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Pecado por

pensamento
adultério
José Arnaldo Fernandes Filho

Nós vamos dialogar um pouco sobre a passagem de Jesus, em que ele


comenta uma recomendação da Lei da Moisés e ele diz o seguinte:
ouvistes o que foi dito aos antigos, não cometeis adultério, eu porem
vos digo que se olhares para uma mulher com mal pensamento para
com ela já cometestes adultério com ela em seu coração”. Ou seja
Jesus amplia a moral que foi estabelecida por Moisés, pois não basta
não concretizar o ato de adultério é importante não pensar nele, pois se
assim o fizermos já estaremos cometendo o mal. Note-se ainda que
Jesus não restringiu esta questão do pensamento somente aos casos de
adultério, na verdade ele estende a todo pensamento mal, contrário à
Lei Divina, que é Lei de Amor, e toda atitude que vai contra essa Lei de
Amor, é um ato que adultera essa lei. Nesse sentido quando temos
qualquer tipo de mal pensamento, contra o nosso próximo estamos
adulterando a Lei Divina de Amor. Assim sendo não basta frear as
atitudes menos dignas se no pensamento damos livre curso a elas, se
isso ocorre estamos sendo hipócritas, e quantos de nós não fazemos
isso?

Vemos assim como as Três Revelações, se completam, complementam


às anteriores. Pois Moisés imprimiu o princípio moral, proibindo o
adultério, Jesus o estende proibindo mesmo o pensamento, mas o
mestre não explicou de que forma esse ato poderia se concretizar no
pensamento, pois como ele mesmo disse, nós naquela época não
estávamos preparados para conhecer mais profundamente suas
palavras, por isso ele nos prometeu um Consolador que viria mais tarde
explicar o que Jesus quis dizer e de que forma se dava. E o Espiritismo
como Consolador prometido por Jesus, depois que as ciências já havia
surgido e que a nossa inteligência já estava melhor preparada pra
compreender, vem nos esclarecer sobre a força do pensamento.

Se formos analisar todas as nossas criações e mesmo todas as nossas


ações são fruto do nosso pensamento, pois antes de executamos algo
primeiro imaginamos como iremos fazer, de que forma, etc. Kardec no
livro a Gênese, nos fala dos fluidos que são o veículo do pensamento,
assim como o ar é o veículo do som, ou seja são os fluidos que
permitem que os pensamentos se propaguem, assim como o ar leva o
som para várias direções. É com a manipulação dos fluidos que os
espíritos, criam inclusive suas vestimentas, seus objetos, suas
construções, etc. Cabe ressaltar que os espíritos não manipulam os
fluidos como um cientista manipula elementos químicos no laboratório,
eles os manipulam através do pensamento, pois basta pensar com
intensidade num determinado objeto que ele se torna real para ele, ou
pode inclusive materializá-lo para que nós encarnados possamos vê-lo.
É pela manipulação dos fluidos também que vemos os processos de
materialização em geral. André Luiz trata de um caso de materialização
de uma garganta ectoplásmatica, para fenômenos de voz direta, em que
ele auxiliado por outros espíritos, pensando insistentemente em uma
garganta essa se materializou possibilitando que um espírito falasse por
ela e fosse ouvido por todos os encarnados presentes na reunião. No
mesmo livro a Gênese Kardec fala ainda da fotografia do pensamento,
mas não fotografia propriamente dita, mas no sentido de que quando
pensamos algo, aquilo em que pensamos fica gravado na aura e aí se
fotografa. Assim por exemplo, se alguém pensa em cometer um crime,
e arquiteta todo os passos, todos os atos e momentos, planejando cada
movimento, aquele crime, fica plasmado ou fotografado na nossa aura,
com todos os detalhes imaginados, ou seja ela já executou o ato em
pensamento, pode ser que o fato até não ocorra, ou porque a pessoa
mudou de opinião, ou circunstância diversas não permitiram que ele se
concretizasse, mas de toda forma ele ficou registrado na nossa aura e
qualquer espírito que passasse por nós veria e ato ali plasmado. É isso
já gera uma grande responsabilidade para nós, pois através do nosso
pensamento e da irradiação da nossa aura nós nos influenciamos
mutuamente, e fazemos sintonia com aqueles que pensam como nós,
permitindo que eles também atuem sobre nós. Isso é um fato
comprovado basta ver quando assistimos a um filme, ou a uma cena
marcante como aquele fato, impregna por assim dizer a nossa mente, e
quando vamos dormir, este custa a se apagar e quase sempre
sonhamos com aquilo que nos impressionou.

André Luiz no seu livro Mecanismos da Mediunidade, relata um caso


inclusive de adultério, que nos ajuda a perceber essa influenciação.
Neste caso o marido que estava tendo um caso extraconjugal, começou
a pensar naquela com quem estava se encontrando, a partir desse
momento a imagem daquela mulher começa a se projetar na sua frente
sem que ele veja com os olhos corporais, mas os amigos espirituais e no
caso André Luiz percebiam claramente a imagem, isso porque
provavelmente a mulher também estava pensando nele, e fez-se assim
a sintonia entre os dois, mas essa influenciação começa também a
atingir sua esposa, que começa a suspeitar e a reclamar de suas saídas,
isso porque marido e mulher também tem uma ligação forte. E quando
ele sai, a imagem da outra mulher continua no ambiente a atormentar a
mente da esposa, sem que essa a perceba, mas mesmo assim sentindo
a sua influência.

Percebemos através desse exemplo a questão fundamental da sintonia


que está presente nas questões do pensamento e que estão na base de
todos os fenômenos obsessivos e mediúnicos. Pois para que sejamos
influenciados pelos espíritos e mesmos por outras pessoas o processo se
dá através do pensamento. Para tratar rapidamente do problema da
obsessão primeiro, gostaríamos de ressaltar que ela pode ocorrer em
quatro níveis, de encarnado para encarnado como no caso citado, de
desencarnado para encarnado que são mais comuns, de encarnado para
desencarnado, como num outro caso de André Luiz em que o plano
espiritual, afasta um espírito que estava obsidiando uma mulher e está
sentindo sua falta passa a atraí-lo através do seu pensamento e de
desencarnado para desencarnado, como nos casos de escravidão que
ocorrem em zonas inferiores do plano espiritual, também relatados em
vários livros.

O processo da obsessão se dá através da sintonia, ou seja emitimos um


determinado pensamento, e se insistirmos naquela idéia ela ficará
plasmada na nossa aura, os espíritos se sentem atraídos pela onda
mental, ou vêem a imagem plasmada, e passam também a alimentá-la
pois concordam com ela, pensam da mesma forma, e aí eles passam a
nos influenciar. Essa influência pode ser também positiva se os espíritos
que atrairmos forem bons, e daí a importância de emitirmos sempre
bons pensamentos para fazermos boas sintonias. Quando Kardec no
Livro dos Espíritos perguntou se os espíritos podem influenciar nos
nossos atos e pensamentos, obteve a seguinte resposta: Influem em
vossos pensamentos mais do que se imagina, são eles algumas vezes
que nos dirigem. Pode parecer até mesmo injusto isso, mas não é, na
verdade nós temos o nosso livre arbítrio para escolher o que queremos
e decidir, cabe a nós atuar sempre no sentido do bem. Assim se uma
pessoa é um assassino, ela terá em volta de si vários espíritos com o
mesmo pensamento, mas também terá aqueles que tentam colocá-la no
bom caminho, como disse o apóstolo Paulo, “nós estamos cercados por
uma nuvens de testemunhas. É como nos desenhos animados... Isso
não quer dizer que os espíritas devem o tempo todo estar consultando
seus mentores e guia para as menores atitudes da vida cotidiana, isso é
até mesmo perigoso, pois não é porque os nossos irmãos
desencarnados tem uma visão um pouco mais ampla do que nós que
eles sabem tudo, muitos sabem até menos que nós, pois não se vira
santo e sábio só porque perdeu o corpo físico, tudo é conquista
individual. Nesse sentido há uma pequena história do livro Atravessando
a rua do Richard Simonetti, em que ele relata o caso de um espírita
vidente, que acostumou a ver sempre um espírito simpático ao seu lado,
e começou sempre a interrogá-lo sobre coisas cotidianas, acostumou-se
sempre a pedir a opinião do companheiro, até que um dia esse
companheiro comprou um carro, e tinha sempre por passageiro esse
espírito, e continuou recorrendo a ele nas questões do trânsito, por
exemplo quando o sinal estava amarelando, o motorista olhava para o
lado e o espírito respondia: vai que dá! E lá ia ele atravessando o
cruzamento, até que um dia ele ia atravessa uma baixada com uma
ponte onde só podia passar um automóvel de cada vez, ele percebeu
que vinha um caminhão no sentido oposto, e companheiro olhou para o
lado e o espírito como sempre respondeu: vai que dá! O motorista então
confiante acelerou seu carro, mas quando entrou na ponte percebeu que
o caminhão também havia entrado, mas já não era possível parar, então
olhou para o lado aflito e o espírito desconsolado simplesmente
respondeu: ë parece que não vai dar! .... Então nas nossas atividades
do cotidiano não devemos nos preocupar com a opinião dos espíritos,
devemos viver a nossa vida, procurando pautá-la sempre na prática do
bem, vivendo segundo a Lei de Amor. Sempre lembrando que na
maioria das vezes nós é que atraímos as companhias espirituais de
acordo com os nosso pensamentos, parodiando o ditado popular
poderíamos dizer: “Dize o que pensas e eu direi com quem andas”...
Temos que aprender a pensar por nós mesmos, pois freqüentemente,
pensamos mil coisas ao mesmo tempo, e com mil idéias vem à nossa
cabeça, umas nossas outras de outras pessoas, temos que aprender a
disciplinar os nossos pensamentos. Nós estamos cercados por ondas que
passam por nós o tempo todo, ondas de rádio, de televisão, etc., e os
pensamentos também são ondas, mas nós não percebemos as ondas de
TV porque não estamos na mesma sintonia, então elas passam por nós
e vão atingir os aparelhos de TV que estão aptos para recebê-las, assim
se estamos acompanhados de maus espíritos, é porque nós estamos na
mesma faixa que eles, se elevarmos o teor dos nosso pensamentos eles
não poderão mais nos atingir. Tem um outro ditado que diz o seguinte
nós não podemos impedir que os pássaros voem e cruzem os céus, mas
nós podemos impedir que eles façam ninhos sobre nossas cabeças.
Assim também com os pensamentos, nós não podemos impedir que os
maus pensamentos cruzem os céus em todas as direções, mas nós
podemos evitar que eles se alojem na nossa mente, buscando uma
outra sintonia.
Na mediunidade também o pensamento exerce uma influência muito
grande, pois se não houver sintonia entre o espírito comunicante e o
médium a mensagem não pode ser transmitida, da mesma forma é
necessária que haja comunhão de pensamento daqueles que estão em
um grupo, pois a descrença e mesmo outras preocupações que não
estejam relacionadas com a reunião interferem e atrapalham.

Bem Kardec tratou da fotografia do pensamento mas no sentido que ele


fica registrado na nossa aura, porém como a doutrina é progressiva
devido ao seu caráter científico, alguns dos continuadores de Kardec,
Ernesto Bozzano, cientista e filósofo italiano, começou a estudar
fenômenos relacionados ao pensamento que estão registrados no livro
“Pensamento e Vontade”. Nesse livro ele mostra claramente como o
pensamento pode inclusive ser fotografado, inclusive por uma câmara
fotográfica comum, e nesse sentido foram realizadas várias experiências
utilizando todos os rigores da ciência para evitar que pudesse haver
algumas fraude, e ainda procurando sempre repetir as experiências, foi
desta forma que ficou constado a materialização do pensamento a ponto
de sair na chapa fotográfica. Também foi estudado por Bozzano os
fenômenos de ideoplastia, ou seja quando uma idéia toma forma, onde
é muito mais o pensamento dos espíritos que atuam, ao ponto de eles
produzirem membros do corpo como mãos braços, etc, que ficam
registrados na parafina quente, e depois tomar forma, o que só pode ser
feito pelos espíritos, primeiro porque qualquer pessoa queimaria a mão
e segundo porque quando fosse ser retirada a mão a parafina se
quebraria.

O pensamento pode também gerar doenças, como já foi constatado pela


medicina muitos tipos de câncer são desenvolvidos devido a estados de
mágoas e ressentimentos guardados por muitos anos. Isso também se
dá quando alimentamos a idéia de doença, essa idéia se plasma nos
nossos corpos espirituais e passa para o corpo físico.

Através dos nosso pensamentos nós construímos a nossa vida e o nosso


destino a cada dia, pois podemos escolher a cada manhã sermos felizes
ou infelizes, e a partir daí a sintonia fará o resto. Daí a importância de
cultivarmos sempre bons pensamentos, pensamentos de otimismo,
buscar o lado belo e bom da vida, para que a nossa vida também seja
assim, pois a maioria de nós, ainda é muito pessimista. Não é verdade?

Só para finalizar essa rápida revista sobre o pensamento, gostaríamos


de relatar que já foram feitas pesquisas que tentaram verificar a real
existência do mal olhado. Cientistas ingleses pegaram ratos selvagens e
outros de laboratório e os colocaram em gaiolas diferentes mas
próximos uns dos outros, os selvagens passavam a maior parte do
tempo enviando olhares agressivos para os outros, passado algum
tempo os ratos brancos morreram e quando foi feita a autópsia foi
constatado que eles havia morrido devida a uma violenta pressão
nervosa. Um outro fato interessante é que se o plano espiritual não
fizesse constantemente uma limpeza de ambiente não seria possível
nem mesmo entrar aqui. O mesmo aconteceria com a atmosfera do
planeta se de tempos em tempos não der aquelas tempestades nós
morreríamos asfixiados, todos nós notamos que o ar parece que fica
mais leve quando chove.

Agora a maior conseqüência do conhecimento da força do pensamento é


no sentido moral, pois temos que tomar cuidado com os pensamentos
que emitimos para os nossos semelhantes, pois estamos agindo de
forma negativa sobre eles. Além disso vale lembrar que a lei de ação e
reação vale também para os pensamentos, assim se queremos receber
bons pensamentos de volta, deveremos enviá-los também. Vocês já
perceberam que quando censuramos alguém através da maledicência,
quase sempre mais cedo ou mais tarde nós acabamos cometendo o
mesmo erro? Se não for numa ocasião próxima será depois... Quando
pensamos com ódio em alguma pessoa é como se estivéssemos
enviando dardo ou um projétil na direção daquela pessoa buscando
atingi-la. Desta forma percebemos que os pensamentos vão sempre
acompanhados dos sentimentos que os geraram. Os fluidos que são,
como já falamos os responsáveis pela transmissão do pensamento,
assim como o ar transmite o som, eles não possuem em si mesmos
qualidade nem boas nem más, mas com atuação do sentimento ele
pode adquirir cor, forma e até mesmo cheiro. Por exemplo uma pessoa
avara, mesquinha, egoísta ou mesmo invejosa, emitirá pensamento sob
a forma de garras, por exemplo, nas pessoas envolvidas em amor seus
pensamentos terão cores suaves e formas de pétalas por exemplo. E de
onde é que vem os sentimentos? Do coração por isso é que Jesus
afirmou que quando olhamos para uma mulher com mal desejo já
cometemos adultério em nosso coração. E o próprio Jesus afirmou que é
do coração que partem todas as más atitudes, ou seja do nosso íntimo,
daí a importância de praticamos aquilo que a doutrina espírita prega o
tempo todo, a nossa reformulação interior. Nesse sentido aquele comete
adultério é porque mentalmente já concebia a aventura , já vinha
alimentando a idéia. Depois do que foi falado quem acha que Jesus
exagerou, basta ver como certos homens praticamente desnudam as
mulheres quando olham para elas, e perguntar se gostariam que o
mesmo ocorresse com uma mãe ou irmã suas.
A reforma íntima não deve ocorrer somente a nível de atitudes é
necessário modificar os nossos sentimentos e pensamentos. Devemos
aprender a disciplinar as nossas emoções, controlando os desejos de um
modo geral, pois como afirma o budismo o mal desejo é a causa de
todos os males. Quando olhamos para uma mulher especificamente e a
desejamos, estamos colocando em evidência o nosso egoísmo, e o
nosso orgulho que são as duas maiores mazelas da humanidade.
Procuremos assim mudar a nossa forma de pensar e de agir, mudando
primeiramente os nossos sentimentos.

Jesus o tempo todo pregou a reformulação interior, ou como nos disse o


apóstolo Paulo de Tarso, a transformação do homem velho para o
homem novo, renovado de pensamentos e sentimentos. Quando Jesus
proclamou a bem-aventurança dos puros de coração, estava se
referindo à reforma, da mesma forma quando nos fala da veste nupcial
ele está se referindo aos nossos corpos espirituais, que ficam mais
resplandecentes à medida que vamos nos reformando e aprendendo a
cultivar somente bons pensamentos e sentimentos. E quando o mestre
nos fala para arrancar o olho ou cortar a mão se forem motivo de
escândalo, ele nos mostra que muitas vezes a reforma exige renúncia,
sacrifício e mesmo dor, mas que devemos destruir em nós mesmo com
grande dor e sacrifício, tudo que possa nos levar ao erro, pois deixar de
lado algo que nos causa prazer como a vingança por exemplo, gera dor,
perdoar alguém que nos ofendeu, gera dor, abafar o egoísmo o orgulho
em nós gera dor moral.

A reforma íntima é um processo muitas vezes lento, não vamos


conseguir de uma hora para outra mudar todos os nosso pensamentos,
mas é necessário começar já, não podemos mais adiar. Ë necessário
então que nós vigiemos sempre os nossos pensamentos como
recomendou Jesus, e quando algum pensamento mal nos aflorar na
mente busquemos o socorro da prece. E assim gradativamente, ainda
que andando milímetro vamos subindo rumo à evolução que é a meta
de todos nós, lembrando que Emmanuel diz que sempre há virtude
quando há recusa voluntária de praticar o mal, nesse sentido cada um
de nós como individualidade que somos, estamos num determinado
grau evolutivo. Kardec nos esclarece que aquelas pessoas que nem
mesmo pensam no mal já realizaram grande progresso; naqueles em
que os mal pensamentos surgem e procuram repeli-los com energia, o
progresso está em via s de se concretizar, e naquele que se compraz
nos mal pensamentos, o trabalho ainda está todo por fazer. Em qual
estágio nós estamos?
Que possamos refletir sobre essa força poderosa do pensamento e
direcionar a nossa vontade que também é outra poderosa força no
sentido de educar o nosso pensamento. E que ao final cada dia
possamos nos perguntar: Que tipo de pensamento tive hoje? Em que
tipo de imagens ou visões a minha mente se compraz? Como tenho
dirigido meus pensamentos aos meus semelhantes, bons ou ruins?
Enfim qual o meu ideal, evoluir ou ficar estacionado ?

Que Jesus nos abençoe.

José Arnaldo Fernandes Filho


Fraternidade Espírita Nosso Lar

72- O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO – ALLAN KARDEC


CAPÍTULO VIII: BEM-AVENTURADOS OS PUROS DE CORAÇÃO
ITENS 5 A 7: PECADO POR PENSAMENTO E ADULTÉRIO

“Ouvistes que foi dito aos antigos: Não adulterarás. Eu, porém, vos digo que todo o que
olhar para uma mulher, cobiçando-a, já no seu coração, adulterou com ela.”
(Mateus,V:27e28)

Kardec esclarece, no primeiro parágrafo, que a palavra adultério, no texto não deve ser entendida
no significado exclusivo próprio, mas no sentido mais amplo de mal, erro, pecado. Cita, para
mostrar que Jesus a empregava algumas vezes, nesse sentido mais amplo, uma passagem de
Marcos, VIII:38 : “ Porque, se nesta geração adúltera e pecadora alguém se envergonhar de mim e
de minhas palavras, também o Filho do Homem se envergonhará dele, quando vier na glória de
seu Pai, acompanhado dos santos anjos.”

O que fica bem evidenciado, nas palavras de Jesus, citadas por Mateus, é que não se erra tão
somente, por atos, mas também por pensamentos, visto que quem tem o coração puro, não sente
o mal e nem pensa nele. Sente, pensa e faz somente o bem. Percebe o mal ao seu redor, mas
compreende-o como fruto da ignorância e da imperfeição.

O pensamento mau, proveniente de um sentimento mau, demonstra a imperfeição do homem, seu


grau de impureza.

Podemos, assim, avaliar nossas imperfeições pelos pensamentos, que nos surgem na mente, em
relação às situações, às pessoas, em nosso dia-a-dia.

E, se estivermos atentos, com vontade de melhorarmo-nos, esta percepção se torna um importante


instrumento do conhecimento de nós próprios, necessário para a nossa melhoria interna, da qual
dependem nossa felicidade e nossa paz, no presente e no futuro.

Jesus chamou-nos, a todos, ao conhecimento pessoal, indispensável à evolução do Espírito


imortal, quando disse que o desejo do mal, em pensamento, já é uma falta, que revela uma
imperfeição, um mau sentimento.
“Criando o pensamento imagens fluídicas, ele reflete no invólucro perispiritual como num
espelho; aí toma forma e é, de certo modo, fotografado. Se um homem, por exemplo, tem
idéia de matar outro, mesmo que o seu corpo material permaneça impassível, o seu corpo
fluídico é posto em ação pelo pensamento do qual produz todas as nuanças. Executa,
fluidicamente, o gesto, o ato que deseja realizar. O pensamento cria a imagem da vítima e a
cena inteira se desenha, como um quadro, tal como está em seu espírito.”1

Se a vítima estiver com sentimentos e pensamentos negativos, pode sofrer o impacto do ataque,
as vibrações agressivas, que se manifestará por sensações desagradáveis, sentindo medo ou
revolta, sem saber porquê. Se estiver bem, em atividades nobres, ou em equilíbrio, nada sofrerá.

Jesus sabia do que falava!

Se um homem pensa em caluniar um outro, mas não o faz, por medo de ser descoberto e
apontado como um caluniador, pelo outro e/ou por seus amigos, ou pela sociedade, é sinal de que
tem, em si, essa imperfeição, com a qual já prejudicou muitas pessoas, em um passado distante ou
próximo.

Constatando esse fato, pode trabalhar dentro de si, para eliminar essa tendência de caluniar, de
querer prejudicar os seus desafetos, não executando esse mau pensamento, não pelo medo de ser
descoberto, mas por querer libertar-se dessa imperfeição moral.

Ao mesmo tempo pode e deve ir procurando desculpar sempre, tentando compreender as


dificuldades dos outros, vendo-os como pessoas que também lutam com suas imperfeições.

Um dia, nesta ou em outra existência ou no plano espiritual, alguém lhe apontará sua capacidade
de compreender, de desculpar o outro, e ele vai sentir um prazer imenso de sentir-se incapaz de
ferir alguém, seja por que meio for.

Assim, há os que nem percebem o quanto de pensamentos negativos lhe vêem à mente e, se os
percebe, busca realizá-los ou tenta justificá-los e justificar-se. Ainda não iniciaram sua
transformação moral.

Há os que, em os percebendo, lutam por afastá-los, conseguindo às vezes, executando-os em


outras, sofrendo as conseqüências dos atos, recomeçando o esforço de modificar-se, e, assim, de
luta em luta, através de experiências boas ou desagradáveis, vai combatendo o “ bom combate”,
até à vitória, que é transformar-se, moralmente, agora e sempre.

Há ainda, os que estão atentos a eles, compreendendo-os como efeitos de maus sentimentos e
buscam afastá-los no desenvolvimento dos sentimentos nobres dentro de si.

Assim, na medida do aperfeiçoamento de cada um, que se faz à custa de muita luta interior,
através do bom uso do livre-arbítrio, o homem vai se reformando devagar, mas, continuamente,
tornando-se melhor pessoa.

Respondendo à pergunta por ele elaborada: Sofrem-se as conseqüências de um mau pensamento


que não se efetivou? Kardec termina : “Em resumo: a pessoa que nem sequer concebe o mau
pensamento, já realizou o progresso. Aquela que ainda tem esse pensamento, mas o repele,
está em vias de realizá-lo; e, por fim, aquela que tem esse pensamento e se compraz, ainda
está sob toda força do mal. Numa, o trabalho está feito; nas outras, está por fazer. Deus, que
é justo, leva em conta todas essas diferenças, na responsabilidade dos atos e dos
pensamentos do homem.”
Desse modo, repetimos, sempre que o homem está se esforçando para corrigir-se, transformar-se,
no desenvolvimento das suas qualificações nobres, que traz em si, está no caminho da sua
redenção.

Se a má ação não se concretizou por falta de oportunidade, ou por medo ou pressão externa, será
como se a tivesse praticado.

Mas, se não foi realizada pela consciência de que estaria infringindo a lei do Bem, demonstrando
uma intenção de vivenciar essa lei maior, as conseqüências serão o prazer de haver vencido a
tentação do momento e o fortalecimento da vontade em viver de acordo com as leis divinas.

Bibliografia:
KARDEC, Allan - "O Evangelho Segundo o Espiritismo" - Cap. VIII: Bem aventurados os
puros de coração Itens 5 a7: Pecado Por Pensamentoe Adultério.
1 - Kardec, Allan- "A Gênese" :cap. XIV,ítem XV, 2º §

Leda de Almeida Rezende Ebner


Junho / 2007

Bem-Aventurados os Puros de Coração


Sérgio Biagi Gregório

SUMÁRIO: 1. Introdução. 2. Conceito. 3. Histórico. 4. Pecado: 4.1. Visão de Conjunto; 4.2. Adultério; 4.3.
Pensamento. 5. Escândalo: 5.1. Sentido Vulgar e Evangélico; 5.2. Cortar a Mão. 6. Crianças: 6.1. A Criança
como Símbolo; 6.2. Esquecimento do Passado; 6.3. Pureza de Coração. 7. Conclusão. 8. Bibliografia.

1. INTRODUÇÃO

O objetivo deste estudo é mostrar que o bem-estar após o sofrimento só é possível pela
pureza de coração. Pretendemos, assim, analisar o pecado, o escândalo e o deixar vir a mim
os pequeninos.

2. CONCEITO

Bem-Aventurança - Termo técnico para indicar uma forma literária que se encontra quer
no Antigo quer no Novo Testamento. A Bem-Aventurança é uma declaração de bênção
com base em uma virtude ou na boa sorte. A fórmula se inicia com "bem-aventurado
aquele..." Com Jesus toma a forma de um paradoxo: a bem-aventurança não é proclamada
em virtude de uma boa sorte, mas exatamente em virtude de uma má sorte: pobreza, fome,
dor, perseguição. (Mackenzie, 1984)

Puro – Sem mistura nem alteração; genuíno. Límpido, claro, transparente, cristalino, sem
manchas.
Coração – Órgão central do ser humano é tomado como símbolo – e não, certamente,
como sede efetiva – das funções intelectuais. Na maioria das religiões é o local da
atividade divina. Na Bíblia, a palavra coração é empregada uma dezena de vezes para
designar o órgão corporal, mas há mais de mil exemplos nos quais é metafórico. (Chevalier,
1998)

3. HISTÓRICO

O momento histórico deste ensinamento está no Sermão do Monte, proferido por Jesus há
dois mil anos. Para uma melhor compreensão, não só deste ensinamento como de tantos
outros, convém nos lembrarmos de que o ambiente no qual Jesus esteve inserido fazia parte
do grande império romano, que estendia as asas das suas águias do Atlântico ao Índico. O
jugo romano, porém, pesava de modo especial sobre a Palestina ao contrário dos outros
povos. Significa dizer que o discurso de Jesus era como que um grito de alerta contra esse
poderio. Assim sendo, em cada um de seus ensinamentos não perdia a oportunidade de
realçar esse tipo de autoridade externa, principalmente na indigência com que deixavam o
povo palestino.

4. PECADO

4.1. VISÃO DE CONJUNTO

Pecado - do lat. peccatum significa transgressão de preceito religioso. Entende-se também


como uma tomada de consciência do mal ou uma violação voluntária e livre da ordem
estabelecida por Deus. Uma vez cometido o pecado, há necessidade de apagar essa mancha.
Para tal mister, cada época tem a sua forma peculiar. Na antigüidade, por exemplo, o
pecado era a violação de um tabu; para apagá-lo, havia a necessidade de uma confissão
pública. Só que essa confissão não era expiação, reparação, mas libertação. No âmbito do
cristianismo, Paulo falava da fé e da graça como sendo o cerne da doutrina cristã, o único
remédio para o pecado. A grande inovação introduzida pelo cristianismo na história da
idéia de pecado foi o conceito de pecado original. O termo "pecado original" foi criado por
Santo Agostinho, provavelmente em 397, para designar o estado de pecado em que o
homem vive, em conseqüência da sua origem, enquanto membro de uma raça pecadora;
posteriormente, o termo alargou-se ao pecado de Adão, primeiro pai da Humanidade.
(Enciclopédia Einaudi)

4.2. ADULTÉRIO

Jesus não se reporta à sua significação própria — infidelidade conjugal, prevaricação —,


mas ao seu sentido mais amplo, ou seja, a todo o tipo de adulteração do ser humano. Nesse
sentido, comete adultério aquele que maquia o seu automóvel para ter lucro, aquele que
mente para obter vantagens, aquele que nega a própria consciência frente a verdade dos
fatos.

4.3. PENSAMENTO
O adultério está ligado ao pecado por pensamento. E por quê? Porque tudo se inicia no
pensamento. Nós não podemos fazer nada sem que antes tenhamos pensado para executá-
lo. Assim sendo, melhorando o pensamento, melhora-se também a ação. "Em resumo, na
pessoa que não concebe mesmo o pensamento do mal, o progresso está realizado; naquela a
quem vem esse pensamento mas o repele, o progresso está em vias de se cumprir; naquela,
enfim, que tem esse pensamento e nele se compraz, o mal está ainda com toda a sua força;
numa, o trabalho está feito, na outra está por fazer. Deus, que é justo, considera todas essas
diferenças na responsabilidade dos atos e dos pensamentos do homem". (Kardec, 1984, p.
116)

5. ESCÂNDALO

5.1. SENTIDO VULGAR E EVANGÉLICO

No sentido vulgar, escândalo - do grego scandalon = tropeço, pedra em que se tropeça, se


diz de toda a ação que choca com a moral ou decência de um modo ostensivo. O escândalo
não está na ação em si mesma, mas no reflexo que ela pode ter. A palavra escândalo
implica sempre a idéia de uma certa explosão de comentários. Tenta-se evitar o escândalo
no sentido de diminuir os comentários desairosos que daí advém. A medida da gravidade
do escândalo se acha na sua força indutora e não na gravidade da falta cometida.

No sentido evangélico, a acepção é mais geral. Não é mais somente o que ofende a
consciência de outrem, é tudo o que resulta dos vícios e das imperfeições dos homens, toda
reação má de indivíduo para indivíduo, com ou sem repercussão. É o resultado efetivo do
mal moral.

5.2. CORTAR A MÃO

"Se vossa mão ou vosso pé vos é um motivo de escândalo, cortai-os e atirai-os longe de
vós; é bem melhor para vós que entreis na vida não tendo senão um pé ou uma só mão, do
que terdes dois e serdes lançados no fogo eterno. E se vosso olho vos é motivo de
escândalo, arrancai-o e lançai-o longe de vós; é melhor para vós que entreis na vida não
tendo senão uj olho, que terdes os dois e serdes precipitados no fogo do inferno". (Mateus,
cap. XVIII, v. de 6 a 11. – Cap. V, v. 29 e 30)

Seria absurdo tomar essa frase ao pé da letra. O que Jesus queria dizer com isso é que
devemos arrancar o mal pela raiz, pois se não o fizermos ele sempre reaparecerá em nossos
atos. Além do mais, esse mal deve ser extirpado do coração, ponto central de todo o nosso
sentimento. Ainda: valeria mais ao homem renascer sem uma das mãos ou ser privado da
visão, caso esses órgãos fossem prejudicar o seu progresso espiritual.

6. CRIANÇAS

6.1. A CRIANÇA COMO SÍMBOLO


Criança - do lat. creantis - significa ser humano de pouca idade, menino ou menina;
párvulo; pessoa ingênua, infantil. A criança é símbolo de inocência, de simplicidade
natural, de espontaneidade. O Espírito é sempre Espírito. Ele passa pela fase infantil, mas
continua sendo Espírito, ou seja: traz dentro de si as boas ou más qualidades de outras
vidas.

6.2. ESQUECIMENTO DO PASSADO

O esquecimento do passado, dádiva divina que nos permite começar sempre do zero,
auxilia-nos a compreender melhor a fase infantil. Observe que, pouco a pouco, esse Espírito
vai recobrando o seu verdadeiro estado emocional e intelectual. Assim sendo, a infância é
um tempo de repouso para o Espírito. Não podendo manifestar as suas tendências,
principalmente as más, em virtude da debilidade do corpo físico, este período torna-o
acessível aos conselhos daqueles que devem fazê-lo progredir. É então que se pode
reformar o seu caráter e reprimir as suas más tendências.

6.3. PUREZA DE CORAÇÃO

A criança é um símbolo de pureza de coração. Significa dizer que a entrada no reino de


Deus é decorrente da simplicidade e da humildade do Espírito. Nesse sentido, os estados de
franqueza, as ações ingênuas e as atitudes de obediência auxiliar-nos-ão eficazmente na
percepção das leis naturais. O reino de Deus não vem com aparências externas, ele é fruto
de um árduo trabalho de reformulação interior.

7. CONCLUSÃO

A pureza de coração deve ser o principal alvo daquele que quer se elevar espiritualmente.
Assemelhando-nos à criança, inocente e sem defesas, teremos maiores possibilidades de
não só nos conhecer como também ao nosso próximo.

8. BIBLIOGRAFIA

CHEVALIER, J. e GHEERBRANT, A. Dicionário de Símbolos (mitos, sonhos, costumes,


gestos, formas, figuras, cores, números). 12. ed., Rio de Janeiro, José Olympio, 1998.
GIL, F. (Editor). Enciclopedia Einaudi. Lisboa, Imprensa Nacional, 1985-1991.
KARDEC, A. O Evangelho Segundo o Espiritismo. 39. ed., São Paulo, IDE, 1984.
MACKENZIE, J. L. (S. J.) Dicionário Bíblico. São Paulo, Edições Paulinas, 1984.

São Paulo, abril de 2002

A - Conclusão do Estudo:

Não basta ao homem somente abster-se de praticar o mal; é necessário destruir em si tudo o que o
leve a praticá-lo, seja por atos, palavras ou pensamentos. A oração e a vigilância são poderosos
auxiliares para se manter o coração livre das influências do mal.

B - Questões para estudo e diálogo virtual:

1 - Qual o sentido dados por Jesus à palavra "adultério"?


Jesus costumava empregá-la para designar não só toda ação má, mas todo e qualquer pensamento
mau.

"...aquele que houver olhado uma mulher, com mau desejo para com ela, já em seu coração cometeu
dultério com ela."

Para Jesus, adúltero não é só quem trai o cônjuge, mas todos os que infringem a lei divina.

2 - Constitui infração à lei de deus desejar mal a outrem, mesmo que não se chegue a praticá-lo?

Certamente que sim, pois houve propósito de praticar o mal, também houve a falta.

Aquele que pensa em cometer um mau ato e só não o consuma por falta de ocasião, é tão culpado
como se o cometesse. "Naquele que pensa no mau e nesse pensamento se compraz, o mal ainda
existe na plenitude da sua força."

3 - Que efeito exerce sobre nós, praticar ou desejar o mal a outem?

Tudo que fazemos ou desejamos aos outros, seja de bom, seja de mau, provoca reação sobre nós, em
bênçãos ou sofrimentos.

O mau pensamento provoca intranqüilidade e amargura. Os bons pensamentos, ao contrário, nos


enchem o coração de paz e contentamento.

PECADO POR PENSAMENTO.


( Aprendestes que foi dito aos antigos: “Não cometereis adultério. Eu, porém,vos digo
que aquele que houver olhado uma mulher, com mau desejo para com ela, já em seu
coração cometeu adultério com ela.”) (S. Mateus, cap. V, vv.27 e 28.).
A palavra adulterio não vai ser aqui entendida de maneira que lhe é propria, mas sim
no sentido geral, Jesus muitas vezes a empregava no sentido mais amplo se referindo
ao mau, ao pecado e todo como o mau pensamento como ocorre nesta passagem. ( Pois
se alguem se envergonhar de mim ou de minhas palavras entre esta geração adultera e
pecadora...Quando ele fala em adultero, não se apega no sentido da palavra de hoje.
ex: uma traição, mas sim num modo geral, a tudo aquilo que é ruim ou considera
como pecado. Entao vamos lembrar do que do que aprendemos quando crianças, e da
bagagem que trouxemos de outras encarnações, que ainda nos é latente e nos coloca
em conflito. Quando nosso espirito acorda do sono infantil, passamos para adolecencia
e começamos a entrar em conflito com a nossa conciencia. Trazemos o que fomos e
hoje aprendemos a ser de maneira difente. Antes temos o que podemos chamar de
liberdade de ação para agir e recebemos uma outra oportunidade onde agora somos
disciplinados e podados em algumas atitudes, dai o nosso conflito interior e as
duvidas: O que é bom e o que é ruim? O que eu devo e o que eu posso? Se4 a gente
aprende o bem quer fazer o bem e começa a entrar em atrito com a nossa propria
indole. Nopassado eu fazia! Hoje aprendi diferente e devo agir diferente.. e agora? o
que faço? pra que lado eu vou? qual é verdadeiro? o que é certo pra ela e o que é certo
pra mim? quem de nós é o errado? Me falaram que tenho que fazer assim... mas eu
achooo que tem que ser de outra maneira...(LEMBRE-SE POR VC TER FEITO DO
SEU GEITO QUE VC ACHOU MELHOR OU MAIS FACIL, TALVEZ VC ESTEJE
REENCARNADO NOVAMENTE - PENSE NISSO!). Se eu fizer só vou magoar umas
2 pessoas.. mas amanha é outro dia e elas ja esqueceram, OU, talves elas nem venham
a saber... ai esta ESTES MAUS PENSAMENTOS vao se abrindo a perversidade, a
intolerancia, a indisciplina sem vc se dar conta. Por isso Jesus nos alerta sobre o
pecado por pensamento, É UMA PORTA ABERTA PARA OS INIMIGOS
ESPIRITUAIS, QUE FARIAM VC CAIR NOS MESMOS ERROS ANTERIORES).
Quando se pensa em fazer algo errado, na verdade ja estamos fazendo. O que segura a
gente é estes novos valores que nos foram inplantados na nossa infancia. Hoje
pensamos mais para realizar, analizar, e quando agimos mau nossa conciencia nos dá
o alarme e ai pensamos. "NOSSA OLHA O QUE FOI QUE EU FIZ!!!) Quando
aprendemos a agir corretamente de acordo com as leis que nos foram impostas, como
seguir os passos do Mestre, amar a Deus sobre todas as coisas, fazer caridade, amar a
teu proximo como a ti mesmo, perdoar sempre, doar de si mesmo em beneficio de
alguem, não fazer aos outros o que nao gostariamo que nos fizessem, começamos com
o tempo agir assim sem perceber, espontaneamente. Quando realmente aprendemos
esta lição chegamos ate a conselhar as pessoas dizendo o que elas devem fazer.. São
estagios que ja aprendemos e passamos pra frente sem se dar conta, ou seja naquele
ponto ja evoluimos. E naturamente começamos a pensar e agir diferente com amor e
humildade no coração. Realizado por Eduardo Vandreoli

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