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MATERIAIS TÉCNICAS E ESTRUTURAS II


FORMULÁRIO PARA CÁLCULO DE VIGAS DE MADEIRA SERRADA

COMBINAÇÕES DE AÇÕES EM ESTADOS LIMITES ÚLTIMOS

As combinações últimas normais são dadas pela expressão:

m  n 
Fd = ∑γ Gi G i,k + γ Q  Q 1k + ∑ ψ 0 j Q j,k 
i =1  j= 2 
onde Gi,k representa os valores característicos das ações permanentes, Q1,k o valor característico da ação variável
considerada como ação principal para a combinação considerada e ψ0jQj,k os valores reduzidos de combinação das
demais ações variáveis, determinados de acordo com a Tabela I.2.
COMBINAÇÕES DE AÇÕES EM ESTADOS LIMITES DE UTILIZAÇÃO
As combinações de longa duração são consideradas no controle usual das deformações das estruturas. Nestas
combinações, todas as ações variáveis atuam com seus valores correspondentes à classe de longa duração.
Estas combinações são expressas por m n
Fd ,uti = ∑ G i, k + ∑ψ 2 jQ j,k
i =1 j=1

onde os coeficientes ψ2j estão especificados na Tabela I.2.


As combinações de média duração são consideradas quando o controle das deformações é particularmente
importante, como no caso de existirem materiais frágeis não estruturais ligados a estrutura. Nestas condições, a ação
variável principal Q1,k atua com o seu valor correspondente à classe de média duração e as demais ações variáveis
atuam com seus valores correspondentes à classe de longa duração.
Estas combinações são expressas por
m n
Fd ,uti = ∑ Gi ,k + ψ1Q1,k + ∑ ψ 2 j Q j ,l
i =1 j =2

onde os coeficientes ψ1 e ψ2 são dados na Tabela I.2.

As combinações de curta duração são consideradas quando for particularmente importante impedir defeitos
decorrentes das deformações da estrutura. Nestas combinações, a variável principal Q1 participa com seu valor
característico e as demais ações com seus valores correspondentes a média duração.
Estas combinações são expressas por
m n
Fd ,uti = ∑ Gi,k + Q1,k + ∑ Ψ1 j Q j ,k
i =1 j =2

Tabela I.1 – Classes de carregamento


Ação variável principal da combinação
Classes de Ordem de grandeza da duração
carregamento Duração acumulada acumulada da ação
característica
Permanente Permanente Vida útil da construção
Longa duração Longa duração Mais de seis meses
Média duração Média duração Uma semana a seis meses
Curta duração Curta duração Menos de uma semana
Duração instantânea Duração instantânea Muito curta
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Tabela I.2 – Fatores de combinação e de utilização


Ações em estruturas correntes Ψ0 Ψ1 Ψ2
Variações uniformes de temperatura em relação à média local 0,6 0,5 0,3
Pressão dinâmica do vento 0,5 0,2 0,0
Ações acidentais dos edifícios Ψ0 Ψ1 Ψ2
Locais em que não há predominância de pesos de equipamentos fixos, nem
0,4 0,3 0,2
elevadas concentrações de pessoas
Locais onde há predominância de equipamentos fixos, ou de elevadas
0,7 0,6 0,4
concentrações de pessoas
Bibliotecas, arquivos, oficinas e garagens 0,8 0,7 0,6

VALORES DE CÁLCULO DAS AÇÕES (Fd)


Tabela I.3 – Ações permanentes de pequena Tabela I.4 – Ações permanentes de grande
variabilidade variabilidade
Para efeitos Para efeitos
Combinações Combinações
desfavoráveis favoráveis desfavoráveis favoráveis
Normais γg =1,3 γg = 1,0 Normais γg = 1,4 γg = 0,9
Especiais ou de Especiais ou de
γg = 1,2 γg = 1,0 γg = 1,3 γg = 0,9
construção construção
Excepcionais γg = 1,1 γg = 1,0 Excepcionais γg = 1,2 γg = 0,9
Tabela I.5 – Ações permanentes indiretas Tabela I.6 – Ações variáveis
Para efeitos Ações variáveis Efeitos de
Combinações Combinações
desfavoráveis favoráveis em geral temperatura
Normais γg = 1,2 γg = 0,0 Normais γQ = 1,4 γQ = 1,2
Especiais ou de Especiais ou de
γg = 1,2 γg = 0,0 γQ = 1,2 γQ = 1,0
construção construção
Excepcionais γg = 0,0 γg = 0,0 Excepcionais γQ = 1,0 γQ = 0,0

VALORES DE CÁLCULO DA RESISTÊNCIA


Os valores de cálculo da resistência da madeira são dados pela expressão:
f wk
f wd = k mod
γw
onde kmod é o coeficiente de modificação e γw corresponde aos coeficientes de ponderação.

COEFICIENTES DE MODIFICAÇÃO
O coeficiente de modificação kmod é formado pelo produto: kmod = kmod,1⋅ kmod,2⋅ kmod,3

Tabela III.3 – Valores de kmod 1


Ordem de grandeza prevista da Tipos de madeira
Classes de duração acumulada da ação Madeira serrada,
Madeira
carregamento variável principal da MLC e madeira
recomposta
combinação compensada
Permanente Vida útil da construção 0,60 0,30
Longa duração Mais de seis meses 0,70 0,45
Média duração Uma semana a seis messes 0,80 0,65
Curta duração Menos de uma semana 0,90 0,90
Instantânea Muito curta 1,10 1,10
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Tabela III.4 – Valores de kmod 2


Tipos de madeira
Classes Umidade de
Madeira serrada,
de Umidade relativa do ambiente equilíbrio da Madeira
MLC e madeira
umidade madeira recomposta
compensada
1 Uamb ≤ 65% 12% 1,0 1,0
2 65% ≤ Uamb ≤ 75% 15% 1,0 1,0
3 75% ≤ Uamb ≤ 85% 18% 0,8 0,9
4 Uamb ≥ 85% ( longos períodos) ≥ 25% 0,8 0,9
Observação: kmod,2= 0,65 para madeira submersa.

Tabela III.5 – Valores de kmod 3


Madeira dicotiledônea serrada 1ª categoria 1,0
2ª categoria 0,8
Madeira conífera serrada 1ª e 2ª categorias 0,8
peças retas 0,8 ou 1,0
2
Madeira laminada colada t
peças curvas 1 − 2.000 
r
Onde: “t” é a espessura das lâminas e “r” é o menor raio de curvatura das lâminas

COEFICIENTES DE PONDERAÇÃO
Os coeficientes de ponderação γw para estados limites últimos têm seus valores básicos especificados abaixo:
a) estados limites últimos decorrentes de tensões de compressão paralela às fibras: γwc=1,4
b) estados limites últimos decorrentes de tensões de tração paralela às fibras: γwt=1,8
c) estados limites últimos decorrentes de tensões de cisalhamento paralelo às fibras: γwv=1,8

AVALIAÇÃO DA RESISTÊNCIA POR CLASSES

Tabela III.1 – Coníferas (padrão de referência 12%)


Classes fc0,k fV0,k Ec0,m ρbas,m ρaparente
MPa MPa MPa kg/m3 kg/m3
C20 20 4 3.500 400 500
C25 25 5 8.500 450 550
C30 30 6 14.500 500 600
Tabela III.2 – Dicotiledôneas (padrão de referência U=12%)
fc0,k fV0,k Ec0,m ρbas,m ρaparente
Classes
MPa MPa MPa kg/m3 kg/m3
C20 20 4 9.500 500 650
C30 30 5 14.500 650 800
C40 40 6 19.500 750 950
C60 60 8 24.500 800 1.000

Observações: ρbas,m é a densidade básica da madeira, por convenção, é definida pelo quociente da massa seca pelo
volume saturado do corpo de prova; ρaparente é a massa específica convencional, definida pela razão entre a massa e o
volume de corpos de prova com o teor de umidade U=12%.

Quando se trabalha com classes de madeiras, admite-se que:


ft0,d = fc0,d
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Tabela III.7 – Valores médios de madeiras dicotiledôneas nativas e de florestamento (U = 12%)


ρap(12%) fc0 ft0 ft90 fv Ec0
Nome vulgar Nome botânico
kg/m3 MPa MPa MPa MPa MPa
Angelim araroba Votaireopsis araroba 688 50,5 69,2 3,1 7,1 12876
Angelim ferro Hymenolobium spp 1170 79,5 117,8 3,7 11,8 20827
Angelim pedra Hymenolobium petraeum 694 59,8 75,5 3,5 8,8 12912
Angelim p. verdadeiro Dinizia excelsa 1170 76,7 104,9 4,8 11,3 16694
Canafístula Cassia ferruginea 871 52,0 84,9 6,2 11,1 14613
Cedro amargo Cedrella odorata 604 39,0 58,1 3,0 6,1 9839
Cedro doce Cedrella spp 600 31,5 71,4 3,0 5,6 8058
Champagne Dipterys odorata 1090 93,2 133,5 2,9 10,7 23002
Eucalipto alba Eucaliptus alba 705 47,3 69,4 4,6 9,5 13409
Eucalipto citriodora Eucalyptus citriodora 999 62,0 123,6 3,9 10,7 18421
Eucalipto grandis Eucalyptus grandis 640 40,3 70,2 2,6 7,0 12813
Eucalipto paniculata Eucalyptus paniculata 1087 72,7 147,4 4,7 12,4 19881
Eucalipto punctata Eucalyptus punctata 948 78,5 125,6 6,0 12,9 19360
Eucalipto saligna Eucalyptus saligna 731 46,8 95,5 4,0 8,2 14933
Eucalipto umbra Eucalyptus umbra 889 42,7 90,4 3,0 9,4 14577
Eucalipto urophyla Eucalyptus urophyla 739 46,0 85,1 4,1 8,3 13166
Ipê Tabebuia serratifolia 1068 76,0 96,8 3,1 13,1 18011
Jatobá Hymenaea spp 1074 93,3 157,5 3,2 15,7 23607
Louro preto Ocotea spp 684 56,5 111,9 3,3 9,0 14185
Maçaranduba Manikara spp 1143 82,9 138,5 5,4 14,9 22733
Sucupira Diplotropis spp 1106 95,2 123,4 3,4 11,8 21724

Tabela III.8 – Valores médios de madeiras coníferas nativas e de florestamento (U = 12%)


ρap(12%) fc0 ft0 ft90 fv Ec0
Nome vulgar Nome botânico
kg/m3 MPa MPa MPa MPa MPa
Pinho do Paraná Auracaria angustifolia 580 40,9 93,1 1,6 8,8 15225
Pinus caribea P.caribea var.caribea 579 35,4 64,8 3,2 7,8 8431
Pinus bahamensis P.carib.var.bahamensis 537 32,6 52,7 2,4 6,8 7110
Pinus hondurensis P.caribea v.hondurensis 535 42,3 50,3 2,6 7,8 9868
Pinus elliottii Pinus elliottii v. elliottii 560 40,4 66,0 2,5 7,4 11889
Pinus oocarpa Pinus oocarpa shiede 538 43,6 60,9 2,5 8,0 10904
Pinus taeda Pinus taeda L. 645 44,4 82,8 2,8 7,7 13304

VIGAS DE MADEIRA
VÃO TEÓRICO

Lo + h
L′
h Viga sobre dois apoios
L = menor valor Lo + h
L o + 10 cm
Lo
L′

h Viga contínua

Lo Lo
1
h→ ←
2
L L = L′
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SEÇÃO TRANSVERSAL MÍNIMA DE VIGAS DE MADEIRA SERRADA


Tabela IV 1– Dimensões mínimas das seções retangulares
Espessura Área Seção
mínima (cm) mínima (cm2) mínima (cm×cm)
Peças principais – seções simples 5 50 5×10
Peças componentes de seções múltiplas 2,5 35 2,5×14
Peças secundárias – seções simples 2,5 18 2,5×7,5
Peças componentes de seções múltiplas 1,8 18 1,8×10

VERIFICAÇÃO DO ESTADO LIMITE ÚLTIMO

TENSÕES NORMAIS DEVIDO AO MOMENTO FLETOR


De acordo com a NBR7190/1997, nas peças submetidas à flexão simples reta, isto é, submetidas a momento fletor cujo
plano de ação contém um dos eixos principais de inércia da seção trans-versal resistente, a segurança fica garantida em
relação ao estado limite último referente às tensões normais pelo cumprimento simultâneo das condições:
h
M d ⋅ J ⋅ f c ,d
σ = 2 ≤ f ou M ≤ z
c ,d c ,d d
J z
h
2
h
Md J J ⋅ f t ,d
σ t ,d = 2 ≤f ou Md ≤
t ,d
Jz h
2
Onde:
♣ σc,d e σt,d são as tensões máximas de cálculo atuantes, respectivamente, nas borda mais comprimida e na borda mais
tracionada da seção transversal considerada;
♣ Md é o momento fletor de cálculo, obtido a partir da combinação das ações em estados limites últimos ;
♣ fcd e ftd são as resistências à compressão e à tração paralelas às fibras, respectivamente.
♣ Jz é o momento de inércia da seção transversal resistente em relação ao eixo central de inércia perpendicular ao
plano de ação do momento fletor atuante (O eixo z coincide com a linha neutra);

No caso particular de seção retangular, de base b e altura h, a aplicação das fórmulas acima conduz às seguintes
expressões: σ
Borda comprimida
c

yc
C z
h z Mz
yt

b σt ↑
Borda tracionada

b ⋅ h3 h b ⋅ h2 b ⋅ h2
Iz = y c = yt = W c = Wt = M d ≤ W ⋅ f wd = f wd
12 2 6 6

TENSÕES TANGENCIAIS DEVIDO À FORÇA CORTANTE

Nas peças submetidas à flexão com força cortante, a condição de segurança em relação ás tensões tangenciais é dada
por:
τ d ≤ fV 0,d
onde τd é o valor de cálculo da máxima tensão de cisalhamento no ponto mais solicitado da viga e fV0,d é o valor de
cálculo da resistência ao cisalhamento paralelo às fibras.
Em peças de seção transversal retangular, de largura b e altura h, tem-se para o extremo de τd numa seção de força
cortante Vd (equação estabelecida com base nas hipóteses de Jourawski):
3 Vd
τd = ⋅
2 bh
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Havendo entalhes no bordo tracionado da viga, de modo que a altura seja reduzida de h para h', a tensão cisalhante na
seção mais fraca deve ser ampliada pelo fator h/h', obtendo-se no caso de seção retangular:
3 Vd h
τd = ⋅ ⋅
2 bh' h'
A expressão é válida para h'> 0,75 h. Quando h'≤ 0,75 h, a fim de neutralizar a tendência de fendilhamento da viga,
recomenda-se o emprego de parafusos verticais dimensionados à tração axial para a totalidade da força cortante a ser
transmitida ou o emprego de mísulas de comprimento não menor de três vezes a altura do entalhe. Entretanto, o limite
absoluto h' ≥ 0,5 h deve ser sempre respeitado em todas as situações.

h' h h' h'


h
α
tg α ≤ 1
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VERIFICAÇÃO DO ESTADO LIMITE DE UTILIZAÇÃO


A determinação das deformações nas vigas deve ser feita através do módulo de elasticidade efetivo paralelo às fibras
Ec0,ef , determinado pela expressão:
E c 0,ef = k mod 1 ⋅ k mod 2 ⋅ k mod 3 ⋅ E c 0,m
Nas construções correntes as verificações de segurança em relação aos estados limites de utilização são feitas
admitindo-se apenas os carregamentos usuais, correspondentes às combinações de longa duração, expressas por:

m n
Fd ,uti = ∑ FGi ,k + ∑ ψ 2 j FQj,k
i =1 j=1

A flecha efetiva uef , calculada pela soma das parcelas devidas à carga permanente uG e a à carga acidental uQ , não deve
superar 1/200 dos vãos entre os apoios, nem 1/100 do comprimento dos balanços.
Observação – As flechas devidas às ações permanentes podem ser reduzidas de uma contraflecha u0 , desde que seja
satisfeita a condição u0 ≤ 2/3 uG.

uG u0 ≤ 2
3 uG

u ef ≤ u lim
uQ
L

As flechas totais, incluindo o efeito de fluência, devido às ações consideradas, não devem superar 1/350 dos vãos, nem
1/175 do comprimento dos balanços. As flechas devidas apenas às ações variáveis da combinação considerada não
devem superar 1/300 dos vãos ou 1/150 do comprimento dos balanços, nem o limite de 15mm.
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Flechas limite
Combinação das ações L Flecha limite
L
Vão entre apoios f lim = f G + f Q =
m n 200
Construções Fd ,uti = ∑ Gi ,k + ∑ψ 2 j Q j ,k Comprimento do
f lim = f G + f Q =
L
correntes balanço
i =1 j =1 100
Contraflecha: f o ≤ 2 f G
3
Construções com L
m n
Vão entre apoios f lim = f G + f Q =
materiais frágeis Fd ,uti = ∑ Gi ,k + ψ 1Q1,k + ∑ψ 2 j Q j 350
não estruturais
i =1 j =2 L
Comprimento do
ligados á
balanço
f lim = f G + f Q =
estrutura 175
Quando for L
importante m n Vão entre apoios f lim = f G + f Q =
impedir defeitos Fd ,uti = ∑ Gi ,k + Q1,k + ∑ψ 1 j Q j,k 350
decorrentes de i =1 j =2 L
Comprimento do
deformações da balanço
f lim = f G + f Q =
estrutura 175

Tabela IV 3 − Deflexões e flechas


Viga ⇒ EI = C te
M máx y = deflexão u = flecha

q
qL2
8
qx
24 EI
(
L3 − 2 Lx 2 + x 3 ) 5qL4
384 EI

F FL Fx
48 EI
(
3L2 − 4 x 2 ) FL3
4 48 EI

F F Fx
( )
3aL − 3a 2 − x 2 a 0 ≤ x ≤ a
Fa
6 EI Fa
3L2 − 4a 2( )
a a Fa
6 EI
( )
3Lx − 3 x 2 − a 2 a a ≤ x ≤
L 24 EI
2
L

q −
qL2
2
qx 2
24 EI
(6 L2 − 4 Lx + x 2 )
qL4
8 EI

Fx 2 FL3
F
− FL (3l − x )
6 EI 3EI

F Fx 2
(3a − x ) a 0 ≤ x ≤ a Fa 2
(3L − a )
− Fa 6 EI
6 EI
a
Fa 2
L (3x − a ) a a ≤ x ≤ L
6 EI
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ESTABILIDADE LATERAL DAS VIGAS


As vigas esbeltas apresentam o fenômeno da flambagem lateral, que é uma forma de instabilidade envolvendo flexão e
torção. A flambagem lateral pode ser evitada por amarrações que impeçam a torção da viga. Para vigas de seção
retangular, existem estudos teóricos comprovados experimentalmente.

Recomendações da ABNT
A NBR7190, recomenda que as vigas fletidas, além de satisfazerem as condições de segurança quanto à
limitação de tensões e deformações, devem ter sua estabilidade lateral verificada por teoria cuja validade tenha sido
verificada experimentalmente.

Entretanto, essa verificação de segurança em relação ao estado limite último de instabilidade lateral é dispensada
quando forem satisfeitas as seguintes condições:

♣ Os apoios de extremidade da viga impedirem a rotação de suas seções extremas em torno do eixo
longitudinal da viga;
♣ Existirem um conjunto de elementos de travamento ao longo do comprimento L da viga, afastados entre si a
uma distância não maior que L1, que também impeçam a rotação dessas seções transversais em torno do eixo
longitudinal da viga;
♣ Para as vigas de seção transversal retangular, de largura b e altura h medida no plano de atuação do
carregamento:

a E c 0,ef

b β M f c 0 ,d

Onde:
Ec0,ef é o módulo de elasticidade efetivo;
fco,d é a resistência de cálculo à compressão paralela às fibras;
a é a distância máxima entre contraventamentos.ou travamentos intermediários.

A tabela abaixo dá os valores de βM para carregamento normal

h/b 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
βM 6,0 8,8 12,3 15,9 19,5 23,1 26,7 30,3 34,0 37,6 41,2 44,8

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