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PASTAGENS NO PARANÁ
Espécies
Nome comum PR SC RS
D. eriantha Pangola + + ++
X Triticosecale Triticale ++ ++ ++
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
GÊNERO ANDROPOGON
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
GÊNERO BRACHIÁRIA
CULTIVAR MARANDU
UTILIZAÇÃO E MANEJO
CULTIVAR MG-4
CULTIVAR IPEAN
CULTIVAR BASILISK
UTILIZAÇÃO E MANEJO:
CULTIVAR LANERO
CULTIVAR IAPAR 56
16
UTILIZAÇÃO E MANEJO
UTILIZAÇÃO E MANEJO:
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
GÊNERO CYNODON
ESTABELECIMENTO:
UTILIZAÇÃO E MANEJO:
23
GRAMA ESTRELA:
grossos, que cobrem rapidamente o solo, se enraízam nos nós e por isso
resistem muito bem ao pisoteio. Sua propagação é por meio do plantio de
colmos e estolões, já que suas sementes são de baixa fertilidade. A qualidade
da forragem é boa, permitindo um bom desempenho animal na produção de
leite e carne. Recentemente foram lançadas duas cultivares da grama estrela:
Florico e Florana (MISLEVY et al., 1989) e receberam registro em 1993. Tanto
uma como outra são cultivares susceptíveis a temperaturas baixas
(PEDREIRA,1996)
COASTCROSS - 1:
FLORAKIRK:
Estrela ( stargrass):
C. nlenfuensis Vanderyst :
var. robustus
var. nlenfuensis (Porto Rico)
var. tifton 68
Outros cultivares:
Mc Caleb ( C. aethiopius)
Ona
Florico (var. nlenfuensis)- 1993
Florona - 1993
Jamaicana
Panamenha
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
GÊNERO HEMÁRTRIA
ESTABELECIMENTO
UTILIZAÇÃO E MANEJO
Outono 65,56
70 dias Primavera 68,59
Verão 66,71
Outono 57,58
105 dias Primavera 67,50
Verão 64,79
Outono 55,42
ESTABELECIMENTO
UTILIZAÇÃO E MANEJO
ESTABELECIMENTO
UTILIZAÇÃO E MANEJO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GÊNERO HYPARRHENIA
ORIGEM E ADAPTAÇÃO
IMPLANTAÇÃO
37
UTILIZAÇÃO E MANEJO
GÊNERO PANICUM
CARACTERÍSTICAS BOTÂNICAS/AGRONÔMICAS.
ESTABELECIMENTO
ADUBAÇÃO
UTILIZAÇÃO E MANEJO
de menor porte (Aruana, Tanzãnia, Green Panic etc.) até 1,40m. Em função
das pesquisas mostrar a importância da manutenção de um grande número de
meristema apicais viáveis, o rebaixamento da pastagem não deve ser muito
próximo ao nível do solo. Isto também está associado a manutenção de Índice
de área foliar residual elevado, para uma recuperação acelerada após o
pastejo. Devido a essas observações, o mais recomendado seria o uso dessas
espécies em pastejo rotacionado.
Quando se utilizar essas gramíneas em pastejo contínuo, os mesmos
cuidados devem ser observados e em época oportuna, deve ser aumentada a
altura de manejo, principalmente as culturas que elevam mais rapidamnete
seus meristemas apicais . (Ex: Capim aruana, etc...). Por isso, deve-se sempre
a altura de resíduo acima de 40 cm, e preferencialmente com uma boa
quantidade de folhas. Cuidado especial de ser dado e pressão de pastejo, para
não permitir a sobra de material, devido a esse se tornar fibroso e deixar de
ser consumido pelos animais. Poderá haver excesso de pastagem em algumas
áreas, concorrendo para a degradação do pasto. Isto demosntra que com o
aumento de produção de matéria seca por área, em geral, deverá estar
associada ao aumento de n0 de unidades animais naquela área.
Nesta situação, a adubação nitrogena é muito importante para
potencializar a produção de pastagem, estratégias de adubação permite
incrementar o perfilhamento em uma pastagem de capim-mombaça, haja visto
que seu perfilhamento é essencialmente basilar e constante.
Os ganhos de peso em pastejo contínuo (Estação Experimental do
IAPAR- Paranavai Pr), com lotação variando em função de matéria seca
disponível , com taxas de lotação de 1,80, 1,70, e 1,85 UA/ha/ano, foi de 700,
480, e 500 Kg de peso vivo/ ha/ano, respectivamente, para o cultivar
Mombaça, Tanzânia e Tobiatã.
Durante o período seco o ganho po área é baixo, o desempenho animal
desse período, está intimamente relacionado a baixa produtividade dos pastos
e qualidade dos mesmos (teor de PB, energia, digestibilidade in vitro, etc...). A
introdução de leguminosas, associadas as gramíneas ou como bancos de
proteína tem sido uma forma de melhorar o desempenho dos animais em
pastejo.
CULTIVARES:
COLONIÃO:
TANZÂNIA:
MOMBAÇA:
TOBIATÃ
ARUANA:
VENCEDOR
CENTENÁRIO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GÊNERO PENNISETUM
CULTIVARES
ESTABELECIMENTO
MÉTODOS DE PLANTIO
MANEJO E ULITIZAÇÃO
região dos entre-nós. Estas gemas são mais importantes para o rebrote do que
as gemas basilares.
Outro importante fator associado ao manejo do capim-elefante,é o papel
desempenhado pelas reservas orgânicas, que são armazenadas
principalmente na base dos colmos, e utilizadas para promover o crescimento
vegetativo após o corte. Com uma altura residual de 50 a 60 cm na pastagem
remanescente, ocorre a preservação de gemas axilares responsáveis pelo
rebrote dos perfilhos e também das reservas orgânicas que fornecerão energia
e material estrutural para os novos crescimentos.
O corte ou pastejo deve ser realizado quando a pastagem atingir em torno
de 1,5 a 1,8 m de altura. Com este porte o catum-eleflinte apresenta uma boa
relação folha/colmo, uma vez que a partir deste ponto esta relação decresce
sistematicamente pelo aumento da fração colmo, ocasionando uma e redução
na qualidade da forragem disponível. Quando em pastejo, os animais devem
ficar tia pastagem de um a três dias, caso o período de permanência seja
superior, pode ocorrer a eliminação dos merístemas apicais dos peitilhos.
Na busca de produtividade na pecuária leiteira, o capim-elefante tem sido
a forrageira que melhor se adaptou às exigências dos sistemas de produção de
leite com base em pastagens, Em um sistema de produção de leite em
capim-elefante, instalado na EMBRAPA-CNPGL em Coronel Pacheco, MG, foi
obtido em média de 10 a 12 kg por vaca/dia. A área é de 5,7 ha de
capim-elefante, utilizada em pastejo rotativo com 27 vacas mestiças
Holandês-Gir, numa lotação de 4,7 vacas/ha. No período da seca (inverno)o
animal era suplementado com 20 kg de cana e uréia (1%), para isto, e área de
cana era de 2,0 ha. Na média de três anos ("seca" de 85 até "águas" de 87/88),
a produção e leite por área no capim-elefante foi de 14.544 kg de leite/ha, e de
10.774 kg de leite/ha, considerando também a área de cana -de-açúcar
utilizada na suplementação dos animais nos períodos das secas.
Com base nos resultados obtidos ao longo destes períodos, constatou-se
que os gastos com a manutenção da pastagem, foram na média dos anos de
826 litros/ha/ano, enquanto o custo do concentrado foi de 2.281 litros/ha/ano. A
participação da pastagem adubada na produção de leite foi de 75% a 80%,
enquanto o concentrado foi responsável por 20% a 25% do custo de produção
da alimentação, a participação foi de 40%, representando menos de 10% da
receita do leite , enquanto o custo do concentrado foi de 60%.
A área preconizada para o gado leiteiro em pastejo direto, é de 70 m2 de
por vaca/dia. 0 recurso utilizado para a pastagem é a cerca elétrica, barateando
sobremaneira os custos da cerca. As vacas em lactação são trocadas de
piquete todos os dias (rodízio diário dos piquetes) e, desta forma, os animais
recebem forragem verde de qualidade (folhas ) todo dia. 0 pastejo deve ser
uniforme, evitando a formação de touceiras que não foram pastejadas. 0
intervalo de descanso ideal é de 28 a 30 dias, podendo chegar ao máximo até
45 dias. A partir capim-elefante começa a perder qualidade em função do maior
acúmulo de matéria seca nos colmos, que apresentam baixa digestibilidade,
em detrimento do crescimento das folhas.
O uso adequado e manejo adequado poderão trazer índices satisfiatórios
na exploração pecuária, tais, como mais de 700kg de ganho de peso por
hectare/ano, e uma produção de 10.000 litros de leite por hectare/ano, são
metas possíveis de serem atingidas em sistemas de produção animal baseado
em pastagens de capim-elefante. Para a obtenção destes patamares de
50
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CARACTERÍSTICAS AGRONÔMICAS
ESTABELECIMENTO
UTILIZAÇÃO E MANEJO
PRODUÇÃO ANIMAL
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
GÊNERO AVENA
INTRODUÇÃO
As aveias (branca - Avena sativa L. - e preta - Avena strigosa Schreb)
ocupam o sétimo lugar, entre os cereais, no mundo e é cultivada para a
produção de grãos (aveia branca) para uso na alimentação humana ou animal
(especialmente cavalos), forragem (pretas e brancas) na forma de pastejo,
feno, silagem pré-secada, silagem de planta inteira, duplo propósito e,
cobertura do solo e adubação verde.
A estacionalidade da produção das pastagens observadas no sul do
Brasil, devido as baixas temperaturas e, no centro do país, pela deficiência
hídrica, causando a falta de alimentos para os animais, se reflete diretamente
nos índices produtivos tanto da exploração de leite como de carne.
Alguns agropecuaristas tem superado está deficiência da pastagem,
recorrendo ao uso de concentrados em maior quantidade. Está prática, no
entanto, tem sua viabilidade econômica questionada, principalmente para a
produção de carne.
Desta forma,as pastagens são a base para alimentação e produção
animal a baixo custo. Entre as várias alternativas de forrageiras de estação fria
disponíveis, para amenizar a grave situação de deficiência alimentar no
inverno, está o cultivo de aveia (Avena sp). Pode ela ser cultivada solteira ou
consorciada com outras gramíneas ou leguminosas. A aveia possui ampla
adaptabilidade, e é cultivada principalmente no Rio Grande do Sul, Santa
Catarina, Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro e Espírito
Santo, em locais onde a temperatura (20 - 25 ºC) favoreça o seu
desenvolvimento vegetativo.
USO FORRAGEIRO
A aveia preta é a principal espécie para uso forrageiro. Por muitos anos a
base da alimentação dos animais, sob pastejo tem sido está espécie.
Entretanto, pela existência de grandes áreas de cultivo com cultivares
suscetíveis a ferrugem da folha e a pouca tolerância a geadas durante a fase
vegetativa, especialmente após os cortes ou pastejo, com freqüência causa
sérios problemas de fornecimento alimentar aos animais.
Para garantir o suprimento regular de forragem, através de cultivares mais
tolerantes ao ataque de patógenos e as condições climáticas, várias
instituições de pesquisa no país tem trabalhado para criar cultivares de aveia
(brancas ou pretas) com maior potencial de produção de forragem. Estas
instituições tem se reunido anualmente para elaborar os ensaios cooperativos e
promover as melhores linhagens para cultivo. Este trabalho teve início no ano
de 1996 e já se observa a existência de grande variabilidade genética na
produção de forragem.
A tabela 1 apresenta os rendimentos de matéria seca do Ensaio nacional
de Aveia Forrageira, conduzido no ano de 1997, em 9 locais. Do ensaio
constatou-se que o melhor ambiente, para produção de forragem foi em São
Carlos (SP), sob irrigação, seguido de Entre Rios (PR) e Lages (SC).
AP – Argentina 5510 4445 3651 3043 4669 5855 2827 6589 5034 4625 103
5VL-3
AP – LD 9102 5731 4501 2984 3104 4357 5748 2796 6774 4686 4520 100
AB – UPF 15 (T) 5510 4665 3636 3709 3162 5413 2168 7481 4852 4510 100
AP – IAPAR 61 (T) 5653 4846 3557 3616 4117 4448 2596 6683 4126 4405 98
AP –GAROA (T) 5306 3771 2974 3028 3949 5552 3151 5977 4071 4198 93
AB – UPF 90H400- 5014 3085 2875 2754 3881 4733 2912 6746 4146 4016 89
2
AP – ALPHA 94169 4854 3405 2925 2509 3755 4181 2970 6076 4036 3857 86
AP – ALPHA 94143 5021 3445 2865 2576 3807 4369 3256 5719 3475 3837 85
AP - CAC 4853 3224 2849 3017 3603 4542 2206 5952 3900 3794 84
Sawazaki
AP – IA 00887 5078 3570 2901 2692 3547 2880 2715 5470 3452 3589 80
Média 5434 4237 3274 3203 3833 5163 2724 7518 4309 4411
C.V. local (%) 3,1
C.V. genótipo (%) 8,8
obs.:* Rendimento relativo a melhor testemunha (UPF 15 com 4510 kg/ha).
GÊNERO FESTUCA
ORIGEM
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS
CARACTERÍSTICAS AGRONÔMICAS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
GÊNERO LOLIUM
ORIGEM
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS.
CARACTERÍSTICAS AGRONÔMICAS.
ESTABELECIMENTO
PRODUÇÃO ANIMAL.
animais nas três consorciações foi de 0,883; 1,018 e 0,705 Kg/ animal/ dia,
respectivamente. Neste mesmo experimento, foi obtido na pastagem de
azevém e trevo vesiculoso um rendimento de 602 kg de peso vivo/ ha.
MORAES (1991) em uma pastagem de capim pangola sobresseamada com
azevém e trevo branco, no período do inverno e primavera, relatou também
uma produção por unidade de área superior a 600 Kg de peso vivo/ha. Mais
recentemente, RESTLE et al (1993) observaram na mistura de aveia + azevém
fertilizada com 300 Kg de N/ha 865 Kg/ha de ganho médio de peso vivo.
Convém ressaltar, que todos estes trabalhos aqui citados, foram
realizados em pastagens bem adubados e submetidos a um bom manejo. É
bem compreendido, que estes dois fatores, a adubação da pastagem e o
manejo desta através do nível de forragem ofertada diariamente aos animais,
maximizam a produção animal obtida em condições de pastejo, permitindo
assim, que espécies como o azevém demonstrem o seu potencial de
rendimento de produto animal por unidade de área e a sua alta qualidade de
forragem, que por sua vez permite um elevado ganho médio diário dos animais
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
GÊNERO SECALE
INTRODUÇÃO
O centeio (Secale cereale L.) ocupa o oitavo lugar, entre os cereais, no
mundo e é cultivado especialmente no centro e no norte da Europa, em climas
frios ou secos, em solos arenosos e pouco férteis. A Rússia e a Polônia
semeiam quase dois terços do centeio cultivado no mundo. Predominam
cultivares de hábito invernal e a cultura destina-se à alimentação humana e
animal e à adubação verde.
O centeio é uma espécie de polinização cruzada conhecida por sua
rusticidade e por sua adaptação aos solos pobres, especialmente os arenosos.
Possui sistema radicular profundo e agressivo, característica que lhe permite
absorver nutrientes indisponíveis a outras espécies.
Esse cereal foi introduzido no sul do Brasil pelos imigrantes alemães e
poloneses, no século passado. No Brasil, é cultivado, principalmente, em solos
ácidos e degradados e em altitudes acima de 600 m, no norte do RS, em SC e
no centro-sul do Paraná.
O centeio apresenta grande potencial de expansão no Brasil, pois as
indústrias de alimentos integrais e dietéticos observam uma demanda
crescente por subprodutos do centeio e necessita de grãos de boa qualidade.
Pela resistência às baixas temperaturas e pela tolerância aos solos pobres, o
centeio também é indicado para pastagem de inverno, silagem de planta inteira
ou pré-secada e como cultura de cobertura para preceder a semeadura direta
da soja.
CENTROS DE ORIGEM
O centeio apresenta dois centros de origem, ambos ao sul da Rússia. Um,
primário, na Anatólia e no Cúcaso, a leste da Turquia e ao norte do Irã, e outro,
secundário, ao norte do Afeganistão e a oeste do Irã. Nestas áreas observa-se
grande diversidade genética, havendo contínua variação entre populações
cultivadas, tipos primitivos e espécies silvestres. Destas regiões, o centeio foi
disseminada como impurezas de trigo e de cevada até o centro e norte da
Europa, onde se encontra a maior área cultivada e de onde foi levado a outras
partes do mundo. Na Europa Central, constata-se que é cultivado há mais de
3000 anos. Na região mediterrânea, os centeios mais antigos encontrados
datam do primeiro século da era cristã.
O centeio é classificado na família Gramineae, Subfamíla Pooideae,
Tribo Triticeae, subtribo Triticineae e espécie Secale, com as secções
Silvestria e Montanum.
O centeio cultivado (S. cereale) caracteriza-se por ter ráquis não
quebradiço, grãos grandes e de ciclo anual, enquanto que as formas silvestres
possuem ráquis quebradiço, quando a planta atinge a maturação, grãos
pequenos e hábito de crescimento perene
CARACTERÍSTICAS BIOLÓGICAS
RECOMENDAÇÕES DE CULTIVO
GÊNERO TRITICOSECALE
INTRODUÇÃO
O triticale é o primeiro cereal criado pelo homem, com impacto econômico
significativo. Essa cultura difundiu-se após os primeiros cruzamentos férteis
terem sido obtido na Alemanha, por Rimpau, em 1891. O estudo do triticale, no
Brasil, teve início em 1969, e o cultivo comercial a partir de 1982. Inicialmente,
objetivava-se usá-lo como substituto de trigo na alimentação humana, mas sua
qualidade foi considerada deficiente. A partir de 1990, houve aumento da
demanda para alimentação de suínos e aves.
Por conter genoma do trigo e do centeio, o triticale tem potencial para
combinar características desejáveis das duas espécies. A sua maior vantagem
relativa, a exemplo do centeio, ocorre em regiões marginais ao cultivo de
cereais de inverno. Apresenta elevado rendimento de grãos, tolerância
moderada aos solos ácidos e resistência às ferrugens, ao oídio e as viroses.
Estima-se que, em 1992, mais de 2,5 milhões de ha foram cultivados com
triticale no mundo, enquanto que, no Brasil, sua área foi estimada em 60.000
ha, no mesmo ano.
Resultados de pesquisa indicam que as cultivares de triticale
recomendadas apresentam alto potencial de rendimento no norte do Rio
Grande do Sul, em Santa Catarina, no Paraná, no sul de São Paulo e em Mato
Grosso do Sul. O seu maior potencial produtivo, entretanto, está no norte do
Rio Grande do Sul, no planalto de Santa Catarina e no centro-sul do Paraná.
69
O TRITICALE NO BRASIL
USO FORRAGEIRO
RECOMENDAÇÕES DE CULTIVO
TABELA 1: Rendimento médio de grãos, dos anos 94, 95 e 96. FAPA, Entre
Rios-PR, 1997.
Produtividade de Grãos (kg/ha)
s/ Corte 1 Corte 2 Corte Média
GENÓTIPO Média Média Média Geral
TCL – IAPAR 23 B 3601 a* A 4050 a* C 1632 b* 3095 a*
AB – FAPA 1 B 2704 bc A 3130 b AB 2872 a 2902 ab
AB - UPF 15 AB 2883 bc A 3147 b B 2646 a 2892 ab
AB – UFRGS 16 B 2304 c AB 2598 bcd A 2928 a 2610 bc
TR - BR 35 A 3716 a B 2017 d C 1447 b 2393 cd
CE - BR 1 A 2388 bc A 2453 cd B 1714 b 2185 de
CEV – Carazinho A 1603 d B 906 e B 674 c 1061 f
AP – GAROA B 361 e AB 582 e A 789 c 578 g
Média A 2506 A 2397 B 1925 2276
Coef. Var. (%) 17,9
72
Médias seguidas por letras minúsculas iguais, na coluna, e precedidas por letras maiúsculas
iguais, na linha, não diferem entre si, pelo teste de TUKEY, ao nível de 5% de probabilidade.
TCL = Triticale, AB = Aveia Branca, CE = Centeio, TR = Trigo, CEV = Cevada e AP = Aveia
Preta
GÊNERO ARACHIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
GÊNERO TRIFOLIUM
ORIGEM
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS
CARACTERÍSTICAS AGRONÔMICAS
ESTABELECIMENTO
MANEJO
PRODUÇÃO ANIMAL
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
TREVO VESICULOSO
CARACTERÍSTICAS AGRONÔMICAS
ESTABELECIMENTO
PRODUÇÃO ANIMAL
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: