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São revelados por essa altura, os lucros das grandes empresas que,
no respeitante às cotadas na bolsa (PSI-20) se cifraram em 5339
milhões de euros em 2007 (+3,7% que em 2006).
3 – A crise financeira
Pode pensar-se que de um ponto de vista moral (se é que isso existe
na política e no confronto social entre o trabalho e o capital) não é
defensável que, numa conjuntura recessiva, volumes enormes de
capitais sejam desviados das empresas para o usufruto de uma
estreita elite de privilegiados.
Assim, a tal mão invisível, quiçá divina, mostra várias faces. Nos EUA
diante uma previsão, para 2008 de crescimento de 1,7% e uma
inflação de 4,3%, o Fed baixa as taxas directoras de juros para animar
a economia, sem receio das pressões inflaccionistas. Na Europa, o
BCE, com um crescimento previsto para o PIB de 2,2% e uma inflação
de 3,2% permite o real aumento dos juros para as pessoas e as
empresas para conter a inflação! Decididamente, as diferenças não
são grandes ao ponto de justificarem medidas tão antagónicas.
www.esquerda_desalinhada.blogs.sapo.pt
Aspectos da crise financeira e as maleitas do capitalismo
São revelados por essa altura, os lucros das grandes empresas que, no
respeitante às cotadas na bolsa (PSI-20) se cifraram em 5339 milhões de
euros em 2007 (+3,7% que em 2006).
• Por maior que seja a propensão dos ricos para consumir, o volume
global dos seus gastos está longe de poder contribuir para o
crescimento económico como o conseguem os gastos de milhões de
trabalhadores. E, daí, a quase ausência de crescimento económico.
3 – A crise financeira
Pode pensar-se que de um ponto de vista moral (se é que isso existe na
política e no confronto social entre o trabalho e o capital) não é defensável
que, numa conjuntura recessiva, volumes enormes de capitais sejam
desviados das empresas para o usufruto de uma estreita elite de
privilegiados.
Assim, a tal mão invisível, quiçá divina, mostra várias faces. Nos EUA diante
uma previsão, para 2008 de crescimento de 1,7% e uma inflação de 4,3%, o
Fed baixa as taxas directoras de juros para animar a economia, sem receio
das pressões inflaccionistas. Na Europa, o BCE, com um crescimento
previsto para o PIB de 2,2% e uma inflação de 3,2% permite o real aumento
dos juros para as pessoas e as empresas para conter a inflação!
Decididamente, as diferenças não são grandes ao ponto de justificarem
medidas tão antagónicas.
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