Professional Documents
Culture Documents
SUMÁRIO
LISTA DE FIGURAS
FIGURA 2.1 – COMPOSIÇÃO DE UMA LIXA [1].............................................................................. 6
FIGURA 2.2 – EXEMPLO DE UMA CINTA OU CORREIA DE LIXA [1]................................................. 8
FIGURA 2.3 – EXEMPLO DE UMA CINTA DE LIXA DE FORMATO CÔNICO [1] .................................. 8
FIGURA 2.4 – EXEMPLO ILUSTRATIVO DE UMA DISCO [1] .......................................................... 10
FIGURA 2.5 – DISCO DE FLAPS [1].............................................................................................. 11
FIGURA 2.6 – TIPOS DE FLEXIONAMENTOS [1] ........................................................................... 11
FIGURA 2.7 – EXEMPLO DE UMA FOLHA DE LIXA [1].................................................................. 11
FIGURA 2.8 – EXEMPLO DE ROLOS DE LIXA [2] .......................................................................... 14
FIGURA 2.9 – RODAS DE LIXA [2] .............................................................................................. 14
FIGURA 2.10 – EXEMPLO DE UM TUBO DE LIXA [2] .................................................................... 15
FIGURA 3.1 – ILUSTRAÇÃO DOS GRÃOS ABRASIVOS DE UMA LIXA [3]........................................ 16
FIGURA 3.2 – (A) GRÃOS ABRASIVOS SINTERIZADOS; (B) GRÃOS ABRASIVOS
CONVENCIONAIS; ................................................................................................................ 20
FIGURA 4.1 – COMO SE LIXAR [6] .............................................................................................. 24
FIGURA 5.1 – LIXADEIRA DE CINTA LARGA [3] .......................................................................... 26
FIGURA 5.2 – ILUSTRAÇÃO DE UM LIXAMENTO CONVENCIONAL E UM COM
EFEITO ANTIESTÁTICO ......................................................................................................... 28
FIGURA 6.1 - LIXA 3M 200D CORREIAS ESTREITAS [7]............................................................ 30
FIGURA 6.2 - LIXA 3M 251U CORREIAS ESTREITAS [7]............................................................. 31
FIGURA 6.3 - LIXA 3M 441D CORREIAS LARGAS [7]................................................................. 31
FIGURA 6.4 - LIXA 3M 451U CORREIAS LARGAS [7]................................................................. 32
FIGURA 6.5 - LIXA PARA LIXAMENTO DE SUPERFÍCIES IRREGULARES "LIXA
ESTRELA” [7]...................................................................................................................... 32
FIGURA 6.6 - SISTEMA HOOKITMR [7] ........................................................................................ 33
FIGURA 6.7 - FOLHAS PARA ACABAMENTO SCOTCH-BRITEMR [7]............................................. 33
FIGURA 6.8 - LIXA 3M 210N/230N FOLHAS [7] ........................................................................ 34
FIGURA 6.9 - LIXA 3M 470U PEDAÇOS GRANDES [7]................................................................ 34
FIGURA 6.10 - LIXA 252U DISCOS [7] ....................................................................................... 34
FIGURA 7.1 – EXEMPLO DE LIXADEIRAS ORBITAIS [6] ............................................................... 36
FIGURA 7.2 – ILUSTRAÇÃO DE UMA LIXADEIRA EXCÊNTRICA [6]............................................... 37
FIGURA 7.3 – OPERAÇÃO DE LIXAMENTO COM UMA LIXADEIRA EXCÊNTRICA [6]...................... 37
FIGURA 7.4 – LIXADEIRA DE CINTA [6]...................................................................................... 37
FIGURA 7.5 - LIXADEIRA DE CINTA PARA DESBASTE EM OPERAÇÃO [6] .................................... 38
FIGURA 7.6 – EMPUNHADURA DA LIXADEIRA DE CINTA [6]...................................................... 38
FIGURA 7.7 – EXEMPLO DE UMA LIXADEIRA DE CINTA EM UM SUPORTE [6] ............................. 38
FIGURA 7.8 – EXEMPLIFICAÇÃO DE UMA LIMA ELÉTRICA [6].................................................... 39
FIGURA 7.9 – EXEMPLO DE ESCOVAS DE NYLON PARA O LIXAMENTO [6]................................... 39
FIGURA 7.10 – EXEMPLIFICAÇÃO DA OPERAÇÃO DE UMA ESCOVA DE NYLON [6] ...................... 40
FIGURA 7.11 – EXEMPLIFICAÇÃO DE DISCOS PARA O LIXAMENTO E UM DISCO
ACOPLADO A UMA FURADEIRA [6]....................................................................................... 40
FIGURA 7.12 – FURADEIRA EQUIPADA COM UM DISCO ABRASIVO [6] ........................................ 40
FIGURA 7.13 - FOLHA OU FELTRO PARA LIXAR [6]..................................................................... 41
FIGURA 7.14 - LIXADEIRA ANGULAR/ESMERILHADEIRA [6]....................................................... 41
FIGURA 7.15 - FLADDER 300 GYRO - 1300 VAC [8]................................................................ 42
FIGURA 7.16 – EXEMPLO DO CABEÇOTE DE LIXAMENTO DA FLADDER 300
GYRO - 1300 VAC [8]....................................................................................................... 43
FIGURA 7.17 - FLADDER 300 / AUT - 1000 VAC [8]................................................................. 43
FIGURA 7.18 – EXEMPLO DO CABEÇOTE DE LIXAMENTO DA FLADDER 300 /
5
1. OBJETIVO
2.1. Lixa
2.3. Alinhar
2.5. Cavaco
Tira de lixa, com as extremidades unidas para formar uma lixa contínua.
É o dispositivo utilizado para recolher a poeira contida no ar, em área que possua
operações de lixamento, através de tubos e uma câmara de coleta e filtragem do ar [2].
2.8. Cone
2.9. Costado
2.10. Desbaste
Nome dado à abrasão com remoção de grandes quantidades de material da peça obra
usando uma ferramenta abrasiva. O termo é aplicado a todos os tipos de remoção com
rebolos, mas também é comum seu uso para descrever várias operações executadas por
máquinas que usam cintas ou correias e discos de lixas, por exemplo, "desbaste de solda" [2].
2.11. Disco
É toda lixa com formato circular, com ou sem furo central, que é fixado a um suporte,
acoplado a uma máquina portátil ou estacionária. Discos com diferente diâmetros são
fabricados para aplicações especiais [2].
10
2.12. Eixo
2.13. Emenda
É o meio para alinhar e unir as extremidades de uma tira de lixa, para formar uma
correia ou cinta de lixa, tubo ou cone. A emenda também é chamada de "junta".
Qualquer máquina ou dispositivo projetado para propulsar uma lixa de tal modo que
lixará a peça obra ou uma superfície sólida.
De formato circular, é composto por tiras de lixa coladas em uma base de maneira
sobreposta na sua periferia [2].
11
2.17. Flexionamento
2.18. Folha
2.19. Formato
Qualquer forma e configuração de material (disco, folha, ou cinta) que pode ser
cortado de um pedaço maior de lixa, e também qualquer forma original ou configuração na
qual a lixa pode ser produzido [2].
2.20. Impressão
Dispositivo para iniciar e manter o fluxo de corrente elétrica, desde que seja aplicada
pressão manual ao interruptor.
2.22. Lixadeira
2.24. Lixar
2.25. Mandril
Um eixo ou fuso inserido em uma roda, rolo, tubo, ou cone abrasivo, servindo como
suporte durante uso.
2.27. Mineral
O termo geral para denominar o grão abrasivo em um produto abrasivo, podendo ser
natural ou sintético.
Segundo a Norma ABNT, é o artigo que será lixado ou sofrerá abrasão, por exemplo a
madeira.
Folha de lixa, cortada em um formato que pode ser aplicada, na forma espiral ou reta,
ao redor da superfície cilíndrica de um rolo ou tambor e fixada com grampos de fixação [2].
Vários pedaços de lixa unidos com adesivo e montados na posição radial, fixados com
anel metálico externo.
14
2.31. Rolos
Formato enrolado por sobreposição e composto por uma tira de lixa com dimensões
definidas [2].
A empresa Abrasnel por exemplo, fornece estes rolos nos comprimentos de 20m e
45m e em qualquer largura solicitada [3].
Cilíndrico, montado em um eixo que serve como uma superfície suporte, rotativa, para
uma correia ou cinta de lixa. A superfície normalmente é coberta com uma camada dura ou
flexível, como borracha que pode ser ranhurada ou lisa [2].
2.33. Suporte
Peça obra de material rígido ou flexível, acoplado a uma ferramenta abrasiva de tal
modo que sirva de apoio a uma forma de lixa, que a este fixado, realize operação de lixamento
[2].
Uma mola, cilindro de ar ou peso suspenso, que mantêm uma correia ou cinta de lixa
esticada enquanto em uso.
Um pedaço de lixa, costado de papel ou tecido, enrolado sobre base de papel ou tecido
para formar um tubo [2]. São empregados em locais de difícil acesso, e podem possuir por
exemplo, diâmetros de 6,2mm - 152mm e alturas de 3mm - 980mm [3].
3. GRÃOS ABRASIVOS
Os grãos abrasivos são obtidos através de minerais triturados, formando partículas que
são classificadas com números, também conhecidos como "grana". É a partir do tamanho dos
grãos de um produto abrasivo que se define sua granulometria [5].
Os grãos abrasivos são produzidos em blocos que após serem fragmentados e
passarem por processo de moagem, são classificados de acordo com seu tamanho. Esta
classificação identifica os grãos com os números de 16 a 600 [5].
A classificação é feita por sistema de peneiras e a partir da grana 220. Da grana 240
até a grana 600 a classificação é feita por sistema de sedimentação [5].
Segundo a empresa Abrasnel, os principais grão abrasivos são [3]:
* Óxido de Alumínio Branco
* Óxido de Alumínio Marrom
* Carbureto de Silício
* NORZON
* SEEDED GEL
Esta é a região da lixa que faz a operação de lixamento propriamente dita, removendo
o material na superfície que está sendo trabalhada. Tais grãos são obtidos através de minerais
triturados [4].
A-) Dureza: Pode ser definida como a resistência à ação do risco. Baseada neste conceito foi
criada a conhecida escala Mohs onde o mineral mais mole, o talco, é riscado por todos os
outros e o mais duro é o diamante que não é riscado por nenhum e risca todos os outros.
B-) Tenacidade: É a capacidade que os grãos abrasivos têm de absorver energia, isto é, resistir
a impactos sob ação dos esforços de choque sem perder o poder de corte. Portanto, os grãos
que possuem essa característica são indicados para operações de elevadas pressões.
C-) Friabilidade: É a capacidade do grão fraturar-se durante a operação quando este perde o
poder de corte, criando assim novas arestas de corte, obtendo menor geração de calor.
Portanto os grãos que apresentam essa característica são indicados em operações que
requerem a integridade física da peça-obra.
Este grão é extremamente robusto e sua forma de cunha permite penetração rápida em
materiais duros sem fraturar-se ou desgastar-se excessivamente. É usado em materiais de alta
18
resistência a tração como aço e suas ligas, ferro fundido nodular e maleável e também para
materiais não ferrosos [5].
a) Óxido de Alumínio Marrom (A): Grão abrasivo robusto e pouco friável. É utilizado em
operações de corte, desbaste e retificação em aços de baixo carbono, facas, alavancas,
picaretas, talhadeiras, etc. Em aplicações com lixas também é indicado para materiais não
ferrosos como madeira dura e alumínio.
d) Óxido de Alumínio 25DR: Grão abrasivo friável, indicado para operações de afiação de
ferramentas, retíficas cilíndricas e planas e operações com pontas montadas.
Esta lixa é produzida com um grão à base de óxido de alumínio zirconado (um
processo químico), com formato pontiagudo e de grande resistência mecânica. É ideal para
operações de calibragem em aglomerado e madeira maciça [4].
São grãos abrasivos de óxido de alumínio combinados com óxido de zircônio,
constituído de cristais obtidos a partir da fusão de Areia Zirconada e Alumina à temperaturas
de 1.900ºC, seguida de resfriamento. Estes grãos possuem arestas super afiadas que se
renovam durante o processo, cortando por muito mais tempo com menos calor, sendo ideal,
portanto, para aplicações de corte rápido e desbaste pesado [3].
19
a) Grão
Óxido de Alumínio Zirconado NZ: Rendimento 2 a 3 vezes superior aos grãos convencionais.
Indicado para desbaste pesado e corte rápido de metais ferrosos e nos casos de lixas também
em materiais não ferrosos como madeiras moles ou duras, compensados, aglomerados e
vidros [5].
b) Grão
Óxido de Alumínio Zirconado ZF: Apresenta elevada resistência e elevado desempenho.
Sendo, portanto, indicado para desbaste pesado e alta remoção de metaois ferrosos em aciaria
e fundição [5].
c) Grão
Óxido de Alumínio Zirconado ZS: Apresenta alta resistência. Indicado para operações de
condicionamento de barras, placas, etc., em que as pressões de trabalho são extremamente
elevadas [5].
(a) (b)
Figura 3.2 – (a) Grãos abrasivos sinterizados; (b) Grãos abrasivos convencionais; [4]
b) Óxido de Alumínio Cerâmico (SGQ): O formato mais pontiagudo deste grão faz
com seja mais friável, permitindo assim microfraturas em operações de baixa pressão. É
indicado em operações de retífica interna, principalmente em fabricantes de rolamentos na
retífica de pista e furo. Elimina o uso do produto tratado com enxofre [5].
Este grão é utilizado pela empresa NORTON com as seguintes especificações [5]:
21
O número pelo qual a lixa é identificada indica a sua granulometria, sendo que é a
granulometria que determina a capacidade de desbaste. Quanto mais grosso for o grão, menor
será o número da lixa. Em trabalhos com madeira geralmente se usam lixas de grãos 36 a 400
[4].
Tabela 3.1 – Granulometria das lixas [4]
36 - 40 - 50 - ... 320 - 360 - 400
Mais grosso -> mais fino
Deve-se ficar atento para a seqüência de uso de cada número de lixa. A grana seguinte
não pode exceder mais que 50% do grão usado anteriormente. Se você iniciou o trabalho
usando grana 80, a próxima lixa deverá ter 50% a mais de 80, isto é, 120. Esta é condição
adequada para o grão mais fino remover o risco deixado pelo grão mais grosso [4].
Quanto a granulometria, classificam-se as lixas de acordo com seus grãos conforme
tabela abaixo [7]:
Exemplo:
Grão inicial 80
Grão da próxima lixa 120
Para os grãos idênticos o abrasivo mais eficaz é aquele cuja densidade em grãos é
maior. Neste caso ("grão fechado") o suporte satura mais depressa. Prefira por isso, um grão
23
mais aberto ("grão aberto") para madeira macia ou resinada. A eficácia do lixamento depende
da durabilidade, da forma e da densidade dos grãos, assim como do seu tamanho. Se forem
pequenos, a sua ação é mais lenta, mas não arranham tão profundamente o material, ao
contrário dos grãos grossos que deixam marcas mais profundas [7].
24
4. O PROCESSO DE LIXAMENTO
Lixar tem como objetivo tornar uma superfície plana e lisa, eventualmente com vista a
um futuro tratamento (pintura, envernizamento, etc.). Lixar manualmente é geralmente
reservado aos acabamentos, após o grosso do trabalho ter sido efetuado (geralmente) com a
máquina [6].
Mesmo que lixe à mão ou à máquina, dispõe de uma grande variedade de lixas de
todos os tipos, granulometria e formatos. A maioria dos materiais propostos são utilizáveis
manualmente ou para equipar as máquinas, cada um com as suas vantagens e usos específicos
[7].
Para madeira, siga sempre que possível o sentido do veio, lixando contra o veio
danificará as fibras dando um resultado final muito ruim. Quando lixar os cantos de um
objeto, certifique-se de que não os está arredondando [7].
Para obter um resultado impecável na madeira (ou folheado), umedeça muito de leve,
antes da passar a lixa mais fina. Deixe secar bem antes de lixar: as fibras irão se endireitar.
Agora já pode passar a lixa extra-fina. Depois limpe com um pano embebido em "Aguarrás".
Para trabalhar as formas arredondadas, utilize um pedaço de lixa de pano, que não se
rasga e adapta-se à forma do objeto [7].
25
Inicie o lixamento a partir da grana 150 em lixas de papel ou pano. A grana final
depende do acabamento requerido [4].
Prepare a superfície antes de aplicar a laca com a seguinte seqüência: 120, 180 e 220.
Quanto mais fina a lixa melhor é o acabamento, pois os poros ficam mais fechados [4].
Após efetuar a aplicação do fundo ou primer, aguardar a secagem do produto e efetuar
o lixamento das peças [4];
Para a aplicação de lacas, o ideal é que o fundo esteja bem seco. Então, utilize a
seqüência: 220, 280, 360 [4];
Para um melhor acabamento e menor retrabalho, utilize em linhas U.V. com lixadeiras
de cinta larga com patins setorizados, cintas com estearato de zinco e costado mais flexível,
nas granas 320, 400 ou 600 [4].
Calibre os painéis no máximo uma hora antes da aplicação da cola e colagem das
lâminas. Evite o "vazamento" de cola na lâmina, pois isso aumenta o empastamento,
prejudicando o acabamento da peça, e reduz a vida útil da lixa [4].
Utilize a seguinte seqüência de lixas: 120, 180, 220 ou 280.
26
Trabalhe com lixas em bom estado de abrasividade e com uma pressão moderada, para
permitir que as fibras sejam cortadas uniformes. Lixas grossas e pressão excessiva no
lixamento ocasionam rugosidades e manchas de queimaduras no tratamento seguinte da
superfície [4].
Em lixadeiras de cinta larga faça a remoção como indicado abaixo, com maior
remoção nas granas mais grossas e remoções menores nas mais finas que garantem melhor
acabamento e aumentam a vida útil da lixa e da lixadeira [4].
Não deve-se deixar passar um dia entre o lixamento e a aplicação de fundos, em caso
de peças montadas como cadeiras e mesas. A umidade do ambiente penetra na madeira
fazendo com que sua superfície fique rugosa, prejudicando a qualidade da pintura. Isso ocorre
bastante com madeiras macias como pinus, caixeta, freijó, entre outras [4].
Gerado pelo atrito entre a lixa e a madeira - que faz com que as partículas fiquem
aderidas na superfície da lixa, criando um empastamento chamado "efeito tampão". Ao
eliminar a energia estática, aumenta-se a vida útil da lixa. Na figura 5.2, tem-se um lixamento
convencional e um com um efeito antiestático [4].
28
Tabela 5.1 – Recomendações para lixas. Material: madeira de lei, maciças ou folheadas,
aglomerados, compensados, chapas de fibra, etc [6]
Granas Recomendadas
Tipo de máquina Formato Desbaste Semi acabamento Acabamento
Lixadeiras de sapata Cintas estreitas 40 – 50 – 60 80 – 100 120 – 150 – 180
manual (tipo traço) e e largas
automática
Lixadeiras de sapata Cintas estreitas 36 – 40 100 – 120 – 150
“OMECO”
Folheadeiras de bordo Cintas estreitas 100 – 120 – 150
Folheadeiras de bordo Rodas 100 – 120
(quebra cantos) lixadeiras
Lixadeiras de disco Discos 50 – 60 80 – 100 120 – 150
(estacionárias) 36 – 50 – 60 80 – 100 120 – 150
Lixadeiras de mesa Cintas estreitas 36 – 50 60 - 80 100 – 120 – 150
(bordos, cantos, etc.)
29
Na tabela 5.2 têm-se recomendações para lixas quando estas forem utilizadas nos
seguintes materiais: seladores à base de poliéster ou poliuretano, resinas poliéster ou
poliuretano, laca nitrocelulose e outros acabamentos superficiais [6].
Tabela 5.2 - Recomendações para lixas. Material: seladores à base de poliéster ou poliuretano,
resinas poliéster ou poliuretano, laca nitrocelulose e outros acabamentos superficiais [6]
TIPO DE MÁQUINA FORMATO GRÃO RECOMENDADO
Lixadeiras de sapata manual Cintas estreitas 220 – 240 – 280 – 320 – 400
ou automática
Lixadeiras de cintas largas Cintas largas 220 – 240 – 280 – 320 – 400
Lixadeiras de cilindros tipo Cintas ou Rolos 220 – 240 – 280 – 320 – 400
“ERNST” ou similares
Lixamentos manuais ou com Folhas 150 – 180 – 220 – 240 – 280
vibradores 320 – 400 (seco)
30
6. TIPOS DE LIXAS
Possui costado especial e resistente com resina de alta resistência a tensão, pressão de
trabalho e ao calor produzido no lixamento. Tecnologia exclusiva 3MMR de camada
antiempastante que reduz o empastamento prematuro. Comprovadamente, a nível global, é o
produto de melhor relação “Preço/Valor”, para uso geral na Indústria Moveleira e Madeireira.
Disponível nos grãos P40 ao P600 [8].
31
Produzida com Mineral Carbeto de Silício, que propicia um excelente poder de corte.
Possui duas camadas de resina, proporcionando maior resistência às tensões e pressões de
trabalho e ao calor gerado no lixamento. Costado de pano resistente. Disponível nos grãos
P24 a 320 [8].
Figura 6.5 - Lixa para Lixamento de Superfícies Irregulares "Lixa Estrela” [8]
São lixas básicas para madeiras em branco que não proporcionam alto índice de
empastamento. Possuem costado de papel resistente e camada de cola sobre cola que atribui
maior flexibilidade à lixa. Podem ser encontradas nos grãos P50 a P220 [8].
34
Lixa com costado combinado de papel pesado e tela de pano. Largura útil até pedaços
grandes de 1600mm de largura. Disponibilidade: Grãos P16 até P150 [8].
Lixa básica para madeiras, seladores e vernizes, possui costado resistente e resina
apropriada. Utilizada em lixadeiras de bancada. Disponível nos grãos P36 a P400 [8].
7. TIPOS DE LIXADEIRAS
Como já comentado, o termo "lixadeira" é o termo mais genérico, aplicado para todo
tipo de ferramenta que utiliza lixa. A seguir, serão apresentados alguns tipos de lixadeiras.
As lixadeiras podem ser bem simples e móveis, acompanhando o trabalhador como
podem ser máquinas extremamente grandes, quando necessário.
As lixadeiras podem ser classificadas em [2]:
Máquina abrasiva que tem um ou mais cilindros giratórios que são envoltos com
pedaços de lixas ou pequenas correias de lixa e anéis / tubos de lixas.
Máquina para uso de correia ou cinta de lixa, consistindo em uma roda motriz, e com
uma ou mais polias livres para prover direção e tensão à correia ou cinta de lixa.
Uma máquina abrasiva que normalmente usa discos de lixas, usualmente fixados e
apoiados em um suporte.
Uma máquina com lixa que é usada (manualmente) e que pode ser transportada
facilmente, como por exemplo, disco portátil e lixadeira de correia.
A seguir serão apresentadas algumas lixadeiras de pequeno porte, que em sua grande
maioria são lixadeiras móveis e portáteis [7].
Discos com dois diâmetros diferentes podem equipar este tipo de máquina : 115 ou
125 mm.
Para operações de desbaste, uma lixadeira de cinta pode ser utilizada pois retira
grandes quantidades de material, serve por isso, para os trabalhos mais difíceis (decapagem de
um assoalho ou de uma porta por exemplo). Ela deve a sua eficácia à sua banda circular que
roda a grande velocidade (e na qual o sentido de rotação é indicado por setas).
38
A máquina deve ser ligada antes de pousá-la sobre o trabalho, inclinando-a 15° em
relação ao veio. Faça-a efetuar um movimento regular e contínuo em vaivém, no sentido do
veio, ultrapassando sempre a superfície lixada. Levante a máquina antes de pará-la .
A lixadeira de cinta é um aparelho potente, sendo por isso normalmente munida de
duas pegas para permitir dirigi-la corretamente. O seu peso é geralmente suficiente para
assegurar um bom funcionamento: não é necessário exercer pressão sobre a máquina .
Várias lixadeiras de cinta podem ser montadas sobre um suporte fixo, com a base
virada para cima ou em posição vertical. Ao encostar o seu trabalho contra a lixa em
movimento (a máquina está, necessariamente, equipada com uma guia), pode-se lixar ou polir
(arredondar, escavar,...).
Este modelo utiliza lixas muito estreitas e por isso acede facilmente a locais difíceis.
A lima elétrica está também munida com uma banda, mas com largura muito reduzida,
o que permite utilizá-la em locais de difícil acesso (entre barras de uma grelha por exemplo).
Pode servir também para polir dentro de uma peça de madeira (colocar uma fechadura).
As escovas de nylon têm uma duração 10 vezes superior à das escovas metálicas.
Em regra geral, a cor das escovas de nylon, muito robustas, indicam a sua utilização
(vermelho : lixamento forte, azul : lixamento fino,...). Para trabalhar a madeira são preferíveis
às escovas metálicas cujas partículas se incrustam e acabam por enferrujar.
40
Escolha-o em função da natureza do material a ser trabalhado. Pode ser usado para
desbastar ou apenas para lixar.
Figura 7.11 – Exemplificação de discos para o lixamento e um disco acoplado a uma furadeira
[7]
A folha de aço abrasiva apresenta um relevo que não se altera com o uso, conservando
por isso a sua eficácia. Pode também ser utilizada para a madeira e plástico. O feltro para
lixar, feito com fibras artificiais impregnadas de grãos cortantes, serve sobretudo para o
desbaste e para o polimento.
Tabela 7.1 – Ficha técnica da lixadeira Fladder 300 GYRO - 1300 VAC [9]
Mesa de trabalho (largura) 1600 mm
Tapete de vácuo (largura) 1300 mm
Velocidade de avanço 2 - 8 m / min
Quantidade de eixos de
06
lixamento
Comprimento dos eixos (mm) 350
Quantidade de lâminas por eixo 28
43
Figura 7.16 – Exemplo do cabeçote de lixamento da Fladder 300 GYRO - 1300 VAC [9]
Tabela 7.2 – Ficha técnica da lixadeira Fladder 300 / AUT - 1000 VAC [9]
Mesa de trabalho (largura) 1200 mm
Tapete de vácuo (largura) 1000 mm
Velocidade de avanço 2 - 8 m / min
Quantidade de eixos de
06
lixamento
Comprimento dos eixos (mm) 350
Quantidade de lâminas por eixo 28
Figura 7.18 – Exemplo do cabeçote de lixamento da Fladder 300 / AUT - 1000 VAC [9]
A seguir, na figura 7.19, serão apresentadas alguns tipos de peças possíveis de serem
lixadas neste tipo de lixadeiras.
45
Figura 7.19 - Exemplos de peças lixáveis pela Fladder 300 GYRO e Fladder 300 / AUT, de
acordo com as dimensões da mesa de trabalho (1600 e 1200 mm) [9]
que permitem ao usuário compor o equipamento de acordo com as características que melhor
lhe convier [10].
As lixadeiras da série "71" (figura 7.22), construídas sob licença da firma italiana
"COSTA LEVIGATRICI", líder mundial no setor, destinam-se ao lixamento de painéis
folhados e seladores, especialmente à base de polyester U.V. A característica desta linha de
máquinas é a mesa de transporte fixa e a estrutura superior móvel, ideal, portanto, para ser
inserida nas modernas Linhas automáticas de envernizamento e acabamento de painéis.
Basicamente todas as versões da Lixadeira prevêem patins eletrônicos setoriados (42 setores
com passo 32 mm), transversais e longitudinais monitorados por PLC ou, opcionalmente, por
Personal Computer Industrial 486/25 [10].
Dentro das diferentes combinações possíveis temos [10]:
Mod. "71 TRxTT" Composta de 1 patim transversal e 2 patins longitudinais, ideal para
cabeça de Linha, para preparação dos painéis folhados a receber o selador.
Mod. "71 TT" Composta de 2 patins longitudinais, utilizada também como máquina
de centro de Linha, para lixamento de seladores polyester U.V.
48
A longa experiência conseguida na produção de lixadeiras, seja plana que para bordas
e perfis, é garantida de uma indiscutível confiança no elevado grau de acabamentos em bordos
planos e perfilados, folhados ou maciços, envernizados com produtos polyéstere,
poliuretânicos ou outros.
O avanço dos painéis é obtido através de esteiras com sapatas de nylon grafitado,
deslizantes em guias redondas para garantir uma extrema precisão de alinhamento. Os painéis
são prensados com duas carreiras de roldanas emborrachadas e reguláveis para melhor
posicionamento. Particularmente importante é a correta introdução dos painéis
perpendicularmente aos grupos lixadores e o carrinho com o esquadro de referencia deslizante
sobre eixos de guia permite alimentar a máquina também com peças de pequenas dimensões.
A rápida e simples regulagem permite compor a máquina em função das necessidades,
utilizando alguns dos diversos grupos operadores da nossa linha, que vão desde as tupias
simples ou duplas até os grupos lixadores e polidores de super acabamento para alto-brilho de
polyéstere e acrílico, satisfazendo todas as exigências produtivas.
50
Opcionais:
• Equipamento de proteção elétrica com chave estrela/ triangulo automática
• Máquina com dois grupos lixadores
• Extensão móvel
• Indicador da profundidade de corte com relógio comparador
• Conjunto da sapata flutuante
54
8. ARMAZENAMENTO DE LIXAS
O armazenamento adequado das lixas é fundamental para que elas possam render o
máximo de sua vida útil. A temperatura ideal de armazenamento está compreendida
aproximadamente entre 15 e 27oC, sendo que a umidade relativa do ar deve ficar entre 35 e
50% [4].
Uma umidade elevada do ambiente de armazenamento das lixas, causa o
encanoamento côncavo (enrolamento da lixa com a grana para dentro), provocando rugas e
até o deslocamento dos grãos. Já uma umidade baixa provoca o encanoamento convexo
(enrolamento com a grana para fora), deixando o costado duro e quebradiço [4].
Cintas largas: quanto maior a largura das cintas, maior a necessidade de
acondicionamento adequado.
Cintas estreitas: As cintas estreitas poderão ser estocadas nas próprias caixas, em
prateleiras. É recomendável não empilhar muitas caixas, para que as cintas de baixo não se
quebrem.
Mudanças bruscas de umidade causam tensões internas entre o grão e o adesivo,
enfraquecendo a estrutura da lixa e prejudicando o seu desempenho [4].
Aparelhos umidificadores/desumidificadores e condicionadores de ar, bem como uma
boa rotatividade, contribuem para evitar possíveis problemas. A Norton recomenda que as
cintas fiquem penduradas (em cabides) pelo menos 24 horas antes do uso.
Segundo a Norma ABNT, muitos costados de lixas contêm celulose (polpa de madeira
ou algodão), a qual absorve ou perde umidade com as mudanças de umidade relativa. A
quantidade de umidade em um costado afeta as propriedades de manuseio de lixas como
também a forma ou planicidade do produto. Quando a umidade relativa é baixa, as dimensões
físicas tendem a ser menores, e a umidade relativa alta, as dimensões tendem a ser maiores.
8.4. Manuseio
os conteúdos podem ser rasgados ou podem ser dobrados e o dano pode conduzir a ruptura
quando em uso [2].
Embora geralmente as lixas tenham vida longa, elas devem ser usadas obedecendo a
ordem de recebimento, isto é, os primeiros a entrarem no estoque devem ser os primeiros a
serem utilizados, observando-se os prazos de validade [2].
9.3.1. Cintas
Cintas com dobras, trincas e vincos devem ser descartadas desde que estejam
apresentando comportamento instável na máquina ou que estejam quebrando prematuramente.
As emendas das cintas devem estar firmes e alinhadas. Qualquer evidência de descolamento
ou ruptura, a mesma não deve ser utilizada [2].
62
9.3.2. Discos
Os discos que apresentarem trincas, cortes, variação excessiva de curvatura não devem
ser utilizados. A curvatura pode ser restaurada por exposição do disco a uma umidade relativa
de 35 a 50% [2].
O lado da impressão nunca deve ser molhado para corrigir a curvatura do disco,
porque a água causa o encolhimento do costado e outras distorções ao secar.
9.3.4. Tubo
9.4. Desgaste
A maioria das lixas foram desenhadas para que se desgastem lentamente, dependendo
da pressão utilizada contra a peça obra e a velocidade periférica da lixa. Velocidade ou
pressão excessiva (superior à recomendada pelo fabricante) é prejudicial ao lixa, causando
desgaste prematuro da camada abrasiva e costado [2].
63
A tabela 9.1 apresenta um esboço de como se identificar uma lixa. Neste caso
específico, é uma tabela para identificação de lixas da empresa Norton [4].
Especificação: G125
Costado e
Adesivo Grão Abrasivo Camada Diferenciador
Principal
Papel Leve 1 - Óxido de Alumínio Número impar: indica Designa Produtos
A Pesos A até Branco (Al2O3) camada aberta ou semi- pertencentes a um
D 2 - Óxido de Alumínio aberta (utilizada em mesmo grupo com
Papel Pesado Marrom (Al2O3) operações em que o algumas variações.
G
Pesos E e F 4 - Carbureto de Silício nível de empastamento Tais como adesivo,
Papel Pesado (SiC) da lixa é grande). cor, etc.
®
H Pesos E e F - 8 - NORZON (NZ) Ex.: K131 Ex.: G125
9 - SEEDED GEL®
Resina
(SG) Número par: indica
Papel à Prova
T camada fechada
D'água
(utilizada nas demais
Pano, Cola
operações).
K Pesos J,X e
Ex.: G125
Y
Pano, Resina
R Pesos J, X e
Y
S Combinação
Pano à Prova
W
D'água
F Fibra
64
Os minerais usados nas lixas são, geralmente, de baixa toxicidade. Eles são: óxido de
alumínio, carbeto ou carbureto de silício, óxido de alumínio zirconado, óxido de alumínio
cerâmico, garnet e esmeril. A quantidade de mineral abrasivo liberado nas operações de
lixamento é extremamente pequena comparada à quantidade de poeira que está sendo gerada
na remoção do material trabalhado [2].
10.2. Adesivos
Esta seção contém recomendações segundo a Norma ABNT para áreas que trabalham
com equipamentos de lixamento e local onde operações de lixamento são executadas [2] :
É conveniente que seja sobre uma superfície nivelada, seca, não escorregadia,
principalmente para operações manuais. Para operações com ferramentas portáteis, deve-se
imobilizar a peça obra com dispositivos apropriados. Para lixamento úmido, um sistema de
escoamento da água, cavacos e outros materiais se faz necessário.
11.4. Ventilação/Exaustão
Todo coletor de poeira deve está localizado de tal forma que consiga captar a maior
quantidade possível de cavacos.
Cavacos de madeira não devem ser descartados perto de chamas ou pontos de ignição.
Para se prevenir do perigo de fogo, cavacos de metal não devem ser misturados com
cavacos de madeira. Sempre que houver o risco dos cavacos se incendiarem, deve existir um
sistema de extintores perto do sistema coletor.
[1] KOCH, P., “Wood Machining Processes”, Edited by The Ronald Press Company, Nova
York, USA, 1964, p. 397 – 431.
[2] NORMA ABNT – “Lixas (Abrasivos revestidos) - Requisitos de segurança para seu uso”.
[3] ABRASNEL - Site Institucional da Empresa Abrasnel, “Noções básicas sobre lixas”,
Disponível em: <http://www.abrasnel.com.br/lixa.htm> , Acesso em: 20 set. 2002.
[8] 3M - Site Institucional da Empresa 3M Brasil, Campinas – SP, Brasil, Disponível em:
<http://www.3m.com/intl/br/produtos.html> , Acesso em: 25 set. 2002.