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m n
Fd = ∑γ Gi G i,k + γ Q Q 1k + ∑ ψ 0 j Q j,k
i =1 j= 2
onde Gi,k representa os valores característicos das ações permanentes, Q1,k o valor característico da ação variável
considerada como ação principal para a combinação considerada e ψ0jQj,k os valores reduzidos de combinação das
demais ações variáveis, determinados de acordo com a Tabela I.2.
COMBINAÇÕES DE AÇÕES EM ESTADOS LIMITES DE UTILIZAÇÃO
As combinações de longa duração são consideradas no controle usual das deformações das estruturas. Nestas
combinações, todas as ações variáveis atuam com seus valores correspondentes à classe de longa duração.
Estas combinações são expressas por m n
Fd ,uti = ∑ G i, k + ∑ψ 2 jQ j,k
i =1 j=1
As combinações de curta duração são consideradas quando for particularmente importante impedir defeitos
decorrentes das deformações da estrutura. Nestas combinações, a variável principal Q1 participa com seu valor
característico e as demais ações com seus valores correspondentes a média duração.
Estas combinações são expressas por
m n
Fd ,uti = ∑ Gi,k + Q1,k + ∑ Ψ1 j Q j ,k
i =1 j =2
COEFICIENTES DE MODIFICAÇÃO
O coeficiente de modificação kmod é formado pelo produto: kmod = kmod,1⋅ kmod,2⋅ kmod,3
COEFICIENTES DE PONDERAÇÃO
Os coeficientes de ponderação γw para estados limites últimos têm seus valores básicos especificados abaixo:
a) estados limites últimos decorrentes de tensões de compressão paralela às fibras: γwc=1,4
b) estados limites últimos decorrentes de tensões de tração paralela às fibras: γwt=1,8
c) estados limites últimos decorrentes de tensões de cisalhamento paralelo às fibras: γwv=1,8
Observações: ρbas,m é a densidade básica da madeira, por convenção, é definida pelo quociente da massa seca pelo
volume saturado do corpo de prova; ρaparente é a massa específica convencional, definida pela razão entre a massa e o
volume de corpos de prova com o teor de umidade U=12%.
VIGAS DE MADEIRA
VÃO TEÓRICO
Lo + h
L′
h Viga sobre dois apoios
L = menor valor Lo + h
L o + 10 cm
Lo
L′
h Viga contínua
Lo Lo
1
h→ ←
2
L L = L′
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MATERIAIS TÉCNICAS E ESTRUTURAS II
FORMULÁRIO PARA CÁLCULO DE VIGAS DE MADEIRA SERRADA
No caso particular de seção retangular, de base b e altura h, a aplicação das fórmulas acima conduz às seguintes
expressões: σ
Borda comprimida
c
↓
yc
C z
h z Mz
yt
b σt ↑
Borda tracionada
b ⋅ h3 h b ⋅ h2 b ⋅ h2
Iz = y c = yt = W c = Wt = M d ≤ W ⋅ f wd = f wd
12 2 6 6
Nas peças submetidas à flexão com força cortante, a condição de segurança em relação ás tensões tangenciais é dada
por:
τ d ≤ fV 0,d
onde τd é o valor de cálculo da máxima tensão de cisalhamento no ponto mais solicitado da viga e fV0,d é o valor de
cálculo da resistência ao cisalhamento paralelo às fibras.
Em peças de seção transversal retangular, de largura b e altura h, tem-se para o extremo de τd numa seção de força
cortante Vd (equação estabelecida com base nas hipóteses de Jourawski):
3 Vd
τd = ⋅
2 bh
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MATERIAIS TÉCNICAS E ESTRUTURAS II
FORMULÁRIO PARA CÁLCULO DE VIGAS DE MADEIRA SERRADA
Havendo entalhes no bordo tracionado da viga, de modo que a altura seja reduzida de h para h', a tensão cisalhante na
seção mais fraca deve ser ampliada pelo fator h/h', obtendo-se no caso de seção retangular:
3 Vd h
τd = ⋅ ⋅
2 bh' h'
A expressão é válida para h'> 0,75 h. Quando h'≤ 0,75 h, a fim de neutralizar a tendência de fendilhamento da viga,
recomenda-se o emprego de parafusos verticais dimensionados à tração axial para a totalidade da força cortante a ser
transmitida ou o emprego de mísulas de comprimento não menor de três vezes a altura do entalhe. Entretanto, o limite
absoluto h' ≥ 0,5 h deve ser sempre respeitado em todas as situações.
m n
Fd ,uti = ∑ FGi ,k + ∑ ψ 2 j FQj,k
i =1 j=1
A flecha efetiva uef , calculada pela soma das parcelas devidas à carga permanente uG e a à carga acidental uQ , não deve
superar 1/200 dos vãos entre os apoios, nem 1/100 do comprimento dos balanços.
Observação – As flechas devidas às ações permanentes podem ser reduzidas de uma contraflecha u0 , desde que seja
satisfeita a condição u0 ≤ 2/3 uG.
uG u0 ≤ 2
3 uG
u ef ≤ u lim
uQ
L
As flechas totais, incluindo o efeito de fluência, devido às ações consideradas, não devem superar 1/350 dos vãos, nem
1/175 do comprimento dos balanços. As flechas devidas apenas às ações variáveis da combinação considerada não
devem superar 1/300 dos vãos ou 1/150 do comprimento dos balanços, nem o limite de 15mm.
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MATERIAIS TÉCNICAS E ESTRUTURAS II
FORMULÁRIO PARA CÁLCULO DE VIGAS DE MADEIRA SERRADA
Flechas limite
Combinação das ações L Flecha limite
L
Vão entre apoios f lim = f G + f Q =
m n 200
Construções Fd ,uti = ∑ Gi ,k + ∑ψ 2 j Q j ,k Comprimento do
f lim = f G + f Q =
L
correntes balanço
i =1 j =1 100
Contraflecha: f o ≤ 2 f G
3
Construções com L
m n
Vão entre apoios f lim = f G + f Q =
materiais frágeis Fd ,uti = ∑ Gi ,k + ψ 1Q1,k + ∑ψ 2 j Q j 350
não estruturais
i =1 j =2 L
Comprimento do
ligados á
balanço
f lim = f G + f Q =
estrutura 175
Quando for L
importante m n Vão entre apoios f lim = f G + f Q =
impedir defeitos Fd ,uti = ∑ Gi ,k + Q1,k + ∑ψ 1 j Q j,k 350
decorrentes de i =1 j =2 L
Comprimento do
deformações da balanço
f lim = f G + f Q =
estrutura 175
q
qL2
8
qx
24 EI
(
L3 − 2 Lx 2 + x 3 ) 5qL4
384 EI
F FL Fx
48 EI
(
3L2 − 4 x 2 ) FL3
4 48 EI
F F Fx
( )
3aL − 3a 2 − x 2 a 0 ≤ x ≤ a
Fa
6 EI Fa
3L2 − 4a 2( )
a a Fa
6 EI
( )
3Lx − 3 x 2 − a 2 a a ≤ x ≤
L 24 EI
2
L
q −
qL2
2
qx 2
24 EI
(6 L2 − 4 Lx + x 2 )
qL4
8 EI
Fx 2 FL3
F
− FL (3l − x )
6 EI 3EI
F Fx 2
(3a − x ) a 0 ≤ x ≤ a Fa 2
(3L − a )
− Fa 6 EI
6 EI
a
Fa 2
L (3x − a ) a a ≤ x ≤ L
6 EI
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MATERIAIS TÉCNICAS E ESTRUTURAS II
FORMULÁRIO PARA CÁLCULO DE VIGAS DE MADEIRA SERRADA
Recomendações da ABNT
A NBR7190, recomenda que as vigas fletidas, além de satisfazerem as condições de segurança quanto à
limitação de tensões e deformações, devem ter sua estabilidade lateral verificada por teoria cuja validade tenha sido
verificada experimentalmente.
Entretanto, essa verificação de segurança em relação ao estado limite último de instabilidade lateral é dispensada
quando forem satisfeitas as seguintes condições:
♣ Os apoios de extremidade da viga impedirem a rotação de suas seções extremas em torno do eixo
longitudinal da viga;
♣ Existirem um conjunto de elementos de travamento ao longo do comprimento L da viga, afastados entre si a
uma distância não maior que L1, que também impeçam a rotação dessas seções transversais em torno do eixo
longitudinal da viga;
♣ Para as vigas de seção transversal retangular, de largura b e altura h medida no plano de atuação do
carregamento:
a E c 0,ef
≤
b β M f c 0 ,d
Onde:
Ec0,ef é o módulo de elasticidade efetivo;
fco,d é a resistência de cálculo à compressão paralela às fibras;
a é a distância máxima entre contraventamentos.ou travamentos intermediários.
h/b 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
βM 6,0 8,8 12,3 15,9 19,5 23,1 26,7 30,3 34,0 37,6 41,2 44,8