æ, o campo de
tolerância será limitado por um cilindro “t”, conforme figura.
Especificação do desenho:
Especificação do desenho:
É a condição pela qual toda superfície deve estar limitada pela zona
de tolerância “t”, compreendida entre dois planos paralelos, distantes de
“t”.
Quando, no desenho do produto, não se especifica a tolerância de
planeza, admite-se que ela possa variar, desde que não ultrapasse a
tolerância dimensional.
Especificação do desenho:
Interpretação:
Especificação do desenho:
Interpretação:
Observa-se, pela última figura, que a tolerância de planeza é
independente da tolerância dimensional especificada pelos limites de
medida.
Conclui-se que a zona de tolerância de forma (planeza) poderá variar
de qualquer maneira, dentro dos limites dimensionais. Mesmo assim,
satisfará às especificações da tolerância.
A tolerância de planeza tem uma importante aplicação na construção
de máquinas-ferramenta, principalmente guias de assento de carros,
cabeçote, etc.
Geralmente, os erros de planicidade ocorrem devido aos fatores:
• Variação de dureza da peça ao longo do plano de usinagem;
• Desgaste prematuro do fio de corte;
• Deficiência de fixação da peça, provocando movimentos indesejáveis
durante a usinagem;
• Má escolha dos pontos de locação e fixação da peça, ocasionando
deformação;
• Folga nas guias da máquina.
• Tensões internas decorrentes da usinagem, deformando a superfície.
Especificação do desenho:
Interpretação: A superfície superior deve estar compreendida entre dois
Especificação do desenho:
Especificação do desenho:
Especificação do desenho:
Interpretação: A face à direita da peça deve estar compreendida entre
referência ‘E’.
considerada.
Especificação do desenho:
Especificação do desenho:
Especificação do desenho:
Interpretação:
Especificação do desenho: