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Faculdade de Tecnologia Senac DF

CURSO: Tecnologia em Gestão Comercial


DISCIPLINA: Empreendedorismo
SEMESTRE / ANO: 1º Semestre de 2011
PROFESSOR: Máximo Luiz Pompermayer

Trabalho do 1º Bimestre

Assunto: Estudo de caso sobre empreendedorismo

Atividades: Pesquisar, entrevistar, estudar e descrever num relatório sucinto um


empreendedor de sucesso em qualquer região, tipo de negócio, finalidade ou instituição
(com ou sem fins lucrativos).

Diretrizes para elaboração do trabalho

1. O trabalho deverá ser feito em equipes de 4 (quatro) a 6 (seis) integrantes.


2. O trabalho deverá ser entregue na forma impressa e apresentado oralmente
3. A entrega deverá ser feita no dia da avaliação e a apresentação, na semana
subseqüente à da avaliação.
4. Metade da nota do trabalho será pela apresentação do relatório impresso e a outra
metade, pela apresentação oral e argüição.
5. Qualquer um dos integrantes da equipe poderá ser questionado sobre qualquer
tópico ou item do trabalho.

Diretrizes para elaboração do relatório

O relatório deverá conter no mínimo quatro e no máximo cinco páginas – papel A4, Arial
12, espaçamento simples e margens de 2 cm (este arquivo está nesse formato).

A estrutura do relatório deverá conter os seguintes itens: i) justificativa para a escolha do


caso; ii) descrição sucinta do empreendimento e do respectivo setor de atividade; iii)
fatores que motivaram a abertura do negócio; iv) experiência prévia do empreendedor,
incluindo formação técnica e atuação profissional; v) obstáculos enfrentados, formas de
superação, resultados alcançados e aprendizado adquirido; vi) conclusões.
Recomenda-se que a entrevista com o empreendedor seja feita segundo o modelo
apresentado nas páginas 52 e 53 do 1º livro da bibliografia básica (DORNELAS, José
Carlos Assis. Empreendedorismo: transformando idéias em negócios. Rio de Janeiro:
Campus, 2001).

Roberto Medina (Rio de Janeiro, 1949) é um publicitário e empresário brasileiro.


Fez sucesso na década de 1980. A agência Artplan, da qual é proprietário, se tornou uma
das maiores do Brasil criando campanhas marcantes, como a feita para a Caixa
Econômica Federal, na qual lançou o ator Luís Fernando Guimarães e o slogan "Vem pra
Caixa você também!" (usado até hoje), criado pelo publicitário Nizan Guanaes.
Também é o responsável pela idealização e produção do Rock in Rio, um dos maiores
festivais de música no mundo
Justificativa para a escolha do caso;

Descrição sucinta do empreendimento e do respectivo setor de atividade

Megalômano, dizem uns. Pretensioso, afirmam outros. Sonhador, como ele mesmo se
define. Ousado, no mínimo; e teimoso o suficiente para acreditar em idéias que a razão
chega a duvidar que sejam viáveis. Este é Roberto Medina, filho de Abraham, outro
visionário que fazia tudo diferente — ainda que malograsse, pois seu intento era inventar
o que ninguém havia imaginado, muito menos feito, antes.
No dicionário de Medina, os problemas foram feitos para serem superados, o não existe
para virar um sim, o erro de hoje é a lição indispensável para o sucesso do amanhã. No
balanço das vidas — sua e da Artplan — destaca-se não apenas o fato de já terem
garantido seus lugares na história da publicidade brasileira, mas também a certeza e o
background de que a discreta etapa presente é somente o fôlego para a retomada de
vôos ainda mais espetaculares. Como se verá nesta entrevista, não faltam razões para a
crença de que o panorama da comunicação, no Brasil e no mundo, ainda vai ter muito
que falar de Roberto Medina, um valente cavaleiro andante da ousadia

1. Que fatores o influenciaram a se tornar empreendedor?

2. Que pessoas/empreendedores o inspiraram?

Meu pai, que foi um homem extraordinário em todos os sentidos, exerceu forte
influência, pois foi um pioneiro no campo do marketing e da comunicação.

3. Alguém de sua família era empreendedor?

Meu pai, ainda menino, começou a trabalhar como servente na Casa Garson, que era famosa aqui no
Rio de Janeiro pela venda de pianos. Ali, ele se transformou em vendedor, gerente e sócio, tendo sido
responsável pelo grande crescimento da empresa. Em seguida fundou uma rede de lojas de
eletrodomésticos denominada Rei da Voz, que dominava o mercado carioca e foi, por muitos anos, a
líder brasileira nas vendas da chamada "linha branca".

4. Houve algum evento de “disparo” para iniciar o negócio?(demissão?


aposentadoria?outro?

Ainda aos 16 anos, meu pai sem me contar toda a verdade, ele me incumbiu de levantar fundos junto
ao comércio carioca para a comemoração do Natal, que a Associação Comercial fazia com o Rei da
Voz. Era coisa de 2,5 milhões de dólares, nos dias de hoje. Falei com todo mundo, cheio de vontade,
mas voltei frustradíssimo com o resultado. Meu pai perguntou quanto eu tinha levantado, respondi que
300 mil dólares. Aí ele abriu o jogo e disse: "Muito bem, pois eu nunca consegui nem um tostão e venho
pagando tudo sozinho..."Ele nunca parava de inventar, fazia coisas que ainda hoje seriam modernas.
Um dia, por exemplo, ele cismou que geladeira e máquina de lavar roupa podiam ter cores, chamou o
presidente da Brastemp e apresentou sua idéia. O homem argumentou, de forma bem lógica, que "linha
branca" não era para ter cor, que não era desse jeito em lugar nenhum do mundo e tudo o mais que
você pode imaginar para matar a idéia. Meu pai não se conformou e foi falar com a GE. Diante de uma
nova recusa, simplesmente alugou um galpão e passou a pintar por conta própria os eletrodomésticos.
Para lançar a novidade, publicou o primeiro anúncio em cores em O Globo. Depois disso, como as
pessoas fizeram fila na porta da loja para comprar, as indústrias mudaram de postura e passaram a
fazer a linha branca com cor... aqui e no exterior. E isso marcou minha carreira para sempre.
5. Ele criou seu próprio negócio durante a faculdade/colégio?

Durante a Faculdade sempre fui o líder de trabalhos na turma, mas já nessa época
comecei a trabalhar na Midas Propaganda, que era a house da rede e cuidava de
tudo, da propaganda aos eventos, passando pela produção do Noite de Gala. Lá, eu
fiz de tudo um pouco e esta foi a minha escola profissional, sem grandes teorias, mas
com muita prática.
Minha paixão pelos grandes eventos, aliás, nasceu ali, com aquilo que eu via
acontecer no dia-a-dia. As lições eram constantes.

Não, a Artplan era do Grupo Veplan, do José Isaac Perez, meu cliente até hoje, e onde eu entrei, em
1968, como RTVC. Lá, fiz de tudo e terminei comprando o negócio, em 1972. De uma casinha na Lagoa
Rodrigo de Freitas, onde oito pessoas se apertavam, chegamos a ser uma das maiores agências do
País e a fazer coisas que marcaram época, como a vinda do Sinatra, o Rock in Rio e a árvore de Natal
da Bradesco Seguros

6. Que educação formal ele teve? Foi relevante para o negócio?

7. Como o empreendedor encontrou a oportunidade?

8. Como ele avaliou a oportunidade?

9. Ele tinha um plano de negócios? Se não, ele fez algum tipo de


planejamento?peça para explicar?

10. Que experiências de trabalho anterior o empreendedor teve


antes de abrir o negócio?

Trabalhei na Midas Propaganda, que era a house da rede e cuidava de tudo, da


propaganda aos eventos, passando pela produção do Noite de Gala. Lá, eu fiz de tudo
um pouco e esta foi a minha escola profissional, sem grandes teorias, mas com muita
prática.
Minha paixão pelos grandes eventos, aliás, nasceu ali, com aquilo que eu via
acontecer no dia-a-dia. As lições eram constantes.

11.Quais são suas forças e fraquezas?

12.Ele teve sócios?

13.Pergunte sobre os sócios; eles complementaram suas habilidades para


implementar o negócio?

14.Que recursos( econômicos e financeitos) ele precisou para implementar o


negócio?

15.Onde e como ele obteve estes recursos?

16.Quando ele obteve o seu primeiro cliente?


17.Qual foi o momento mais crítico no início do negócio ou mesmo depois de sua
criação? Como foi superado?

18.Qual foi o momento de maior satisfação?

19.Qual é o lado positivo de ser empreendedor? E o negativo?

20.Como a carreira como empreendedor afetou sua família?

21.Pergunte se ele faria isso de novo? Caso positivo, o que faria diferente?

22.Que conselhos ele daria a uma pessoa que quer se tornar um empreendedor?

Desde o seu início, em 1967, a Artplan revolucionou o mercado com ações de comunicação integradas e diferenciadas.
Isto em uma época em que expressões como below the line, experiência de marca e comunicação total, estavam
longe de fazer parte do vocabulário do mercado. Pensar o cliente como um todo e acreditar que o impossível é apenas
uma questão de tempo sempre foram características marcantes do seu DNA.

Por isso cresceu e ocupou importantes espaços.

Hoje, presidida por Rodolfo Medina, a Artplan está entre as 20 maiores agências brasileiras e vai ainda mais longe.
Porque não faz apenas anúncios e eventos, mas gera fatos econômicos, políticos e culturais e coloca a imaginação a
serviço de resultados. Essa eficiência se traduz no total envolvimento de cada pessoa da equipe da idéia esboçada ao
resultado final. Seja ele um anúncio de rodapé em algum pequeno jornal ou uma árvore de Natal flutuante de 85m de
altura que transformou o Natal do Rio. Essa energia é a nossa energia e só poderia partir daqui

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