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DPI
CAPD
DPA
História
• 1923: Diálise peritoneal usada pela 1ª vez (Ganter)
• 1956: Primeiro rim artificial
• 1960: Scribner inicia a técnica da Diálise Peritoneal
• 1964: cateter de longa permanência, que mais tarde é
modificado pelo Dr. Tenckhoff.
• 1976: criação da Diálise Peritoneal Contínua (frascos de vidros e
posteriormente, bolsas flexíveis)
• 1978: CAPD Diálise Peritoneal Ambulatorial Contínua
• 1980: Dr. Miguel Carlos Riella , na cidade de Curitiba, Estado do
Paraná, introduz o Conceito da Terapia Ambulatorial Contínua,
tornando-se o pioneiro do tratamento de CAPD no Brasil.
Usava-se o Sistema Standard, composto por um único segmento
de linha, que ao mesmo tempo conectava-se ao paciente e à
bolsa de diálise. O sistema era mantido fechado junto ao
paciente durante o período inter-trocas.
História
• A enfermeira Daisy Doris Pasqual: papel
fundamental na introdução e desenvolvimento do
Programa Educacional que habilitava e capacitava
o paciente e um membro da família para a
realização domiciliar da terapia CAPD.
• 2 processos:
• 2 soluções de diferentes concentrações em contato
• DIFUSÃO
• OSMOSE
Diálise Peritoneal
• Processo intracorpóreo
• Peritônio:
– Membrana serosa, semipermeável
– Reveste e protege órgãos abdominais
– Equivalente ao capilar da hemodiálise
– Ricamente vascularizado
– Delimita um espaço fechado virtual
»Cavidade peritoneal
Diálise peritoneal
• Consiste em:
– Infusão da solução
– Permanência na cavidade
peritoneal diálise
– Drenagem
Solução de diálise
• Composição similar à do sangue:
– Eletrólitos: Na, Cl, Ca, Mg, lactato ou acetato
» Opção: baixo cálcio
– Hipercalcemia: cálcio
– Hipocalemia: K
– Hipercatabolismo: volume
– Hipervolemia: glicose a 4,25%
Acesso a cavidade peritoneal
• Cateter
– TENCKHOFF
– SWAN-NECK
• 3 segmentos:
– Intraperitoneal
– Intramural
– Externo
Cateter de Tenckhoff
Acesso a cavidade peritoneal
• Implante do cateter
Cuidados diários com o cateter
1. Observar local de saída
Hiperemia
Dor
Inflamação/secreção
2. Observar rachaduras e extravasamentos no cateter
3. Fazer pressão delicada no trajeto e verificar se há dor
ou secreção
4. Banho: lave a pele ao redor com sabão neutro,
esfregue delicadamente e enxágüe bem
5. Seque o local com toalha limpa e fixe o equipo à pele
com fita adesiva
Modalidades
• Método:
– Manual: DPI e CAPD
– Automatizado: DPA
• Regime:
– Intermitente: DPI
– Contínuo: CAPD e DPA
Regime Intermitente:
trocas x abdome seco
1. DP Ambulatorial Diária:
• Trocas freqüentes durante o dia a cada 3-4 hs
• Drenagem da solução antes de dormir
• Indicação: alta permeabilidade e osmose dificultada
2. DP Intermitente:
• Hospitalar
• Trocas a cada 1-2 hs, por 24 hs, 2 x por semana
• Abdome seco nos dias entre as diálises
• Indicação: alta permeabilidade e função renal residual
significativa
Regime Intermitente:
trocas x abdome seco
3. DP Noturna:
• Máquina cicladora
• Trocas durante o sono, entre 8 e 12 hs
• Abdome seco durante o dia.
Regime Intermitente:
trocas x abdome seco
Cuidado de enfermagem ao paciente em DPI:
• Promover o conforto durante o procedimento
• Manter a infusão e drenagem da solução
• Monitorizar alterações
• Condições hidroeletrolíticas
• Peso
• SSVV
• Ganhos e perdas
• Observar sinais de complicações
Regime Contínuo:
trocas x abdome cheio
– Sistema fechado de
bolsas plásticas
flexíveis,
descartáveis, unidas
por um equipo em Y
Regime Contínuo:
trocas x abdome cheio
Regime Contínuo:
trocas x abdome cheio
– 4 trocas de bolsas ao dia
drenagem de 20 min
– Duração: 30 minutos
infusão de 10 min
Regime Contínuo:
trocas x abdome cheio