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Automatização do
Gerenciamento de Energia
Índice
1 – Introdução;
2 – Gerenciamento Energético e sua Automatização;
3 – Levantamento e estudo inicial de implementação;,
4 – Projetos e Soluções de automação;
4.1 – Medidor de Energia;
4.2 – Cabeamento Estruturado;
5 – COE – Centro de Operação e Controle;
6 – Conclusões;
7 – Referência Bibliográficas;
Automação Comercial – P9B
1 - Introdução
Com o grande aumento de energia elétrica, a escassez de recursos não renováveis fica
cada vez mais próxima, e aliado a isso temos o apelo ambiental pelo preservação das
reservas naturais que ainda nos restam, portanto foram determinadas diversas ações de
gerenciamento energético pelas empresas, a fim de eficientizar o uso desta energia.
Agora, avaliando no âmbito prático, como seria possível acompanhar em tempo real o
consumo energético de uma cidade como São Paulo, ou de uma planta industrial de
grandes proporções? Devemos levar em consideração que mais de 80% das instalações
elétrica existentes possuem um nível de tecnologia muito abaixo do que nossa
atualidade nos oferece, e por isso precisam sofrer diversas atualizações e reformas para
atenderem aos projetos de automatização do processo de gerenciamento e operação das
fontes de energia.
Figura 2 – Detalhe 1 do Diagrama de Blocos da Instalação Figura 3 – Detalhe 2 do Diagrama de Blocos da Instalação
4.1-Medidor de Energia
Como sequência deste estudo de caso, entramos na etapa de projeto, onde será necessário
escolher as ferramentas e as soluções de tecnologia para viabilizar nossa implatação do sistema
de automação do gerenciamento de energia elétrica do cliente.
4.2-Cabeamento Estruturado
A escolha do G4430, possibilitou a inclusão de memória de massa integrada no medidor de
energia, o que possibilita uma forma de amarzenar as informações que o equipamento registra
em tempo real. Tornando necessário o projeto de uma rede lógica, através de cabeamento
estruturado, composto por:
Devido a algumas limitações que o cabo UTP cat. 5e possui, com relação a distância máxima,
estamos considerando a instalação de conversores UTP/FO, a fim de solucionar o problema da
distância utilizando a fibra óptica, que possui uma tolerância maior com relação a distância
máxima.
Toda a centralização de nossa topologia está sendo realizada na Cabine 6, através de um switch
24 portas. Após a centralização de todas os lances de cabo UTP, o switch segue com um cabo
UTP para o conversor UTP/FO, e o cordão óptico que é originado deste conversor passa por
uma fusão com a fibra óptica indoor/outdoor monomodo (50u).
Todo lance de fibra óptica indoor/outdoor segue para um respectivo DIO, até chegar no COE,
onde é feita a conversão para UTP e conectada no switch servidor (Cisco Catalyst), que irá
conectar o computador servidor com rede estruturada dos medidores de energia.
Em nossos levantamentos encontramos uma infra existente de FO, conhecida como OPGW,
trata-se de uma cordoalha de SPDA, que acompanha as linhas de transmissão aéreas, e que
intermamente a esta cordoalha, passa a FO monomodo (50u).
E através desta fibra existente, iremos conectar o equipamento na SE440kV, uma das
subestações mais distantes do COE.
Todo os protocos de comunicações serão realizados via TCP/IP, adotando uma topologia de
estrela, conforme apresentado na figura 5 abaixo:
CABINE 6 CABINE 7 CABINE 19
SE230kV SE230kV SE440kV
SE 230kV SE 88kV
TR.40MVA TR.37,5MVA PAINEL ITUPERARANGA PAINEL ALECRIM PAINEL CTEEP 1 PAINEL CTEEP 2 TR. 440kV
Medidor de Multimedidor
Qualidade de
Medidor de Multimedidor Medidor de Multimedidor Medidor de Multimedidor Medidor de Multimedidor Medidor de Multimedidor Medidor de Multimedidor Medidor de Multimedidor Medidor de Multimedidor de Energia Grandezas
Qualidade de Qualidade de Qualidade de Qualidade de Qualidade de Qualidade de Qualidade de Qualidade de G4430
de Energia Grandezas de Energia Grandezas de Energia Grandezas de Energia Grandezas de Energia Grandezas de Energia Grandezas de Energia Grandezas de Energia Grandezas
G4430 G4430 G4430 G4430 G4430 G4430 G4430 G4430
CONVERSOR SWITCH
CONVERSOR CONVERSOR TCP/FO
TCP/FO TCP/FO
CONVERSOR
FO/TCP
CONVERSOR
FO/TCP
SWITCH
CONVERSOR WAN
TCP/FO
DIO
CONVERSOR CONVERSOR
FO/TCP FO/TCP
SWITCH
SERVIDOR
Automação Comercial – P9B
- PQSCADA;
- Investigator;
- WEBSERVER;
- ElspecSearch;
Na figura 7 abaixo apresentamos uma tabela mais detalhada, típica de um sistema estrela 4 fios:
Na figura 8 abaixo, temos a apresentação dos valores de Potência Ativa, Reativa , Aparente e o
Fator de Potência que cada medidor vai apresentar do ponto que esteja supervisionando:
6 - Conclusão
Concluimos que toda a infraestrutura disponibilizada, agregada ao uso de softwares de
gerenciamento SCADA, a fim de obter informações dos equipamentos em tempo real, e como
consulta de forma armazenada em memória de massa interna do equipamento, visto que uma
resolução de amostragem de 1.024 amostras/ciclo necessita de uma avaliação minuciosa,
principalmente com eventos vinculados a partidas de equipamentos e variações na forma de
onda da tensão.
Automação Comercial – P9B
A possibilidade de gerenciar a aquisição de dados, selecionando intervalos de tempos
específicps em dias determinados, assegura ao cliente a possibilidade de não perder nenhum
evento, mesmo que este ocorra num instante em que não exista atenções voltadas para
determinado ponto onde existe a instalação de um destes medidores.
7 – Referência Bibliográficas