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Vocês tem que saber diferenciar bem uma resposta inata de uma resposta adaptadiva.

Quais as
células que pertencem a cada uma, que citocinas participam na ativação e na regulação de cada
uma delas, etc.
Os mecanismos da resposta inata correspondem básicamente aos mecanismos do recrutamento
leucocitário e da fagocitose, por meio do estresse oxidativo intacelular. Nunca se esquecer do
papel da célula NK atacando as células anormais.
Coisas básicas como MHC-I em todas as células nucleadas que possam expor o antígeno para
um linfócito T CD8+; bem como só as células apresentadoras de antígenos e alguns poucos
neurônios que possuem MHC-II. Que quem reconhece o antígeno na fenda do MHC-II é o
linfócito T CD4+. Lembrar que os peptídeos microbianos podem precisar de processados dentro
da APC. O proteossomo é responsável por "fatiar" as proteínas ubiquitinadas em polímeros
menores para que estes possam ser apresentados na fenda do MHC. Alguns desses polímeros
podem precisar ser reconformados pelas chaperonas. Uma chaperona importante nesse
processo, que é salientada diversas vezes tanto pelo Abbas quanto pelo Roitt é a calnexina. É ela
está sempre dentro da célula e é quem reconfigura aqueles peptídeos N-glicosilados das Igs. Um
paciente que tenha deleção no promotor do gene da calnexina pode ser infecção hospitalar
grave, por exemplo, por fazer imunoglobulinas anormais e frágeis.
Um linfócito T CD4+ pode assumir o padrão Th1 ou o padrão Th2 (o que varia é o tipo de
citocinas). A interleucina que faz com que os linfóctios se comuniquem entre si é a IL-2 (lembrar
que a IL-2 é como se fosse vitamina pro linfócito). Portanto um lifócito, seja ele CD4+ ou CD8+,
ele transcreve o gene e expressa tanto a IL-2 como o receptor da IL-2 (é uma sinalização
parácrina, vocês lembram o que é isso?)
Dos órgãos: timo e MO são órgãos hematopoiéticos centrais. Os periféricos se dividem em
secundários (passam nele a circulação linfática) e terciários (passa nele a circulação sanguínea).
Nos secundários (linfonodos, apêndice vermiforme, tonsilas do anel estomatognático, Placas de
Peyer) é pra onde a APC vai migrar para fazer a apresentação do antígeno e onde ocorrerá
expansão clonal. Por isso que dá linfonodomegalia. No baço (terciário) é quando o
microrganismo consegue driblar o sistema linfático sem ser eliminado e cai no sangue. Desta
maneira ele seria uma última barreira e lançaria mão de seu arsenal celular para combater os
microrganismos que por ventura atingissem a corrente sanguínea. Diagmos que seria ele um dos
grandes responsáveis por uma bacteremia não se tornar uma septicemia.
Sobre a estrutura do TCR, tem que lembrar um pouco daquela estrutura da fenda, que inclusive
está associada ao CD3. Lembrar que esse TCR é adquirido durante a educação tímica (aquele
desenho do Abbas que tem nos slides da Profª) e que uma célula T madura pode apresentar o
marcador CD4+ (auxiliar - helper) ou o CD8+ (citotóxico).
Sobre os anticorpos (sinônimos: imunoglobulinas, gamaglobulinas, aglutininas) . São 5
subtipos: IgM, IgG. IgE. IgD e IgA.
IgA está no leite, na saliva, nas lágrimas, etc. Secreções de uma maneira geral. É um dímero.
IgM é a primeira linha de defesa de Ac atacando antígenos. É uma imunoglobulina primitiva,
não muito versátil. Faz opsonização fraca. É realmente a primeira linha de defesa humoral,
exceto fluidos, antes que a IgG seja traduzida. É um pentâmero, não atravessa a placenta
íntegra, e é a imunoglobulina que melhor fixa o completento, tem alta afinidade pelo C1q.
Fora IgA e IgM, todas as demais são monômeros.
IgG é a imunoglobulina especializada em opsonização. Sua porção Fc possui um receptor no
macrófago e em PMN para que ocorra a fagocitose mediada por anticorpo. A IgM tb tem um
receptor pra isso, mas em concentrações bem menores.
Possui quatro subtipos: IgG1, IgG2, IgG3 e IgG4. Só os subtipos 1 e 3 fixam o complemento. Não
fixam com tanta afinidade como a IgM, mas fixam. Ela é quem caracteriza a fase crônica da
doença, bem como a cura.
IgE está relacionada com alergia e parasitoses. É produzida por linfócitos B que se
comprometeram em traduzí-la. Geralmente essa ativação ocorre pelo perfil Th2 do LTCD4+.
Imaginem o mastócito com um monte de IgE na membrana dele, ligadas pela porção Fc.
Quando o alérgeno chega e se fixa na porção Fab, o mastócito degranula histamina, fazendo
vasodilatação e iniciando a alergia. Mais tarde o mastócito produz leucotrienos que fazem
quimiotaxia de eosinófilos.
IgD está grudada pela porção Fc na membrana do linfócito B, é o tal do BCR (B Cell Receptor).
Ninguém sabe ao certo pra que ela serve. Digamos que sua função por enquanto é marcar o
linfócito B.
É importante saber a estrutura molecular de cada uma. Tem dois desenhos no capítulo 4 do
Abbas novo (o que eu deixei no xerox) que eu gosto muito. Um é na página 89 e o outro é na
página 94 ou 95, não lembro direito e não tô com o Abbas aqui. É um pouco antes dele começar
a resumir o capítulo inteiro. Quem tem região C, região V, etc.... estudem isso, acho que cai.
Complemento: dividam bem as 3 vias. Da resposta adaptaviva é a via clássica; da inata são a via
alternativa (da properdina) e a via da lectina ligada à manose. Qual via precisa do que pra ser
ativada. Por que a via alternativa não precisa dos zimogênios C1, C4 e C2? Porque ela usa
substitutos: o fator B, o fator D e o fator P (properdina) . Eles ativam a convertase do C3. Pelo
amor de Deus estudem esse mecanismo de ativação, detalhe por detalhe.
Os zimogênios possuem duas fase: a fase solúvel (C3a, C5a) que faz quimiotaxia (lembrem que
os leucócitos possuem receptores para essas moléculas em sua membrana) e a fase de
imunoaderência (C3b, C4b, C5b, etc). O C5 ao C9 formam o MAC, ou complexo de ataque à
membrana. É quem perfura o microrganismo. Quem tem deficiência no MAC tem imunidade
deficiente contra bactérias encapsuladas. Depois de já ter falado pra vocês umas
2348573487589072340 8957348905893247 89752908 vezes na micro quem são as bactérias
encapsuladas, eu me recuso a repetir. Porém pela 8472378947892357862 397896ª vez,
lembrem que parede celular é diferente de cápsula... enfim.
É bom saber a regulação do complemento (pra que ele não fique funcionando até destruir tudo e
mais um pouco). Tem uma tabelinha no Janeway sobre isso. Estudem esses fatores pelo amor de
Deus!
Das práticas:
ELISA e WB detectam antígenos ou Ac por métodos de imunoensaios (tem um sinalizador alem
do Ag-Ag), deixando o método mais sensível. A diferença é que no ELISA tá tudo junto ali, uma
maçaroca de proteínas e no WB a gente faz uma eletroforese antes de fazer a detecção. Por isso o
método é mais específico.
Da aula de aglutinação que eu dei pras turmas de quinta e a Profª Eni deu pra turma de sexta,
estudem como funciona a detecção de antígenos e de anticorpos através do látex. Como se faz
pra dosar um Ac ou um Ag. Por que o látex é a escolha, por que ele é necessário e blábláblá.
Lembrem dos exemplos: ASO, FR e ASO. Quem é Ac e quem é Ag....
Tipagem sanguínea: lembrem dos antígenos, natureza bioquímica de cada antígeno de cada
grupo sanguíneo, quem são os anticorpos gerados contra cada um deles (IgG ou IgM; naturais
ou imunes), como esses anticorpos são gerados, como os antígenos são obtidos desde o genoma
até a membrana, herança em haplótipos, antígenos dos grupos A e B e etc...

PCR (Reação em cadeia da polimerase) não cai na prova. Mas a CRP (proteína C reativa) cai.
Detalhe que vocês já viram onde ela é sintetizada, como e porque milhões de vezes...

aqueles slides de eosinófilos, que estão em inglês aliás.

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