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ORGANISMOS GENETICAMENTE MODIFICADOS - OGM


Em outro texto na página da VISBRASIL explica-se com mais detalhes o que vem a ser a
Engenharia Genética. http://www.visbrasil.org.br/biblioteca/Oqueéengenhariagenética.pdf

A IMPORTÂNCIA DA GENÉTICA

A civilização moderna teve em suas origens uma mutação genética natural. O trigo. Significou a
mudança do nomadismo dos caçadores e coletores para o sedentarismo da agricultura. Isto
propiciou o surgimento de comunidades fixas no espaço geográfico e a constituição de territórios
patrimoniais.
As indicações arqueológicas dão como origem da domesticação do trigo o chamado crescente fértil
que inclui os atuais Síria, Jordânia, Turquia, Iraque, Palestina e Egito.
Há 10.000 anos atrás surgiu a variedade de trigo emmer, com vinte e oito cromossomos, um híbrido
do trigo selvagem com outra gramínea. Nova hibridização natural gerou o trigo moderno com
quarenta e dois cromossomos. As sementes dos híbridos primitivos espalhavam-se naturalmente ao
vento, mas o trigo moderno não tem esta característica por serem suas espigas muito compactas,
portanto precisa ser semeado para se propagar. Desta forma, como descreve Jacob Bronowski em
“A escalada do homem”: (Martins Fontes, 1992):

Crescente fértil

“O homem tem no trigo o seu sustento e o trigo, no


homem, um meio de se propagar. Sem ajuda o trigo
de pão não se multiplica; assim, a vida de cada um,
do homem e da planta, depende uma da outra. É um
verdadeiro conto de fadas genético, como se o
despertar da civilização tivesse visto a luz com as
bênçãos do abade Gregor Mendel.”

Em outras partes do mundo, em épocas diferentes,


fenômenos semelhantes ocorreram, no extremo oriente
e na América pré-colombiana, nesta com o milho e a
batata.
A história das técnicas de hibridização, enxertos e
aperfeiçoamentos genéticos de animais e plantas em
espécies úteis ao homem perde-se no tempo, mas os
mecanismos biológicos dessas mudanças ficaram sem
explicação até o século XIX. Foi o monge Gregor Mendel, um cientista austríaco, quem realizou os
estudos e estabeleceu as condições teóricas do que se conhece hoje como genética.

Gregor Mendel (1822 – 1884)

Durante 90 anos o estudo da genética teve seus avanços quase


exclusivamente baseados nas teorias de Mendel. Até que, na década de 50
Watson, Crick e Wilkins, revelaram a estrutura do ADN dando novas
ferramentas para o estudo da genética. Outros 30 anos decorreram até que
Mullis inventasse a Reação em Cadeia da Polimerase (PCR na sigla inglesa),
que permitiu a ampliação de forma significativa dos processos de pesquisa
genética.
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James Dewey Watson Maurice Hugh Frederick Wilkins Francis Harry Compton Crick Kary Banks Mullis
(1928). Foto de 2004. (1916 – 2004) (1916 – 2004) (1944)

DATAS MARCANTES DA GENÉTICA

• 1859: Darwin publica a defeitos metabólicos em sequenciamento do genoma


“ORIGEM DAS ESPÉCIES”. recém nascidos. humano.
• 1865: Pesquisa de Mendel • 1966: O código genético é • 1996: Mapeamento do
com ervilhas. identificado. genoma do rato é
• 1968: As primeiras enzimas completado.
• 1869: ADN é isolado pela
primeira vez. de restrição são • 1996: Sequenciamento do
identificadas. genoma da levedura é
• 1879: A mitose é observada.
completado.
• 1900: Redescoberta dos
• 1972: Primeiro ADN
trabalhos de Mendel.
recombinante. • 1996: Genoma das Archeas
• 1973: É clonado a primeiro é completado.
• 1902: A herança genética
gene animal. • 1996: Começa o
das doenças é observada.
• 1975-77: Sequenciamento sequenciamento do ADN
• 1902: Teoria cromossomial
do ADN humano
da hereditariedade.
• 1976: É criada a primeira • 1997: Genoma da E. coli é
• 1909: A palavra “gene” é
companhia de engenharia seqüenciado.
criada.
genética. • 1997: Recomendações
• 1911: As moscas de frutas
• 1977: Descoberta dos sobre testagem genética.
auxiliam nos estudos da
teoria cromossomial.
“Introns”. • 1998: O ADN da bactéria M.
• 1981-82: Primeiros ratos e Tuberculosis é seqüenciado.
• 1943: Difração do Raio-X do
moscas transgênicos. • 1998: O genoma do verme
ADN.
• 1982: A base de dados do C. elegans é seqüenciado.
• 1944: O ADN é considerado
GenBank é criada. • 1999: O genoma humano é
como a base das
• 1983: Primeiro mapeamento seqüenciado inteiramente
transformações.
• 1952: Os genes são
de uma doença genética. • 1999: Cromosomo 22
constituídos de ADN. • 1983: PCR é inventado • 2000: Livre acesso às
• 1987: Primeiro mapa informações genômicas.
• 1953: A hélice dupla do
ADN é descoberta. genético humano • 2000: Cromosomo 21
• 1955: São identificados os • 1990: Criação do projeto • 2000: São seqüenciados os
46 cromossomas humanos “Genoma Humano”. genomas da Drosophila e da
• 1992: Segunda geração do Arabidopsis.
• 1955: As enzimas de cópia
do ADN são identificadas. projeto “Genoma Humano”. • 2001: O FDA aprova uma
• 1994: Tomate FLAVR SAVR droga geneticamente
• 1956: As alterações do ADN
produzida para tratar a
são causa de muitas da Calgene é lançado.
leucemia.
doenças. • 1994: “Genoma Humano”
• 1959: Anormalidades em detalhes. • 2002: Genoma do rato é
seqüenciado.
cromossomiais são • 1994: Projeto genoma
identificadas microbiano. • 2002: Pesquisadores
descobrem uma variação
• 1961: mARN transporta • 1995: Completado o
genética no câncer de
informações. mapeamento do genoma
próstata.
• 1961: É realizada a primeira humano.
pesquisa ampla sobre • 1996: Encontro Internacional
• 2002: Genoma do arroz é
seqüenciado.
estratégico sobre o
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• 2002: Pesquisadores • 2004: Seqüenciado o • 2005: Genoma do cachorro


identificam gene ligado à genoma da galinha. é seqüenciado.
desordem bipolar. • 2005: Genoma do • 2006: Iniciado o projeto do
• 2003: Genoma Humano é Chimpanzé é seqüenciado Atlas do genoma do câncer.
completado. • 2005: Genoma dos (TCGA)
• 2003: Identificado o gene do Tripanosomatideos é
envelhecimento precoce. seqüenciado.

O primeiro organismo geneticamente modificado pelo homem, em 1973, foi uma bactéria
recombinante – E. coli com um gene de Salmonella. Tal fato preocupou a comunidade científica
devido aos riscos potenciais da recém criada engenharia genética.
Em fevereiro de 1975, por iniciativa do cientista americano Paul Berg, foi realizada a “Conferência
sobre o ADN recombinante” em Asilomar na Califórnia reunindo cerca de 150 cientistas,
advogados, biólogos e médicos. Deste evento surgiram recomendações visando à segurança destes
produtos e sugeriu-se ao governo que controlasse a pesquisa sobre recombinantes até que a
tecnologia fosse dominada de forma segura.
As preocupações referidas na Conferência de Asilomar sobre segurança dos OGM repercutem até
hoje no público em geral. A aceitação dos transgênicos não tem sido tranqüila havendo numerosos
oponentes à biotecnologia que ganham cada vez mais credibilidade junto ao público consumidor.
Tais fatos têm levado ao abandono inúmeras iniciativas na produção dos transgênicos.

Dez maiores áreas de plantio de transgênicos no mundo por país em 2004 e 2005 (Km2)

2004 % 2005 % Alteração %


USA 475.912,22 59 498.170.02 55 4.7
Argentina 161.874,90 20 170.778,02 19 5.5
Brasil 49.776,53 6 93.887,44 10.4 88.6
Canadá 53.823,41 6 57.870,28 6.4 7.5
China 36.826,54 5 33.184,36 3.7 -9.9
Paraguai -- -- 18.210,93 2.0 --
Índia 4.856,25 1 12.949,99 1.4 167
África do Sul 4.856,25 1 4.856,25 <1 --
Uruguai 2.994,69 <1 2.994,69 <1 --
Austrália 2.023,44 <1 2994,69 <1 48
Fonte: Clive James, Global Status of Commercialized Transgenic Crops: 2005.
ISAAA Briefs No. 34-2005. Ithaca, N.Y.
International Service for the Acquisition of Agri-biotech Applications.
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Transgênicos cujos cultivos foram abandonados.


Tomates FlavrSavr
Introduzidos em 1994 pela Calgene.
Amadureciam mais vagarosamente e tinham sabor mais marcante.
Cultivo descontinuado por problemas de controle de qualidade das lavouras.
Informações adicionais nas páginas:
http://www.usis.usemb.se/biotech/tomatoes.html
http://www.comm.cornell.edu/gmo/crops/tomato.html
Pasta de tomate Zeneca
Amadureciam mais vagarosamente.
Retirado do mercado em 1999 devido à atitude negativa dos consumidores em consumi-los por
serem produtos transgênicos.
Mais informações:
http://www.ncbe.reading.ac.uk/NCBE/GMFOOD/tomato.html.
Batata NewLeaf
As batatas da Monsanto NatureMark "NewLeaf" continham um gene Bt* que lhes conferia
resistência a insetos e vírus. Foi inicialmente comercializado em 1996. A batata NewLeaf nunca foi
bem sucedida no Mercado pela recusa ao consumo de grandes cadeias de alimentos
industrializados. O cultivo foi abandonado em 2001.
Mais informações em:
http://www.comm.cornell.edu/gmo/crops/potato.html.
http://cbc.ca/cgi-bin/templates/view.cgi?category=Canada&story=news/2001/04/30/GMpotatoes_su_010430
Linho Triffid
Tolerante ao herbicida sulfoniluréia seu cultivo foi interrompido em 2001, devido à não adesão dos
grandes consumidores e agricultores, estes temerosos da contaminação de seus cultivares pela
semente transgênicas.
Mais informações:
http://www.cp.org/english/online/full/agriculture/010621/a062152A.html.
Milho StarLink
Resistente à praga da broca do milho europeu. Nos testes a proteína Bt Cry9C protein mostrou
similaridades com alguns alergenos. Também era mais lentamente digerido nas simulações sobre
digestão. Sua produção foi suspensa em 2000.
Milho Bt 176
Este milho era vendido nas marcas KnockOut (Novartis) e NatureGard (Mycogen). O pólem desse
milho é tóxico às lagartas Monarcas. Além disso, a proteção contra a broca diminuía com a estação
do ano. A produção foi interrompida em 2001.

As descobertas e invenções na área da biologia celular abrangem uma grande gama de organismos
e moléculas no conjunto até agora conhecido e são praticamente ilimitadas as possibilidades futuras.
Muito desta perspectiva deve-se a uma incrível descoberta ocorrida em 1975 quando o cientista
americano Carl Woese descreveu uma nova categoria de seres biológicos a Archea, que, de tão
original e surpreendente, gerou a criação de uma nova divisão taxonômica: o Domínio.

Haeckel (1894) Whittaker (1959)¹ Woese (1977) Woese (1990)


Três reinos Cinco reinos Seis reinos Três domínios
Eubacteria Bactéria
Monera
Protista Archaebacteria Archaea
Protista Protista
Fungi Fungi
Plantae Eukarya
Plantae Plantae
Animalia Animalia Animalia
wikipédia – 2007
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wikipédia – 2007

Carl Woese
http://www.life.uiuc.edu/micro/faculty/faculty_woese.htm

A IMPORTÂNCIA DAS ARCHEAS


As Archeas são microorganismos capazes de sobreviver em condições ambientais extremas e
encontrados em fontes térmicas quentíssimas, profundamente no gelo antártico, em locais de maciça
degradação ambiental decorrente da poluição, em condições de grande salinidade e espera-se a
descoberta de outras variações ainda mais surpreendentes. A sobrevivência destes
microorganismos deve-se ao seu metabolismo grandemente adaptado e à sua capacidade de
produzir proteínas que lhes conferem tal condição.
A descoberta das Archeas juntamente com a invenção de métodos que permitem a identificação e
multiplicação do ADN bem como a possibilidade de replicar as proteínas que expressam estes
genomas criou este campo inédito e uma corrida desenfreada para identificar a aplicação comercial
das propriedades destas novas proteínas.
Tem-se, portanto as seguintes áreas de abrangência destes novos materiais e substâncias derivados
da biotecnologia :
• Agricultura
• Biologia Molecular
• Biomateriais
• Biofarmacêuticos e Farmacêuticos
• Biotecnologia Industrial/ Meio ambiente
• Enzimas
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• Engenharia Genética - Genômica


• Engenharia de tecidos animais
• Equipamento e Instrumentação
• Proteômicos
• Tecnologia de anticorpos
• Terapia Genética

Em 2005 o mercado norte americano para produtos derivados da biotecnologia era de 50 bilhões de
dólares, a Europa 20,5 bilhões e o resto do mundo com menos de 15 bilhões, perfazendo um total
mundial estimado em 90 bilhões de dólares anuais.
A grande polêmica sobre a utilização de produtos derivados da manipulação genética concentrou-se
nas aplicações agrícolas e pastoris, mas o fato é que praticamente todos os aspectos da vida
moderna serão de um jeito ou de outro afetados pelas novas tecnologias.
A área de especial importância é a da produção de combustíveis a partir da biomassa que substitua
os combustíveis fósseis (petróleo, carvão) de forma comercialmente vantajosa através de meios
criados pela biotecnologia. Os países maiores consumidores de energia estão patrocinando
fortemente a pesquisa desta tecnologia. Estas iniciativas também criaram um novo campo de
conhecimento chamado “Biotecnologia do meio ambiente” que pode ser definida como o
“desenvolvimento, uso e regulação de sistemas biológicos visando a remediação de
ambientes contaminados (solo, ar e água) e processos não agressivos ao meio ambiente
(tecnologias “verdes” e desenvolvimento sustentável).

A POLÊMICA INTERNACIONAL SOBRE OS TRANSGÊNICOS


O noticiário internacional está repleto, há anos, com o contencioso entre os defensores das plantas
transgênicas (empresas interessadas e produtores rurais) e seus contrários (empresas interessadas
e produtores rurais). Os consumidores, também divididos, têm pendido para uma posição mais
cautelosa e freqüentemente recusam-se a comprar produtos que utilizam plantas transgências ou
seus subprodutos.
Enquanto esses se preocupam com a própria saúde e de suas famílias aqueles parecem envolvidos
em uma disputa comercial.
Há os agricultores que preferem usar os vegetais transgênicos – por exemplo, as espécies
resistentes a herbicidas – pois pretendem uma maior produtividade de seus campos de cultivos.
Desta forma ao usarem intensivamente os herbicidas das empresas responsáveis pelas sementes
transgênicas ganham pelo aumento da colheita decorrente da eliminação de espécies concorrentes
não resistentes ao herbicida, mas por outro lado devem pagar “royalties” pelo uso da semente
modificada. Mesmo que selecionem parte desta produção como semente para a nova safra – como
costumam fazer os agricultores – terão de pagar por isto.
Há, contudo, aqueles que continuam utilizando sementes naturais ou híbridas – não transgênicas –
compradas de produtores tradicionais de sementes ou selecionadas pelos próprios cultivadores.
Trata-se de um mercado bilionário.
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Tamanho estimado dos 10 maiores mercados de sementes (em milhões de dólares)


Fonte: The International Seed Federation (ISF) julho de 2007

País Mercado

E.E.U.U. 7.080

China 4.000

França 1.915

Japão 1.500

Brasil 1.500

Índia 1.300

Alemanha 1.000

Argentina 850

Itália 670

Canadá 550
O mercado mundial de sementes é avaliado em aproximadamente 34 bilhões de dólares anuais

Os tradicionais produtores de sementes vêm, portanto, a entrada neste mercado de empresas de


outro ramo (química industrial) como uma ameaça à sua hegemonia.
A luta por esse mercado, num ambiente de conhecimentos ainda limitados sobre as conseqüências
do uso de plantas transgênicas, vem alimentando esta polêmica.
Todos os meios de pressão, políticos, econômicos, religiosos, científicos etc., são utilizados nesta
liça. Isto vem se refletindo nas disposições legais de diferentes países havendo uma clara diferença
entre aqueles que têm resultados decorrentes de pesquisas sobre engenharia genética daqueles que
não os têm.
HISTÓRICO DOS FATOS
O caso brasileiro encontra-se no meio termo. Há resultados da pesquisa autóctone sobre
biotecnologia como, por exemplo, o biodiesel e o biogás, mas ainda pouco sobre a manipulação
genética de plantas. Assim, a legislação brasileira surge impulsionada pelas condições objetivas da
pesquisa e da produção havendo certa dissonância nos preceitos legais na importância dada a
diferentes áreas do conhecimento. Por outro lado a questão ambiental, por características peculiares
do país, tem sido objeto de grande regulamentação, como se pode depreender da categoria de
normas atualmente em vigor e de seu histórico.
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LEGISLAÇÃO BRASILEIRA SOBRE ORGANISMOS


GENETICAMENTE MODIFICADOS – OGM
Para a perfeita compreensão da legislação sobre ORGANISMOS GENETICAMENTE
MODIFICADOS – OGM no Brasil podem-se dividir as leis em três grupos decorrentes do
estabelecido na Constituição Brasileira no Capítulo sobre Meio ambiente, com destaque, no caso,
para as situações referentes à manipulação do patrimônio genético de planta e animais:

CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 5 DE OUTUBRO DE 1988


(D.O.U. de 05/10/1988)
CAPÍTULO VI - DO MEIO AMBIENTE
Art. 225 - Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à
sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as
presentes e futuras gerações.
§ 1º - Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao poder público:
I - preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e prover o manejo ecológico das espécies e
ecossistemas;
II - preservar a diversidade e a integridade do patrimônio genético do País e fiscalizar as entidades dedicadas à
pesquisa e manipulação de material genético;

LEIS SOBRE MEIO AMBIENTE E ECOLOGIA EM GERAL

Lei Federal nº. 6938, de 31 de agosto de 1981


Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras
providências. Data de Publicação: 02/09/1981

Lei Federal nº 9985, de 18 de julho de 2000


Regulamenta o art. 225, § 1°, incisos I, II, III, e VII da Constituição Federal, institui o Sistema Nacional de Unidades de
Conservação da Natureza e dá outras providências. Data de Publicação: 19/07/2000

Lei nº 10711, de 5 de agosto de 2003.


Dispõe sobre o Sistema Nacional de Sementes e Mudas e dá outras providências
Data de Publicação: 06/08/2003

Decreto nº. 5891, de 11 de setembro de 2006


Dispõe sobre a adoção de medidas destinadas à substituição, por sementes produzidas em conformidade
com os ditames da Lei no 10.711, de 5 de agosto de 2003, de grãos de soja geneticamente modificada
tolerante a glifosato reservados para uso próprio pelos produtores rurais do Estado do Rio Grande do Sul
e dá outras providências. Data de Publicação: 12/09/2006

LEIS ESPECÍFICAS SOBRE ENGENHARIA GENÉTICA E BIODIVERSIDADE.

Lei nº. 11105, de 24 de março de 2005.


Regulamenta os incisos II, IV e V do § 1º do art. 225 da Constituição Federal, estabelece normas de segurança e mecanismos
de fiscalização de atividades que envolvam organismos geneticamente modificados – OGM e seus derivados, cria o Conselho
Nacional de Biossegurança – CNBS, reestrutura a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança – CTNBio, dispõe sobre a
Política Nacional de Biossegurança – PNB, revoga a Lei nº 8.974, de 5 de janeiro de 1995, e a Medida Provisória nº 2.191-9,
de 23 de agosto de 2001, e os arts. 5º, 6º, 7º, 8º, 9º, 10 e 16 da Lei nº 10.814, de 15 de dezembro de 2003, e dá outras
providências. DOU 28/03/2005

Decreto Federal nº. 5534, de 06 de Setembro de 2005


Prorroga para o Estado do Rio Grande do Sul a autorização prevista no art. 36 da Lei n o 11.105, de 24 de
março de 2005. Data de Publicação: 08/09/2005

Decreto Federal nº. 5591, de 22 de Novembro de 2005


Regulamenta dispositivos da Lei nº. 11.105, de 24 de março de 2005, que regulamenta os incisos II, IV e
V do § 1º do art. 225 da Constituição, e dá outras providências. Data de Publicação: 23/11/2005
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Lei Federal nº. 11.460, de 21 de março de 2007.
Dispõe sobre o plantio de organismos geneticamente modificados em unidades de conservação; acrescenta dispositivos à Lei
nº 9.985, de 18 de julho de 2000, e à Lei nº 11.105, de 24 de março de 2005; revoga dispositivo da Lei nº 10.814, de 15 de
dezembro de 2003; e dá outras providências.

LEIS E DECRETOS ONDE SÃO CITADOS ALGUNS DISPOSITIVOS SOBRE OGM

Lei Federal nº 11474, de 15 de Maio de 2007


Altera a Lei no 10.188, de 12 de fevereiro de 2001, que cria o Programa de Arrendamento Residencial, institui o arrendamento
residencial com opção de compra, e a Lei no 11.265, de 3 de janeiro de 2006, que regulamenta a comercialização de
alimentos para lactentes e crianças de primeira infância e também a de produtos de puericultura correlatos, e dá outras
providências. Data de Publicação: 16/05/2007

Lei Federal nº 11265, de 03 de Janeiro de 2006


Regulamenta a comercialização de alimentos para lactentes e crianças de primeira infância e também a de produtos de
puericultura correlatos. Data de Publicação: 04/01/2006

Lei Federal nº. 10972, de 02 de dezembro de 2004


Autoriza o Poder Executivo a criar a empresa pública denominada Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia -
HEMOBRÁS e dá outras providências. Data de Publicação: 03/12/2004

Lei Federal nº. 9782, de 26 de Janeiro de 1999


Define o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária, cria a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, e dá outras providências.
Data de Publicação: 27/01/1999 Relaciona:

Lei Federal nº. 9279, de 14 de Maio de 1996


Regula direitos e obrigações relativos à propriedade industrial. Data de Publicação: 15/05/1996

DECRETOS

Decreto Federal nº. 2929, de 11 de Janeiro de 1999


Promulga o Estatuto e o Protocolo do Centro Internacional de Engenharia «Genética» e Biotecnologia,
adotados em Madri, em 13 de setembro de 1983, e em Viena, em 4 de abril de 1984, respectivamente, e
assinados pelo Brasil em 05 de maio de 1986. Data de Publicação: 13/01/1999

Decreto Federal nº. 3029, de 16 de Abril de 1999


Aprova o Regulamento da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, e dá outras providências. Data de
Publicação: 19/04/1999

Além destas normas superiores há inúmeras outras ditas subalternas regulamentando a matéria,
contudo, como recentemente foi conhecido, no âmbito do próprio governo federal não há consenso
sobre quem de fato regulamenta o assunto e qual a precedência na decisão: a saúde pública ou o
comércio.
(http://www.visbrasil.org.br/Comentario/Coment%E1rioVisBrasil_55.pdf).

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