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Mapa Conceitual do VJEdu

Flusser – metaprogramação, pós-histórico e aparência digital

A maneira como Flusser observa e descreve os fatos do mundo sempre é


contundente. Seu ponto-de-vista é costuma ser surpreendente e, carregado de um
niilismo lírico, a perplexidade de quem teve a família inteira exterminada pelos
nazistas. De fato, inventa um estilo de abordar a natureza e a cultura, de forma
original, construindo conceitos ligados à comunicação e ao design, mas sobretudo ao
gesto humano, com o qual analisa os atos simples da vida ordinária contemporânea.
Para o autor:
A produção de informações é um jogo de permutações de símbolos. Desfrutar
das informações

, como fumauma versão de fatos situação inexorável a


a de cultura imaterial, subverte a ordem de suporte desta cultura e atribui a ela uma
busca de materialização, situação completamente nova

Bourriaud – Pos-produçao e tradução em altermodernidade

Intermedialidade – presença e ausência, transparência e opacidade, dispositivos e


aparelhos

O Banco de Dados quem faz e como faz

Performance do visitante

Na analise, era apresentação do projeto, a performance do visitante, e por fim, o


comentário do visitante

A adaptação do software, a construção de um sistema e o que poderia ser melhorada


na galeria
Esclarecer o que o software faz, as funcionalidades, descrever as funções com
imagens,

Projeto que previa uma construção de tecnologia e utilização de tecnologia, e o


conjunto de funções que podem ser adaptadas com funções diferentes

Alteração da tecnologia de acordo com minhas necessidades

Esta contaminação veio contribuir com um recurso muito desejado


anteriormente e até então não completamente fora do escopo do VJEdu que seria estar
presente em galerias de arte e museus. A recente experiência do projeto AprenDi - de
inclusão digital pelas artes, com o acervo das obras do Museu de Arte do Rio Grande
do Sul (MARGS) que foi desenvolvido pelo NESTA, com o apoio do Programa
Petrobrás Cultural nas cidades de Porto Alegre e Canoas em 2008 e 2009.

Esta experiência desenvolvida no laboratório aliada movimento cultural de


Montreal e de Quebec, particularmente ao grande número de centros de artistas, como
são chamados no Canadá, foram determinantes para a transição do projeto VJEdu.
Uma transição que contemplasse a características básicas de instituições museais:
espaço expositivo, acervo próprio de obras de arte, um local de pesquisa. Embora
projetos como Kunzhalle - como são conhecidos na Austria, apresentam-se como
museus temporários sem necessariamente ter um acervo próprio, mas um um espaço
de exposição, ou seja um espaço de difusão e reflexão de arte, e por vezes um espaço
também de produção.

É importante ressaltar que os centros de produção em arte e tecnologia


despontaram também como locais estratégicos de desenvolvimento de projetos
comerciais, industriais e conceituais, bem como educacionais, onde a arte interage
com a sociedade em todos os seus níveis, e não apenas em arte e tecnologia. Essa
posição havia sido percebida em locias, como o Future Lab e Ars Eletrônica

, em Linz, na Áustria; o Laboral

, em Gijon, na Espanha; o CIANT

, em Praga, na República Tcheca; o Le Cube


, em Issy les Moulineaux, e o IRCAM/Centre Pampidou

, em Paris, ambos na França; o Argos

, em Bruxelas, na Bélgica. Com exceção do Laboral, todos foram visitados in


locus entre 2008 e 2009.

, estas cidades se hj local de constantes e infindáveis eventos culturais. é uma


tarefa Podem-se destacar dois projetos desenvolvidos pelo grupo o outro, o projeto
“Cinema e Migrações Film Festival”, desenvolvido em 2007, com a parceria da
Universidade de Buenos Aires, na Argentina, e do Boston College, nos Estados
Unidos.

O projeto Cinema e Migrações, coordenado pelo doutorando, foi criado com o


intuito de agendar uma questão recorrente na contemporaneidade: as migrações
humanas. Ancorado nas disciplinas de Ética e Direitos Humanos e hospedado sob o
portal da RedIBIS – International Bioethical Information System

, o projeto foi concebido e executado com programação simultânea nos três


países (Brasil, Argentina e Estados Unidos), além de programações locais
complementares. Como preparação, foi necessária a produção de um banco de dados
referente aos temas, que incluiu arquivos digitalizados de vídeos, textos, imagens e
sons, além de debatedores. O projeto previa uma teleconferência entre os três países,
que foi inviabilizada pelo tipo de conexão (ISDN)

, mas parcialmente reparada pelo envio prévio de textos pelos conferencistas,


que puderam ser exibidos no momento dos debates.

Em Porto Alegre, o evento aconteceu em uma sala do Cinema Universitário da


UFRGS – Sala Redenção, local em que foi possível explorar a dimensão do
isolamento de luz e de som do ambiente. Cabe ressaltar que o controle do ambiente,
tal como isolamento de luz e som, assim como a utilização de equipamentos capazes
de explorar as diferentes potencialidades da base de dados digitalizados, são
condições precariamente experimentadas em ambientes educacionais.

Da mesma forma, a projeção do material previamente preparado com arquivos


digitais, de imagens, vídeos, textos e sons desse banco de dados confere uma
dimensão de performance para o evento, na medida em que os arquivos foram
gerados a partir de um computador, criando uma base para experimentação em
condições ideais de apresentação transintermidiática

Navegando pela base de dados previamente selecionada e editada, foi possível


exibir os arquivos em sua forma original, embora eles também pudessem ser alterados
no momento da exibição, o que caracteriza uma edição on-line e que se aproxima do
trabalho dos VJs.

No entanto, foi necessário o uso de diversos softwares para criar, outros tantos
para editar e montar esse banco de dados e mais outros para poder exibi-los, o que, de
certa forma, exigiu uma destreza que excede a atividade docente, mas conferiu uma
sensação oportuna de um potencial conceitual, metodológico e instrumental a ser
explorado como campo de pesquisa de doutorado, e essa experiência foi fundamental
para a concepção do VJEdu.

Assim, partiu-se para a construção do projeto de pesquisa no patamar dessas


necessidades, analisando as estruturas de plataformas e consoles VJs, da produção e
pós-produção de obras para visualização e suas interfaces tecnológicas, e a proposição
de alternativas para mediação com esse mundo tecnológico. Essas alternativas são
transitoriedades que tangenciam a poética, sua reflexão e a emergente pluralização da
produção e difusão das obras de arte, que, apesar de não abandonar outros suportes,
tem sido bastante influenciada pelas tecnologias digitais.

Diz-se que essas alternativas são transitórias porque clamam por constantes
redefinições (últimas e altas definições), pela efêmera condição da obra de arte e, por
vezes, pela escassa sofisticação estética. Do mesmo modo em que há o intuito de
contribuir na proposição de alternativas de implementação de plataformas no uso do
VJEdu, estas poderão ser aproveitadas em projetos para a TV Digital, bem como para
tecnologias móveis na educação.

A pergunta que se faz pertinente é:

Seria possível criar um programa para editar e visualizar em tempo real mídias
de vídeo-texto-imagem-som com um sistema de recomendação para uma
performance audiovisual intermidiática?
O objetivo, então, deste projeto está constituído na proposição de uma
plataforma para edição e performance de (inter)mídias de vídeo-imagem-texto-som
(VITS), com um sistema de recomendação que possa facilitar o uso e o
aproveitamento dessas mídias no momento da apresentação.

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