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Básico de
Navegação Aérea
Básico de Navegação Aérea 2
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Sobre o Autor
rangel@amazon.com.br
Prefácio
Sumário
Introdução
Sistema de Coordenadas Planas
Processos de Navegação
Magnetismo Terrestre
Proa, Rumo e Rota
Triângulo de Velocidades
Pé-de-galinha
Introdução
Navegação Rádio
Linha de Posição
Marcação
NDB
VOR
DME
ILS
Auxílios Visuais
Glossário
Referências Bibliográficas
Básico de Navegação Aérea 5
Capítulo I
INTRODUÇÃO
eixo y 5
4 B
2 A C
0,0 1 2 3 4 5 6 7
eixo x
Coordenadas Planas:
ponto A (1,2)
ponto B (4,4)
ponto C (6,2)
B
45
C
250
D
Direção AB = 045
Direção CD= 250
Processos de Navegação
b) Navegação Estimada
d) Navegação Eletrônica
Magnetismo Terrestre
NV NV
NM NM
VAR W VAR E
Básico de Navegação Aérea 11
ponto B ponto C
correnteza
rio
ponto A
Básico de Navegação Aérea 12
AB - trajetória pretendida
AC - trajetória percorrida
B
Direção
do vento
C
A
Triângulo de Velocidades
Exemplo:
ACFT VENT
O
VA = 150 kt
Pé-de-galinha
Supondo uma aeronave com uma determinada proa (AB), com uma
leitura de proa verdadeira 090º, conhecendo-se a VAR do local (15º W)
podemos calcular a Pmg desta aeronave, que será:
Capítulo II
Introdução
Navegação Rádio
Consiste em determinar a
posição geográfica e orientação de uma aeronave, por meio da interpretação de
mostradores no painel, da direção de ondas de rádio emitidas por estações terrestres
de posição conhecida. Como exemplo teríamos estações broadcasting, rádio-farol,
VOR, etc...
Linha de Posição
É uma linha que liga uma estação ou ponto de referência à uma aeronave.
Como esta linha possui direção, normalmente será expressa por um valor
angular medido no sentido NESO(Norte, Este, Sul e Oeste), a partir da direção
Norte (verdadeiro ou magnético) que estiver passando pela estação. Se o
ângulo medido é a partir do NV, chamamos o valor de Linha de Posição
Verdadeira (LPV) e se for a partir do NM, de Linha de Posição Magnética (LPM).
Observe a figura a seguir.
Básico de Navegação Aérea 18
Marcação
É uma linha que liga uma aeronave à uma estação ou ponto de referência.
Do mesmo modo que a linha de posição, a marcação poderá ser expressa por
um valor angular medido no local onde está a aeronave. Assim sendo, teremos:
NM NV
MV = PV + MR
MMG = PM + MR
LPM = MMG ± 180
LPV = MV ± 180
Consiste de uma auxílio do gênero radial que opera na faixa de 200 a 415 KHz,
e em alguns casos entre 1605 e 1800 KHz.
Receptor de bordo
Básico de Navegação Aérea 20
Este tipo de instrumento indicará a MR. O zero da escala está orientado para a
proa da aeronave.
Radiogoniometria
Os rádio-faróis utilizados para navegação entre dois pontos, tem suas antenas
transmissoras construídas de tal maneira que os sinais não serão recebidos em sua
parte superior, ocasionando o que chamamos de ‘Cone de Silêncio’. A passagem sobre
este cone de silêncio caracteri7za o bloqueio da estação. Normalmente, os valores de
rumo magnético para se aproximar de uma estação NDB são chamados de QDM e para
se afastar, QDR. Voar através de um mesmo QDM não é tão fácil quanto possa
parecer, pois, se tivermos ação de um vento lateral enquanto mantemos a estação na
proa, a aeronave descreverá uma trajetória curva conhecida como ‘Curva do Cão’, até
atingir o bloqueio da estação.
Mudança de QDM/QDR
Mudança de QDM
N
QDM DESEJADO = 120°
Pmg =120
Pmg = 050 W E
Pmg =080
QDM ATUAL = 080°
S
Básico de Navegação Aérea 22
Mudança de QDR
Todas as situações que justificam uma mudança de QDM, são utilizáveis para
uma mudança de QDR, porém, teremos que raciocinar agora, com uma aeronave
afastando-se da estação. O processo é o seguinte:
3 - O valor da proa será igual ao QDR desejado mais ou menos trinta graus ( Pmg =
QDR desejado ± 30° );
4 - Mantêm-se a proa até a indicação do novo QDR, quando então será efetuada a
inter-ceptação.
A figura seguinte mostra uma aeronave no QDR 100°, efetuando uma mudança
para o QDR 075°.
Pmg = 075
W E
Pmg = 045
S
Básico de Navegação Aérea 23
- Curso firme;
- não sofre influências por parte das condições atmosféricas;
- elimina cálculos difíceis e demorados;
- não dá bloqueio falso;
- não sofre o efeito noturno;
- é mais preciso; e
- elimina a curva do cão.
Receptor de bordo
OBS
VHF-NAV (VOR/ILS)
RMI
OBS
INDICADOR DE AMBIGUIDADE
INDICADOR DE DESVIOS
VHF-NAV (VOR)
Interpretação do Indicador de Ambigüidade (IA)
FROM
G
F
C
E
TO
B
FROM
H
A
D
Básico de Navegação Aérea 26
TO
E
A
B
F
C G
D H
Básico de Navegação Aérea 27
O uso do DME como auxílio à navegação traz muitas vantagens para pilotos e
controladores. Dentre elas podemos citar:
Equipamento de bordo
É similar ao do VOR, sendo que tem uma barra horizontal que indica a
trajetória de planeio. A interpretação do equipamento é bastante simples. Na trajetória
de planeio correta, o piloto terá o cruzamento das barras vertical e horizontal do
instrumento exatamente no centro do mostrador. Se a barra vertical estiver à esquerda,
a aeronave estará a direita do eixo da pista, e se a barra estiver à direita, a aeronave
estará à esquerda do eixo da pista. Quando o barra horizontal estiver acima do centro
a aeronave está baixa, e se a barra estiver abaixo do centro a aeronave está acima da
rampa de planeio. O Localizador emite uma faixa de cinco graus, sendo dois e meio
para cada lado do eixo central, e o Glide Slope apenas um grau, sendo meio grau para
cima e meio grau para baixo. Estas serão as deflexões máximas dos ponteiros, mesmo
que os ângulos sejam maiores.
Indicador de Desvio
Básico de Navegação Aérea 31
Exemplo:
a) VASIS (Visual Approach Slope Indicator System) - Este sistema proporciona ao piloto
indicação do ângulo de planeio correto para pouso. É composto de caixas de
alumínio colocadas simetricamente ao lado da pista, munidas de lâmpadas que
produzirão um facho de luz vermelha ou branca. Normalmente, este sistema é
colocado como complemento de um equipamento ILS, fornecendo orientação visual
segura e constante para a interceptação da trajetória de planeio, permitindo segui-la
até 15 m de altura e 300m do ponto de toque. Na trajetória de planeio correta o
piloto estará avistando as luzes dianteira brancas, e as traseiras vermelhas. A
tonalidade ROSA (mudança de branco para vermelho ou vice-versa) indicará que a
aeronave está saindo da trajetória ideal, e que uma correção se faz necessária.
Outras vantagens do VASIS são:
VERMELHO
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ALTA
BAIXA
b) PAPI (Precision Approach Path Indicator) - Este sistema surgiu em 1976 e veio
corrigir uma deficiência apresentada pelo VASIS no tocante às aeronaves “wide-
bodies”, possuidoras de cabina de pilotagem bem mais alta do que as demais em
relação ao trem de pouso, dando assim informação enganosa do ponto de toque,
com conseqüente pouso curto e violento impacto em sua estrutura. Em sua forma
mais original, o sistema PAPI é constituído de uma barra lateral com quatro caixas,
normalmente do lado esquerdo da pista, a menos que isto seja fisicamente
impossível ou impraticável. Em localidade onde a pista seja utilizada por aeronaves
que requeiram orientação para nivelamento das asas, poderá ser instalada um barra
com quatro caixas em cada lado da pista.
BRANCO
Aproximação NORMAL
MUITO ALTO LIGEIRAMENTE ALTO
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NORMAL
Capítulo III
Cartas aeronáuticas
Carta de pouso
Veja a figura.
Básico de Navegação Aérea 43
Básico de Navegação Aérea 44
Simbologia
Glossário
ACFT AERONAVE
Aircraft
AD AERÓDROMO
Aerodrome
ADC CARTA DE AERÓDROMO
Aerodrome Chart
ATC CONTROLE DE TRÁFEGO AÉREO
Air Traffic Control
ATS SERVIÇO DE TRÁFEGO AÉREO
Air Traffic Service
DA ALTITUDE DE DECISÃO
Decision Altitude
FAF FIXO DE APROXIMAÇÃO FINAL
Final Approach Fix
KT NÓS
Knots
MDA ALTITUDE MÍNIMA DE DESCIDA
Minimum Descent Altitude
MNM MÍNIMO
Minimum
MSA ALTITUDE MÍNIMA DE SETOR
Mean Sea Level
RMK OBSERVAÇÃO
Remark
RWY PISTA
Runway
TA ALTITUDE DE TRANSIÇÃO
Transition Altitude
TKOF DECOLAGEM
Take-off
VAC CARTA DE APROXIMAÇÃO VISUAL
Visual Approach and Landing Chart
VAR DECLINAÇÃO MAGNÉTICA
Magnetic Variation
Referências Bibliográficas:
AIP - MAP
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