Professional Documents
Culture Documents
RELATÓRIO
Acadêmico:
BOA VISTA - RR
OUTUBRO DE 2010
UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA
CENTRO DE CIÊNCIAS ADMNISTRATIVAS E JURÍDICAS
CURSO DE DIREITO
TEORIA GERAL DO PROCESSO
RELATÓRIO
Acadêmico:
Relatório apresentado à
Universidade Federal de Roraima,
Departamento de Ciências de
Administrativas e Jurídicas, Curso de
Direito, para obtenção de nota na
disciplina Teoria Geral do Processo,
ministrada pelo professor Rodrigo
Furlan.
BOA VISTA – RR
OUTUBRO DE 2010
INTRODUÇÃO
A aula foi ministrada, pelo acadêmico e professor Leonardo frota, e tinha como
objetivo esclarecer aos outros acadêmicos as funções e etapas do processo
administrativo fiscal. Para facilitar a leitura do relatório, relatarei a aula
ministrada por tópicos dos assuntos que foram abordados pelo Leonardo.
• Conceitos fundamentais.
As fontes no direito são leis e outros dispositivos que irão dar base
para que existam as normas que regulam direitos. No processo administrativo
fiscal, as fontes serão as normas que irão informar e orientar o fenômeno
processual, ou seja, orientam o processo administrativo ate a obtenção de uma
decisão final, assegurando garantias importantes para o exercício dos direitos
dos cidadãos. O {direito processual fiscal não surgiu só da lei, tanto que o
dispositivo existente no inciso I do artigo 2º, da lei nº 9.784/99, prevê que a
administração deve atuar conforme a lei e o direito. Essa expressão indica que
existe uma diferenciação entre a lei e o direito. As normas serão partes de um
âmbito maior, que é o direito, e traduzindo essa expressão entenderemos que
para o processo administrativo, a lei não será a única fonte. Abaixa serão
listadas as fontes, respectivamente com as suas definições e peculiaridades:
• Princípios constitucionais.
3. Princípio da isonomia.
Esse principio esta ligado ao artigo 93, inciso IX, da constituição, que
estabelece que as decisões judiciais devem ser motivadas sob pena de
nulidade. Motivar significa que, tanto quem decide como quem se insurge
contra o ato administrativo, deve dizer a razão que o levou a decidir ou de sua
não concordância com o ato administrativo. O principio da motivação é
essencial ao processo administrativo, definindo como sendo o principio da
obrigatoriedade de que seja explicado tanto o fundamento normativo quanto o
fundamento fático da decisão , enunciando, sempre que necessário, as razões
técnicas e jurídicas que servem de calço ao ato conclusivo, de molde a poder-
se avaliar a procedência jurídica e racional perante ao caso.
1. Principio da legalidade.
3. Principio da moralidade.
A inserção de elementos de ordem moral no regime jurídico-
administrativo, ligando a conduta do agente publico no desempenho de sua
função, pode ser entendida a partir dos princípios que a orientam, visto que se
manifesta nos princípios da razoabilidade, proporcionalidade, publicidade,
motivação do ato e proibição do desvio da finalidade. O principio da moralidade
completa o principio da legalidade, dando a este um conteúdo axiológico e faz
com que a conduta seja legal e justa.Esse principio terá a sua aplicação no
processo administrativo de acordo com o artigo 2º inciso IV da Lei nº9.784/99,
que dispões “atuação segundo padrões éticos e probidade, decoro e boa-fé”.
4. Principio da segurança
5. Principio da eficiência
• Princípios específicos
Exprime que a administração deve tomar decisões com base nos fatos
tais como se apresentam na realidade, não se satisfazendo com a versão dada
pelas partes. Por isso tem o direito e o dever de juntar para o julgamento todos
os dados, informações, documentos a respeito da matéria tratada, sem estar
jungida aos aspectos considerados pelos sujeitos
3. Principio da oficialidade
4. Principio da Preclusão
1. A inicial.
2. A defesa.
3. A de instrução.
4. Julgamento.
1. A fase inicial
Essa fase vai estar disposta no artigo 7º, 10º, 11º do Decreto nº
70.235/72, que prevê:
Art. 10. O auto de infração será lavrado por servidor competente, no local
da verificação da falta, e conterá obrigatoriamente:
I - a qualificação do autuado;
II - o local, a data e a hora da lavratura;
III - a descrição do fato;
IV - a disposição legal infringida e a penalidade aplicável;
V - a determinação da exigência e a intimação para cumpri-la ou
impugná-la no prazo de trinta dias;
VI - a assinatura do autuante e a indicação de seu cargo ou função e
o número de matrícula.
2. Fase de defesa
3. Fase de Instrução
O processo fiscal e instaurado pela apresentação da impugnação pelo
contribuinte, após este fato começa a fase de instrução, onde se complementa
as provas da fase da defesa e se produzem as provas técnicas que serão as
diligências e pericias. A finalidade dessa fase é esclarecer os fatos, para que
se possa proceder ao julgamento das lides. Quem terá o comando do
processo, para que se instaurem diligências ou pericias quando necessária, é a
autoridade julgadora, isso decorre por causa do principio da oficialidade. Tal
acepção esta contida nos artigos 18,28 e 29 do Decreto nº 70.235/72.
Art. 28. Na decisão em que for julgada questão preliminar será também
julgado o mérito, salvo quando incompatíveis, e dela constará o
indeferimento fundamentado do pedido de diligência ou perícia, se for o
caso.
4. Fase do Julgamento