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MEDICAMENTOS E SOLUÇÕES
- Álcool iodado a 10%
- Dextrostix
- Labistix
- Xilocaína gel
- Albumina humana
- Água destilada
- Solução fisiológica
- Solução de glicose 5%
- Solução de glicose 10%
- Cloreto de sódio 20%
- Cloreto de potássio 15%
- Gluconato de cálcio 10%
- Bicarbonato de sódio 8,4%
- Dopamina/Dobutamina
- Digoxina injetável
- Cedilanide
- Adrenalina 1:1000
- Lasix injetável
- Manitol
- Valium injetável
- Gardenal injetável
- Hidantal injetável
- Amplictil injetável
MEIO DE TRANSPORTE
Transportes envolvendo distâncias até no máximo de 300-400 Km,
podem ser realizados com segurança em ambulância. Acima desta distância,
recomenda-se o uso de helicópteros (autonomia de vôo de 3-4 horas) ou
aviões.
PACIENTES A SEREM TRANSFERIDOS
QUSI RECÉM-NASCIDOS DEVEM SER ENTUBADOS PARA O
TRANSPORTE
Nas seguintes situações orienta-se a realização da intubação traqueal
antes do transporte:
-desconforto respiratório em pacientes com peso inferior a 1500g,
mesmo que gasometricamente estáveis, pelo risco de fadiga muscular e apnéia
durante o transporte
-ritmo respiratório irregular ou superficial pelo risco de apnéia e/ou
bradicardia durante o transporte
-gasometria arterial antes do transporte mostrando uma paCO2 maior
que 50mmHg, na vigência de doença respiratória aguda (de modo geral este
valor indica algum grau de hipoventilação e risco de parada respiratória e
bradicardia durante o transporte)
-necessidade de concentrações de O2 superior a 60% para corrigir a
hipoxemia, pois há grande risco de deterioração do quadro do RN, podendo
ser necessária a utilização de técnicas de ventilação mais agressivas durante o
transporte.
Havendo dúvidas quanto a intubação, é melhor fazer a intubação
na Unidade antes do transporte, pelas melhores condições para a realização do
procedimento. A intubação/extubação durante o transporte são situações de
grande complexidade e exige da equipe muito habilidade e sobretudo, calma.
A fixação da cânula deve ser realizada com atenção redobrada.
PATOLOGIAS:
- Muito muito baixo peso (menos de 1000 g)
- Menos de 32 semanas de idade gestacional
- Insuficiência respiratória e apnéia com indicação de ventilação
mecânica
-hipertensão pulmonar; malformações pulmonares (hérnia diafragmática,
hipoplasias pulmonares, enfisemas lobar congênito, quilotórax,
malformação adenomatóide cística do pulmão)
- Choque séptico e/ou meningite
- Convulsão de difícil controle
- Casos cirúrgicos de urgência
- Cianose central com suspeita de cardiopatia congênita
- Transfusão de substituição, quando o Hospital de origem não tiver
condições de realizá-la
- Anóxia perinatal severa com insuficiência respiratória
- Tétano neonatal
- Hidropsia fetal.
PREPARO DO RN PARA O TRANSPORTE (HOSPITAL DE ORIGEM)
- Solicitar vaga com o plantonista da Unidade
- Fazer sumário clínico obstétrico e do RN
- Orientar os pais e solicitar autorização para o transporte (a família deve
estar bem informada das condições clínicas do RN, do risco de sua
patologia, o local da remoção e sempre que possível, o prognóstico).
- Anexar ao sumário: Radiografias e resultados dos exames realizados
- Solicitar estudo da placenta ou encaminhar esta
- Encaminhar sangue materno para tipagem e sorologias, caso estes
exames não tenham sido realizados
- Estabilizar o RN antes do transporte:
- Instalação de Hidratação venosa (glicose a 5% ou 10%)
- corrigir anemia
- corrigir hipo ou hipertermia, verificar e anotar temperatura retal
- corrigir hipoglicemia
- corrigir acidose, se existente
- manter vias respiratórias livres, e se necessário entubar e ventilar
manualmente (RN abaixo de 1000g com desconforto respiratório deve estar
sempre intubado antes da remoção) .
- esvaziar o estômago e manter sonda oro-gástrica aberta
- corrigir hipotensão arterial (avaliar pela perfusão periférica e pulso, caso
não tenha o tensiômetro)
- oxigenoterapia, o suficiente para aliviar a cianose
- iniciar a digitalização em caso de insuficiência cardíaca;
- controlar a convulsão, se existente.
DURANTE O TRANSPORTE
- Manter a homeostase
- Evitar resfriamento ou hiperaquecimento
- Controlar a FiO2, aliviar a cianose
- Anotar eliminações, colocar saco coletor
- Monitorizar a respiração: freqüência respiratória e Boletim de
Silverman-Anderson
- Monitorização cardio-circulatória: freqüência cardíaca, pulsos, pressão
arterial, Perfusão periférica e cor da pele
- Monitorização metabólica: Glicemia (dextrostix)
- Monitorização neurológica: Estado de vigília, tônus, atividade,
reatividade, reflexos, tremores, abalos e convulsão
- Controlar perfusão venosa: equipe de mede-mede com escala em
ml/min (colocar a quantidade de líquido suficiente para o transporte)
- Verificar fixação de tubos, sondas, catéteres, eletrodos
- Prevenir infecção: material descartável, material não descartável
esterilizado (borracha de aspiração, oxigenoterapia, frascos e soluções),
mãos limpas, uniformes adequados, material de grande porte limpo)
- Orientar o motorista para um transporte calmo e seguro (verificar a
qualidade do veículo, solicitar ao motorista uma condução regular, sem
solavancos ou curvas repentinas; o conforto e a regularidade se colocam
antes da velocidade).
Casos especiais de transporte:
Itens Pontos
Temperatura (ºC)
Status Respiratório
- <20 ................................................................
..... 26
- 20 -
40 ................................................................ 16
- >40 ................................................................
..... 0
BIBLIOGRAFIA