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TRABALHO

DE
CIÊNCIAS

Aluno : Rubens J. M. Moreira


Número:
Série :
Fonte :http://pt.wikipedia.org
Célula

É a unidade fundamental dos seres vivos,ou a menor unidade capaz de manifestar as propriedades de
um ser vivo; ela é capaz de sintetizar seus componentes, de crescer e de multiplicar-se. Todos os seres
vivos são compostos desta unidade fundamental, desde as mais simples estruturas unicelulares, as
bactérias e os protozoários, até os mais complexos, como o ser humano e as plantas. Dentro do mesmo
indivíduo as células de diferentes tecidos são diferentes, não existindo célula típica. Algumas diferenças
entre células animais e vegetais são ressaltadas no aplicativo GBOL. As estruturas subcelulares
(organelas) são comuns a muitos tipos de células. Essas organelas desenvolvem funções distintas, que,
no total, produzem as características de vida associada com a célula. Na célula animal eucariótica
existem três componentes básicos: membrana, citoplasma e núcleo. A existência de um núcleo bem
diferenciado é a principal característica da célula eucariótica. As seguintes organelas estão presentes nos
organismos superiores:

Principais Organelas

Uma organela pode ser definida como uma determinada parte do citoplasma responsável por uma ou
mais funções especiais. As organelas citoplasmáticas mais importantes estão citadas abaixo.

Mitocôndria

A mitocôndria é uma das mais importantes organelas celulares, sendo importante para respiração celular.
É abastecida pela célula que a hospeda por substâncias orgânicas como oxigênio e glicose , as quais
processa e converte em energia na forma de ATP, e fornece para a célula hospedeira. Tendo como
função a liberação de energia, a mitocôndria se faz excessivamente presente em células do sistema
nervoso e no coração, uma vez que estes apresentam uma demanda maior de energia.]]

Presente na maioria dos eucariontes, exceto em um grupo de protistas chamado Archezoa, entretanto a
análise genômica desses organismos indica que eles podem ter perdido a mitocôndria ao longo da
evolução. A principal evidência disso é que alguns genes codificadores de proteínas mitocondriais têm
sido encontrados no genoma nuclear desses protistas (Bui & Bradley, 1996). Foi descrita por Altmann, em
1894 (que as denominou "bioblastos"), sugerindo sua relação com a oxidação celular. Seu número varia
entre as células, sendo proporcional à atividade metabólica de cada uma, indo de quinhentas, mil ou até
dez mil dessas estruturas por célula.

Apresenta duas membranas fosfolipídicas, uma externa lisa e outra interna que se dobra formando
vilosidades, chamadas cristas. A região limitada pela membrana interna é conhecida como matriz
mitocondrial, onde existem proteínas, ribossomas e DNA que codifica proteínas necessárias à respiração
celular.

A presença de material genético na mitocôndria fez emergir teorias sobre sua origem. Muitos biólogos
argumentam que a mitocôndria um dia teria sido um organismo bacteriano fagocitado por uma célula
eucariota, passando a partir daí a viver em simbiose com seu hospedeiro. Seja qual for sua origem, sua
função é vital para a célula, sem a qual há morte celular - e morte da própria mitocôndria. Sendo assim,
as mitocôndrias foram selecionadas como entidades com baixo índice de mutações. Geneticistas
aproveitam essa propriedades para examinar, através do DNA mitocondrial, as relações de parentesco
entre os grandes grupos de seres vivos. As mitocôndrias evoluem cerca de 20 vezes mais rápido do que
as células normais.

A mitocôndria forma uma extensa rede, denominada rede mitocondrial. Essa rede é constituída por
subunidades mitoncondriais que podem se fundir ou se dividir de acordo com as necessidades
fisiológicas.

A organela tem sido associada, nos últimos anos, ao processo de morte celular denominado apoptose.
Diversas proteínas mitocondriais encontram-se diretamente ligadas à apoptose, como as proteínas BCL-
2, AIF e o Citocromo C, por exemplo.

A mitocôndria é responsável por muitos processos catabólicos fundamentais para a obtenção de energia
para a célula, como a -oxidaçao de ácidos graxos, o Ciclo de Krebs e a Cadeia respiratória.
Complexo de Golgi

Retículo endoplasmático e Aparelho de Golgi - (1) Membrana nuclear, (2) Poro nuclear, (3) Retículo
endoplasmático rugoso (RER), (4) Retículo endoplasmático liso (SER), (5) Ribossoma no RER, (6)
Proteínas que são transportadas, (7) Vesícula transportadora, (8) Aparelho de Golgi ou complexo
lameloso (9) Cisterna do AG, (10) Transmembrana do AG, (11) Cisterna do AG, (12) Vesícula secretora,
(13) Membrana plasmática, (14) Proteína secretada, (15) Citoplasma, (16) Espaço extracelular.

Em biologia celular, o complexo de Golgi, aparelho de Golgi, dictiossoma, golgiossomo ou complexo


golgiense é uma organela encontrada em quase todas as células eucarióticas. O nome provém de Camilo
Golgi, que foi quem o identificou. É formado por sacos achatados e vesículas, sua função primordial é o
processamento de proteínas ribossomaticas e a sua distribuição por entre essas vesículas. Funciona,
portanto, como uma espécie de sistema central de distribuição na célula, atua como centro de
armazenamento, transformação, empacotamento e remessa de substâncias na célula. É responsável
também pela formação dos lisossomos, da lamela média dos vegetais e do acrossomo do
espermatozóide, do glicocalix e está ligado à sintese de polissacarídeos. Acredita-se, ainda, que o
complexo de Golgi seja responsável por alguns processos pós traducionais, tais como adicionar
sinalizadores às proteínas, que as direcionam para os locais da célula onde atuarão.

A maior parte das vesículas transportadoras que saem do retículo endoplasmático, e em particular do
retículo endoplasmático rugoso (RER), são transportadas até ao complexo de Golgi, onde são
modificadas, ordenadas e enviadas na direcção dos seus destinos finais. O complexo de Golgi está
presente na maior parte das células eucarióticas, mas tende a ser mais proeminente nas células de
órgãos responsáveis pela secreção de certas substâncias, tais como: Pâncreas, Hipófise, Tireóide, etc.

Retículo endoplasmático

O retículo endoplasmático é formado por canais delimitados por membranas. Esses canais comunicam-se
com o envoltório nuclear (carioteca). O retículo endoplasmático pode ser considerado uma rede de
distribuição, levando material de que a célula necessita, de um ponto qualquer até seu ponto de
utilização. O retículo endoplasmático tem portanto função de transporte servindo como canal de
comunicação entre o núcleo celular e o citoplasma.

Reconhecem-se dois tipos de retículo endoplasmático, liso e rugoso

Retículo endoplasmático rugoso ou Ergastoplasma

O Retículo Endoplasmático Rugoso (RER) é formado por sistemas de túbulos achatados e ribossomos
aderidos a membrana o que lhe confere aspecto granular. Função: Participa da síntese de proteínas, que
serão enviadas para o exterior das células. É também chamado ergastoplasma, palavra originada do
grego ergozomai, que significa elaborar, sintetizar. Esse tipo de retículo é muito desenvolvido em células
com função secretora. É o caso por exemplo das células do pâncreas, que secretam enzimas digestivas,
e também o caso das células caliciformes da parede do intestino, que secretam muco. A microscopia
eletrônica revelou a presença, no interior do citoplasma, de um retículo de membranas lipoprotéicas que
foi denominado retículo endoplasmático (RE). Conforme a posição das membranas, podemos distinguir a
existência de túbulos e saculos ou vesículas achatadas .O retículo endoplásmatico rugoso apresenta as
seguintes funções: aumenta a superfície interna da célula, o que amplia o campo de atividade das
enzimas, facilitando a ocorrência de reações químicas necessárias ao metabolismo celular, síntese de
proteínas e armazenamento. Graças aos ribossomos aderidos a suas membranas,o ríticulo
endoplasmático granuloso atua na produção de certas proteínas celulares.

Retículo endoplasmático liso

O retículo endoplasmático liso ou agranular (REL/SER - Smooth Endoplasmatic Reticulum) é formado por
sistemas de túbulos cilíndricos e sem ribossomos aderidos a membrana. Função: Participa principalmente
da síntese de esteróides, fosfolipídios e outros lipídios. Atua também na degradação do etanol ingerido
em bebidas alcoólicas, assim como a degradação de medicamentos ingeridos pelo organismo como
antibióticos e barbitúricos(substâncias anestésicas), desta forma o REL tem, como uma de suas funções,
a desintoxicação do organismo. Esse tipo de retículo é abundante principalmente em células do fígado e
das gônadas.
Ribossomo

Os ribossomos originam-se nas células eucariotas do nucléolo, e podem ser encontrados espalhados no
citoplasma ,presos uns aos outros por um fita de RNAm formando polissomas (também chamados de
polirribossomas), ou grudados nas membranas de uma estrutura chamada retículo endoplasmático
(formando assim o retículo endoplasmático rugoso ou granular). Já nas células procariotas são
encontradas livres no citoplasma,onde tem sua origem. Neste tipo de célula, elas são criadas à partir de
proteínas e RNA ribossômico específicos, por um processo de auto-construção, ou seja, os ribossomos
procariontes, constroem-se sozinhos à partir de seus componentes.

O ribossoma é formado principalmente (mais ou menos 60% da massa total) pelo flagelo ribossomático e
cerca de 50 tipos diferentes de proteínas. Tem uma grande e uma pequena subunidade, sendo a grande
formada de 49 proteínas + 3 NA s e a pequena por 33 proteínas + 1 trA.

As proteínas produzidas pelos polirribossomas geralmente permanecem dentro da célula para uso
interno, já as enzimas que serão expelidas, são produzidas pelos ribossomas aderidos à parede do
retículo endoplasmático. As enzimas são inseridas dentro dele, armazenadas em vesículas que são
transportadas para o complexo de golgi, onde são "empacotadas" e enviadas para fora da célula. São
produzidos no complexo de Golgi.

Na subunidade maior, existem duas regiões onde ocorre o contato direto com o RNAt: são chamadas
Sítio A (Aminoacil) onde ocorre a chegada do RNAt e Sítio P (Peptidil) onde são formadas as ligações
peptídicas pela junção entre os aminoácidos de ambos os sítios. A ação dos ribossomos na tradução se
divide em: iniciação (AUG - códon de início), alongamento (fatores de alongamento) e finalização (códons
de parada - Stop).

O ribossomo é funcional apenas quando suas subunidades estão unidas. Após a construção de cada
proteína, as subunidades se desprendem do RNAm e se separam.

Cloroplasto

Cloroplasto é um organela presente nas células das plantas e algas, rico em clorofila, responsável pela
sua cor verde.É um dos três tipos de plastos (organelos citoplasmáticos cuja fórmula varia de acordo com
o tipo de organismo e célula em que se encontra), sendo os outros dois os cromoplastos e os
leucoplastos. Cloroplasto é o organelo onde se realiza a fotossíntese. Os cloroplastos distinguem-se bem
dos restantes organelos da célula, quer pela cor, quer pela sua estrutura, geralmente laminar, possuem
RNA, DNA e ribossomas, podendo assim sintetizar proteínas e multiplicar-se.

No seu interior apresenta um líquido semelhante ao que preenche as mitocôndrias, o estroma.

A fotossíntese típica dos cloroplastos também é realizada por bactérias, as cianobactérias. Este facto é
uma das evidências nas quais se baseia a teoria endossimbiótica de origem dos cloroplastos. Segundo
esta teoria, os cloroplastos teriam-se originado de uma cianobactéria ancestral engolfada pela célula
eucariótica precursora. Essa teoria também é empregada para explicar a origem das mitocôndrias.

Lisossomo

Lisossomos ou lisossomas são organelas citoplasmáticas que têm como função a degradação de
materiais advindos do meio extra-celular, assim como a reciclagem de outras organelas e componentes
celulares envelhecidos. Seu objetivo é cumprido através da digestão intracelular controlada de
macromoléculas (como, por exemplo, proteínas, ácidos nucléicos, polissacarídeos, e lipídios), catalisada
por cerca de 50 enzimas hidrolíticas, entre as quais se encontram proteases, nucleases, glicosidases,
lipases, fosfolipases, fosfatases, e sulfatases. Todas essas enzimas possuem atividade ótima em pH
ácido (aproximadamente 5,0) o qual é mantido com eficiência no interior do lisossomo. Em função disto, o
conteúdo do citosol é duplamente protegido contra ataques do próprio sistema digestivo da célula, uma
vez que a membrana do lisossomo mantém as enzimas digestivas isoladas do citosol (essa função é
exercida, aparentemente, pelos carboidratos que ficam associados à face interna da membrana), mas
mesmo em caso de vazamento, essas enzimas terão sua ação inibida pelo pH citoplasmático
(aproximadamente 7,2) causando dano reduzido à célula.

Os lisossomos são caracterizados, não só por seu conteúdo enzimático, como por sua membrana
envoltória única dentre as organelas: proteínas transportadoras contidas nessa membrana, permitem que
os produtos finais da digestão de macromoléculas (tais como aminoácidos, açúcares, nucleotídeos e até
mesmo pequenos peptídeos) transitem para o citosol onde serão excretados ou reutilizados pela célula. A
membrana do lisossomo possui também bombas de H+, que, através da hidrólise de ATP, bombeiam íons
H+ para o lúmen, mantendo assim o pH ácido, ideal para a ação enzimática. A maioria das membranas
lisossomais é altamente glicosilada, de modo que lhe é conferida proteção das enzimas contidas no
lúmen.

Formação

A formação do lisossomo representa a intersecção entre a via secretória, através da qual as proteínas
lisossomais são processadas, e a via endocítica, através da qual as moléculas extracelulares são
adquiridas na membrana celular. Durante a endocitose, materiais extracelulares são internalizados
através de vesículos endocíticos revestidos por clatrina (clathrin-coated), que se desprendem da
membrana plasmática e depois se fundem com o endossomo precoce (early endosome). Os
componentes membranosos são então reciclados e o endossomo precoce gradualmente amadurece para
um endossomo maduro (late endosome) que é o precursor do lisossomo. Uma das mudanças mais
significativas desse amadurecimento é a queda do pH para aproximadamente 5,5, que desempenha um
papel vital na entrega das hidrolases ácidas lisossomais pela rede Trans-Golgi ao endossomo maduro.

As hidrolases ácidas são sinalizadas para o lisossomo através de resíduos de manose-6-fosfato, que são
reconhecidos pelos receptores de manose-6-fosfato da rede Trans-Golgi e empacotados em vesículas
revestidas por clatrina. Após a remoção desse revestimento de clatrina, a vesícula transportadora se
funde com o endossomo maduro e o pH ácido interno faz com que as hidrolases ácidas se desprendam
do receptor de manose-6-fosfato. As hidrolases então são liberadas no lúmen do endossomo, enquanto
os receptores permanecem na membrana e são eventualmente reciclados no AG. Os endossomos
maduros então se transformam em lisossomos ao adquirirem um conjunto de hidrolases ácidas que
começam a digerir as macromoléculas originalmente incorporadas ao endossomo pela endocitose.

No entanto existem também duas rotas alternativas das quais derivam os materiais a serem digeridos
pelo lisossomo: a fagocitose e a autofagia. Na fagocitose, células específicas, tais como os macrófagos,
incorporam e degradam partículas grandes como bactérias e células envelhecidas que precisam ser
eliminadas do corpo. Tais partículas são incorporadas em vacúolos fagocíticos (denominados
fagossomos). Os fagossomos então se fundem aos lisossomos resultando na digestão de seus
conteúdos. Os lisossomos formados através dessa via (fagolisossomos) podem ser consideravelmente
grandes e heterogêneos uma vez que sua forma e tamanho são determinados pelo material a ser
digerido.

Peroxissomos

Os peroxissomos () são organelas envoltas por uma única membrana que possui em seu interior enzimas
oxidativas, em torno de 40 tipos, que removem o átomo de hidrogênio de substratos orgânicos específicos
(R), em uma reação oxidativa que produz peróxido de hidrogênio (H2O2).

RH2 + O2 R + H2O2

Estas organelas estão presentes em todas as células eucarióticas, não possuem DNA próprio, nem
ribossomos e suas proteínas são importados do citosol.

Dentre as enzimas mais encontradas nos peroxissomos destacam-se a catalase, a urato oxidase, a D-
aminoácido oxidase e enzimas responsáveis pela b-oxidação dos ácidos graxos.

Funções dos Peroxissomos

O H2O2 é utilizado pela catalase para a reação peroxidativa (H2O2 + R H2 R + 2H2O) de fenóis, álcool,
formaldeído, ácido fórmico. Esta reação é importante nas células do fígado e rim, onde os peroxissomos
destoxificam as moléculas tóxicas que entram na corrente sanguínea.

Através do processo chamado de b-oxidação, os ácidos graxos são convertidos a acetil CoA, que é
exportado para o citosol para serem utilizados em reações biossintéticas. Nos mamíferos essa reação
ocorre também nas mitocôndrias.

Os peroxissomos catalisam as primeiras reações que formam os plasmalogeno (classe mais abundante
de fosfolipídeos na bainha de mielina das células nervosas).
Peroxissomos e a formação de tumores no fígado

Os peroxissomos são organelas que têm papel um papel importante na desintoxicação realizada pelas
células dos hepatócitos e dos rins.

A proliferação de peroxissomos aumenta a proliferação de hepatócitos e causa tumor de fígados. Estas


são as hipóteses tirades pelo Laboratório de Metabolism, pelo Instituto Nacional de Cancêr, Instituto
Nacional de Saúde de Bethesda, pelo Laboratório de Hepatologia e Toxilogia, e Departamento de
Farmacologia da Universidade da Carolina do Norte, USA.

Tem sido proposto que a células de kupffer são as responsáveis pela m itogênese dos peroxissomos
existente no fígado ativada pelo fator tumor de necrose (TNF ).

Uma hipótese é que a proliferação do peroxissomo iniba o programa de morte celular apoptose -
predispondo as células a formas tumores especialmente de um dado aumento no sinal de replicação
celular.

Estes experimentos ainda foram analisados em ratos e ainda o total mecanismo de ação de como isso
ocorre não é totalmente conhecido.

Divisão celular

Todas as células de qualquer planta ou animal surgiram a partir de uma única célula inicial — o óvulo
fecundado — por um processo de divisão. O óvulo fecundado divide-se e forma duas células-filhas
idênticas, cada uma das quais contém um jogo de cromossomos igual ao da célula parental. Depois, cada
uma das células-filhas volta a se dividir, e assim continua o processo. Nesta divisão, chamada de mitose,
duplica-se o número de cromossomos (ou seja, o ADN) e cada um dos jogos duplicados constituirá a
dotação cromossômica de cada uma das duas células-filhas em formação. Na formação dos gametas,
acontece uma divisão celular especial das células germinais, chamada de meiose, na qual se reduz à
metade sua dotação cromossômica; só se transmite a cada célula nova um cromossomo de cada um dos
pares da célula original.

Fonte: cienciasecia.vilabol.uol.com.br

História

As células foram descobertas em 1665 pelo inglês Robert Hooke. Ao examinar num microscópio
rudimentar, numa lâmina de cortiça, Hooke verificou que ela era constituída por cavidades poliédricas, às
quais chamou de células (do latim cella, pequena cavidade). Na realidade Hooke observou blocos
heradecimis que eram as paredes de células vegetais mortas.

As células são envolvidas pela membrana celular e preenchidas com uma solução aquosa concentrada
de substâncias químicas, o citoplasma em que se encontram dispersos organelos (por vezes escrito
organelas, organóides, orgânulos ou organitos).

As formas mais simples de vida são organismos unicelulares que se propagam por cissiparidade. As
células podem também constituir arranjos ordenados, os tecidos.

Estrutura

De acordo com a organização estrutural, as células são divididas em:

Células Procariontes

Células Eucariontes

Células Procariontes

As células procariontes ou procarióticas, também chamadas de protocélulas, são muito diferentes das
eucariontes. A sua principal característica é a ausência de cariomembrana individualizando o núcleo
celular, pela ausência de alguns organelos e pelo pequeno tamanho que se acredita que se deva ao facto
de não possuírem compartimentos membranosos originados por evaginação ou invaginação. Também
possuem DNA na forma de um anel não-associado a proteínas (como acontece nas células eucariontes,
nas quais o DNA se dispõe em filamentos espiralados e associados à histonas).

Estas células são desprovidas de mitocôndrias, plastídeos, complexo de Golgi, retículo endoplasmático e
sobretudo cariomembrana o que faz com que o DNA fique disperso no citoplasma.

A este grupo pertencem seres unicelulares ou coloniais:

Bactérias

Cianófitas (algas cianofíceas, algas azuis ou ainda Cyanobacteria)

PPLO ("pleuro-pneumonia like organisms")

Células incompletas

As bactérias dos grupos das rickettsias e das clamídias são muito pequenas, sendo denominadas células
incompletas por não apresentarem capacidade de auto-duplicação independente da colaboração de
outras células, isto é, só proliferarem no interior de outras células completas, sendo, portanto, parasitas
intracelulares obrigatórios.

Diferem dos vírus por apresentarem:

conjuntamente DNA e RNA;

parte da máquina de síntese celular necessária para reproduzirem-se;

uma membrana semipermeável, através da qual realizam as trocas com o meio envolvente.

Células Eucariontes

As células eucariontes ou eucarióticas, também chamadas de eucélulas, são mais complexas que as
procariontes. Possuem membrana nuclear individualizada e vários tipos de organelas. A maioria dos
animais e plantas a que estamos habituados são dotados deste tipo de células.
É altamente provável que estas células tenham surgido por um processo de aperfeiçoamento contínuo
das células procariontes.

Não é possível avaliar com precisão quanto tempo a célula "primitiva" levou para sofrer aperfeiçoamentos
na sua estrutura até originar o modelo que hoje se repete na imensa maioria das células, mas é provável
que tenha demorado muitos milhões de anos. Acredita-se que a célula "primitiva" tivesse sido bem
pequena e para que sua fisiologia estivesse melhor adequada à relação tamanho × funcionamento era
necessário que crescesse.

Acredita-se que a membrana da célula "primitiva" tenha emitido internamente prolongamentos ou


invaginações da sua superfície, os quais se multiplicaram, adquiriram complexidade crescente,
conglomeraram-se ao redor do bloco inicial até o ponto de formarem a intrincada malha do retículo
endoplasmático. Dali ela teria sofrido outros processos de dobramentos e originou outras estruturas
intracelulares como o complexo de Golgi, vacúolos, lisossomos e outras.

Quanto aos cloroplastos (e outros plastídeos) e mitocôndrias, atualmente há uma corrente de cientistas
que acreditam que a melhor teoria que explica a existência destes orgânulos é a Teoria da
Endossimbiose, segundo a qual um ser com uma célula maior possuía dentro uma célula mais pequena
mas com melhores características, fornecendo uma o refúgio à mais pequena e esta a capacidade de
fotossintetizar ou de sintetizar proteínas com interesse para a outra.

Nesse grupo encontram-se:

Células Vegetais (com cloroplastos e com parede celular; normalmente, apenas, um grande vacúolo
central)

Células Animais (sem cloroplastos e sem parede celular; vários pequenos vacúolos)

Desenho de uma célula


Orgânulos:
Nucléolo

Núcleo celular

Ribossomos

Vesículas

Ergastoplasma ou Retículo endoplasmático rugoso (RER)

Complexo de Golgi

Microtúbulos

Retículo Endoplasmático Liso

Mitocôndrias

Vacúolo

Citoplasma

Lisossomas

Centríolos

Outros componentes celulares:

Cílios e Flagelos

Cromossomos

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