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INICIATIVA PARA A COMPETITIVIDADE E O EMPREGO

INCENTIVAR A REABILITAÇÃO URBANA
INICIATIVA PARA A COMPETITIVIDADE E EMPREGO
INICIATIVA PARA A COMPETITIVIDADE E EMPREGO 

O Governo aprovou 50 medidas com 5 objectivos para incentivar
a competitividade e o emprego :
1. Melhorar a competitividade da economia e apoiar as 
exportações
2. Reduzir custos de contexto através de medidas de simplificação 
d d é d dd d lf ã
administrativa
3 A
3. Aumentar a competitividade do mercado de trabalho
t titi id d d d d t b lh
4. Promover o investimento na reabilitação urbana e a 
dinamização do mercado de arrendamento
dinamização do mercado de arrendamento
5. Combater a informalidade, a fraude e a evasão fiscal
INCENTIVAR A REABILITAÇÃO URBANA
ESTRATÉGIA COMPETITIVIDADE E EMPREGO
ESTRATÉGIA COMPETITIVIDADE E EMPREGO 

O investimento na reabilitação urbana e na dinamização do mercado de


arrendamento é fundamental para incentivar a competitividade e o
emprego:
• A reabilitação urbana é crítica para o sector da construção, que atravessa dificuldades

que importa ultrapassar;

• Portugal é um dos países europeus em que os trabalhos de reabilitação de edifícios

residenciais
id i i representam
t menor peso na produção
d ã total
t t l da
d construção;
t ã

• Alargar a oferta disponível para arrendamento é essencial:


– Para facilitar o acesso à habitação quando o acesso ao crédito para compra de casa
é mais difícil e os níveis de endividamento das famílias são mais elevados; e
– Porque implica um potencial de maior mobilidade laboral.
INCENTIVAR A REABILITAÇÃO URBANA
ESTRATÉGIA COMPETITIVIDADE E EMPREGO
ESTRATÉGIA COMPETITIVIDADE E EMPREGO 

O Governo
G vaii incentivar
i ti a reabilitação
bilit ã urbana,
b apostando
t d em 3
áreas:
1 Simplificar e eliminar obstáculos à realização de obras
1.
de reabilitação urbana;
2. Garantir o cumprimento dos contratos de
arrendamento;
3. Relançar as operações de reabilitação urbana,
promovendo o seu financiamento.
1. Simplificar procedimentos e eliminar obstáculos
à reabilitação urbana
à reabilitação urbana

Foram aprovadas 6 medidas para simplificar os


procedimentos e eliminar obstáculos para a realização
de obras de reabilitação urbana, com objectivos claros:
• Mais rapidez;
M i id
• Menos custos;
• Menos burocracia;
• Mais fiscalização.
1. Simplificar procedimentos e eliminar obstáculos:
decisão centralizada
decisão centralizada

1. Procedimento de licenciamento das obras de reabilitação


passa a ser mais simples e rápido:

• A decisão passa a ser centralizada


– Uma única entidade pública passa a assumir toda a responsabilidade
perante os cidadãos (uma entidade designada pelo município ou uma
equipa ou departamento municipal).

• Dispensam‐se os pedidos e a emissão de pareceres escritos de


várias entidades (IGESPAR, ANA, CCDR’s, ARH’s) ou de diferentes
departamentos da câmara municipal.
municipal
1. Simplificar procedimentos e eliminar obstáculos:
procedimentos mais simples
procedimentos mais simples

2. A maioria das obras de reabilitação passam a realizar‐se


apenas com uma comunicação prévia, sem licenças nem
autorizações:
• Comunicação prévia aplica‐se quando:
• A obra mantenha a fachada e a altura do edifício; e
• O edifício se localize dentro de uma ARU ou tenha sido construído há mais
de 30 anos.
• Na ausência de resposta da câmara, as obras iniciam‐se passados 20 dias.

3. Terminadas as obras, a autorização de utilização é dada


mais rapidamente:
• Basta a comunicação de que as obras terminaram;
• Não é necessário aguardar uma resposta da câmara municipal ou realizar
qualquer vistoria.
1. Simplificar procedimentos e eliminar obstáculos:
propriedade horizontal
propriedade horizontal

4. Passa a ser mais fácil fazer obras em espaços comuns:


– Para a colocação de elevadores, de rampas de acesso e de gás
canalizado nos condomínios, reduzem‐se as maiorias necessárias dos
votos dos condóminos;
– Passa a exigir‐se o acordo da maioria dos condóminos, quando até agora
se exigia uma maioria de 2/3.

5. Constituir a propriedade horizontal torna‐se mais simples:


– Passa a ser suficiente uma declaração de técnico legalmente habilitado;
– Deixa de ser necessária a certificação
ç p pela câmara municipal.
p
1. Simplificar procedimentos e eliminar obstáculos:
realojamento

6. São agilizados os mecanismos de realojamento dos


arrendatários
d tá i para a realização
li ã de d obras
b no locado:
l d
‐ Quando o arrendatário não cumpra a decisão da CAM ou o acordo com o 
senhorio, em caso de suspensão do contrato, ou quando não cumpra a 
senhorio, em caso de suspensão do contrato, ou quando não cumpra a
decisão judicial relativa à denúncia, é aplicado o regime de especial de 
despejo.
‐ Quando realojar em fogo equivalente ao arrendado seja excessivamente 
Q d l j f i l t d d j i t
oneroso, passa a permitir‐se o realojamento em fogo adequado à dimensão 
do agregado familiar.
1. Simplificar procedimentos e eliminar obstáculos:
mais fiscalização
mais fiscalização

Menos burocracia e menos obstáculos implicam mais


responsabilidade e mais fiscalização dos particulares:

• Elevação em 100.000€ dos montantes máximos das


coimas.
2. Garantir o cumprimento dos contratos de arrendamento:
2. Garantir o cumprimento dos contratos de 
despejo em tempo justo
em tempo justo
arrendamento: dinamizar o arrendamento e a reabilitação

Garantir o cumprimento do contrato de arrendamento é moroso e prejudica a


confiança de quem tenha imóveis para arrendar.

• Uma acção de despejo nos tribunais, em caso de não pagamento de rendas,


demora, em média, só na 1.ª instância, 18 meses (Estatísticas da Justiça 2009).

Um procedimento de despejo mais simples e rápido dinamiza o


arrendamento e a reabilitação urbana:

• Q
Quem tenha
t h casas para arrendar d passa a ter
t mais i segurança para as colocar
l no
mercado;
• Com mais casas no mercado, os preços das rendas tendem a baixar;
• Com melhores condições para arrendar imóveis, imóveis quem tenha casa para
reabilitar fica incentivado a fazê‐lo.
2. Garantir o cumprimento dos contratos de arrendamento:
despejo em tempo justo
em tempo justo

Com as regras agora aprovadas, o despejo passa a demorar 2 a 3 meses, em


vez dos actuais 18,
18 quando seja necessário reagir contra o incumprimento do
contrato, por exemplo por não pagamento de rendas.

O procedimento de despejo passa a ser:


– Realizado
l d fora
f d tribunais;
dos b
– Conduzido por conservadores, advogados, agentes de execução,
notários ou solicitadores.
2. Garantir o cumprimento dos contratos de arrendamento: 
despejo em 5 passos

1º passo: a entidade competente efectua uma comunicação especial de 
1º tid d t t f t i ã i ld
despejo;
2.º passo: o inquilino tem 15 dias para sair do imóvel ou demonstrar 
2.  passo: o inquilino tem 15 dias para sair do imóvel ou demonstrar 
que não se verificam os fundamentos de despejo (ex: que não tem 
rendas em atraso);

3.º passo: terminado o prazo, a entidade competente toma posse do 
i d id d d
imóvel, podendo solicitar o apoio das forças policiais;
4.º passo: quando o inquilino se recuse a sair do imóvel, é pedido ao 
4. passo: quando o inquilino se recuse a sair do imóvel, é pedido ao
tribunal para autorizar, em 5 dias úteis, a entrada no domicilio do 
inquilino;
5.º passo: a entidade competente toma posse do imóvel e o inquilino 
d d d ó l l
tem 15 dias para retirar os seus bens.
2. Garantir o cumprimento dos contratos de arrendamento: 
protecção dos inquilinos

– Os inquilinos em situação de fragilidade social são protegidos. Podem


solicitar ao tribunal o diferimento do despejo por 10 meses quando:
• Sejam
j beneficiário de p
prestações
ç sociais ((ex.: complemento
p solidário p
para idosos, 1.º
escalão
lã do
d abono
b d família,
de f íli rendimento
di t sociali l de
d inserção);
i ã )
• Estejam a receber o subsídio de desemprego ou inscrito no centro de emprego, desde
que verificada a condição de recursos;
• Sejam recém divorciados, se a renda representar uma taxa de esforço elevada.
– Os inquilinos dispõem de vários meios de defesa:
• Opprocedimento de despejo
p j ppor não p
pagamento
g de rendas só se inicia p
passados 3 meses
de não pagamento;
• Podem demonstrar que não existe incumprimento do contrato de arrendamento;
• Podem reagir judicialmente com todos os meios de defesa,
defesa incluindo providências
cautelares e apoio judiciário, que pode conferir dispensa do pagamento de custas e
honorários de advogado.
3. Promover o financiamento da reabilitação urbana:
apoios financeiros
apoios financeiros

Para alavancar investimentos privados e financiamento bancário à


reabilitação urbana, vão ser disponibilizados, progressivamente, 1.700M€
através dos seguintes apoios financeiros:

• 1.000M€ para particulares, investidores e outras entidades, através de


linhas de crédito específicas ou dotações de capital,
capital incluindo as do
programa JESSICA;
• 500M€ do QREN, da política de cidades, para apoio a intervenções
públicas
úbli (
(espaço e edificado
difi d público)
úbli ) e privadas
i d (eficiência
( fi iê i energética
éti e
telecomunicações);
• 200M€ para as SRUs e para a reabilitação do parque habitacional dos
municípios
i í i e do
d IHRU.
IHRU
3. Promover o financiamento da reabilitação urbana:
apoios financeiros
apoios financeiros

Os apoios financeiros agora lançadas estarão disponíveis para:

• Indivíduos
I di íd que pretendam
d reabilitar
bili as suas habitações;
h bi õ
• Proprietários que desejem reabilitar os seus imóveis para venda
ou arrendamento;
• Investidores que procurem maximizar a rentabilidade dos seus
investimentos em reabilitação urbana;
• Municípios que pretendam investir, com condições vantajosas, na
reabilitação de espaços e equipamentos públicos.
3. Promover o financiamento da reabilitação urbana:
apoios financeiros
apoios financeiros

Os principais instrumentos de financiamento da reabilitação


urbana são:

‐ Estímulo público à criação de instrumentos de financiamento da reabilitação


urbana de iniciativa e gestão bancária,
bancária em particular linhas de crédito
bonificadas e fundos de investimento imobiliário privado;
‐ Efectiva operacionalização dos Fundos JESSICA de financiamento de
investimentos viáveis em reabilitação urbana;
‐ Apoio financeiro aos proprietários urbanos para aumento da eficiência
energética
g e dos seus fogos
g ep prédios;;
‐ Co‐financiamento de investimentos dos Municípios no espaço e
equipamentos públicos, em especial localizados em áreas de reabilitação
urbana;
3. Promover o financiamento da reabilitação urbana:
apoios financeiros
apoios financeiros

Os principais instrumentos de financiamento da reabilitação


urbana são (cont.):

‐ Consagração de projectos de reabilitação urbana de relevante interesse, nos


quais são p
q pré‐negociados
g os apoios
p financeiros p
públicos p
para respectiva
p
concretização;
‐ Reconhecimento do Cluster das Indústrias da Construção e da Reabilitação
Urbana Sustentável,
Sustentável com subsequente maximização dos incentivos
financeiros do QREN;
‐ Reforço e concentração da Iniciativa MERCA, e dos apoios à qualificação da
oferta turística, nos investimentos comerciais, de serviços e turísticos, em
áreas de reabilitação urbana;
‐Focalização
Focalização dos programas de financiamento do IHRU na reabilitação urbana.
urbana
3. Promover o financiamento da reabilitação urbana:
incentivos fiscais

1. Novos incentivos fiscais:


– Taxa autónoma de IRS de 21,5% na tributação das rendas
Equipara‐se
i a tributação
ib ã das
d rendas
d de d imóveis
i ó i com a d dos rendimento
di d
de
depósitos bancários, incentivando a colocação de imóveis em arrendamento e
sua reabilitação.

2. Simplificar o acesso aos incentivos fiscais:


– A autorização de utilização passa a certificar a conclusão da obra
para efeitos fiscais;
– Deixa de ser necessária a certificação
ç do IHRU e do valor dos
encargos com a reabilitação.
3. Promover o financiamento da reabilitação urbana:
incentivos fiscais

3 Consolidar
3. C lid os incentivos
i ti fi i existentes:
fiscais it t
• Prazo para a isenção de IRC para os fundos imobiliários é alargada de 2012
para 2014;
• Os seguintes
seg intes incentivos
incenti os passam a poder ser utilizados
tili ados em mais situações:
sit ações
– Dedução à colecta, em sede de IRS, até ao montante de 500€, de 30% dos
encargos suportados com as obras de reabilitação;
– As mais
mais‐valias
valias decorrentes da alienação de imóveis reabilitados são
tributadas, em IRS, à taxa de 5%;
– As rendas de imóveis reabilitados são tributadas, em IRS, à taxa de 5%;
– Taxa reduzida de IVA (6%) para as empreitadas de reabilitação de imóveis;
– Isenção de IMI durante 5 anos (renováveis uma vez), se a Assembleia
Municipal o deliberar;
– Isenção de IMT nas aquisições de imóveis já reabilitados, destinados a
habitação própria permanente,
permanente na primeira transmissão onerosa,
onerosa se a
Assembleia Municipal o deliberar.
3. Promover o financiamento da reabilitação urbana:
acelerar a criação de ARUs
acelerar a criação de ARUs

H j a delimitação
Hoje, d li it ã ded uma Área
Á d Reabilitação
de R bilit ã Urbana
Ub (ARU) é demorada:
d d

• Implica a aprovação prévia de toda a operação de reabilitação urbana, o


que exige a elaboração de uma estratégia detalhada e a consulta do Instituto
da Habitação e da Reabilitação Urbana IHRU).

Com as novas regras,


regras permite
permite‐se
se que criação de uma ARU se faça de forma mais
simples e rápida:

– A ARU p passa a ppoder ser aprovada


p por deliberação
p ç da Assembleia
Municipal, com um documento simples, que contenha os objectivos e o
quadro de incentivos;
– A aprovação da estratégia e sua execução passa a ser realizada num
momentot posterior.
t i
3. Promover o financiamento da reabilitação urbana:
acelerar a criação de ARUs
acelerar a criação de ARUs

Uma ARU criada mais rapidamente tem vantagens:

– Dá acesso aos apoios financeiros públicos;

– Permite beneficiar de incentivos fiscais à reabilitação de edifícios;

– Permite beneficiar das novas regras que criam um licenciamento de


obras de reabilitação urbana mais simples e rápido.
INCENTIVAR A REABILITAÇÃO URBANA:
uma oportunidade para investir
uma oportunidade para investir

As medidas para incentivar a reabilitação urbana


p
são uma oportunidade para investir:
p
• O procedimento simplificado para as operações urbanísticas
vigora até ao final de 2014;
• Os benefícios fiscais para operações em imóveis dentro de
ARUs vigoram até 2020;
• A isenção de IMI por dois anos e a isenção de IMT para a
aquisição de imóveis para a reabilitação de imóveis
construídos há mais de 30 anos vigoram até ao final de 2014.

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