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Congregação Batista em Porto Ferreira.

Estudos de Pequenos Grupos. 2011.


TEMA: AMARGURA, UMA DOENÇA DO CORAÇÃO.
Texto base: Pv 14:10 “-Cada coração conhece a sua própria
amargura, e não há quem possa partilhar sua alegria.”.

Todos os relacionamentos geram desgastes e momentos difíceis.


Muitas vezes, aparecem sentimentos que são o resultado de todos
esses conflitos e criaram feridas, frustrações, decepções e
ansiedades, que normalmente estão ligadas às pessoas com quem
tivemos (ou temos) problemas. Trata-se de uma doença chamada raiz
de amargura, e o grande problema dela é que muitas vezes não é
percebida, nem por quem a tem e nem por quem está à sua volta. “O
coração conhece sua própria amargura...”. A falta de perdão é
conhecida somente por quem não perdoa e por quem não recebe
perdão.
Vamos conversar um pouco sobre isso e sobre como podemos mudar
nossa situação.

1 – Falta de perdão
A falta de perdão é o fator chave nessa doença. Mas devemos
perdoar a aqueles que têm ou nos causaram algum problema. Dessa
forma, precisamos saber como lidar com as pessoas que nos fazem
ficar tristes. Mt 18:15-21 nos dá uma receita interessante de como
trabalharmos as situações com pessoas que nos ofenderam. Ir atrás
de quem nos ofendeu e nos confrontar (em amor, não em brigas ou
ódio), faz com que as verdades e mentiras possam ser esclarecidas e
que um relacionamento possa ser restaurado.

2 – Como perdoar:
Diante do ensino de Jesus em Mt 18, quantas vezes e quais são os
limites para o perdão? Jesus ensina que o perdão é qualitativo, e não
quantitativo (Lc 17:3-4). Não há limite para o perdão. O princípio do
perdão deve funcionar mesmo que não haja arrependimento – ex:
Jesus sendo crucificado e Estevão diante dos que o apedrejavam.
O perdão também é fruto do E. Santo em nós (Jo.20:22-23 e Gl 5:22-
25), e nem sempre é fácil perdoar. Por isso, os próprios discípulos
pediam a Jesus: “Aumenta a nossa fé” (Lc 17:5).

3 – As consequências
O ato de perdoar é fundamental, tanto para quem perdoa como para
quem é perdoado. Pesos são tirados de suas vidas e dessa forma
podem se alegrar em Deus. Aquele que nos perdoa (Deus), também
quer que ajamos da mesma forma para com o nosso semelhante.
Por causa da sua misericórdia, Ele perdoa a todos os pecados que os
que crêem em Cristo já cometeram ou vão cometer (Mq. 7:18-19).
O não perdoar, é fruto da dureza de nossos corações (Mt. 19:3-9), e
só continuará a gerar em nós falta de amor, ódio e amarguras.

4 – Conclusão
Essa doença chamada raiz de amargura tem cura! Essa cura se
chama perdão, e nós devemos nos apossar disso para podermos viver
bem.
“Quem afirma estar na luz, mas odeia seu irmão, continua nas trevas.
Quem ama seu irmão permanece na luz, e nele não há causa de
Congregação Batista em Porto Ferreira.
Estudos de Pequenos Grupos. 2011.
tropeço”. (1º Jo 2:9-10). Perdoe e experimente em sua vida o poder
do perdão. Deus quer isso de todos nós.

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