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Resumo
O conteúdo de Química é ensinado de maneira metódica e pragmática, no
qual os alunos não conseguem superar suas expectativas perante a disciplina
como Ciência, a ponto de solucionar questões diárias. Para que o ensino de
Química se torne ao mesmo tempo, útil e atraente é necessário mais que repassar
informações, é preciso uma ação dos alunos na utilização destas informações
durante o processo de ensino-aprendizagem. Assim, desenvolveu-se um Projeto
de Ação Pedagógica, no qual se priorizou a ação do aluno, para o ensino da função
álcool. Utilizaram-se três metodologias: contextualização, problematização e
experimentação, todas com um enfoque construtivista. Os resultados foram
significativos, mesmo os alunos não tendo muita facilidade com este tipo de
abordagem, conseguiram aprender o conteúdo proposto, revelando que é possível
ensinar desta maneira.
Abstract
Introdução
Ensinar Química é uma tarefa difícil. Não se trata apenas transmitir informações a respeito
de determinado assunto ou simplesmente passar regras de nomenclatura e classificação. É
necessário que o aluno veja a importância daquilo que está sendo ensinado. Mas como fazê-lo?
Existem várias metodologias que funcionam positivamente neste sentido, os PCNs (Parâmetros
Curriculares Nacionais) indicam que a contextualização é um “... recurso para tornar a
aprendizagem significativa ao associá-la com experiências da vida cotidiana ou com os
conhecimentos adquiridos espontaneamente.” (PCNs, 1999, p. 94). E, ainda afirmam que “... a
memorização indiscriminada de símbolos, fórmulas e nomes de substâncias não contribui para a
formação de competências e habilidades desejáveis no Ensino Médio” (PCNs, 1999, p. 244).
Segundo Beltran e Ciscato (1998, p. 30), “Essa não é uma ciência petrificada; seus
conceitos, leis e teorias não foram estabelecidas ad aeternum, mas têm a sua dinâmica própria.”
Assim, o aluno deve ser instigado a verificar mais e mais ao seu redor, permitindo o surgimento
de dúvidas que o farão questionar seu professor e a si mesmo. Isto possibilita que as respostas
sejam mais elaboradas e com significado. Portanto, o aluno estará construindo o seu
conhecimento sobre o assunto, e aprendendo significativamente.
Piaget (1988) já dizia que é preciso uma ação do aluno sobre o objeto em questão
para que este possa aprender. Esta ação não caracteriza exatamente um experimento, por
exemplo, em que o aluno precisa tocar ou manipular, mas um envolvimento maior com o que
está sendo aprendido.
Não basta passar uma quantidade enorme de conteúdos, objetivando assim que o
aluno aprenda o máximo possível, de forma pragmática e obrigatória, utilizando-se do
método mais simples e tradicional que existe. Também não é o caso de se ater
necessariamente no método, esquecendo-se do conteúdo.
Somos orientados então a motivar nossos alunos em todos os instantes, nos diversos
níveis do processo ensino-aprendizagem. Infelizmente nos dias de hoje, a maior motivação é
o vestibular. Entretanto, é necessário ensinar para a vida, pois torna o ensino mais dinâmico.
Segundo Bertrand (2001), é inútil motivar os alunos apenas em relação à questão que será
tratada, mas fazer o aluno se interar desta questão. Os confrontos são indispensáveis, estes
podem ser do tipo aluno-aluno, aluno-professor, aluno-realidade, aluno-informação, pois
estes confrontos devem convencer o aluno que suas concepções não são apropriadas para
aquele determinado problema (BERTRAND, 2001).
Para complementar, o mesmo autor nos indica que estes confrontos devem levar o
aluno a verificar os dados para que estes possam enriquecer sua experiência em relação à
questão apresentada, conduzindo principalmente a reformulação do problema. “Em
particular no estudo das Ciências, situações conflitivas emergem, oportunizando a
‘convivência’ de duas estruturas de conhecimento paralelas, que para o mesmo fenômeno
estudado não fornecem a mesma interpretação” (DELIZOICOV e ANGOTTI, 1992, p. 53).
Além disso, não se pode esquecer que aquilo que o aluno já sabe a respeito do
assunto a ser trabalhado em sala (algumas vezes erroneamente) deve ser levado em conta
pelo professor. Este não deve simplesmente ignorar este saber considerando-o inútil e
ensinar o que é considerado correto.
É o que Paulo Freire nos mostra, segundo Berbel (1999, p. 15) quando afirma que “...
a aprendizagem é facilitada se os novos conhecimentos são associados aos conhecimentos
anteriores”.
De acordo com Ziman (1981, p. 134), “Existe também a dificuldade de tornar interessantes
e excitantes as descobertas científicas, sem degradá-las intelectualmente por completo”. Neste
sentido, tendo como referência os estudos de Piaget, bem como as propostas de Fernando Becker
e outros autores renomados, desenvolveu-se um Projeto de Ação Pedagógica com o título O
Ensino da Função Orgânica Álcool numa Abordagem Construtivista; com uma turma de 3ª ano de
Ensino Médio, de determinado colégio público estadual do município de Toledo-PR no ano de
Construtivismo
Existem duas importantes correntes construtivistas: a interacionista e a sócio-
interacionista.
Becker (2000) compara a visão empirista com a visão construtivista de ensino dizendo
que na primeira, o conhecimento vem de fora, impondo-se ao sujeito pro pressão do meio; já
na segunda, o sujeito constrói o conhecimento na interação como o meio, entendida como
mediação.
Portanto, o construtivismo é uma atividade que possui caráter individual, ou seja, “... o
processo de construção de conceitos em sala de aula seria o resultado da interação dos sujeitos
com os objetos de conhecimento” (MACHADO, 1999, p.27). Este tipo de ensino faz uma conexão
entre conteúdo teórico e vida real, proporcionando ao aluno, entre outras coisas: o estímulo e o
desenvolvimento da capacidade de pensar, de questionar e raciocinar.
Mais do que isso não podemos confundir o “agir sobre o objeto” com experimentar, tocar.
Becker (2000, p. 270) complementa esclarecendo que
Antunes (1998) cita alguns autores como Piaget, Paulo Freire, Gardner para ressaltar que
estes nos mostram em seus trabalhos, que só há construção de aprendizagem quando há plena
interação entre aluno e professor, entre conteúdo a ser ensinado e experiências pessoais dos
alunos, entre sujeito e objeto de estudo.
Machado (1999) acrescenta afirmando que tudo aquilo que o sujeito já sabe influencia na
aprendizagem. Berbel, ainda ressalta esta importância e descreve como proceder, citando Paulo
Freire que: “... nos faz lembrar a fenomenologia, que indica que precisamos sair das concepções
Sendo assim, “... a atividade própria do aluno é colocada no centro do conhecimento: ele
classifica, analisa e organiza os dados de modo a elaborar sua própria resposta” (BERTRAND,
2001, p. 75). Porém, isto não acontece tão fácil e simplesmente, pois, a probabilidade de um
aluno descobrir sozinho os elementos que podem transformar seus questionamentos,
formulações e reformulações, é quase nula num tempo limitado, se ele não for colocado em
situações de conflito, de interrogação, se não tiver determinados elementos à sua disposição
(argumentos, experimentos), além de um certo formalismo (esquema, gráficos) que integrem o
processo (Bertrand, 2001).
Kant (apud Gomes Filho, 2001, p. 69), já dizia que “O estudante não deve aprender
pensamentos, deve aprender a pensar; é preciso não transportar, mas antes guiá-lo, se se desejar
que, no futuro, seja capaz de se dirigir por seus próprios meios”.
Como professores, devemos lembrar que todos (professores, alunos, família) estamos
inseridos num mundo em constante transformação. A via mais rápida e coerente de
disseminação científica é a escola. Cabe a ela então, não exatamente mostrar as novas
descobertas, mas preparar seus alunos para que estes possam compreendê-las. É o que se
denomina educação científica, que tem como primeiro objetivo:
Isto significa que devemos proporcionar aos nossos alunos as condições para que eles
compreendam as inovações do mundo, mas que principalmente identifiquem a presença da
ciência e da Química em especial, em suas casas, no seu dia-a-dia.
Consciente disso, o professor assume seu papel de organizador das interações em sala
de aula. Segundo Machado (1999, p. 75) “É na interação que os sentidos vão constituindo-se
socialmente e construindo, individualmente, as formas de tal ou qual fenômeno, suas
articulações com os modelos e as representações”. A construção do entendimento relaciona-
se com as formas em que as várias vozes entram em contato, isto é, as vozes do livro
didático, do professor e dos colegas, do senso comum... encontram-se e confrontam-se
(MACHADO, 1999).
Como direcionar estas diversas vozes, cabe ao professor decidir. Ele não pode deixar
simplesmente que de forma aleatória o aluno utilize o livro didático, por exemplo, nem que as
discussões com os colegas sejam encerradas com a apresentação de um conceito pelo professor,
deixando de lado as questões levantadas. É necessária uma atitude organizadora dessas vozes,
para que cada uma contribua de forma eficaz para a construção do conhecimento.
Contextualização
Necessita-se então, revelar ao aluno a grande importância daquilo que está sendo
ensinado, fazendo-o sentir-se ligado (porém não escravizado) ao estudo científico das coisas; o
que significa despertar nele a consciência de que as coisas não “são como são, porque são e
pronto”. Outra questão importante que Berbel revela em sua discussão sobre Paulo Freire, é que:
“Não basta que o assunto seja significativo para o aluno enquanto indivíduo, mas é preciso que
seja significativo para o planeta.” (1999, p. 13) Ou seja, aquele conteúdo existe como tal porque é
importante (talvez indispensável) para o mundo como um todo, e não apenas para poucos
indivíduos. É revelar o quanto de nossas ações dependem daquilo que é ensinado na escola.
Por isso tão necessário saber o que o aluno sabe. Para Bertrand (2001), as concepções
preliminares não são o ponto de partida da construção do conhecimento, tampouco, o resultado.
São na verdade os instrumentos para essa construção, pois se remodelam à medida que o novo
conhecimento é integrado às estruturas que o aluno já tem.
Problematização
Pois, para a mesma autora: “Mais importante do que as informações, que na educação
bancária são em geral memorizadas, é levarmos nossos alunos a pensar, pensar a realidade [...]”
(BERBEL, 1999, p. 13). Educação bancária é aquela em que o conhecimento é depositado nos
alunos pelo professor (sendo que os alunos são passivos nesta atividade).
“São apresentadas questões e/ou situações para discussão com os alunos. Sua
função, mais do que simples motivação para se introduzir o conteúdo
específico, é fazer a ligação desse conteúdo com situações reais que os alunos
conhecem e presenciam, para as quais provavelmente eles não dispõem de
conhecimentos específicos suficientes para interpretar total ou corretamente”
(DELICOIZOV e ANGOTTI, 1992, p. 54).
Experimentação
Para Delizicov e Angotti (1992), as atividades experimentais devem ser elaboradas de modo
a evitar uma dicotomia ente teoria e prática. Quando bem planejadas, despertam o interesse dos
alunos e proporcionam situações de investigação, constituindo momentos valiosos no processo
de ensino-aprendizagem. Beltran e Ciscato (1998, p. 30) concordam dizendo que: “Experimentos
simples, mas bem elaborados, reforçam o conteúdo de um curso e trazem a realidade para ser
examinada sob uma óptica científica”. Dois tipos de experimentos são especialmente usados no
ensino de Química: o experimento demonstrativo e o experimento investigativo.
O experimento que possui caráter investigativo segue o processo indutivo considerado por
Francis Bacon, que é “... o processo de formular enunciados gerais à custa de observações e
coleta de dados sobre o particular, contextualizado no experimento.” (GIORDAN, 1999, p. 44). Ou
seja, utiliza-se o experimento para verificar algo, sendo que o papel da experimentação nestas
circunstâncias é de “... confirmar nossa hipótese, uma espécie de carimbo atestando a força do
enunciado geral” (GIORDAN, 1999, p. 45).
O projeto foi desenvolvido em seis aulas nas quais se tratou do conteúdo de álcoois, uma
das funções orgânicas. Dentro do tema abordaram-se os seguintes tópicos: obtenção de etanol,
teor de álcool nas bebidas e na gasolina, álcool combustível, além de estrutura, nomenclatura e
classificação.
No início do trabalho esclareceu-se aos alunos que nada seria escrito no quadro
literalmente, ou seja, não se transcreveriam definições, conceitos etc. (a não ser as regras de
nomenclatura), nem mesmo se chamaria a atenção do aluno para algo considerado relevante.
Objetivava-se que os próprios alunos pudessem organizar o conteúdo que estava sendo
trabalhado de forma esquemática, a ponto de possibilitar aos mesmos a melhor maneira de
poderem estudar e isto foi transmitido a eles. Como estes alunos não estavam acostumados a tal
maneira de agir, em determinados momentos, alguns fatos importantes que deveriam ter sido
anotados por eles acabaram não tendo sua relevância percebida pelos próprios alunos. Sendo
assim, algumas dúvidas e concepções errôneas que os alunos pudessem ter e que não foram
devidamente registradas, prevaleceram, ou foram apenas minimizadas.
Agora se relata a apresentação e descrição dos resultados, entretanto isto será feito por
atividade desenvolvida e não aula por aula, porque algumas atividades duraram mais que uma
aula.
Antes de iniciar o conteúdo, fez-se um pré-teste para verificar o conhecimento prévio dos
alunos, ou seja, identificar as pré-concepções. As questões eram referentes ao conteúdo do
projeto, porém com questões simples, cotidianas (anexo B). Verificou-se que os alunos possuíam
concepções equivocadas sobre o assunto (álcoois) e que, mesmo tentando, não conseguiam
relacionar conceito químico com conhecimentos cotidianos.
Algumas questões foram devolvidas aos alunos, baseando-se na afirmação de Becker (2000,
p. 311):
se dizer que, o início do conteúdo se deu por uma problematização inicial que objetivava a
revelação das pré-concepções.
Atividade 2: Experimentação
Então, como “Tarefa de Casa” ou “Trabalho de Pesquisa”, solicitou-se aos alunos que
procurassem o processo que estávamos reproduzindo, a fermentação alcoólica, e trouxessem
para a aula seguinte a fim de que o processo fosse compreendido (esta é uma das atividades
extraclasse que foram solicitadas e serão descritas no próximo item).
A postura dos alunos foi muito diferente: no início estavam atônitos. Poucos já haviam ido
ao laboratório, e foi um tanto difícil controlá-los, porém assim que se explicou os objetivos do
experimento os alunos se interessaram muito se empenhando em fazê-lo da melhor forma
possível. Estavam muito curiosos querendo saber mais e mais, investigar, conhecer, ou seja,
agindo sobre sua aprendizagem. O resultado foi muito bom, todos trabalharam bem e tiraram
suas conclusões de acordo com as observações.
Após cada aula incumbia-se ao aluno uma atividade extraclasse, uma pesquisa, uma
curiosidade, enfim, pedia-se ao aluno que trouxesse uma atividade pronta na próxima aula, onde
se fazia ou a correção ou um comentário sobre aquilo que foi pedido. Por exemplo: na 1ª aula o
tema da pesquisa solicitada foi o processo de fermentação alcoólica. Objetivando-se que os
alunos compreendessem em que consistia este processo. Além de corrigir individualmente cada
trabalho, realizou-se um debate sobre o tema, em que os alunos iam explicando o processo de
acordo com as inquirições do professor.
Os alunos reclamaram muito além de relutar em fazê-los, apenas depois de confirmar que
isto fazia parte da avaliação eles se dispuseram a fazer. Porém, observou-se que tudo o que os
alunos foram buscar por si mesmos, ou seja, tudo que foi pedido como atividade de pesquisa
parece ter sido aprendido por eles, sendo que, o que foi apenas comentado em sala de aula não
teve o mesmo efeito. Esta é uma dificuldade inerente à conduta do aluno em sala de aula, pois
eles não têm o costume de anotar o que o professor fala sem que ele oriente para que o faça ou
escreva no quadro. Assim, informações importantes foram divulgadas, dúvidas foram
esclarecidas, sem que se chamasse a atenção do aluno para que ouvisse o que estava sendo dito,
e passou despercebido, caracterizando-se talvez uma falha minha no processo.
Além disso, é importante salientar que uma mudança de metodologia não se dá de forma
muito proveitosa em apenas seis aulas, ou seja, o curto espaço de tempo para o desenvolvimento
das atividades pode ter sido um dos agravantes para que pequenos desvios de aproveitamento
ocorressem. Em geral todas as atividades foram bem desenvolvidas e apresentaram resultados
agradáveis.
Se pudéssemos determinar o papel do aluno neste tipo de atividade diríamos que alguns
destes alunos não cumpriram plenamente o seu, pois deveriam trazer mais questões, estarem
abertos a novas descobertas e novas informações. Porém, de acordo com um dos depoimentos
citados por Becker (2000), professor e alunos não têm papéis individualizados e específicos, estão
co-relacionados e devem agir de modo a construir conhecimento pelo interacionismo. Sendo
assim, não se pode culpar o aluno pelo desempenho um tanto insatisfatório, o que se pode fazer
apenas é sugerir que se eles se dispusessem mais a participar das aulas, provavelmente seu
rendimento seria maior.
Atividade 4: Pós-Teste
Como o nome sugere, este questionário simples, de respostas dissertativas, foi feito depois
de desenvolvido todo conteúdo para proceder uma análise de evolução do mesmo bem como o
aprendizado do aluno.
Este questionário, juntamente com todas as outras atividades revelou que é possível,
tornar o ensino mais dinâmico e descentralizado do professor ou do conteúdo, objetivando a ação
do aluno.
Considerações finais
Construir conhecimento não é fácil, não se consegue isoladamente, mesmo sendo uma
conquista individual. Há a necessidade de alguma interação entre sujeito e objeto, interação esta
que deve ser mediada por alguém, ou seja, para que aluno e conteúdos possam se “relacionar” de
maneira eficaz é necessário uma ponte que possua bases fortes de sustentação, o professor.
Cabe ao professor orientar, conduzir, possibilitar que o conhecimento chegue até seus
alunos não de forma pronta, mas em ponto de ser edificado por cada um. O professor deve
revelar a importância daquilo para o aluno como pessoa, daquilo que ele necessita conhecer para
se tornar completo. As atividades podem ser simples, porém com objetivos claros, que busquem a
ação do aluno.
Sabe-se que nada é perfeito e, reconhece-se que talvez outras atividades poderiam ter sido
mais estimulantes e apresentassem um resultado melhor, ou talvez que com um número maior
de aulas fosse possível um rendimento maior dos alunos. Entretanto, devem-se dar os créditos
merecidos para o que se propôs neste projeto, pois com todas as dificuldades inerentes ao ensino
como um todo, e com as dificuldades particulares de tal processo, teve-se êxito ao se priorizar o
aluno e sua ação e não apenas o conteúdo e a forma como trabalhá-lo.
Referências
ANTUNES, C. Marinheiros e Professores. Petrópolis : Vozes, 1998. (crônicas nº 2 e nº
30)