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Nos objetos densos os raios x encontram resistência e forma-se imagem radiopaca, já em locais com

baixa resistência à passagem dos raios x formam imagens radiolúcidas.

Técnica é um conjunto de princípios essenciais que devem ser obedecidos para que se realize um
determinado fim, no caso específico, uma radiografia de boa qualidade.

Planos antropológicos e linhas de referência permitem que em épocas diferentes obtenhamos


radiografias de mesmo padrão.

Plano Sagital Mediano – divide a cabeça em lado direito e esquerdo. Para radiografar maxila e
mandíbula, deve ser perpendicular ao solo.

Plano de Camper – (maxila) – linha que vai do trágus a asa do nariz. Deve ser paralelo ao solo.

Linha trágus a comissura labial – (mandíbula) – deve ser paralelo ao solo.

Ângulos de incidência do raio central – são angulamentos que usamos para diferentes regiões,
buscando sempre uma imagem do tamanho real, com o mínimo de distorções e sobreposições.

Ângulos verticais – deve orientar o raio central perpendicular ao plano bissetor, tendo como
referência a linha de oclusão. Pode ser orientado pelo goniômetro.

Ângulos horizontais – devem orientar o raio central paralelo as faces proximais tendo como
referência o plano sagital mediano. Deve ser orientado pela observação direta.

Áreas de incidência do raio central


direcionar o raio central para a região periapical dos dentes a serem radiografados e colocar o filme
dentro da área focal efetiva ( 6cm de diâmetro na face).

Filmes (Posicionamento)
• o mais próximo e paralelo ao objeto
• lado de exposição (face branca) voltado para o raio central
• longo eixo do filme, vertical para os dentes anteriores e horizontal para os dentes posteriores
• picote voltado para oclusal ou incisal
• borda do filme paralela às bordas incisais ou oclusais
• margem de segurança ultrapassando 3 a 4 mm em relação às bordas incisais ou oclusais
• enquadrar e centralizar a região a ser radiografada.

Tempo de exposição
• fonte energética – distância focal, marca e rendimento do aparelho
• objeto – densidade e espessura, região, idade e porte físico
• filme – sensibilidade.

Técnica interproximal
Análise de coroas dentárias, cáries, restaurações, pontos de contato, câmara pulpar, altura e
integridade das cristas alveolares, cálculos e outros

Técnica periapical
Observar dente + periodonto e região periapical do processo alveolar.

Diferenças entre técnica periapical do paralelismo e técnica periapical da bissetriz


• uso de posicionadores
• melhor paralelismo entre filme e objeto
• aumento da distância entre filme e objeto
• distância focal de 40 cm
• aumento do tempo de exposição

Manutenção do filme
• Maxila – com a digital do polegar do lado oposto, com os demais dedos espalmados e
encostados na face.
• Mandíbula – a digital do indicador apoia o filme e o polegar apoia no mento, sendo que os
demais dedos devem estar fechados.

Processamento radiográfico
É o método que transforma a imagem latente em imagem real e permanente.
Objetivo – que a imagem tenha o tamanho do objeto a ser radiografado ou o mais próximo possível
do tamanho real e sem distorções.

Imagem latente
É a imagem formada pela precipitação dos halogenetos de prata quanto sensibilizados pelos fótons
de raios X.

A base do filme é poliéster e dos dois lados do plástico (poliéster) há uma emulsão de gelatina e
cristais de halogeneto Ag.

Agentes reveladores
• Metol ou élon – detalhe no negativo
• Hidroquinona – contraste
• Carbonato de sódio – acelerador de revelação, provoca o amolecimento da emulsão e
proporciona à solução o meio alcalino necessário para a ação dos demais componentes.
• Sulfito de sódio – evita a oxidação da solução que ocorre em contato com o ar
• Brometo de potássio – agente retardador, evita veladura

Solução fixadora
Sua ação é dissolver os sais de prata que não foram expostos aos raios X. Outra função é endurecer
a gelatina para que o filme apresente resistência à abrasão e seque rapidamente.
O fixador da imagem é o hipossulfito de sódio.

Lesões do órgão dentário


• Atrição - desgaste dos dentes pelo atrito resultante do contato dente a dente durante a
mastigação
• Abrasão – desgaste de uma substância ou estrutura decorrente de um processo mecânico
• Erosão – perda patológica dos tecidos duros dos dentes pela ação de substâncias químicas
• Abfração – lesão cervical induzida pelo estresse. Flexão do dente por força oclusal
excêntrica.

Diagnóstico de cárie
• C1 – menos da metade externa do esmalte
• C2 – a partir da metade externa do esmalte, sem envolver JAD
• C3 – JAD até metade externa da dentina
• C4 – metade interna da dentina
Doença periodontal
• leve
• moderada
• avançada

• horizontal
• vertical

Passou da metade da raiz é avançada.

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