Trabalho de Linguística

Professora Virgínia Leal

Resenha Crítica

Discente: Izabela Salazar Fernandes

Período / Turno: 1º período / Tarde

Recife, 28 de Abril de 2011

Referência Bibliográfica
KENEDY, Eduardo. Gerativismo. IN: MARTELOTTA, Mário Eduardo (org.).
Manual de linguística. São Paulo: Editora Contexto, 2008.

Mário Eduardo Martelotta

Doutor em Lingüística pela Universidade Federal do Rio de Janeiro
(UFRJ) e professor dessa disciplina na mesma universidade. Coordenador
geral do Grupo de Estudos Discurso & Gramática. Membro do Projeto para a
história do português brasileiro, Martelotta é organizador e co-autor de diversos
livros de destaque na área.

Breve Resumo da Obra

Em um texto do livro Manual de Linguística, intitulado Gerativismo,

Eduardo Kenedy, um dos autores do livro, fala sobre fala sobre a corrente da
linguística gerada por Noam Chomsky: O Gerativismo.
Tal corrente tem como propósito desenvolver sobre o funcionamento da
linguagem abstrata na concepção do ser humano. O Gerativismo surgiu como
um ramo oposto ao conhecimento behaviorista de linguagem, que entende
como linguagem o proveito privado da interação do indivíduo falante com o
meio onde está. De acordo com Chomsky, Kenedy fixa uma consideração com
a capacidade criadora da linguagem. Corriqueiramente, sentenças originais,
novas, são elaboradas, mostrando que a linguagem não procede
exclusivamente de uma situação social. Chomsky confia na ideia em que a
aptidão humana para com a linguagem é congênita. Quando se dissocia as
circunstâncias do meio no qual o indivíduo falante se encontra, do ideia que se
tem de linguagem, a corrente dispõe-se a estudar a linguagem por um ângulo,
segundo Kenedy, matemático e abstrato.
A gramática transformacional tinha como objetivo explanar como se
dava a construção das palavras sob seu aspecto formal, originário, e dizer
como se dá a transformação dessas palavras em outras. A partir de 1990, o
gerativismo seguiu o conceito de derivação, que coteja o projeto
transformacional do que compõe uma sentença, com as intervenções
computacionais. De acordo com o Gerativismo, os seres humanos nascem com
um tipo de instrução que dá a capacidade de coligar as sentenças gramaticais,
as quais não soam erradas, agramaticais. Todo ser humano, portanto, possui
essa qualificação, chamada de competência linguística. Futuramente, fundou-
se a teoria da gramática universal, teoria esta que tem como base o fato que
todas as línguas repartem um grupo de propriedades gramaticais, delineado
por duas considerações: a de princípio e parâmetro.

Apreciação
O texto de Kenedy mostra-se um tanto repetitivo, mas deixa claro o conceito de
Gerativismo, que é o que o aluno procura ao ler o escrito. Com bons
fundamentos no tema já abordado por outros autores antes dele, Kenedy dá o
devido respeito à citação dos promotores dos segmentos e teses abordados
em seu texto.

Recomendação de Leitura
1. CHOMSKY, Noan. Aspects of the theory of syntax. MIT Press, 1965
2. KAUFMAM, Diana. A natureza da linguagem e sua aquisição. INGERBER,
Adele. Problemas de aprendizagem relacionados à linguagem: sua natureza e
tratamento. Tradução de Sandra Costa. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996. pp.
51-71
3. MUSSALIM, Fernanda; BENTES, Anna Christina. (Orgs.). Introdução a
Lingüística: domínios e fronteiras, v.2. São Paulo: Cortez, 2001. pp. 203-232.