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Vantagens

do Regime
Próprio de
Previdência
Social – RPPS

Vitória / ES
Setembro 2010
ÍNDICE

Apresentação.................................................................................... 3

Criação do Regime Próprio de Previdência Social....................... 5

Vantagens do Regime Próprio de Previdência Social.................. 5

Os Municípios ao criarem o RPPS tornam-se credores do INSS..11

Contribuição patronal.....................................................................11

Gestão de recursos próprio.............................................................13

Maior valor de aposentadoria e pensão, não utiliza o teto e o


fator previdenciário do INSS............................................................14

Maior garantia e transparência para o servidor...........................15

Bibliografia........................................................................................16

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APRESENTAÇÃO

Ao longo dos anos, o Sistema Previdenciário foi


desfalcado diversas vezes para outras finalidades em
suas receitas, diluindo o que era para ser apenas
destinado aos futuros aposentados e pensionistas. O
aumento da expectativa de vida e a redução do número
de trabalhadores ativos acarretaram o encolhimento da
pirâmide etária, repercutindo diretamente nos custos
previdenciários. Outros fatores consideráveis foram as
falhas da legislação previdenciária, possibilitando o
pagamento indevido de benefícios e as concessões sem
a devida contribuição paritária.

Assim, na atual conjuntura e com a necessidade de


resgatar a previdência dos servidores públicos é que se
faz essencial o estudo sobre as vantagens do Regime
Próprio de Previdência Social – RPPS, pois além de melhor
proteger seus segurados, traz várias benesses para os
entes federados.

A ACIP – Associação Capixaba dos Institutos de


Previdência é responsável por congregar os Regimes
Próprios de Previdência Social – RPPS do estado do
Espírito Santo e a ABIPEM – Associação Brasileira de
Instituições de Previdência Estaduais e Municipais, assim
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como a ANEPREM – Associação Nacional das Entidades
de Previdência dos Estados e Municípios, são
representações associativas responsáveis pelos RPPS do
país, com o intuito de colaborar para o esclarecimento
das mudanças ocorridas com a reforma previdenciária
iniciada em 1998, apresentamos esta cartilha com as
principais vantagens do servidor e principalmente para a
Administração Municipal que possuir um RPPS.

Esperamos que esta cartilha seja útil e ajude a todos a


compreender melhor um assunto que vai ao encontro dos
interesses de milhares de segurados e dependentes.

Nossas saudações!

Diretoria da ACIP-ES.

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CRIAÇÃO DO REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL

É instituído o regime próprio mediante edição de lei local


que regulamente a concessão de no mínimo
aposentadoria e pensão ao servidor público.

O regime próprio deve ser administrado pelo próprio ente


federado que, nesse caso, deve indicar um órgão para
ser a sua unidade gestora para tal fim, ou pode funcionar
por meio de uma autarquia criada pelo Poder Público
com personalidade própria.

Todavia, é vedada a existência de mais de um regime


próprio de previdência social para servidores titulares de
cargos efetivos, bem como, só pode haver uma única
unidade gestora do regime em cada ente estatal,
ressalvadas as peculiaridades referentes aos militares
conforme previsto no art. 142, § 3º, X, da Constituição
Federal.

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VANTAGENS DO REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL

São inúmeras as vantagens do RPPS sobre o RGPS,


podendo destacar além da melhoria da gestão do
sistema de previdência, a gestão administrativa,
patrimonial e financeira própria desonerando gastos do
Município, maior agilidade e qualidade no atendimento
aos servidores, dentre outras que destacamos:

1. O RPPS representa uma economia média de 50%


(cinqüenta por cento) em relação à despesa que o
município efetua para a manutenção dos benefícios dos
servidores públicos no Regime Geral de Previdência
Social (RGPS). Isto se dá em razão de a contribuição
patronal para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS)
ser de 22% (vinte e dois por cento) enquanto que no RPPS,
a contribuição média é estabelecida no mínimo legal de
11% (onze por cento).

2. A alteração do tempo de efetivo exercício no serviço


público de 10 para 20 anos propicia o aumento do tempo
para a constituição de reserva, fazendo com que a
necessidade de recursos nos primeiros anos seja menor;

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3. A instituição de contribuição previdenciária aos
inativos e pensionistas para o custeio das aposentadorias
e pensões por morte que ultrapassem o valor máximo
estipulado pelo RGPS possibilita a redução do custo
administrativo para a sua manutenção;

4. Possibilidade de dedutibilidade de todas as


contribuições feitas para o plano de previdência;

5. No RGPS o município não tem a garantia de que as


eventuais “sobras” (receitas de contribuições menos
despesas previdenciárias) estejam sendo capitalizadas
para custear o pagamento dos futuros benefícios dos
segurados;

6. O objetivo da capitalização dessas “sobras” é garantir


o pagamento dos benefícios previdenciários a médio e
longo prazo;

7. Os recursos destinados ao INSS são atualmente


insuficientes para custear os benefícios sob sua
responsabilidade;

8. No RPPS a contribuição estabelecida na avaliação


atuarial é suficiente para garantir o pagamento dos

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benefícios previdenciários do exercício e cobrir as
despesas administrativas;

9. Além de capitalizar o superávit corrente, o município


ainda pode utilizar a economia de até 50% (cinqüenta
por cento) que deixa de contribuir para o RGPS para
investir em áreas sociais, fomentando o seu
desenvolvimento sócio-econômico;

10. A contabilização da avaliação atuarial permite que o


município verifique se há déficit atuarial, com valores
projetados de todos os benefícios que já foram
concedidos e dos que ainda serão;

11. PLANIFICAÇÃO CONTÁBIL – permite uma visão mais


consistente acerca da situação patrimonial do regime
por meio da utilização do Plano de Contas a ele aplicável
- Portaria MPS nº 916/03, que definiu a implementação de
procedimentos contábeis como a constituição de
provisões, avaliação da carteira de ativos a valor de
mercado, reavaliações, depreciações, entre outros;

12. Os servidores públicos vinculados ao RGPS não


acompanham o seu histórico previdenciário - a
previdência representa apenas uma despesa para o Ente
Público que corre o risco de contribuir, no futuro, com

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percentuais ainda maiores do que os atualmente
praticados para a manutenção dos benefícios;

13. Para os servidores públicos, a previsão legal que lhes


confere o direito à participação direta na gestão do
regime próprio, permite a proximidade com o sistema de
previdência e o acompanhamento da garantia do direito
às suas aposentadorias e pensões de seus dependentes;

14. O RPPS garante o pagamento dos mesmos benefícios


que são concedidos pelo RGPS;

15. Não há carência para a concessão de benefícios no


RPPS. Auxílio-doença e aposentadoria por invalidez, por
exemplo, não estão sujeitos a prazos carências como
acontece no RGPS;

16. Os segurados vinculados ao RPPS não estão sujeitos


ao fator previdenciário previsto na Lei nº 8.213/91 que
leva em conta, no momento da concessão do benefício,
a expectativa de sobrevida, o tempo de contribuição, a
idade e alíquota de contribuição correspondente a 0,31;

17. No cálculo dos proventos de aposentadoria no RPPS


são consideradas apenas as remunerações utilizadas
como base de contribuições do servidor - média

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aritmética simples das maiores remunerações
correspondentes a 80% de todo o período contributivo
desde a competência julho de 1994 ou desde o início da
contribuição, se posterior àquela competência;

18. Garantia de atualização monetária dos benefícios


concedidos pelo RPPS - todas as remunerações
consideradas para o cálculo do valor inicial dos
proventos, serão atualizadas monetariamente (tabelas no
site MPS) (art. 40, § 17 CF/88 e art. 1º, § 1º da Lei
10.887/04);

19. Abono de Permanência - no RGPS não há previsão de


pagamento de abono de permanência; No RPPS, o
servidor que opte por permanecer em atividade tendo
completado as exigências para aposentadoria
voluntária, fará jus a um abono de permanência
equivalente ao valor da sua contribuição previdenciária
(ARTIGO 3°, § 1° da EC n° 41/03);

20. Municípios que têm hoje RPPS, mas que no passado


recolheram a contribuição de seus servidores ao INSS
pode reaver os recursos para ajudar no pagamento
desses servidores nas suas aposentadorias pelo serviço
público (Lei nº 9.796/99 regulamenta o §9º do art. 201 da
CF/88);

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21. Os recursos financeiros provenientes do repasse da
compensação previdenciária fortalecem e aumentam
significativamente a capitalização para o RPPS,
garantindo o pagamento das aposentadorias e pensões
por morte devidas pelo município;

22. A Compensação Previdenciária amortiza o déficit


atuarial, contribuindo para o equilíbrio financeiro e
atuarial do RPPS;

23. A Compensação Previdenciária representa, em


média, uma economia de 41% (quarenta e um por cento)
no pagamento dos inativos e pensionistas.

OS MUNICÍPIOS AO CRIAREM O RPPS TORNAM-SE CREDORES DO


INSS

O Município, ao criar um Regime Próprio de Previdência


Social, se torna credor do Instituto Nacional do Seguro
Social – INSS em termos de Compensação Previdenciária.
Isto porque, durante muitos anos, os servidores
contribuíram para o INSS. Tal valor será, em parte,
recuperado pelo Município em forma de Compensação
Previdenciária. Tudo isso está previsto na Constituição
Federal e regulamentado por leis, decretos e portarias
federais específicas.

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CONTRIBUIÇÃO PATRONAL

Quando vinculado ao INSS, a contribuição a cargo da


entidade patronal (Prefeitura, Câmara e órgãos e
entidades municipais) é de 21% sobre o total da folha de
pagamento dos servidores. Este percentual é definido por
lei federal e pode aumentar ou diminuir dependendo da
necessidade de financiamento daquele regime. Isto
significa que o Município tem uma despesa de 21% sobre
a folha total de pagamento que pode sofrer um aumento
futuro independente de sua vontade própria.

Após a criação de um Regime Próprio de Previdência


Social, a contribuição dos segurados será estabelecida
em um percentual de no mínimo 11%, sobre as parcelas
efetivas do servidor (vencimento e vantagens estatutárias
permanentes), e a contribuição patronal será sobre a
mesma base de até no máximo o dobro da contribuição
do servidor. Em resumo, a nova contribuição patronal
poderá ser reduzida para 11% sobre o valor base do
servidor, e não sobre o total da folha de pagamento.

O percentual exato dependerá do Plano de Custeio a ser


adotado e definido em lei, estabelecido mediante o
estudo atuarial inicial e revisado anualmente. A

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legislação federal exige que o Plano de Custeio esteja de
acordo com estudos atuariais que atestem a sua
viabilidade. Tal estudo implica em uma série de
simulações matemáticas complexas para encontrar a
melhor alíquota de contribuição e a melhor forma de
financiamento do sistema de previdência, definindo o
custo do RPPS.

GESTÃO PRÓPRIA DOS RECURSOS

Um fato que agrada a todos os gestores municipais é que


as contribuições da Prefeitura ao Regime Próprio de
Previdência Social são aplicadas e geridas por um órgão
ou entidade municipal. Respeitadas as normas de
aplicação financeira estabelecidas pelo Conselho
Monetário Nacional e as metas de rentabilidade anual, os
investimentos poderão ser realizados de modo a
colaborar para o crescimento social e econômico da
cidade. Alguns investimentos sociais são rentáveis, e ao
mesmo tempo importantes para o crescimento da
economia local, gerado pelas parcerias estabelecidas
com a rede bancária.

A tendência é que o novo Regime Próprio de Previdência


Social acumule capital e tenha um patrimônio maior a
cada ano.

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MAIOR VALOR DE APOSENTADORIA E PENSÃO, NÃO UTILIZA O
TETO E O FATOR PREVIDENCIÁRIO DO INSS

No INSS, os servidores têm diferentes alíquotas de


contribuição dependendo do valor de vencimentos.

No Regime Próprio, todos os servidores contribuirão sob


uma alíquota única, que será no mínimo de 11%.

Este pequeno aumento de alíquota é recompensado pela


garantia de maiores direitos para o servidor. O RPPS gera
benefícios com valores superiores aos pagos pelo INSS. O
INSS utiliza o Fator Previdenciário que resulta na redução
dos ganhos do aposentado. Tal artifício não existe no
Regime Próprio de Previdência Social e este é um dos
motivos pelos quais o Regime Próprio é melhor para os
servidores.

No INSS, os direitos do trabalhador estão garantidos por


leis federais, sendo bem mais fáceis de alterar do que a
Constituição Federal, cujo texto no artigo 40, assegura a
previdência e os direitos do servidor vinculado a um
Regime Próprio de Previdência Social.

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MAIOR GARANTIA E TRANSPARÊNCIA PARA O SERVIDOR

O RPPS pode e deve conter representantes dos servidores


em seus colegiados. A influência dos servidores na
gestão de seu próprio regime previdenciário garante
maior transparência e responsabilidade das ações dos
gestores previdenciários. Em relação ao INSS, os
servidores não têm a quem recorrer, a não ser nos postos
de atendimento com sua reconhecida lentidão e
ineficiência, além de greves freqüentes.

Os servidores não têm acesso à diretoria e aos conselhos


do INSS para poder averiguar sua correta administração,
sugerir melhorias e participar da gestão previdenciária.

Quer saber mais?


Fale com a ACIP
www.acip-es.org.br

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DIRETORIA

Presidente: José Augusto Ferreira de Carvalho


Presidente do Instituto de Guarapari – IPG

Vice-Presidente: Geraldo Alves Henrique


Presidente do Instituto de Cachoeiro do Itapemirim – IPACI

Secretária Geral: Marta Gagno Intra


Presidente do Instituto de Vitória – IPAMV

Tesoureira: Lúcia Maria Fontes Gomes


Presidente do Instituto de Mimoso do Sul – IPREVMIMOSO

Conselheiro Regional Norte: Carlos Jorge Oliveira Cordeiro


Presidente do Instituto de Pedro Canário – IPASPEC

Conselheiro Regional Serrana: Adeval Irineu Pereira


Presidente do Instituto de Domingos Martins – IPASDM

Conselheiro Regional Sul: Wilson Marques Paz


Presidente do Instituto de Itapemirim – IPREVITA

Conselho Fiscal

Presidente: Ilca Rodrigues Barcelos


Presidente do Instituto de Cariacica – IPC

Membro: Jaqueline Pereira Garcia


Presidente do Instituto de Viana – IPREVI

Membro: Severino Alves da Silva Filho


Presidente do Instituto de Serra – IPS

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BIBLIOGRAFIA

AMIPREM. Associação Mineira de Previdência Estadual e


Municipal

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil (1988).


Brasília: Câmara dos Deputados, Coordenação de
Publicações, 2010.

_______ Ministério da Previdência Social. Lei Nº. 8.213, de 24 de


julho de 1991. Disponível em www.previdencia.gov.br

_______ Ministério da Previdência Social. Lei nº. 9.796, de 05 de


maio de 1999. Disponível em www.previdencia.gov.br

_______ Ministério da Previdência Social. Lei nº. 10.887, de 18 de


junho de 2004. Disponível em www.previdencia.gov.br

_______ Ministério da Previdência Social. Portaria MPS nº.916, de


15 de julho de 2003. Disponível em www.previdencia.gov.br

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