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Resumo 1 – Homeostasia/ liquidos Intra e Extracelulares

Homeostasia

homeostasia sf (homeo+estase+ia) Biol Lei dos equilíbrios internos que rege a composição e
as reações físico-químicas que se passam no organismo e que, graças a mecanismos
reguladores, são mais ou menos constantes.

HOMEOSTASE ou HOMEOSTASIA s.f. Fisiologia. Tendência de os organismos vivos


manterem constantes seus parâmetros biológicos ante modificações do meio exterior. (Var:
homeóstase.) — O meio interno estável é regulado por processos corporais como: 
 a respiração, 
 a circulação 
 e o equilíbrio dos líquidos do corpo. 
        O sistema nervoso e os hormônios do sistema endócrino influenciam grandemente a
homeostase. 
        Todos os seres vivos mantêm certo equilíbrio de condições internas.
        Os cientistas acreditam que a homeostase indica o grau de evolução de uma espécie. 
 Quanto mais estáveis os sistemas internos de um organismo, mais independente ele
se mostra do meio externo. 
 Por sua vez, quanto mais independente do meio externo, maior é seu
 grau de desenvolvimento.

http://www.guia.heu.nom.br/homeostase.htm

Homeostasia
Manutenção de volume
Manutenção de volumerelativamente
relativamente
constante e
constante ecomposição estável dos
composição estável dos
líquidos
líquidoscorporais
corporais
-Volume e composição dos líquidos
Volume e composição dos líquidos
Sistema digestivo
Sistema digestivo
Urinário
Urinário

http://www.guia.heu.nom.br/homeostase.htm

O líquido extracelular (LEC) é um líquido corporal que se encontra no exterior das células. É
justamente neste líquido extracelular que ficam os íons e os nutrientes necessários para que as
células mantenham vida. Enquanto prevalecer esse ambiente de concentrações adequadas de
oxigênio, glicose, aminoácidos, íons e outros, haverá vida celular. A diferença entre os líquidos
intra e extracelular é que, no extracelular a quantidade de íons sódio, cloreto, bicarbonato,
glicose, oxigênio, aminoácidos e ácidos graxos é constante, além de grande quantidade de
dióxido de carbono. Mecanismos especiais para o transporte dos íons através das membranas
celulares mantêm essas diferenças.

O Líquido Intracelular

Corresponde a 40% do peso corporal, ou seja, cerca de 28 litros em um adulto de 70 kg. O


líquido intracelular dos diversos tipos celulares varia um pouco, por isso considera-se como um
espaço intracelular único.

 3 anos atrás
 Denuncie

Fonte: Yahoo respostas (http://br.answers.yahoo.com/question/index?


qid=20080405130322AAeTzIO)

O líquido intracelular é o líquido existente dentro das células e constitui aproximadamente 40%
do peso corporal total1 e 65% da água corporal total8.

O líquido extracelular é todo o líquido que se encontra fora das células e constitui cerca de 20%
do peso corporal total1. Consideram-se 3 tipos de líquido extracelular: o líquido intersticial (que
se encontra nos espaços entre os tecidos), o plasma sanguíneo e o líquido transcelular (que
inclui o líquido sinovial das articulações, o líquido cerebral, os líquidos intra-oculares e os da
cavidade peritonial, pleural e glandular)9.

O sangue contém líquido intracelular e líquido extracelular: os glóbulos vermelhos constituem


cerca de 40% do sangue, enquanto que o plasma constitui cerca de 60% do volume
sanguíneo1.

A água passa dos compartimentos menos concentrados em solutos para os mais


concentrados. Isto acontece sempre que há alterações nas concentrações dos líquidos com o
objectivo de encontrar um equilíbrio homeostático, ou seja, a correcta distribuição de água pelo
organismo, a manutenção do pH das células e o equilíbrio das concentrações de electrólitos,
uma vez que os líquidos intra e extracelulares devem ter a mesma concentração total
(resultante do somatório de todos os electrólitos)1.

Fonte: http://www.ihs.pt/hid_imp_distribuicao.php

Resumo 2 – Pequena e grande circulação, potencial de ação, pontecial repouso consideranndo


os principais íons

A pequena circulação

A artéria pulmonar parte do ventrículo direito e se bifurca logo em artéria pulmonar direita e
artéria pulmonar esquerda, que vão aos respectivos pulmões. Uma vez dentro dos pulmões,
ambas se dividem em tantos ramos quantos são os lobos pulmonares; depois uma posterior
subdivisão ao nível dos lóbulos pulmonares, estes se resolvem na rede pulmonar.

As paredes dos capilares são delgadíssimas e os gases respiratórios podem atravessá-las


facilmente: o oxigênio do ar pode assim passar dos ácinos pulmonares para o sangue; ao
contrário, o anidrido carbônico abandona o sangue e entra nos ácinos pulmonares, para ser depois
lançado para fora. Aos capilares fazem seguimento as vênulas que se reúnem entre si até
formarem as veias pulmonares. Estas seguem o percurso das artérias e se lançam na aurícula
esquerda. A artéria pulmonar contém sangue escuro, sobrecarregado de anidrido carbônico
(sangue venoso). As veias pulmonares contêm, contrariamente, sangue que abandonou o anidrido
carbônico

A grande circulação

A aorta, ponto de início da grande circulação, parte do ventrículo esquerdo. Forma um grande
arco, que se dirige para trás e para a esquerda, segue verticalmente para baixo, seguindo a
coluna vertebral, atravessa depois o diafragma e penetra na cavidade abdominal. Ao fim do seu
trajeto, a aorta se divide nas duas artérias ilíacas, que vão aos membros inferiores. Da aorta se
destacam numerosos ramos que levam o sangue a várias regiões do organismo. Da aorta partem
as artérias subclávias que vão aos membros superiores e as artérias carótidas que levam o sangue
à cabeça. Da aorta torácica partem as artérias bronquiais, que vão aos brônquios e aos pulmões,
as artérias do esôfago e as artérias intercostais.

Fonte: http://www.sobiologia.com.br/conteudos/FisiologiaAnimal/circulacao3.php

 A grande circulação é o movimento do sangue que


sai pela aorta e retorna pelas veias cavas inferior e
superior de volta ao átrio esquerdo.

 A pequena circulação ou circulação pulmonar é o movimento do sangue


que sai do ventrículo direito através da artéria pulmonar, passando pelos
capilares pulmonares (local onde o sangue entra em contacto com o leito
alveolar e é oxigenado). Depois de oxigenado o sangue retorna para o átrio
esquerdo através das veias pulmonares, seguindo para o ventrículo
esquerdo e a grande circulação.
Fonte: http://fluxo-de-vida.blogspot.com/2007/03/grande-e-pequena-circulao-definio.html

Potencial de ação:

Os impulsos nervosos são transmitidos através de potencial de ação, que é uma rápida
variação do potencial de repouso, ou seja, do potencial de negativo para o potencial de
positivo com um rápido retorno para o potencial de repouso negativo, a membrana
muda sua polaridade e depois volta ao normal.

No geral o potencial de ação vai de -70 a -90mV, indo até +10 a +30mV, em fibras
nervosas e musculares e de -40 a –60mV até +40mV em m.liso e cardíaco, onde ocorre
o efeito platô que será explicado mais à frente.

4. Fases do potencial de ação:


 Repouso: é o potencial de repouso da membrana que se encontra polarizada, ou
seja -90mV.

 Despolarização: aumento da permeabilidade da membrana ao íon sódio através


da abertura dos canais de sódio voltagem dependentes e o influxo de sódio para
dentro da célula.

 Repolarização: diminuição da permeabilidade da membrana ao íon sódio e


aumento da permeabilidade ao íon potássio, isso ocorre, pois os canais de sódio
voltagem dependentes começam a fechar e os canais de potássio voltagem
dependentes começam a abrir, com o conseqüente efluxo de potássio.

 Hiperpolarização: não ocorre em todas as células, ocorrendo quando os canais


de potássio voltagem dependentes ficam abertos mais tempo que o normal.

1. Potencial de repouso da membrana nervosa:

Ocorre quando não se tem sinais nervosos transmitidos, tendo um valor de cerca de
-90mV então meio intracelular é negativo em sua região adjacente a membrana. No
meio intra-celular tem-se uma maior concentração de potássio k+ ,em relação ao sódio
Na+que possui uma maior concentração em meio extra-celular.

Fonte: http://www.fisiologia.kit.net/fisio/pa/1.htm

POTENCIAL DE REPOUSO
 
Entre o líquido no interior de uma célula e o fluido no exterior há uma
diferença de potencial elétrico denominada potencial de membrana. Na
maioria das células, o potencial da membrana permanece inalterado, desde
que não haja influências externas. Quando a célula se encontra nessa
condição, dá-se o nome de potencial de repouso.

Em células nervosas ou musculares o potencial de repouso é sempre negativo.


Nos animais de sangue quente, os potenciais de repouso se situam entre
-55mV e -100mV.

Pode-se imaginar a membrana celular como um capacitor no qual duas


soluções condutoras estão separadas por uma delgada camada isolante - a
membrana.
Fonte: http://www.ced.ufsc.br/men5185/trabalhos/05_eletrofisiologia/potencial_repouso.htm

Ventilação Pulmonar

Nossas células necessitam, enquanto vivas e desempenhando suas funções, de um


suprimento contínuo de oxigênio para que, num processo químico de respiração celular,
possam gerar a energia necessária para seu perfeito funcionamento e produção de
trabalho.

Da mesma forma que um motor de automóvel necessita, para produzir seu trabalho
mecânico, além da fonte de energia orgânica fornecida pelo combustível (gasolina, álcool
ou diesel), de fornecimento constante de oxigênio; da mesma forma que uma chama num
palito de fósforo, para permanecer acesa necessita, além da matéria orgânica presente na
madeira do palito, também de oxigênio, nossas células também, para manterem seu
perfeito funcionamento necessitam, além da fonte de energia proporcionada pelos diversos
alimentos, de um fornecimento constante de oxigênio.

O oxigênio existe em abundância em nossa atmosfera. E para captá-lo necessitamos de


nosso aparelho respiratório. Através deste, parte do oxigênio da atmosfera se difunde
através de uma membrana respiratória e atinge a nossa corrente sanguínea, é
transportado pelo nosso sangue e levado às diversas células presentes nos diversos
tecidos. As células, após utilizarem o oxigênio, liberam gás carbônico que, após ser
transportado pela mesma corrente sanguínea, é eliminado na atmosfera também pelo
mesmo aparelho respiratório.

Para que seja possível uma adequada difusão de gases através da membrana respiratória,
oxigênio passando do interior dos alvéolos para o sangue presente nos capilares
pulmonares e o gás carbônico se difundindo em sentido contrário, é necessário um
processo constante de ventilação pulmonar.

A ventilação pulmonar consiste numa renovação contínua do ar presente no interior dos


alvéolos. Para que isso ocorra é necessário que, durante o tempo todo, ocorram
movimentos que proporcionem insuflação e desinsuflação de todos ou quase todos os
alvéolos. Isso provoca, no interior dos alvéolos, uma pressão ligeiramente, ora mais
negativa, ora mais positiva do que aquela presente na atmosfera.

Durante a inspiração, devido a uma pressão intra-alveolar de aproximadamente 3 mmHg.


mais negativa do que a atmosférica, uma certa quantidade de ar atmosférico é inalado
pelo aparelho respiratório; durante a expiração, devido a uma pressão intra-alveolar de
aproximadamente 3 mmHg. mais positiva do que a atmosférica, a mesma quantidade de ar
é devolvida para a atmosfera.
Para que possamos insuflar e desinsuflar nossos alvéolos, devemos inflar e desinflar
nossos pulmões. Isso é possível através de movimentos que acarretem aumento e
redução do volume no interior da nossa caixa torácica, onde nossos pulmões estão
localizados.

Podemos expandir o volume de nossa caixa torácica levantando nossas costelas e


contraindo o nosso músculo diafragma. Para retrairmos o volume da caixa torácica
fazemos exatamente o contrário: rebaixamos nossas costelas enquanto relaxamos o
nosso diafragma.

Portanto temos diversos músculos que nos são bastante importantes durante nossa
respiração:

Músculos utilizados na inspiração: diafragma, esternocleidomastoideos, intercostais


externos, escalenos, serráteis anteriores.

Músculos utilizados na expiração: intercostais internos, retos abdominais e demais


músculos localizados na parede anterior do abdômen.

Fonte: http://www.algosobre.com.br/biologia/sistema-respiratorio.html

VENTILAÇÃO PULMONAR

O pulmão humano possui cerca de 300 milhões de alvéolos, que equivalem a uma
superfície de aproximadamente 70 metros quadrados, destinada a trocar gases com
o ar atmosférico. A função respiratória se processa mediante três atividades
distintas, mas interrelacionadas e coordenadas:

 ventilação, que consiste no processo através do qual o ar atmosférico


alcança os alvéolos, para as trocas gasosas;
 perfusão, que consiste no processo pelo qual o sangue venoso alcança os
capilares dos alvéolos, para as trocas gasosas;
 difusão, o processo pelo qual o oxigênio da mistura gasosa alveolar passa
para o sangue, ao mesmo tempo em que o dióxido de carbono (CO2)
contido no sangue passa para o gas dos alvéolos.

O sistema respiratório pode ser representado simplificadamente, por uma


membrana com enorme superfície em que, de um lado existe o ar atmosférico e do
outro lado o sangue venoso. Através desta membrana, ocorrem as trocas gasosas.
A enorme superfície disponível para as trocas gasosas permite que em um minuto o
organismo possa eliminar até 200 mL de dióxido de carbono (CO2). Por esta grande
capacidade de eliminar o CO2 do sangue, o pulmão é o mais importante regulador
do equilíbrio ácido-básico do organismo. O mecanismo regulador respiratório pode
manter o pH na faixa normal, variando a quantidade de dióxido de carbono
eliminada nos alvéolos.

Fonte: http://perfline.com/cursos/cursos/acbas/acbas04.htm
Resumo 3 – Digestão e absorção e mobilidade de trato gastro-intestinal

Digestão – processo pelo qual as moléculas ingeridas podem ser absorvidas pelas células
endoteliais do trato gastrointestinal.

Absorção: é a passagem das moléculas do trato gastrointestinal para a corrente sanguinea.

Fonte: http://pt.scribd.com/doc/6873628/Digestao-e-absorcao

É a quebra de macromoléculas em moléculas menores por meio de enzimas digestivas, para que possam
ser absorvidas pelas células.

Tipos de digestão

1. Intracelular ( ocorre totalmente dentro das células).

2. Extracelular ( ocorre dentro do tubo digestório).

3. Extra e intracelular ( começa no tubo digestório e termina no interior da célula).

4. Extracorpórea (ex.: nas aranhas, a digestão ocorre dentro do organismo da própria presa).

Digestão humana

No homem, a digestão pode ser: mecânica (mastigação) e enzimática (enzimas digestivas).

O sistema digestório humano é anatomicamente dividido em: órgãos do tubo e órgãos anexos.

Órgãos do tubo: boca (lábios, dentes e língua), faringe, esôfago, estômago, intestino delgado (duodeno,
jejuno e íleo), intestino grosso (ceco, colo e reto) e ânus.

Órgãos anexos: glândulas salivares (parótida, submaxilar e sublingual), pâncreas e vesícula biliar.

Fonte: http://www.colegioweb.com.br/biologia/digestao.html

Motilidade gastro intestinal (MGI):

 Formado por músculo liso.


 Possui uma proteção ao trato digestório, pois quando o bolo alimentar chega ao
estomago seu pH é de cerca de 7,4 a 7,8 o estomago então secreta HCl que
diminui o pH para cerca de 2,5 a 3,0.
 Tem-se então a formação do quimo que é uma mistura semiliquida formada pelo
bolo alimentar + secreções gástricas.

Funções motoras do estomago:

1.      Armazenamento de grande quantidade de alimento, até que possa ser


transportado e processado no duodeno e no trato intestinal inferior.

2.      Formação do quimo.


3.      Esvaziamento lento do quimo para o intestino delgado, com velocidades
adequadas para a digestão e absorção eficientes no intestino delgado.

Mistura e propulsão do alimento no estomago:

Os sucos digestivos do estomago (suco gástrico), são secretados pelas glândulas


gástricas que recobrem quase toda a parede do corpo do estomago.

Durante um tempo de cerca de 20 a 30 minutos, ocorre uma serie de contrações


peristálticas no estomago o que mistura o bolo alimentar co o suco gástrico formando o
quimo, o que diminui o pH do alimento que era de 7,4 a 7,8 para cerca de 3,0 a 2,5.

Neste momento as células G secretam um hormônio chamado gastrina através da


mucosa antral, este hormônio exerce efeitos potentes como a secreção de mais suco
gástrico e principalmente o efeito de aumentar a atividade da bomba pilórica ou
gástrica, uma outra função deste hormônio e propiciar a abertura do esfíncter pilórico.

 Bomba gástrica: durante a maior parte do tempo as contrações do estomago são


fracas e funcionam apenas para misturar o alimento, todavia após a secreção da
gastrina estas contrações fracas se tornam muito fortes e poderosas empurrando
o quimo no sentido oro-retal.

Coma abertura do esfíncter pilórico a bomba gástrica continua a todo vapor, criando a
tendência natural de o quimo passar pelo esfíncter pilórico e chegar ao duodeno.

Como já mencionado anteriormente o esvaziamento gástrico tem de ser adequado à


capacidade duodenal em armazenar e processar o alimento, por isso logo na entrada do
duodeno se tem dois tipos de células:

 Células I: detectam a presença de gorduras e peptonas, e ao detectar a presença


dos mesmos secretam um hormônio no sangue a colecistocinina que promove o
fechamento de esfíncter pilórico e também uma diminuição da motilidade
gástrica, este hormônio atua como um inibidor competitivo, pois possui os
efeitos contrários a gastrina que ainda continua a ser secretada pela mucosa
antral do estomago, mas tem seus efeitos reduzidos pela ação da colecistocinina.
 Células S: detectam o baixo pH e quando o faz secreta o hormônio secretina no
sangue o que promove o fechamento do esfíncter pilórico.

Neste momento o duodeno começa a processar o quimo, através de enzimas que


quebram as gorduras e peptonas, alem de aumentar o pH do quimo para cerca de 7,4 a
7,8 devido às secreções biliares, este é o pH ideal para as enzimas do duodeno.

A hidrolise das gorduras e peptonas diminuem as secreções de colecistocinina e o


aumento do pH diminui as secreções de secretina, como no estomago as secreções de
gastrina não diminuíram a gastrina volta a se sobrepor sobre a colecistocinina e a
secretina o que aumenta a bomba pilórica e promove a abertura do esfíncter pilórico.

Como se pode perceber todo o processo descrito acima não passa de um ciclo, este ciclo
só termina quando não se tem mais gastrina sendo secretada pela mucosa antral.
Fonte: http://www.fisiologia.kit.net/fisio/digestorio/2.htm

ARTERIOSCLEROSE - O Primeiro sinal da arteriosclerose pode ser a morte. Melhor


que tratar é eviar o aparecimento da doença

A arteriosclerose, termo genérico para espessamento e endurecimento da parede arterial, é


a principal causa de morte no mundo ocidental.

Um tipo de arteriosclerose é a aterosclerose, doença que atinge artérias de grande e médio


calibre, como as artérias coronárias, as artérias carótidas e as artérias dos membros
inferiores. É caracterizada pelo depósito de gordura, cálcio e outros elementos na parede das
artérias, reduzindo seu calibre e trazendo um déficit sanguíneo aos tecidos irrigados por elas.
Manifesta-se clinicamente em 10% da população acima de 50 anos, sendo isso apenas a
ponta do iceberg, pois seu desenvolvimento é lento e progressivo, e é necessário haver uma
obstrução arterial significativa, de cerca de 75% do calibre de uma artéria, para que surjam
os primeiros sintomas isquêmicos (sintomas derivados da falta de sangue).

A superfície interna irregular da artéria com arteriosclerose predispõe à coagulação


sanguínea neste local, com oclusão (entupimento) arterial aguda - trombose - levando
subitamente à falta de sangue para todos os tecidos nutridos por aquela artéria, que podem
entrar em isquemia (sofrimento) ou necrose (morte). Por esta razão, o primeiro sinal de
arteriosclerose pode ser a morte. Com risco tão elevado, é importante diagnosticar
precocemente a doença para detê-la e impedir suas manifestações.

Estudos epidemiológicos mostraram que a arteriosclerose incide com maior frequência e


intensidade em indivíduos que têm algumas características, que foram denominadas "fatores
de risco":

Idade - Predominante na faixa de 50 a 70 anos.

Sexo - Predominante no sexo masculino, pois as mulheres são "protegidas"desviando suas


gorduras sanguíneas para a produção de hormônio feminino (estrogênio). Após a menopausa
a "proteção"desaparece.

Hiperlipidemia - Indivíduos que têm altos níveis de gorduras circulantes no sangue, sendo
o colesterol a principal delas, depositam este excesso nas artérias obstruindo-as
progressivamente.

Tabagismo - Os indivíduos que fumam têm um risco nove vezes maior de desenvolver a
arteriosclerose que a população não fumante. A decisão de parar de fumar modifica
favoravelmente a evolução dos pacientes sintomáticos.

Hipertensão - A hipertensão arterial provoca alterações na superfície interna das artérias,


facilitando a penetração das gorduras na parede arterial.

Sedentarismo - A atividade física reduz os níveis de colesterol e favorece a circulação.

História familiar - Assim como a idade e o sexo, não podemos mudar nossa herança
genética, e este é um fator também importante, não devendo ser negligenciado. Há famílias
que, por diversos desvios metabólicos, estão mais sujeitos à doença.

A arteriosclerose é uma doença sistêmica, acometendo simultaneamente diversas artérias do


ser humano. O quadro clínico apresentado pelo paciente vai depender de qual artéria está
mais significativamente obstruída:

• Caso sejam as coronárias (artérias do coração), se produzirá a dor cardíaca durante o


esforço - angina de peito - na evolução crônica ou o enfarte na evolução aguda.
• Caso sejam as carótidas (artérias do pescoço) se produzirão perturbações visuais,
paralisias transitórias e desmaios na evolução crônica ou o derrame (acidente vascular
encefálico) na evolução aguda.

• Caso sejam as artérias ilíacas e femorais (artérias de membros inferiores) se produzirão


claudicação intermitente (dor nas pernas ao caminhar), queda de pêlos, atrofias da pele,
unhas e musculares, e até mesmo impotência coeundi (dificuldade de ereção peniana) nos
casos crónicos e gangrena nos casos agudos.

O diagnóstico da arteriosclerose é dado pela história clínica do paciente, pelo exame físico
com a palpação dos pulsos arteriais e por exames laboratoriais, eletrocardiograma, ultra-
sonografia, exame Doppler e arteriografia. O angiologista e/ou cirurgião vascular é o médico
indicado para este tipo de avaliação. Para cada fase evolutiva da arteriosclerose e para cada
órgão acometido pela doença há uma forma diferente de terapia, mas todas passam por um
tratamento básico de controle da hiperlipidemia, do tabagismo, da hipertensão, do diabetes
e da obesidade.

Melhor que tratar é evitar o aparecimento da doença. Isso pode ser alcançado com uma
dieta alimentar equilibrada, não fumando e praticando regularmente exercícios físicos.

Fonte: http://www.arteriosclerose.med.br/

EMBOLIA PULMONAR

Sinônimos:

Tromboembolismo Pulmonar.

O que é?

A embolia pulmonar ocorre quando um coágulo ( trombo ), que está fixo numa veia do
corpo, se desprende e vai pela circulação até o pulmão, onde fica obstruindo a passagem
de sangue por uma artéria. A área do pulmão suprida por esta artéria poderá sofrer
alterações com repercussões no organismo da pessoa, podendo causar sintomas. Às
vezes, mais de um trombo pode se deslocar, acometendo mais de uma artéria.

Como se desenvolve?

Existem algumas situações que facilitam o aparecimento de tromboses venosas, que


causam as embolias pulmonares. A trombose é o surgimento de um trombo (coágulo de
sangue) nas veias. Normalmente ocorre nas pernas, coxas ou quadris. Quando este
trombo se desprende, vai para a circulação e acaba trancando numa artéria do pulmão,
podendo ou não causar problemas. Se for pequeno, poderá até não causar sintomas, mas
se for de razoável tamanho, poderá causar dano pulmonar ou, até mesmo, a morte
imediata. Dentre algumas situações que colaboram para o aparecimento desta doença,
estão:
 

Fraturas ósseas com imobilização prolongada do paciente


Pacientes com câncer
Pessoas que passam muito tempo acamadas, sem atividade física
Cirurgias
Uso de anticoncepcionais com estrógeno
Varizes
Tabagismo
Obesidade

A embolia pulmonar causada por trombos nas veias não é a única forma de embolia,
mas é a mais freqüente. Pessoas que sofrem fraturas expostas (com exposição do osso)
podem ter a liberação da gordura que está dentro do osso para a corrente sangüínea. A
gordura poderá chegar aos pulmões, configurando o quadro que chamamos de embolia
pulmonar gordurosa. Há outro tipo de embolia que pode acontecer em pessoas que usam
drogas de abuso nas veias. Nestes casos, algum corpo estranho (objeto diminuto) pode
chegar nos pulmões pela circulação, após a injeção da droga, e causar uma embolia.
Existe também um tipo de embolia muito infreqüente que ocorre nas mulheres grávidas
no momento do parto, chamada embolia pulmonar pelo líquido amniótico.

O que se sente?
 

Encurtamento da respiração ou falta de ar


Dor torácica
Tosse seca ou com sangue
Ansiedade
Febre baixa
Batimentos rápidos do coração

Como o médico faz o diagnóstico?

Através da conversa com o paciente, do seu exame físico e da sua situação particular, o
médico poderá suspeitar do diagnóstico de embolia pulmonar. Alguns exames poderão
auxiliar no diagnóstico, como a gasometria arterial, que costuma acusar uma diminuição
do oxigênio no sangue do paciente com sintomas. Já a cintilografia pulmonar, que é um
exame de imagem dos pulmões, poderá confirmar o diagnóstico em muitos casos. A
arteriografia pulmonar (exame que injeta uma substância que contrasta as artérias),
usualmente, dá o diagnóstico de certeza para o médico. Exames como a
angiotomografia ou a ressonância magnética também poderão ser utilizados, dentre
outros.

Como se trata?

Conforme a necessidade, o oxigênio poderá ser utilizado junto com medicações para
dor. Para a embolia pulmonar causada por trombos das veias, são utilizados os
anticoagulantes. A cirurgia é aconselhável em poucos casos.

Como se previne?

Medicações anticoagulantes em doses preventivas podem ser utilizadas por aqueles


pacientes que ficarão acamados por um longo período. Já as pessoas sem impedimentos,
do ponto de vista médico, deverão exercitar as pernas através de caminhadas no
cotidiano. Pessoas que quase não caminham tem mais chances de ter um
tromboembolismo pulmonar. Os casos de embolia gasosa dos mergulhadores podem ser
evitados se eles usarem os procedimentos adequados e não retornarem à superfície
rapidamente.

O uso de drogas de abuso* nas veias deve ser evitado.

*Qualquer substância que, por agir sobre os mecanismos de gratificação do cérebro, é


usada com propósitos não-médicos, devido a seus efeitos estimulantes, euforizantes ou
tranqüilizantes. FONTE: REY, Luis. Dicionário de termos técnicos de medicina e
saúde. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan S.A., 1999.

Perguntas que você pode fazer ao seu médico

Em que casos devem ser utilizados trombolíticos?

O que são os trombolíticos?

Quais os riscos decorrentes do uso dos trombolíticos?

A pessoa que tem o diagnóstico de embolia pulmonar deverá utilizar anticoagulantes


por quanto tempo?

Uma pessoa que fez recentemente uma cirurgia poderá fazer uso de anticoagulantes?

O indivíduo acometido por esta doença poderá sofrer episódios intermitentes de


desconforto ou dor no peito associados à falta de ar?

Como é feito o controle da anticoagulação?

ARTERIOESCLEROSE (ou Ateroesclerose)

A ateroesclerose é o depósito no interior das artérias de substâncias gordurosas junto


com colesterol, cálcio, produtos de degradação celular e fibrina (material envolvido na
coagulação do sangue e formador de coágulos). O local onde esse depósito ocorre
chama-se placa.

Arteriosclerose é um termo geral usado para denominar o espessamento e


endurecimento das artérias. Parte desse endurecimento é normal e é decorrente do
envelhecimento das pessoas.

As placas podem obstruir total ou parcialmente uma artéria, impedindo ou diminuindo a


passagem de sangue. Sobre as placas podem se formar coágulos de sangue,
denominados de trombos que, ao se soltarem, provocam embolias arteriais. Quando isso
acontece no coração, temos o ataque cardíaco ou o infarto do miocárdio; quando no
cérebro, provoca a embolia ou a trombose cerebral. Como a doença ocorre em artérias
de médio ou grosso calibre, a gravidade, bem como as conseqüências, dependerão do
local, mais ou menos nobre do organismo, onde o acidente vascular ocorrer.
A ateroesclerose é uma doença de progressão lenta e que pode se iniciar desde a
infância. Em algumas pessoas atinge a maior intensidade de progressão na terceira
década e noutras somente depois da quinta ou sexta década.

Sobre as causas do início da ateroesclerose pouco sabemos. Existem quatro teorias que
tentam explicar porque a camada mais interna (endotélio) dos vasos é atingida.
 

A elevação da pressão arterial


A elevação dos níveis de gordura no sangue (Colesterol e triglicerídios)
O fumo. A fumaça do cigarro particularmente agride o endotélio das artérias das
pernas, das coronárias e da aorta.
Ação de toxinas de origem infeciosa no endotélio das artérias.

Por só um desses fatores ou pela conjunção de mais de um deles, a camada interna das
artérias fica espessada, o que diminui a luz dos vasos atingidos e a oferta de sangue nos
territórios irrigados por esses vasos fica reduzida..

Passando pouco sangue, menos do que o necessário para manter a função do órgão
irrigado por ele naquele momento, ocorre a isquemia, o que no coração provoca a
angina do peito.

Se o bloqueio é total, quando nada de sangue passa, ocorre:


 

No coração, o infarto do miocárdio,


No cérebro, a trombose cerebral e
Na perna, a claudicação, se for parcial,e até a necrose com gangrena, se for total.

Os fatores desencadeantes da ateroesclerose são os mesmo citados como fatores de risco


de doenças cardiovasculares.

INSUFICIÊNCIA CARDÍACA

O que é?

O coração é um músculo formado por duas metades, a direita e a esquerda. Quando uma
dessas cavidades falha como bomba, não sendo capaz de enviar adiante todo o sangue
que recebe, falamos que há insuficiência cardíaca.

A Insuficiência Cardíaca (IC) não é uma doença do coração por si só. É uma
incapacidade do coração efetuar as suas funções de forma adequada como conseqüência
de outras enfermidades, do próprio coração ou de outros órgãos.

Como se desenvolve?

Existem a Insuficiência Cardíaca Aguda (ICA) e a Insuficiência Cardíaca Congestiva


(ICC). A Insuficiência Cardíaca Aguda é um acontecimento súbito e catastrófico e que
ocorre devido à qualquer situação que torne o coração incapaz de uma ação eficaz.
Geralmente a Insuficiência Cardíaca Aguda é conseqüente a um infarto do miocárdio,
ou a uma arritmia severa do coração.

Existem ainda as Insuficiências Cardíacas Agudas provocadas por doenças não


cardíacas.

Exemplo delas são a hemorragia severa, o traumatismo cerebral grave e o choque


elétrico de alta voltagem.

A Insuficiência Cardíaca Aguda é uma situação grave, exige tratamento médico


emergencial, e mesmo assim é, muitas vezes, fatal.

A Insuficiência Cardíaca Congestiva pode aparecer de modo agudo mas geralmente se


desenvolve gradualmente, às vezes durante anos. Sendo uma condição crônica, gera a
possibilidade de adaptações do coração o que pode permitir uma vida prolongada, às
vezes com alguma limitação aos seus portadores, se tratada corretamente.

As principais causas de insuficiência cardíaca são as que se seguem:


 

Doenças que podem alterar a contractilidade do coração. A causa mais freqüente é a


doença ateroesclerótica do coração.
Doenças que exigem um esforço maior do músculo cardíaco. É o que ocorre na
hipertensão arterial ou na estenose (estreitamento) da válvula aórtica que, com o
tempo, podem levar à Insuficiência Cardíaca Congestiva do ventrículo esquerdo.
Doenças pulmonares como o enfisema podem aumentar a resistência para a parte
direita do coração e eventualmente levar à Insuficiência Cardíaca Congestiva do
ventrículo direito.
Doenças que podem fazer com que uma quantidade maior de sangue retorne ao
coração, como o hipertireoidismo, a anemia severa e as doenças congênitas do
coração. A insuficiência de válvulas (quando não fecham bem) pode fazer com que
uma quantidade de sangue maior reflua para dentro das cavidades e o coração poderá
descompensar por ser incapaz de bombear o excesso de oferta.

As manifestações de Insuficiência Cardíaca Congestiva variam conforme a natureza do


estresse ao qual o coração é submetido, da sua resposta, bem como de qual dos
ventrículos está mais envolvido. O ventrículo esquerdo costuma falhar antes do direito,
mas às vezes os dois estão insuficientes simultaneamente.

O que se sente?

Falhando o ventrículo esquerdo, o território que congestiona é o pulmonar. Isso explica


a falta de ar, que de início surge aos grandes esforços, depois aos médios, terminando
pela falta de ar mesmo em repouso. Com a piora surge a ortopnéia, a falta de ar quando
deitado. A pessoa pode acordar durante a noite devido a falta de ar o que a obriga a
sentar para obter algum alívio. É a dispnéia paroxística noturna. Isso pode evoluir ainda
para um quadro ainda mais grave de descompensação esquerda denominado de edema
agudo de pulmão, grave, e que termina em morte se não tratado de urgência.
Falhando o ventrículo direito surge o edema, ou o inchume, principalmente das pernas e
do fígado, além de outros órgãos, tudo provocado pelo acúmulo de líquidos nesses
órgãos.

Como o médico faz o diagnóstico?

O médico faz o diagnóstico através de um exame clínico:


 

Ausculta cardíaca (sopros)


Ausculta pulmonar (chiado)
Edema das pernas

Pode, ainda, utilizar exames complementares como:


 

Radiografia de tórax (que visualiza o aumento do coração).


Ecocardiografia (que mostra o coração em funcionamento, podendo ser visualizada a
insuficiência cardíaca mais detalhadamente), entre outros.

Como se trata?

Há a necessidade de tratar, se possível, a doença subjacente que desencadeou a


Insuficiência Cardíaca Congestiva. Como exemplo, temos a estenose da válvula aórtica
ou mitral, e a hipertensão arterial.

Deve-se também tratar o coração insuficiente. Para isso, restringe-se a ingestão de sal. É
aconselhável emagrecer. Usam-se medicamentos chamados diuréticos, além de outros
que agem diretamente no músculo cardíaco ou que corrigem as arritmias existentes.

Com essas medidas, um médico consegue prolongar por anos a vida de um paciente
acometido de Insuficiência Cardíaca Congestiva.

Poderá haver necessidade de transplante cardíaco como última solução.

DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA

O que é?

A doença pulmonar obstrutiva crônica é uma doença crônica dos pulmões que diminui a
capacidade para a respiração. A maioria das pessoas com esta doença apresentam tanto
as características da bronquite crônica quanto as do enfisema pulmonar. Nestes casos,
chamamos a doença de DPOC. Quando usamos o termo DPOC de forma genérica,
estamos nos referindo a todas as doenças pulmonares obstrutivas crônicas mais comuns:
bronquite crônica, enfisema pulmonar, asma brônquica e bronquiectasias. No entanto,
na maioria das vezes, ao falarmos em DPOC propriamente dito, nos referimos à
bronquite crônica e ao enfisema pulmonar.
A bronquite crônica está presente quando uma pessoa tem tosse produtiva (com catarro)
na maioria dos dias, por pelo menos três meses ao ano, em dois anos consecutivos. Mas
outras causas para tosse crônica, como infecções respiratórias e tumores, tem que ser
excluídas para que o diagnóstico de bronquite crônica seja firmado.

O enfisema pulmonar está presente quando muitos alvéolos nos pulmões estão
destruídos e os restantes ficam com o seu funcionamento alterado. Os pulmões são
compostos por incontáveis alvéolos, que são diminutos sacos de ar, onde entra o
oxigênio e sai o gás carbônico.

Na DPOC há uma obstrução ao fluxo de ar, que ocorre, na maioria dos casos, devido ao
tabagismo de longa data. Esta limitação no fluxo de ar não é completamente reversível
e, geralmente, vai progredindo com o passar dos anos.

Como se desenvolve?

O DPOC se desenvolve após vários anos de tabagismo ou exposição à poeira (em torno
de 30 anos), levando à danos em todas as vias respiratórias, incluindo os pulmões. Estes
danos podem ser permanentes. O fumo contém irritantes que inflamam as vias
respiratórias e causam alterações que podem levar à doença obstrutiva crônica.

O que se sente?

Os sintomas típicos de DPOC são: tosse, produção de catarro e encurtamento da


respiração. Algumas pessoas desenvolvem uma limitação gradual aos exercícios, mas a
tosse somente aparece eventualmente. Outras, costumam ter tosse com expectoração
(catarro) durante o dia, principalmente pela manhã, e tem maior facilidade de contrair
infecções respiratórias. Neste caso, a tosse piora, o escarro (catarro) torna-se esverdeado
ou amarelado, e a falta de ar poderá piorar, surgindo, às vezes, chiado no peito
(sibilância). À medida que os anos passam e a pessoa segue fumando, a falta de ar vai
evoluindo. Pode começar a aparecer com atividades mínimas, como se vestir ou se
pentear, por exemplo. Algumas pessoas com DPOC grave poderão apresentar uma
fraqueza no funcionamento do coração, com o aparecimento de inchaço nos pés e nas
pernas.

Como o médico faz o diagnóstico?

O médico faz o diagnóstico baseado nas alterações identificadas no exame físico, aliado
às alterações referidas pelo paciente e sua longa exposição ao fumo. O médico poderá,
ainda, solicitar exames de imagem ou de função pulmonar, além de exames de sangue.
Todos estes exames complementares irão corroborar o diagnóstico de DPOC. Os
exames de imagem, como a radiografia ou a tomografia computadorizada do tórax
mostrarão alterações características da doença. A espirometria, que é um exame que
demonstra como está a função pulmonar, usualmente demonstra a diminuição dos
fluxos aéreos. Neste exame, a pessoa puxa o ar fundo e assopra num aparelho que
medirá os fluxos e volumes pulmonares. Outro exame importante é a gasometria
arterial, em que é retirado sangue de uma artéria do paciente e nele é medida a
quantidade de oxigênio. Nas pessoas com DPOC, a oxigenação está freqüentemente
diminuída.
Como se trata?

A primeira coisa a fazer é parar de fumar. Nas pessoas com muita dificuldade para
abandonar o fumo, podem ser utilizadas medicações que diminuem os sintomas
causados pela abstinência deste. Os broncodilatadores são medicamentos muito
importantes no tratamento. Podem ser utilizados de várias formas: através de
nebulizadores, nebulímetros (sprays ou "bombinhas"), turbohaler ( um tipo de
"bombinha" que se inala um pó seco ), rotadisks (uma "bombinha" com formato de
disco que se inala um pó seco), comprimidos, xaropes ou cápsulas de inalar. Os médicos
costumam indicar estes medicamentos através de nebulímetros, turbohaler, cápsulas
inalatórias ou nebulizadores, por terem efeito mais rápido e eficaz, além de
contabilizarem menos efeitos colaterais. Contudo, os medicamentos corticosteróides
também podem ser úteis no tratamento de alguns pacientes com DPOC. O uso de
oxigênio domiciliar também poderá ser necessário no tratamento da pessoa com DPOC,
melhorando a qualidade e prolongando a vida do doente. Além disso, a reabilitação
pulmonar através de orientações e exercícios também poderá ser indicada pelo médico
com o intuito de diminuir os sintomas da doença, a incapacidade e as limitações do
indivíduo, tornando o seu dia-a-dia mais fácil.

Devemos lembrar a importância da vacinação contra a gripe (anual) e pneumonia, que,


geralmente, é feita uma única vez.

Como se previne?

Evitar o fumo é a única forma de prevenção da doença. A terapia de reposição de


nicotina ou o uso de uma medicação chamada bupropiona poderá auxiliar neste sentido.

Perguntas que você pode fazer ao seu médico

Tem como o médico antever os casos de fumantes que evoluirão para tal doença?

Quais as principais diferenças entre a DPOC e a asma brônquica?

O que há de novo em relação ao tratamento da DPOC?

Quais os pacientes que deverão fazer a reabilitação pulmonar como auxílio no


tratamento?

Fonte: http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?174

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