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DARIO CEBULSKI
JOELMIR A. MAZON
LUCAS TROMBINI
RICARDO STEMER
GUARAPUAVA
2010
Introdução
Para MARTINS (1989), a Fitossociologia envolve o estudo das inter-
relações de espécies vegetais dentro da comunidade vegetal no espaço e no
tempo. Refere-se ao estudo quantitativo da composição, estrutura,
funcionamento, dinâmica, história, distribuição e relações ambientais da
comunidade vegetal. Apoia-se muito sobre a Taxonomia Vegetal e tem
estreitas relações com a Fitogeografia e as Ciências Florestais.Uma forma de
descrever uma comunidade vegetal é pelas relações de grandeza entres as
espécies de uma mesma forma de vida ou de uma guilda. Pode-se , por
exemplo, ordenar as espécies de árvores em uma dada floresta em função de
sua maior ou menor contribuição para a estruturação da comunidade. Para
descrever essas características da comunidade vegetal é usual utilizar
parâmetros fitossociológicos que, em última análise hierarquizam as espécies
segundo sua importância na estruturação da comunidade.
Vale ressaltar que este trabalho faz parte apenas de uma prática de
campo, na disciplina de Gerenciamento de Recursos Florestais, do Curso de
Ciências Ambientais, ministrada pelo Me. Eduardo Adenesky Filho e para tanto,
não foi georreferenciada, constando que a imagem da FIGURA 2 é apenas
uma aproximação da área, meramente ilustrativa. Um trabalho de iniciação
científica usará os dados obtidos e os revisará, adequando a normas técnicas,
georeferenciando as parcelas, tombando exsicatas, etc. A área de mata é
adjacente ao campus das Faculdades Guarapuava, sendo propriedade privada.
O local é área de estudos do Curso de Ciências Ambientais, da mesma
Instituição. Foram formadas 3 equipes, de pelo menos 6 acadêmicos, para a
demarcação de 3 parcelas de 15x30m e 450m² em formato retangular
(FIGURA 3), cada distanciada cerca de 5 a 10 m uma da outra. O formato
retangular foi escolhido por que é mais eficiente, pois as parcelas alongadas
possuem grande probabilidade de incluir maior quantidade de agrupamentos.
Dentro destas parcelas, foram feitas medições cartesianas para
localização das espécies (em eixo x e y) (ANEXOS) determinação de altura das
espécies e Circunferência na altura do peito (CAP), a 1,30 m do chão. A
identificação das espécies foi feita através de literatura e auxilio de
identificadores.
Tabela 1 - Relação das espécies da vegetação arbórea da parcela levantada na mata próxima ao Campus da FG.
Número de
Nº Nome popular Nome científico Familia indivíduos
1 Ariticum-cagão Annonacacans Annonaceae 3
Congonha, pau- Cardiopteridac
2 de-corvo Citronellapaniculata eae 1
3 Leiteiro Sapiumglandulosum Euphorbiaceae 5
Sebastianiacommersoni
4 Branquilho ana Euphorbiaceae 3
5 Rabo-de-bugio Lonchocarpussp Fabaceae 12
6 Ingá Ingasp Fabaceae 4
Farinha-seca,
7 sapuva Machaeriumstipitatum Fabaceae 5
Nectandramegapotamic
8 Canela-preta a Lauraceae 17
9 Açoita-cavalo Lueheadivaricata Malvaceae 12
Pixirica-branca, Melastomatace
10 pixirica Miconiahyemalis ae 1
11 Pau-de-ervilha Trichiliaelegans Meliaceae 2
12 Guabiju Myrcianthespungens Myrtaceae 1
Campomanesiaxanthoca
13 Guabiroba rpa Myrtaceae 3
Campomanesiaguazumif
14 Sete-capotes olia Myrtaceae 3
15 Guaçatunga Casearia sylvestris Salicaceae 2
16 Sucará Xylosmasp Salicaceae 1
17 Cuvatã Cupaniavernalis Sapindaceae 19
18 Miguel-pintado Mataybaelaeagnoides Sapindaceae 13
19 Vacum Allophylusedulis Sapindaceae 6
20 S/N X Solanaceae 1
21 Carne-de-vaca Styraxleprosus Styracaceae 1
22 Sem identificação X X 30
Comparando com o levantamento feito por WATZLAWICK [et.al] (2008),
numa composição florística do componente arbóreo do Parque Ambiental
Rubens Dalle Grave, um fragmento de Floresta Ombrófila Mista, localizado na
zona urbana do município de Irati, PR, foram encontrados os seguintes dados:
um estrato arbóreo superior a 39 espécies, pertencentes a 35 gêneros,
distribuídos em 23 famílias botânicas.
Conclusões
Referências Bibliográficas
ANEXOS