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ESPETÁCULO “FAUSTO COMPACTO”, LIVRE ADAPTAÇÃO

DE MARCOS AZEVEDO PARA O CLÁSSICO “DOUTOR FAUSTO”, DE


CHRISTOPHER MARLOWE, SERÁ APRESENTADO NO TEATRO ARARAS,
DIA 13/05

Elenco é formado por Luiz Damasceno, Selma Egrei, Ricardo Homuth e


Thiago Codinhoto

Depois de estrear em Campinas, a livre adaptação do dramaturgo e diretor Marcos


Azevedo de “The Tragical History of Doctor Faustus” – uma das mais
famosas e importantes peças escritas por Christopher Marlowe (1564-1593) – a
montagem de “Fausto ComPacto” chega à cidade de Araras. A única
apresentação ocorre no dia 13 de maio (sexta-feira), a partir das 20h, no
Teatro Araras. Dirigido pelo próprio Azevedo, o espetáculo traz no elenco o
premiado ator Luiz Damasceno no papel título, que sobe ao palco ao lado de
Selma Egrei, Ricardo Homuth e Thiago Codinhoto.

Em sua livre adaptação, Marcos Azevedo centra o foco no conflito de Fausto,


interpretado por Damasceno, versus Mefisto, encarnado por Selma Egrei. “A peça
enfoca a questão da polaridade e do jogo de forças entre Fausto e Mefisto, além
das questões éticas e morais do mito. Essa história, na minha avaliação, marca o
nascimento do homem contemporâneo, hedonista, ambicioso e insatisfeito com os
limites do conhecimento humano ”, explica Marcos Azevedo.

O projeto de Fausto ComPacto foi realizado com o apoio do governo do Estado de São
Paulo, Secretaria do Estado da Cultura, Programa de Ação Cultural de 2010. PROAC –
Programa de Ação Cultural do Estado de São Paulo.

Atores no centro - O diretor de “Fausto ComPacto” salienta ainda que sua


encenação “parte do ator como centro da cena, e tudo para ele converge, deixando
de lado maneirismos de época, em prol da atemporalidade”. Luiz Damasceno
interpreta um Fausto humanizado para o nosso olhar atual, na busca arquetípica de
seus conflitos. Um Mefisto sedutor e sensível, na voz e corpo, não de um ator, mas
de uma atriz, Selma Egrei. Ricardo Homuth tem a difícil função coringa, atuando
ambiguamente, como o Mago Valdez, o Imperador, Lúcifer, ou mesmo como o
próprio Marlowe.

“A participação de outros atores, por meio de vídeos pré-gravados que surgem em


projeções videográficas, dialogam com a cena de forma aberta, numa convenção
cênica que abole a distância entre o presencial e o virtual, e também entre a
tragédia elisabetana e o teatro pós-dramático”, define Marcos Azevedo.

Unidade visual - A proposta de cenografia de “Fausto ComPacto”, também


assinada por Marcos Azevedo, “deve ser entendida como um diálogo constante
entre o espaço físico e os projetos de luz e vídeo, buscando uma unidade visual
para a criação deste universo de imagens”, explica o diretor.

A cenografia baseia-se em um círculo de livros, onde surge o potente universo


fantástico de Fausto e os elementos infernais de Mefisto. Já a iluminação, de
Mirella Brandi “não tem apenas a função de revelar espaços, mas também criá-los”,
diz o diretor Marcos Azevedo.
A trilha sonora original, escrita por Gustavo Pereira, pretende ir além da ideia de
apenas reforçar o que está sendo encenado. “A partir de referências da música
clássica e eletrônica, da voz dos atores, ruídos e silêncios incidentais, a trilha irá, a
um só tempo, aguçar a sensibilidade e a reflexão crítica”, finaliza o diretor.

SINOPSE
O espetáculo narra o drama de Fausto, médico erudito em todos os ramos do
conhecimento, que busca a Magia Negra, que atenderia a seus caprichos e,
também, à sua inata curiosidade científica.

Assim, Fausto invoca Mefisto, das hierarquias demoníacas, para que seja seu servo
por duas décadas, ao fim das quais, por contrato de sangue, dará sua alma a
Lúcifer. O personagem Fausto revela, no espetáculo, o desejo e a ambição de
superioridade, de sabedoria e de poder sobrenatural, além da curiosidade e da
angústia em obter conhecimento.

PERFIS
Marcos Azevedo – direção, adaptação e cenografia
Ator, diretor e dramaturgo. Possui licenciatura plena em Educação Artística com
especialização em Artes Cênicas (Centro Artístico-Musical de Santos, CARMUS).
Cursou a Escola de Arte Dramática - EAD (ECA/USP).

Concebeu “Caliban” (solo/autor e ator), dirigido por Eduardo Bonito, e estreou no


Edimburgh Festival/Escócia (agosto/97), seguido de uma temporada no Riverside
Studios/ Londres (setembro/97) com apoio do Conselho Britânico e do Ministério da
Cultura. O espetáculo recebeu críticas positivas de jornais como “The Times”, “The
Scotsman”, e da BBC, sendo objeto de três teses acadêmicas no Brasil e EUA.

Entre 1994 e 2002, como ator e dramaturgo, integrou a Cia de Ópera Seca, dirigida
por Gerald Thomas, e atuou, entre outros espetáculos em “Deus Ex-Máquina”,
“Ventriloquist”, “Nietzsche contra Wagner (NXW)”, “Nowhere Man” (Brasil e
Croácia/ Festival Eurokaz), “Unglauber”, “Império das Meias Verdades”, “The Flash
and Crash Days” (Trilogia da Besta/ Portugal), “Os Reis do Iê-Iê-Iê”, “Don Juan”, “O
Cão Andaluz”, “Príncipe de Copacabana” e “Tragédia Rave”. Em 1999 escreveu e
dirigiu “Encontro com Bispo do Rosário”. Atualmente está junto à Cia da Phila7,
desde sua fundação em 2005, quando integrou o elenco de “Galileu Galilei”, sob
direção de Rubens Velloso. É co-autor (junto com Beto Matos) do texto “A Verdade
Relativa da Coisa em Si” – PRÊMIO FUNARTE DE DRAMATURGIA/2005- além de
atuar no espetáculo, selecionado para a Mostra Emoção Art.Ficial no Itaú Cultural.
Em 2006 participou da montagem internacional de “Play on Earth” com o Phila 7,
como ator e dramaturgo, em parceria com o Station House Opera de Londres e o
TheatreWorks de Singapura.

Ainda com o Phila7, em 2008 participou como ator e dramaturgo do espetáculo on-
line “What’s Wrong with the World?”, da série “Play on Earth”, entre Brasil e
Inglaterra. Em 2009 foi convidado a escrever para a mostra “BRANDO: O Ator no
Cinema” e publicou seu artigo “Máquina Brando – Uma Crítica Impossível”, pela
Caixa Cultural no Rio de Janeiro. Foi convidado pela direção do Shakespeare
Electronic Archive do MIT (Massachusstes Insitute of Technology) para integrar o
projeto Global Shakespeare.
Luiz Damasceno
Ator, diretor e professor de interpretação na Escola de Arte Dramática
(EAD/ECA/USP), esteve presente, atuando, desde 1971, em inúmeras montagens
teatrais, como “O Colecionador de Crepúsculos”, “Dois Irmãos”, “A Educação
Sentimental de um Vampiro”, “A Louca de Chaillot”,“O Mercador de Veneza”, “A
Megera Domada”, “A Breve Interrupção do Fim”.

Em televisão, participou de produções como as minisséries “Amazônia”, “Minha


Nada Mole Vida”, “Hoje é Dia de Maria” e “Um Só Coração”, na TV Globo. No
cinema, atuou em “Boleiros 2”, “O Aniversário” (Curta Metragem), “Dois Córregos -
Verdades Submersas no tempo”, “A Árvore dos Sexos” e “Guerra dos Canudos”.

Selma Egrei
Em 1970 ingressou na Escola de Arte Dramática (EAD), de São Paulo. Começou a
atuar tanto na televisão, quanto no teatro e no cinema, mas este teria sua
preferência. Estreou nas telas com “Cordélia, Cordélia” (1971), e já atuou em mais
de trinta filmes. Iniciou na televisão em 1970, mas a popularidade viria com Papai
Coração. Destacou-se em telenovelas como Ninho da Serpente (1982), de Jorge
Andrade, na TV Bandeirantes e “Carmem” (1987), de Glória Perez, na TV Manchete
e em minisséries como “Tudo em Cima” (1985), de Bráulio Pedroso e Geraldo
Carneiro e “Um Só Coração” (2004), de Maria Adelaide Amaral e Alcides Nogueira.

Nos últimos anos tem se dedicado ao teatro, fazendo trabalhos muito elogiados
com José Possi Neto e Celso Nunes, entre outros diretores. Em 2006 atuou em “Sra.
Macbeth”, e no monólogo “Sirimin”, baseado em textos de Guimarães Rosa,
adaptados para o palco por ela. Nos anos seguintes fez breves participações nas
novelas em “Duas Caras” (2007), de Aguinaldo Silva, e em “A Favorita” (2008), de
João Emanuel Carneiro. Depois, participou da minissérie “Som & Fúria”, em 2009.
No final do mesmo ano, atuou em outra minissérie, “Cinquentinha”, de Aguinaldo
Silva. Já no início de 2010 a atriz fez uma participação na telenovela “Tempos
Modernos”, de Bosco Brasil.

Ricardo Homuth
É arquiteto e ator, formado pela Universidade Mackenzie e pela Escola de Arte
Dramática – USP, respectivamente. Como arquiteto, teve projetos expostos no MIS
(Museu da Imagem e do Som) e foi indicado para o Prêmio Mambembe de
Cenografia pela peça infantil “Kuadê-Pia”, de Carlos Takeshi.

Nos últimos dois anos, por meio de sua empresa, a Notábile Filmes, trabalhou como
Produtor Executivo do longa metragem “Primavera”, de Carlos Porto, escreveu
roteiros para cinema (“Aquarius”, “Mariana”) e teatro (“A Folha – Uma Aventura de
Papel”, “Sexus – A Comédia”).

Também, escreveu e dirigiu os curta-metragens “Jazz” e “Van Gogh”. Como ator,


esteve em produções como “Sonho de Uma Noite de Verão”, apresentado no New
York Shakespeare Festival e dirigido por Cacá Rosset, “O Alquimista”, de Paulo
Coelho, com direção de Walcyr Carrasco, “A Gaivota”, de A. Tchecov, entre outras.

Em cinema, protagonizou o filme “O Mendigo, O Vigia e a Rosa” (2005), vencedor


do Projeto 48 horas, da TNT, e esteve em “Perfume de Gardênia” de Guilherme de
Almeida Prado, “Primavera” de Carlos Porto e também em “Desordem e Progresso”
de Carlos Reichembach.

FICHA TÉCNICA

Elenco:
Luiz Damasceno - Fausto
Selma Egrei – Mefistófeles
Ricardo Homuth – Marlowe/ Valdez/ Lúcifer/ Imperador
Thiago Codinhoto - Wagner

Direção de Arte: Mirella Brandi


Assistente de Direção: Fernanda Moura
Direção de Vídeo e Produção: Débora Gobitta
Trilha Original e Sonorização: Gustavo Pereira
Cenografia: Marcos Azevedo e Debora Gobitta
Video Mapping e Programação Visual: Karina Montenegro
Figurinos: Carolina Semiatzh
Fotos: Ricardo Ferreira
Direção de Produção: Marisa Riccitelli Sant’Ana
Operação de Som: Fernanda Vinhas

Elenco – projeções em vídeos


Beto Matos (Bobo) / Luciane Vitaliano e Bruna Camargo (musas) / Daniela
Schmitz (Helena) / Fernanda Moura (cortesã) / David Cejkinski (escrivão) /
Paulo Pereira (padre).

Edição: Fernanda Vinhas


Maquiagem: Andrea Coimbra
Figurinos da cena do Imperador: criados por Aby Cohen. Acervo do filme
Primavera, produzido pela Notábile Filmes.

SERVIÇO
FAUSTO COMPACTO, NO TEATRO ARARAS
Dia 13 de maio, sexta-feira, às 20h
Local: Teatro – 466 lugares
Duração: 75 minutos
Classificação: 14 anos
Ingressos: R$ 5,00

• TEATRO ARARAS
Endereço: Avenida Dona Renata, nº 401
Tel: para informações: 19- 3541-5969

INFORMAÇÕES À IMPRENSA
Sylvio Novelli - Assessoria em Comunicação
Com Sylvio Novelli e Fausto Cabral
11 3806-1636
sylvio@sylvionovelli.net (cel: 11 9231-3211)
fausto@sylvionovelli.net (cel: 11 9855-8144)

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