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DICAS PARA
APRENDER
INGLÊS
Fabio C. S. Rocha
fabiocsrocha@gmail.com
Para a minha família, por todo o apoio e compreensão
às minhas intermináveis horas de trabalho.

Para aqueles que já foram meus chefes e professores


nos lugares onde trabalhei e estudei. Positiva, na maioria
das vezes, e negativamente em outras, vocês
são a base da minha vida profissional.

Para todos aqueles que já foram meus alunos.


Tenho aprendido muito com vocês.

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SUMÁRIO

Primeira Parte – Como estudar

1 – Por quê sou professor


2 – Não tenha medo
3 – Uma língua não é baseada na outra
4 – Curso ou aula particular?
5 – Com que freqüência estudar
6 – Qual material estudar
7 – Usando o dicionário
8 – Atenção com algumas palavras
9 – O que ler
10 – O que ouvir
11 – Usando um rascunho
12 – Use cores diferentes ao escrever
13 – Trabalhando a auto-estima
14 – Familiar é sempre mais fácil
15 – Atenção com algumas sutilezas
16 – O contato diário com o Inglês em casa
17 – O Inglês na rua
18 – O Inglês e a Internet
19 – Como se comportar em viagens.
20 – Como fazer redações

Segunda Parte – Dúvidas de Gramática

21 – O auxiliar “Do” (I)


22 – O auxiliar “Do” (II)
23 – O auxiliar “Does”
24 – O pronome “It” como sujeito da frase
25 – O auxiliar “Did”
26 – O uso correto do artigo “The”
27 – Plurais
28 – O verbo “to be”
29 – O Present Continuous
30 – Formação de Perguntas (I)
31 – Formação de Perguntas (II)
32 – Um pouco sobre os pronomes possessivos
33 – Quantos anos você tem?
34 – Você sabe usar “Tag Questions”, não sabe?

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35 – O uso de “can”, “could”, “may” e “might”
36 – Usando os pronomes pessoais
37 – Pronomes Reflexivos
38 – Present Perfect
39 – Present Perfect – Palavras chave
40 – Voz Passiva

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Introdução

40 dicas para aprender Inglês tem como objetivo mostrar ao aluno, à pessoa
interessada em aprender Inglês, que esta tarefa é mais fácil do que se imagina. Não tão
fácil, é claro, mas apresenta o chamado “caminho das pedras”. O que fazer ao se deparar
com alguns truques da língua e como estudar, mesmo sem perceber.
É uma ótima ferramenta para os alunos de nível básico e intermediário e para quem se
prepara para um concurso ou vestibular.
Não pretende, de forma alguma, substituir os materiais didáticos de cursos e escolas,
as gramáticas e livros de literatura. É apenas um complemento que pode ajudar muito,
esclarecendo dúvidas e evitando problemas.
Então, mãos à obra.

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Parte 1

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1 – Por quê sou professor.

O início da minha vida escolar foi há 24 anos atrás no Colégio Santo Amaro, aqui em
Botafogo, bairro onde sempre morei, na cidade do Rio de Janeiro. Lá tive aulas de Inglês
desde os 6 anos e pude perceber, de imediato, que era uma matéria diferente das outras.
Como aluno vi que o Inglês, assim como o Português e grande parte da Matemática que
estudei, era bem diferente do resto.
Aprendendo Inglês, bem aos pouquinhos, fui percebendo a utilidade da matéria na
vida prática das pessoas. Eu já começava a ser capaz de entender trechos de músicas e de
entrevistas que via e ouvia na TV e de compreender bem os jogos de vídeo game, vício que
tive por muitos anos.
Algum tempo mais tarde, no segundo grau, percebi o segundo dos três motivos que
me levaram a ser professor: a grande oportunidade de ajudar as pessoas. Já em outro
colégio, o Santa Rosa de Lima, pude experimentar o doce sentimento de ver uma pessoa
satisfeita, livre de suas dúvidas, confiante para as provas que estariam por vir.
Eu e meus colegas pegávamos o livro, fazíamos os exercícios e, o que no início era
um emaranhado de problemas, ia se tornando, aos poucos, mais uma etapa superada, mais
um pinguinho de confiança adquirida para o bom desempenho na avaliação. Era
maravilhoso e viciava. Muito.
Depois, já inserido no mercado de trabalho, foi fechado o ciclo dos motivos que me
levaram a ser professor : comecei a trabalhar em uma seguradora, onde fiquei por dois anos
executando funções burocráticas e depois mais um ano na área de contabilidade de outra
empresa.
Três anos de trabalho, duas demissões e o mesmo motivo: corte de despesas. Fiquei, é
claro, muito triste e aborrecido e, ao conversar com minha avó ouvi as palavras que
mudaram a minha vida: “Por quê você não aproveita o bom Inglês que você conseguiu com
o curso, o colégio e as viagens e não tenta ensinar ?” perguntou ela.
Eu já tinha, nesta época, terminado o curso completo do Ibeu e já estava bem
encaminhado na Faculdade de Letras. Retruquei então : “Mas eu quase não tenho material,
não estou em condições de me preparar bem para ser profissionalmente responsável pelo
aprendizado de alguém. Sei bastante, sim, mas para mim.”
Continuamos a conversa que terminou, algum tempo depois, com três gramáticas na
minha mesa e a promessa de estudá-las quanto tempo fosse necessário.
Três ou quatro semanas depois consegui meu primeiro aluno particular. Isto tudo no
começo do primeiro semestre de 2003. Luciano era o melhor primeiro aluno que eu poderia
ter: calmo, esforçado, amigo; se percebeu o meu nervosismo e a minha insegurança no
primeiro dia, não comentou nada.
De lá pra cá, a etapa final. Trabalhei em três cursos de Inglês, em um deles por um
ano e meio com a responsabilidade de mais de dez turmas e a coordenação de uma filial.
Consegui muitos alunos particulares, creio que ajudei e continuo ajudando muita gente
querendo e precisando aprender e como está sendo bom poder ajudar estas pessoas !

2 – Não tenha medo.

Antes de comentar qualquer atividade prática no estudo de Inglês, preciso mencionar


e destacar um tópico para você: tenha vontade, não tenha medo, não perca as esperanças !

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No tópico anterior, quando mencionei meus empregos antigos, em relação ao primeiro
deles, o de funcionário de uma seguradora, devo agora enfatizar que só consegui a vaga por
estar, na época, já cursando uma faculdade, a de Direito.
Foi uma faculdade em que entrei sem gostar, pressionado por algumas pessoas do
meu relacionamento naquela época. Sempre comento isso com meus alunos quando
percebo ou mesmo quando eles próprios me dizem que estão muito inseguros e que acham
não ter capacidade de aprender.
Pois bem, meu primeiro ano naquela faculdade até que foi bom. Não tinha contato
com Códigos ainda e as matérias não eram muito ligadas a Direito.
Do segundo ano pra frente, com exceção do Direito Penal, sonho de nove entre dez
alunos do curso e de muitos outros também, meu desempenho passou a ser uma tragédia.
Só consegui chegar ao quarto ano com a ajuda diária da minha namorada, hoje minha
esposa. Nunca gostei do que estudava e passei a achar que nunca conseguiria aprender,
entre outras coisas, Processo Civil.
E não aprendi mesmo !
Devo ter criado um bloqueio tão grande que as palavras dos professores e as páginas
dos livros pareciam estar em outra língua, Russo ou Chinês, sei lá, e nunca mais consegui
assimilar.
O mesmo pode acontecer com o aluno de língua estrangeira. Se, à primeira exposição
ao idioma, pensar que é muito difícil, que não vai conseguir aprender nem memorizar nada,
não vai mesmo.
O Inglês tem algumas estruturas e sons diferentes mas o modo como pode ser
assimilado não é complicado. É só perceber que a grande maioria dos assuntos tem uma
explicação lógica e possível.
E todos são capazes de aprender, falar, entender e escrever muito bem. Basta ter fé.

3 – Uma língua não é baseada na outra

Já participei, como ouvinte, estagiário, aluno e professor, de vários cursos de Inglês e


sempre percebi um problema de abordagem dos alunos que dificilmente ocorre, por
exemplo, numa aula particular.
Não sou favorável ao uso de tradução para aprender a língua e a grande maioria dos
cursos também evita esta prática.
Mas há alguns alunos, entretanto, que inicialmente têm muitas dificuldades em
assimilar os tópicos sem recorrer à tradução. Acho perfeitamente cabível e aceito sem
problemas mas sempre aviso que, para o perfeito desempenho como falante da língua, é
indispensável pensar em Inglês o mais rápido possível.
E pior que o vício da tradução de palavras e expressões o tempo todo é fazer isso sem
parar com todo um texto. Torna-se uma compreensão incompleta e, mais grave ainda, ao
escrever, ainda saem umas besteiras colossais.
As gírias do povo são um ótimo exemplo. Em Inglês existe “It’s raining cats and
dogs” e “Give it a shot”. São expressões comuns mas que nunca poderiam ser usadas, ao
pé da letra, por um brasileiro.
Outro exemplo: na minha época de coordenador, ao analisar uma redação de uma
candidata a professora do curso li a seguinte pérola depois de um relato de algo ruim que

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teria acontecido com ela: “No one deserves it”. Nem preciso dizer que quem “não
mereceu” a vaga foi ela.
Há casos, é claro, em que expressões de uma língua podem ser traduzidas e usadas em
outra, mas há de se ter muito, mas muito cuidado, para não parecer ridículo e absurdo.

4 – Curso ou aula particular?

Como tudo na vida, as duas opções têm suas vantagens e desvantagens.


Se você optar pelo curso, você terá, ao final dele, um certificado de conclusão que
pode ser útil em uma futura busca de emprego. Mas nem sempre é preciso comprovar
formalmente o conhecimento de um idioma. Muitas vezes uma provinha escrita e uma
conversação com o possível futuro chefe valem muito mais.
Escolha um curso perto de casa, do trabalho ou de algum lugar que você tenha de
freqüentar regularmente. Assim diminuem as chances de você perder aulas, o andamento da
turma e tópicos gramaticais essenciais.
O aluno de um curso também tem a vantagem de assimilar as pronúncias e
experiências diferentes dos professores e fazer novos amigos.
Quanto às aulas particulares, elas não oferecem certificados, mas podem ser
combinadas para a própria casa ou trabalho do aluno e em dias e horários muito mais
flexíveis.
Se o seu tempo disponível é às Segundas e Terças às seis e meia da manhã
dificilmente um curso conseguirá atendê-lo, enquanto um professor particular dedicado não
terá o menor problema em ajudar.
Se você precisar de aulas de conversação, os bons cursos têm e são ótimas, mas você
terá de compartilhar o tempo de diálogo com vários colegas, enquanto, nas aulas
particulares, o tempo é todo seu, você pode falar por 5, 10 , minutos sem parar e não haverá
problema, ninguém ficará chateado.
E todas as dúvidas que você tiver serão esclarecidas. Não será necessário interromper
o andamento de uma turma com outros alunos que entenderam uma explicação e estariam
perdendo tempo com uma revisão, para eles, desnecessária.

5 – Com que freqüência estudar

Procuro sempre incentivar o aluno a ter três aulas por semana.


Vamos partir do princípio que é raríssimo alguém aprender Inglês da forma ideal, que
seria viajar para o exterior e vivenciar o idioma de 12 a 15 horas por dia, fazendo 80 horas
por semana.
Três horas, então, ainda é muito pouco. Pouquíssimo.
Falar inglês significa comunicar-se com a mesma velocidade e acerto de um
americano ou britânico, e o que a maioria dos cursos oferece, 2 aulas por semana segundas
e quartas ou terças e quintas, é, na minha opinião, pra lá de insuficiente.
O que eu recomendo é o estudo, em aulas, 3 vezes por semana e mais 3 horas em casa
para assimilar e rever a matéria, além de fazer deveres de casa e redações.

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É importante haver um intervalo o mais curto possível entre os momentos que a
pessoa escolhe aprender Inglês. Quanto maior este intervalo, com mais facilidade as
informações aprendidas vão se perder.
Vamos exemplificar para tornar mais claro o meu ponto de vista.
Peguemos dois alunos que irão, separadamente, a uma festa em uma sexta-feira à
noite. O primeiro deles tem 4 horas de aulas nas tardes de sábado, portanto já são 6 dias
desde a última.
O segundo tem aulas de uma hora às segundas, quartas e sextas, logo, nesta festa,
onde estará presente um grupo grande de americanos, convidados de uma terceira colega,
ele estará com o idioma muito mais “fresco” na cabeça e certamente se comunicará com
maior firmeza e naturalidade, mesmo estudando menos tempo em aula do que o colega dos
sábados.

6 – Qual material estudar

É imprescindível ter um material didático e uma boa gramática.


A coleção “Interchange”, adotada em alguns cursos, é excelente. Trata-se de um
conjunto com livro, recheado de boas figuras ilustrativas , caderno de atividades e
complemento auditivo.
As unidades têm 6 páginas e todas elas com bastante diálogo, exercícios de
compreensão auditiva e vocabulário.
Assim é possível avançar em todos os campos do aprendizado ao mesmo tempo.
E a melhor gramática é a “Grammar in use”, de Raymond Murphy. Bem clara, com
regras e exemplos de todos os pontos e um mundo de exercícios com gabarito.
Os materiais do professor Eduardo Amos também são ótimos.

7 – Usando dicionário

Tenho algumas reservas quanto ao uso de dicionários para aprender Inglês. Os que
uso são o McMillan (Inglês – Inglês) e o Oxford (Português – Inglês).
Acho que, se você se depara com um texto que requer a consulta de muitas palavras, a
não ser que você se veja obrigado por causa de trabalho, faculdade ou escola, o melhor é
deixar para outra ocasião.
O ideal é consultar o dicionário para saber o significado de palavras que têm poucas
opções, como uma fruta qualquer ou um material específico. Veja que problema é consultar
a palavra “já”: dependendo do contexto ela pode ser traduzida como ever, yet, already,
since... Para isso é que servem, entre outras coisas, os livros didáticos, que nos dão, se bem
estudados e assimilados, uma base sólida para desenvolvimento.
Já quanto aos dicionários totalmente ilustrados, sou completamente a favor. Há
muitos assuntos em que não sabemos o nome nem em Português. Só profissionais
especializados sabem como se chamam todas as peças de um motor de carro, os diferentes e
raros instrumentos musicais e seus componentes e o nome de todos os órgãos internos do
corpo humano.

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8 – Atenção com algumas palavras

Cuidado para não estabelecer um significado único para algumas palavras. Você
pode acabar achando complicada uma frase facílima.
Por exemplo: peguemos duas palavras que mesmo aqueles que mal têm o
conhecimento mais básico do idioma sabem: “again” e “after”.
Então “again” significa “de novo”, “novamente” e “after”, “depois”, certo ? Certo,
mas há casos em que os significados destas palavras não correspondem propriamente a
estas traduções.
Vamos aos exemplos : nos dois primeiros casos a seguir, “again” vai ter seu
significado básico:
“ I had to go to the supermarket again.”
“ Don’t tell me you want to sleep again ! You woke up one hour ago.”
No próximo caso, se você traduzir ou interpretar “again” como “novamente”, a
compreensão da frase vai ficar comprometida.
“What’s your phone number again?”
Aqui vemos o caso de quem já soube o número do telefone do outro mas esqueceu.
Numa tradução nós diríamos em Português : “Qual é o seu telefone mesmo ?”
Raciocínio semelhante cabe à palavra “after”. Mais exemplos:
“ I am going to have dinner after college”
“ I always feel tired after lunch”
E agora:
“The baby was named Marcos after his grandfather”
Ou seja: “O neném foi chamado de Marcos em homenagem a seu avô.”
Viu ? Então cuidado ao estabelecer significados únicos para as palavras.

9 – O que ler

Atenção: para os iniciantes não é legal pegar uma “Time” ou “Newsweek”. São
vocabulários difíceis, formais. Para o aluno experiente é uma boa opção.
Revistas de jovens e adolescentes têm um vocabulário mais fácil mas com muitas
gírias. É uma boa pedida, principalmente por tratarem de assuntos populares como música e
artistas.
Minha indicação principal vai para os livros destinados a alunos de línguas
estrangeiras. É possível achar títulos muito bons por preços acessíveis e um limite máximo
de palavras. Quanto maior o nível a que se destina, maior o número de palavras
consideradas mais complexas. São vendidos em livrarias e em lojas voltadas ao ensino de
idiomas.
Passada a etapa dos livros mais fáceis para estrangeiros, aconselho a leitura de dois
monstros da literatura de ficção norte-americana: Sidney Sheldon e Danielle Steel. Ele com
obras dedicadas ao suspense, ela ao romance. Os dois autores possuem uma narrativa muito
agradável de se acompanhar e razoavelmente fácil em termos de vocabulário.

10 – O que ouvir

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Tenha sempre um material de áudio. Nos cursos não haverá problema, mas para as
aulas particulares, não abra mão de bons CDs. A maioria dos livros didáticos e gramáticas
vêm com pelo menos um, incluso ou vendido a parte.
O material das revistas Speak Up e English2go também vale a pena. Trazem
reportagens interessantes, sotaques diferentes e músicas.
Use o material para ir percebendo os sons das palavras. Em Português, por exemplo,
temos para a letra “o” os sons o, ó, ô e õ. Em inglês há uma infinidade deles e sem regras
para compreender. As palavras “box”, “nose”, “look”, “people” e “women” têm sons de
“o” diferentes. Só ouvindo, e muito, é possível assimilá-las bem.

11 – Usando um rascunho

Se você, como eu, gosta de escrever muito e se sente mais seguro anotando bastante,
faça o seguinte, tenha um caderno para suas aulas.
Um não, dois. Use um como rascunho e nele escreva tudo o que puder durante suas
aulas ou em qualquer evento que este procedimento for necessário. Depois, em casa, com
calma, passe tudo o que foi escrito para o caderno principal.
O método de estudar escrevendo é bastante eficaz pois força a pessoa a ler mais
devagar a matéria.
Use um rascunho também para transcrever textos. Uma boa forma de se checar o
aprendizado é pegar um texto curto e passar para o caderno. Depois tente memorizar o
básico, a parte principal, e faça um resumo no outro caderno. Verifique depois se você usou
as palavras mais adequadas ou se pensou em Português.
Sempre achei este um ótimo exercício.

12 – Use cores diferentes ao escrever

Quando eu era criança e depois adolescente, “pegava no pé” das meninas da turma da
escola por usarem réguas e canetas de cores diferentes para anotar as aulas.
Que bobão que eu era ! Coincidência ou não, estas meninas sempre tinham notas altas
e os materiais delas eram pedidos por nós para futuras atualizações das nossas bagunças,
pois eram muito mais práticos.
Pois bem, abuse do direito de usar réguas, canetas de cores diferentes e marca-textos
para realçar uma explicação gramatical.
Por exemplo:

Do they need the book ?


Yes, they need the book.
No, they don’t need the book.

A ênfase nos auxiliares, seja por realce, cores diferentes ou procedimentos como
sublinhar ou tracejar, nos mostra, claramente, que o que foi marcado é uma coisa
importante. É muito mais rápido assimilar o uso dos auxiliares nas frases desta forma do
que apenas escrevendo.

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13 – Trabalhando a auto-estima

Já perceberam que tudo o que fazemos bem temos a tendência de continuar a fazer e
aprimorar cada vez mais ?
É assim com exercícios físicos, instrumentos musicais , o próprio ato de dialogar com
alguém e, é claro, o aprendizado de uma língua.
Então, voltando ao material de gramática, procure uma com um gabarito disponível.
Como é boa a sensação de selecionarmos uma página qualquer com 50 exercícios, resolvê-
los com tranqüilidade e firmeza e checar, ao final de tudo, que acertamos 90, 95 ou mesmo
100% do total !
Com um índice de acerto desse, a não ser que a pessoa esteja muito cansada, com
fome, com sono ou com hora para acabar o estudo, é inevitável que avance à página ou
lição seguinte para tentar mais um exercício.
E, se puder, dê bastante ênfase às questões erradas. Procure compreendê-las, através
do gabarito, e refazê-las mais tarde.

14 – Familiar é sempre mais fácil

Muitas vezes comparo o Inglês com a Matemática, outra de minhas paixões. Ninguém
consegue imaginar ser capaz de aprender apenas com definições um assunto como
equações de primeiro e segundo graus. Sem exemplos fica completamente impossível.
Com o Inglês é a mesma coisa e é aí que entra mais uma dica de como assimilar a
matéria melhor e mais facilmente. Coloque nomes de pessoas conhecidas nos seus
exemplos e, se tiver aulas particulares, comente isso com seu professor e peça para ele fazer
o mesmo por você.
Por exemplo, digamos que seu nome seja Pedro, sua namorada, Maria, seu irmão
Sílvio e sua irmã Cláudia. Vamos praticar com “can” e “should”:

Sílvio is a smart guy. He can solve a math problem in one minute.

E além de colocar os nomes dos conhecidos, imagine-os nas situações das frases,
fazendo as atividades dos exemplos. Mais tarde, uma outra forma de você lembrar de tal
assunto é usando a situação em que você pensou.

Outra: Maria, it’s very cold here. You should wear a coat.

E este recurso pode ser aplicado, é claro, em várias outras situações, envolvendo
muitas partes da matéria.

Artigos : Claudia is at the mall with a friend.


Posse : Sílvio’s car is black.
Tempos verbais : Maria is having dinner. Silvio is going to work this weekend.
Claudia wants to go home.

15 – Atenção com algumas sutilezas

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Na minha opinião, o pulo do gato do aprendizado de Inglês , ou seja, aquele momento
em que você sente que já está dominando bastante o idioma, é quando você já consegue
pensar direto em Inglês.
Enquanto este momento não vem, é necessário tomar muito cuidado para não dizer ou
escrever frases que sejam uma mera tradução rápida do que foi pensado em Português. Dois
exemplos ajudam bem a entender.
O primeiro, ligado à escrita, nos faz lembrar de nossa infância, quando estávamos
aprendendo a ler. Vocês lembram da professora do primário dizendo que “m” só antes de
“p” e “b” ? (A minha ainda dizia uma coisa que até hoje eu lembro com carinho: “O ‘m’
vem antes do ‘p’ e do ‘b’ pois a mamãe vem cuidar do papai e do bebê”. )
Pois bem. Em Inglês não tem muito disso não. Como já vi erros na grafia de
“comfortable” ! Vocês já podem imaginar qual o erro né. Muita gente escreve
“confortable” por causa da regra de Português. E também há muitos equívocos ao escrever
“unbearable” e “unbelievable”.
E o outro caso, também muitas vezes dito de forma errada nas primeiras aulas de
conversação, ocorre quando a pessoa tenta falar de sua profissão. Em Inglês usamos o
artigo indefinido: “I am a teacher, a lawyer, an engineer...”. E o pensamento da pessoa vai
direto do Português, sem escalas: “I am lawyer”. Então cuidado 2 – A missão !

16 – O contato diário com o Inglês em casa

Pessoal, mesmo aqui no Brasil, é possível ter contato com a língua inglesa quase o
tempo todo em que se está acordado.
Se você já estiver cansado de estudar as matérias de livros e cadernos pode treinar de
três formas diferentes ligando a televisão.
Através dos canais por assinatura são várias as oportunidades de treinar o seu Inglês.
Só sintonizar e acompanhar um filme, seriado ou noticiário. Opções não faltam.
Ao assistir um DVD, o melhor caso é o som original em Inglês com legendas também
em Inglês. Desta forma você acompanha o filme treinando seu listening e sua leitura. E o
melhor, sem perceber que está estudando.
E até com vídeo-game é possível praticar. Se você tem varios jogos, escolha um de
RPG, pois há muitas instruções em Inglês na tela sobre os procedimentos a serem adotados
pelo seu herói.
Cansou da TV? Sem problema. Além de não querer ler nada, também não quer se
concentrar em nenhuma informação visual ? Liga o aparelho de som, coloca um CD, deita e
ouve. Mesmo que você não queira prestar atenção, numa música em Inglês sempre dá para
assimilar alguma coisa.

17 – O Inglês na rua

Se você puder, ao dar uma caminhada, pedalar ou mesmo pegar um ônibus ou metrô,
vá ouvindo uma musiquinha ou um material de áudio de livro ou revista. Com a existência
dos aparelhos de MP3, espaço não é mais problema.

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A música é importantíssima para a curiosidade da pessoa ao aprender a língua.
Recentemente, em uma reportagem do Fantástico, foi classificada como uma das principais
formas de se exercitar a memória pois facilita a fixação de informações por nós no nosso
cérebro.
E se você não puder ouvir nada na rua, use o seu Inglês para apontar situações
corriqueiras.
Vá se acostumando aos poucos. Se você vir uma mulher ou homem bonito na rua não
pense “Que gata(o) !”, e sim “What a beautiful girl !” ou “What a handsome guy !”
Viu alguém com uma roupa legal, pense consigo mesmo “I love this black T-shirt this
person is wearing.” Ao invés de “Legal esta camisa preta dessa pessoa .”
E por aí vai. Não tem erro. Dá para praticar o dia todo.

18 – O Inglês e a Internet

Ao navegar na grande rede, além de checar seus e-mails e comunicar-se com seus
amigos e familiares, dê uma olhada no material de língua inglesa disponível.
Suas opções são literalmente intermináveis. Pode ser um site de jornal ou revista
americano ou inglês, um portal estrangeiro, uma das zilhões de salas de bate-papo
existentes ou até páginas de portais brasileiros com textos, exercícios e dicas de estudo.
Eles têm aos montes.
Tem uma dúvida de gramática? Seus materiais de consulta são insuficientes? Aí vai
uma dica: acesse um site de busca e digite o tópico que você quer saber mais informações.
Surgirão milhares de opções de consulta e você vai, com certeza, sanar suas dúvidas.

19 – Como se comportar em viagens

Conseguir uma viagem para o exterior é difícil. Envolve muito dinheiro e os vistos de
entrada para os EUA e Canadá, os países mais procurados para quem quer estudar Inglês,
estão cada vez mais difíceis.
Mas se você tiver esta oportunidade, aqui vão algumas dicas para aproveitar bastante
o convívio com o idioma.
Tente ir sozinho, ou, na pior das hipóteses, ao menos evite um grupo de excursão.
Quanto mais pessoas ao seu redor que façam você se sentir inseguro em usar o Inglês e
tenha a oportunidade de usar o Português, menos você vai praticar e aprender.
Já em terra estrangeira, não perca um minuto sequer. Vá batendo um papo com o
taxista que vai levá-lo ao hotel. Chegando lá, faça amizade com o pessoal da recepção pois
você poderá, em horário de pouco movimento, conversar outras vezes com eles.
Vai dar uma volta? Conhecer a cidade? Peça para os outros tirarem fotos suas . Dê
preferência a senhores e senhoras que não estejam com pressa e podem conversar um
pouco.
Ao fazer compras, se quiser, por exemplo, adquirir três livros, vá em 3 livrarias
diferentes, compre um em cada uma e converse com os vendedores.
No exterior, mesmo sozinho, há inúmeras oportunidades de falar Inglês. É só saber
como agir.

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20 – Como fazer redações

Você se sente inseguro ao ter que fazer uma redação? Também já fui assim, mas vi
que não é difícil, é só seguir alguns passos.
Se a redação for uma pergunta, não responda de imediato, pois se você fizer isso,
estará colocando tudo por água abaixo. É o que mais aborrece quem está corrigindo.
Digamos, por exemplo, que o título da redação seja “What do you think of capital
punishment?”. Traduzindo: “Qual sua opinião a respeito da pena de morte? “.
Siga um esquema baseado em introdução, desenvolvimento e conclusão, que é o
ideal.
Na introdução, que pode ser de um parágrafo apenas, tente prepara o terreno
mostrando o que você vai escrever.
No desenvolvimento, use pelo menos três parágrafos e aponte dados e características
sobre os prós e os contras das possibilidades apresentadas.
E na conclusão, aí sim, mostre claramente qual sua opinião. Mas evite expressões do
tipo “I think”, “in my opinion”. Um parágrafo também já pode ser o suficiente.
Evite frases longas para não se enrolar na pontuação.
Não use vocabulário que você não esteja certo de estar correto. Seria um erro grave.
O mesmo se aplica quanto às construções gramaticais. Se estiver em dúvida, não as
use, troque-as por outra coisa.

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Parte 2

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21 – O auxiliar “Do” (I)

Em minhas aulas particulares, gosto muito de começar o ensino da língua com o


“simple present”, que não é difícil e dá ao aluno uma capacidade inicial de se comunicar
bem maior do que se ele começasse aprendendo o verbo “to be”.
E é neste primeiro ponto gramatical onde começam muitas confusões porque há
pessoas que se baseiam muito no Português para aprender outra língua. Isto, como já
mencionei, não é aconselhável, e tende sempre a não ter sucesso.
Como transformamos frases em perguntas em Português? Muito simples, basta, ao
escrever, colocarmos o ponto de interrogação, e, ao falar, mudar a entonação para pergunta.
Exemplos:

Eles trabalham aqui. → Eles trabalham aqui?


Você gosta de suco. → Você gosta de suco?

Em Inglês precisamos recorrer a um elemento chamado auxiliar, que é o “Do”. Ele


não tem uma tradução e serve para nos mostrar que a frase está no presente.

Eles trabalham aqui. → They work here.


Eles trabalham aqui? → Do they work here?
Você gosta de suco de laranja. → You like orange juice.
Você gosta de suco de laranja? → Do you like orange juice?

Viu como é fácil? Os erros dos alunos, então, consistem em não colocar o auxiliar,
numa tradução palavra por palavra do Português. Isto até existe em Inglês, mas é usado
apenas numa linguagem bem informal onde quem pergunta expressa surpresa.
Exemplo:

I need $800 to buy some books. → Eu preciso de $800 para comprar uns livros.
You need $800 ??? → Você precisa de $800 ???

Aqui, então, quem pergunta não quer saber exatamente se a pessoa precisa ou não. Ele
já sabe a resposta e achou um absurdo o valor pedido, quando ele imaginava, por exemplo,
algo em torno de 100 ou 200 reais.

22 – O auxiliar “Do” (II)

E a outra dúvida quanto á esta palavra vem do uso do tempo presente para responder,
por completo, a perguntas feitas.
Já vimos que precisamos do auxiliar para formularmos uma questão no presente:

Do you live here?

Ora, as duas respostas possíveis são “sim” e “não”. Se respondermos de forma curta
não há do que se ter dúvida: “Yes, I do” e “No, I don’t”. Já se precisarmos usar a resposta

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completa, muito pedida nas escolas, cursos e provas em geral, temos que prestar atenção
para não colocar o auxiliar no caso afirmativo.
Então:

Yes, I live here.


No, I don’t live here.

Mais uma vez, devo mencionar que existe o caso em que o “Do” é usado na resposta
afirmativa, mas é um tópico mais avançado e pouco usado didaticamente. É quando
precisamos enfatizar a nossa resposta.
Exemplo:

Yes, I do live here.

Isto equivale a “eu realmente moro aqui” e está bem claro que não é toda hora em que
precisamos usar este recurso.

23 – O auxiliar “Does”

Também está ligado ao presente simples e é usado nas perguntas e nas respostas
negativas quando o sujeito da frase é ou equivale a “he”, “she” ou “it”.
Veja a comparação com “do”:

Do they need money? → Does he need money?


Yes, they need money. → Yes, he needs money.
No, they don’t need money. → No, he doesn’t need money.

Já vimos que, quanto ao “Do”, não o colocamos na resposta afirmativa. Fazemos o


mesmo com os casos de “Does”, mas também temos que prestar atenção em conjugar o
verbo, geralmente colocando “s” na resposta afirmativa pois é assim que se trabalha com a
3ª pessoa do singular, representada pelos sujeitos “he”, “she” ou “it” e nomes
equivalentes.
Espera aí, Fabio, o que você quer dizer com sujeitos equivalentes?
Ora, muito simples, são os nomes próprios, substantivos, profissões e qualificações
diversas para os sujeitos nas frases.
Exemplos:

Does he write books? → Does Fabio write books?


Yes, he writes books. → Yes, Fabio writes books.
No, he doesn’t write books. → No, Fabio doesn’t write books.

Does she sleep late? → Does your mother sleep late?


Yes, she sleeps late. → Yes, my mother sleeps late.
No, she doesn’t sleep late. → No, my mother doesn’t sleep late.

19
E quanto à conjugação dos verbos, na grande maioria das vezes consistirá apenas em
colocar “s”. Os casos em que isto não acontece são facilmente encontrados nos materiais
didáticos e gramáticas em geral.
Para você praticar usando as respostas completas:

Do you drink milk every day?


Does he like to travel?
Does Monica live in Rio?
Do Monica and Eduardo live in Rio?

24 – O pronome “it” como sujeito da frase

Esta é outra dúvida comum que vem do problema de se tentar traduzir tudo do e para
o Português. Usamos “it” como sujeito de frase, em Inglês, para nos referirmos a uma
coisa, animal ou acontecimento e também para que várias frases tenham sujeito, o que é
desnecessário em Português. E é aí onde mora o perigo.
Vamos por partes:
Podemos responder à pergunta “Where is the book ?” com “The book is here”, ou,
simplesmente, e de uma forma muito mais natural “It is here”, onde “it” se refere ao livro.
E na pergunta “Is it raining ?”. O pronome existe para que a frase tenha um sujeito.
Nove entre dez alunos iniciantes, ao elaborar esta pergunta, falam “Is raining ?” pois
pensam em Português.
O mesmo acontece com “It is getting dark” (está ficando escuro), “it’s noon” ( é
meio dia) e muitos outros casos.

25 – O auxiliar “Did”

O passado nas frases em Inglês é bastante fácil, infinitamente mais que em Português,
pois não há variação dos verbos quanto às pessoas. É uma conjugação única.
E o uso é idêntico ao presente, ou seja, há um auxiliar (“Did”) para as perguntas e
para as frases negativas e, afirmando algo, conjugamos o verbo. Mas sempre lembrando
que a conjugação é única, ou seja, em frases com sujeitos iguais ou equivalentes a “he”,
“she” e “it”, os verbos continuam os mesmos.
Voltando ao primeiro exemplo do tópico 23:

Do they need money? → Does he need money? → Did they (I, he, she…) need
money?

Então podemos ver que o passado é mais fácil que o presente pois não trocamos o
auxiliar. E nas respostas também será mais fácil pois alteraremos menos o verbo:

They need money. → They needed money


He needs money. → He needed money

20
Alguns erros comuns cometidos pelos alunos quando ainda não assimilaram bem este
assunto:

Do they needed money?


Does he needed money?
Did they needs money?
Do he neededs money? (Cruz credo !)

Todos estão errados pois não devemos mexer com o verbo nas perguntas, a não ser
naquelas exceções do tópico 22, ao fazermos perguntas com presente e passado.
E nas respostas negativas o raciocínio é o mesmo : colocou o auxiliar, não mexe com
o verbo.
Mais formas erradas:

He don’t needs money.


He doesn’t needs money.
He doesn’t needed money.
He didn’t needs money.

E como exercício de fixação você pode pegar as frases do final do tópico 23 e


transformá-las também em perguntas e respostas com o tempo passado.

26 – O uso correto do artigo “The”

Mencionei anteriormente que os verbos no passado são muito mais fáceis que seus
similares em Português por haver uma conjugação única.
Com o artigo definido acontece o mesmo. Dê uma olhada nos exemplos:

Inglês – The boy is tall. The girl is tall. The boys are tall. The girls are tall.
Português – O menino é alto. A menina é alta. Os meninos são altos. As meninas são
altas.

Uma única palavra em Inglês representa quatro em Português.


A atenção que devemos ter aqui, novamente, é tomar cuidado para não traduzir frases
palavra por palavra do Português para o Inglês. Isso porque o artigo definido, em Inglês,
raramente precede nomes próprios. Dê uma olhada:

O Luiz é meu amigo. → Luiz is my friend.


O Brasil é um país lindo. → Brazil is a beautiful country.

E o outro ponto que merece atenção é que, em Inglês, não usamos o artigo para falar
de coisas genéricas, apenas de casos particulares, específicos.

21
Listen! The baby is crying. (Ouça! O bebê está chorando.). Esta frase é dita referindo-
se a uma criança em especial, pois, quando generalizamos, o artigo some. Exemplo: Babies
cry a lot when they’re hungry. (Os bebês choram muito quando estão com fome.)

27 – Plurais

Os plurais da maioria dos substantivos, em Inglês, seguem a regra de como


procedemos em Português, ou seja, acrescentando “s”.
E, assim como em Português, em Inglês temos exceções, com casos que podemos
explicar e outros que são irregulares.
Você há de pensar : “Irregulares ! Lá vem ‘decoreba’”. É verdade mas não é
complicado e, como na nossa língua, podemos assimilar rapidamente.
Se temos então, em Inglês, uma palavra terminada em CH, SH, S e X (e na maioria
dos casos, também na letra O), não vamos apenas colocar S, e sim ES.

Temos: bus – buses; watch – watches; bush – bushes; fox – foxes.

Mesmo sem a regra, nós já percebemos, naturalmente, que não caberia apenas
acrescentar S às palavras acima.
E as irregularidades ? Veja como é fácil. Não há explicações de por que, em
Português, os plurais de avião e mão são, respectivamente, aviões e mãos. Sabemos pela
prática. Você conseguiria se expressar dizendo “Vou ter que pegar dois aviãos para chegar
a Moscou.” ?
Pois temos vários casos em Inglês. Eis alguns:

Child – children; foot – feet; man – men; mouse – mice.

Tudo bem então quanto às palavras? Legal, agora temos que prestar atenção nas
frases.
Vou dar um exemplo em que três coisas diferentes vão acontecer com palavras em
uma frase:

“You bought a good book yesterday.”

Em “a good book” temos, pela ordem, um artigo indefinido, um adjetivo e um


substantivo.
Se o artigo fosse definido, ele permaneceria normalmente na frase no plural. Os
indefinidos, ao contrário, desaparecem pois não acompanham um substantivo plural.
Já a palavra “good”, um adjetivo nesta frase, permanece sem alterações, como
acontece com os adjetivos em geral.
E, finalmente, o substantivo varia para o plural.

Então temos: “You bought a good book” → “You bought good books.”

22
Uma dica valiosíssima para este e para a maioria dos pontos de gramática: tente
compreender os assuntos naturalmente, fazendo exercícios e observando a fala e a escrita,
pois, se você parar para pensar nas funções sintáticas e gramaticais das palavras cada vez
que se expressar, nunca conseguirá fazê-lo bem. A gramática e a sintática servem apenas
como nexo, como prova, para serem entendidas inicialmente.

28 – O verbo TO BE

O verbo To Be é, em muitos métodos, colégios e cursos, o primeiro assunto a ser


ensinado em Inglês. Eu acho bom que isto aconteça apenas com as crianças, que iniciam
bem devagar, com algumas palavrinhas e sem preocupações do uso imediato da língua.
Para os adultos, como já mencionei anteriormente, acho mais útil começar com as
frases gerais do Simple Present, pois lhes dá uma capacidade maior de uso.
Pois bem, o verbo To Be é muito fácil mas há alguns alunos que cometem errinhos
bobos por falta de atenção, ao misturá-lo com DO e DOES nas frases.
Basta assimilar o seguinte: onde entra o verbo To Be (em suas conjugações Am ,Is e
Are) , não entram Do e Does.
Vamos trabalhar com as variações nas frases:

They are my friends → They are not my friends. → Are they my friends?

Ora, para transformar a frase afirmativa em negativa, basta acrescentar NOT ao verbo
e, para fazê-la tornar-se uma pergunta efetuamos a troca do verbo com o sujeito.
Há pessoas que colocam nesta estrutura os auxiliares que dela não podem fazer parte.
Vejamos algumas frases erradas:

They don’t are my friends.


I don’t am a doctor.
Do you are here?

E outro erro muito comum que vejo meus alunos cometerem ocorre quando há
sujeitos grandes nas frases. Não tem mistério. É só passar para o começo o verbo.
Exemplos das frases certas:

Ana is your sister. → Is Ana your sister?


This beautiful young girl is your sister. → Is this beautiful young girl your sister?

29 – O Present Continuous

Extremamente ligado ao verbo To Be, já que sem ele não existe, o Present Continuous
(ou Present Progressive , como indicam alguns materiais ) indica uma ação em andamento,
em continuidade, e é formado sempre por uma forma do verbo To Be ( am, is ou are ) e um
verbo no gerúndio.

23
E é desta formação que vem um erro muito comum dos alunos. Não se pode esquecer
nenhuma das duas partes pois aí não existirá uma frase correta. Alguns exemplos:

Frases certas : She is working now. They are studying at the moment.
Frases erradas: My brother playing the guitar. The girl is dance now.
Esclarecido um ponto, vamos a outro. Quando dobrar uma letra ao passar um verbo
para o gerúndio?
É só seguir os passos:

a) As três últimas letras têm que ser consoante – vogal – consoante (CVC), como os
verbos CUT, HIT, SWIM, ADMIT. Esta geralmente é a única regra ensinada nos colégios, o
que pode gerar, depois, uma grande confusão.
b) A palavra precisa ser monossílaba ou oxítona, ou seja, ao conjugar, por exemplo,
LISTEN e TRAVEL, não dobramos a letra.
c) a última letra da palavra não pode ser x, y nem w. Então verbos com PLAY, GROW
e FIX não têm suas últimas letras dobradas.

E, por último, para destrinchar bem este assunto, devemos lembrar que há verbos que
não são usados no Present Continuous. E aí deve-se tomar muito cuidado com duas coisas:
evitar (mais uma vez) traduzir frases do Português para o Inglês e lembrar que estes verbos
não são usados especificamente nas formas progressivas, o que não os exclui de agregarem
o gerúndio em algumas situações. Observe abaixo:

“I am not understanding.” Esta frase não existe em Inglês. Ela é uma tradução,
palavra por palavra, do que seria dito em Português, O correto seria “I don’t understand.”
Ou, ainda , “I can’t understand.”
“Knowing another language is very important.” Aqui “knowing” funciona como
sujeito da frase e não como Present Continuous. A frase está certa, não está vinculada ao
verbo To Be e não indica continuidade.

30 – Formação de Perguntas (I)

Já trabalhamos com questões no presente e no passado e agora vamos aprender um


pouquinho mais sobre as perguntas feitas em Inglês.
A estrutura básica de perguntas, na grande maioria dos casos, envolve quatro
elementos. Auxiliar – Sujeito – Verbo – Complemento.

No presente – Do you live here / Does he need this book?


No passado – Did you write the letter yesterday?
No futuro – Will they see this?
Na forma condicional – Would Mr. Boyd talk about that?

Vemos que para cada caso temos auxiliares diferentes: Do e Does para o presente,
Did para o passado e assim por diante. Estas são perguntas simples que exigem apenas
respostas yes ou no, exceto se houver uma escolha explícita.

24
Exemplos:

Do you like orange juice?

As respostas possíveis são, na forma curta, “Yes, I do” e “No, I don’t”. Na forma
completa, “Yes, I like orange juice” e “No, I don´t like orange juice.”
Agora vejamos:

Do you prefer to read books or magazines?

Neste caso, não é possível uma resposta yes ou no pois precisamos tomar uma
posição, optar por um dos casos. Então responderíamos ou “I prefer to read books.” ou “I
prefer to read magazines.”

31 – Formação de Perguntas (II)

Agora vamos aumentar a estrutura básica do tópico anterior acrescentando o pronome


interrogativo, que é um elemento que não vai mais permitir o uso de respostas yes ou no.
Ele vai sempre nos fazer dar uma satisfação ao que foi perguntado.
Exemplo:

Where did you go yesterday? (Aonde você foi ontem?)

Vamos raciocinar juntos: como resposta a esta pergunta é possível dizermos “Sim, eu
fui” e “Não, eu não fui.”?
É isso aí. Também concordo que não dá. Deveremos, então, apontar um lugar: “I
went to the park yesterday.”
Mais exemplos:

When will she do the homework?


Why does your little daughter sleep so late?
Who did you visit last summer?
How often do you have English classes?

Opa, o que é isso?! Estava indo tudo direitinho e agora me aparecem 2 palavras antes
do auxiliar. É assim mesmo?
É sim. As perguntas não necessariamente precisam seguir a idéia de uma palavra por
elemento da estrutura. Podemos ter, sim, duas ou mais palavras antes do auxiliar, é só não
esquecermos dele. Vejamos:

How long do you study every day?


At what time did she go to bed yesterday?

Entendeu direitinho? Só não se esqueça do que eu mencionei lá atrás no início do


livro: todos estes tópicos são um começo, uma luz. Em muitos deles há ainda vários outros

25
casos a serem examinados e este é um deles. Muitas mudanças na estrutura podem ser feitas
mas o que foi apresentado aqui serve como uma boa base para estudos futuros.

32 – Um pouco sobre os pronomes possessivos (my/mine)

Achou familiar o título do tópico? Você também se enrola em usar my e mine? Tudo
bem. Já vi muita gente assim e eu mesmo já tive problemas com estas palavrinhas no início,
mas é fácil, fácil.
Primeiro vamos, mais uma vez, desvincular o assunto de uma possível tradução para o
Português.
Teríamos, na nossa língua, frases como “meu guarda-chuva é preto” e “aquele livro é
meu.” Nos dois exemplos temos a palavra “meu” que nem sempre será “my” em Inglês,
tradução mais fácil e corriqueira.
Então quando será “my”?
Quando preceder um substantivo, pois vai funcionar como adjetivo. Aliás é este
mesmo o nome dele (my) em Inglês: pronome adjetivo.
Exemplos:

My house is white.
My father is a good man.
I love you, my beautiful girl.

Neste último caso há um adjetivo entre o pronome e o substantivo . Tudo certo. Não
há o menor problema.
E vamos agora aos pronomes possessivos por excelência.
Já corrigi muitos alunos que assimilaram que eles, os pronomes, vêm sempre no final
da frase. Não é este o caso; eles vêm, sim, muitas vezes no final mas o mais importante é
que não precedam, acompanhem substantivos.
Exemplos:

This pen is mine.


Those pens are mine (ou ours, theirs, yours etc.)

Agora:

Is this your T-shirt?


My weekend was very good. Hers were very good too.

33 – Quantos anos você tem ?

Tudo bem, não precisa se preocupar. Eu sei que é super indelicado perguntar a idade
às pessoas, assim sem mais nem menos, principalmente às mulheres.
É só para chamar a sua atenção para a importância desta pergunta e como ela é feita
de forma errada por quem ainda não assimilou bem este assunto.

26
Usamos o verbo To Be (ser, estar), e não o verbo To Have (ter) para saber quantos
anos a pessoa “tem” em Inglês. Confundir-se nesta situação é comum mas, ao mesmo
tempo, é um erro muito grave.
Exemplos:

How old are you? e não “How old do you have?” e nem “How many years do you
have?”
How old is she? e nada além disso também.

Quer outro exemplo para fixar bem? Vamos buscar uma outra referência: “Qual é a
sua altura?” → How tall are you?

Nesta mesma linha de raciocínio podemos formular várias perguntas para alguém, ou
a respeito de alguém, usando diversos adjetivos:

How intelligent is the best student in class?


How rich is that girl?
How beautiful is that woman?

34 – Você sabe usar tag questions, não sabe?

Não? Aprendamos, pois.


“Tag questions” ou “Tag endings” são as partes finais das frases que usamos para
confirmar algo que já sabemos, ou, ainda, se esperamos apenas uma confirmação. Tanto em
Inglês como em Português difere um pouco da pergunta convencional, não só no uso de
palavras mas no sentido também.
Por exemplo:

Você vai à praia amanhã?


Seus pais vão ver o jogo?
Você foi à festa ontem?

Nas perguntas acima eu realmente não sei a resposta e não estou omitindo uma
opinião. Trata-se de curiosidade mesmo.
Agora observe a diferença neste outro formato de pergunta:

Você vai à praia amanhã, não vai?


Seus pais vão ver o jogo, não vão?
Você foi à festa ontem, não foi?

Repare que, nestes três últimos exemplos, eu presumo uma resposta afirmativa em
todos eles. É claro que é possível uma resposta negativa, mas não é o que eu espero.
E o mesmo raciocínio ocorre quando formulo uma pergunta na negativa:
Ele não vai perder a festa, vai?

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Em Inglês, tudo isso é muito parecido. Não vamos usar perguntas simples, daquelas
que já aprendemos. Vamos, sim, nos utilizar das tag questions, sempre com uma afirmação
de um lado e uma negação do outro e vice-versa.

You’re going to Pat’s party, aren’t you?


Maya wants to go home, doesn’t she?
You drank all the juice, didn’t you?

Repare que, nas partes finais das frases, acompanhamos o tempo verbal, usando o seu
elemento correspondente e sempre invertendo os sinais: afirmando de um lado e negando
do outro e vice-versa.
Então: “Deu pra assimilar, não deu ?”
Agora a dica é pegar um bom livro de exercícios e resolver um monte deles. Vai lá
que você “tira de letra”.

35 – O uso de CAN, COULD, MAY e MIGHT

E agora? Quando usar cada um deles?


Vamos primeiro ao que eles têm em comum: os verbos ligados a eles não variam, não
são precedidos por “to” e nunca veremos auxiliares como do, does e did e nem as
conjugações do verbo to be ligados a eles.
Exemplo:

I can dance and he can dance too. What about you? Can you dance too?
I could drive when I was younger.

Continuando: Quanto ao uso dessas palavras nas frases, é imprescindível


desvincularmos, principalmente em relação a can e could, o conceito de poder fazer algo.
Este é um erro bem comum.
São três as situações de uso:
No primeiro caso temos, aqui sim, a idéia de capacidade e could é o passado de can.

I can play the piano but I can’t play the guitar. → Eu posso (ou sei, ou sou capaz de)
tocar piano mas não posso tocar violão.
I could speak French 10 years ago.

Agora muita atenção; a seguir could não será passado de can, não significará ter
capacidade de fazer algo e ainda teremos a companhia de mais umas palavrinhas: may.

Can I drink some water?


Could you open the door?
May I leave earlier this afternoon?

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Estamos tratando de pedidos e permissões e o diferencial aqui é a formalidade.
Usamos may na situação mais formal (ao falar com chefes, por exemplo ; could para um
caso em que não há intimidade mas também não há necessidade de ter tanto cuidado. E,
finalmente, can para amigos e familiares).
Ainda não mencionei a palavra might. Ela está ligada à terceira situação,
possibilidade, e pode ser intercambiada com could ou may. Aqui também não cabe a idéia
de ter poder para fazer algo.
Então atenção ! Se quisermos falar algo equivalente a “Ele pode vir sábado ou
domingo, ainda não tem certeza” nunca usemos can, e sim may, might ou could. Eu prefiro
may.
Exemplos:

I may be wrong but it seems to me that he doesn’t love her anymore.


This might be the last match.

36 – Usando os pronomes pessoais

Resolvi abordar este assunto pois, mais uma vez, a tradução ao pé da letra atrapalha o
bom uso da língua.
Reconhecer um pronome como sujeito da frase é bem fácil. São eles I, you, he, she, it,
we, you, they. Atenção: yous não existe.
Trabalhar com os pronomes oblíquos é que confunde as cabeças das pessoas. E o
maior motivo de isso acontecer é termos, na nossa língua portuguesa, “ele” e “ela” como
sujeitos ou objetos das frases.
E é aí que vem o erro. Muito acostumados a tratar “ele” e “ela” por “he” e “she”
respectivamente, as pessoas erram muito ao ter de tratar com objetos nas frases. Vejamos:
Em Português está certíssima a frase “Ele comprou um presente para ela”. Em Inglês,
entretanto, não podemos tratar esta palavra “ela” por “she”, pois não é sujeito, e sim objeto
da frase e o uso correto é “her”.
Vamos agora virar o jogo: “Ela comprou um presente para ele”. Como ficaria ? Isso
mesmo: “She bought him (e não “he”) a present.
Pratiquemos um pouquinho:

This book is for her


Those cell phones belong to us.
You should give it to him.

37 – Pronomes reflexivos

Vamos começar este tópico com um desafio. Você é apresentado à frase “He hurt
him accidentally”. E agora, certo ou errado ?
Vimos no item anterior que “he told he” está errado. E “he hurt him”?
Esta frase pode estar certa ou pode estar errada, vai depender do contexto. Se
quisermos substituir os nomes Mike e Joseph na frase “Mark hurt Joseph” podemos, sim,
atribuir “he” para Mike, sujeito da frase, e “him” para Joseph, objeto.

29
Mas e se tivéssemos pensado em “Ele se machucou”? Não poderíamos usar “him”.
Quando temos uma ação em que quem pratica e sofre a ação é a mesma pessoa usamos os
pronomes reflexivos. São bem fáceis: “Myself, yourself, himself, herself, itself, ourselves,
yourselves e themselves”.
Então, no caso “Ele se machucou”, devemos usar, unicamente, “He hurt himself”.
Outros casos:

She told herself that she’d never do that again.


I locked myself in the kitchen.

Também trabalhamos com este tipo de pronome como ênfase, veja só: “He himself
did the homework” ou “He did the homework by himself”. Siginifica que ele fez o dever
sem ajuda.

38 – Present Perfect (1)

Chegou ! Chegou a hora do mais temido assunto para os estudantes de Inglês. O


incompreendido, mas muito fácil Present Perfect.
Formular frases com ele é muito simples. Usaremos “have” e sua variação “has”
como auxiliar (lembrando que este “have” não é mais o verbo “ter” e que é possível sim
termos, além do auxiliar, o verbo “have”).Aí vai:

Have you eaten the sandwich?


Has she called them?
The men have brought you a present.

E os verbos principais, como você deve ter identificado, vieram conjugados na


“terceira coluna” (eat – ate – eaten) : o particípio.
Nos verbos regulares não há muito trabalho, o particípio é igual ao passado. Nos
irregulares, infelizmente, não há forma alguma de explicação, não há parâmetros. Deve-se
decorar a conjugação. Eis alguns:

Drink – drank – drunk


Bring – brought – brought
Cut – cut – cut
Take – took – taken

E em que situação usamos o Present perfect ? Ele será sempre desvinculado de um


tempo fixo no passado e, além disso, indicará algo que produz efeitos.
Usamos:

She’s gone to Canada. → She went to Canada yesterday.


I’ve traveled a lot. → I traveled a lot last year.

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Legal? Melhorando sua compreensão do assunto? Então atenção para o que vem
agora.

39 – Present Perfect (2) – Palavras chave

Outra noção muito comum deste tempo verbal é a de período de tempo não acabado.
Imaginemos o dia 28 de dezembro de 2005 às 4 da tarde. Temos um caso aqui em que
a tarde não acabou, nem o dia, nem o mês e nem o ano. Então, se o Present Perfect é o
tempo verbal em que mencionamos um tempo não terminado, é ele quem vai aparecer nas
frases.
Exemplos:

I haven’t written anything today.


I haven’t seen my parents this month.
She’s worked a lot this year.

E quanto às palavras-chave, elas também estão ligadas á idéia de período de tempo


não acabado. Os exemplos mais práticos são for, since, ever e never.
Aí vão mais casos para observação:

I’ve lived here for two years. E continuo morando, o período não terminou.

Nesta frase devo alertá-lo para não cometer um erro comum: traduzí-la e usar o
present simple : I live here for 2 years. É inadmissível.
Continuando:

We have been married since 1999. E não “We are married since 1999”.
I’ve never been to France. E não “I never was in France”. Aqui também temos um
período de tempo não terminado: a vida.
O mesmo se aplica para a pergunta “Have you ever eaten shrimp?”, ou seja, em
algum período da sua vida você já comeu camarão ?

Este então é um assunto fértil nos livros didáticos e gramáticas em geral. Tente treinar
bastante que, quanto mais você praticar, mais craque vai ficar.

40 – Voz passiva

É outro tópico que aterroriza e um assunto que envolve os verbos nos particípios.
Assim como o Present Perfect, não há nada a temer, ele também é de fácil compreensão.
Na voz passiva, aquilo que era objeto na frase ativa vai se tornar sujeito na passiva.
Alguns exemplos.

Comprei um livro. → O livro foi comprado (por mim)


Lavamos a roupa → A roupa foi lavada (por nós).
Tudo bem até aqui ? Continuando:

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My grandmother buys food at the supermarket. Esta é uma boa frase para análise.
Voz passiva – Food is bought by my grandmother at the supermarket.

O que aconteceu ? O verbo principal “buy” foi conjugado para o particípio e,


acompanhando-o temos agora uma flexão do verbo to be no presente, mesmo tempo verbal
da frase na ativa.
Então anote aí: nas frases de voz passiva teremos sempre um verbo to be seguindo o
tempo do verbo da voz ativa e um verbo no particípio.
She will make the orange juice. → The orange juice will be made by her.
She is going to visit her parents tomorrow → Her parents are going to be visited.

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