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PLANEJAMENTO
Planejar implica em uma reflexão consciente sobre um assunto para orientar e agir com
o fim de alcançar determinados objetivos.
Planejar é prever como alcançar certos objetivos, a partir de cartas realidades e seguir
determinados caminhos traçados por antecipação. No processo de ensino do Judô, o
planejamento vai auxiliar na estrutura dos conteúdos a serem aprendidos e nos objetivos
e fins a serem alcançados no final de cada etapa. A elaboração do planejamento, não
cria porém, a obrigatoriedade de cumpri-lo fielmente. A sensibilidade pedagógica do
professor deve indicar quando ele deve aproveitar motivações espontâneas dos alunos
para obter melhores resultados. Tendo esta concepção de planejamento e, para um
melhor racionalização do trabalho, os alunos deverão ser divididos, na medida do
possível, em turmas por nível de evolução (pré-iniciação, iniciação, aperfeiçoamento,
etc.) e por níveis de faixa etária.
A - DIVISÕES DO PLANEJAMENTO
1- PLANO DE CURSO
Previsão global de todas atividades do professor e dos alunos durante todo tempo que
durar o curso (semestral, anual, etc.).
2- PLANO DE AULA
É a menor unidade didática que se organiza com propósito de ensinar; é a sessão de aula
propriamente dita.
B- ESTRUTURA DO PLANEJAMENTO
1- DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
Nome do clube ou Associação, faixa etária, período de duração, n.º de aulas no período
de duração do curso, etc.
2- OBJETIVOS
São as metas estabelecidas pelo professor, que espera alcançar com seus alunos ao
longo do plano de curso bem como dos planos de aulas, compatível com cada realidade.
3- ESTRATÉGIA DE ENSINO
4- CONTEÚDOS
6- AVALIAÇÃO
Na parte principal da aula, sempre que possível, deve haver atividades que mantenham a
objetividade, mas que proporcionem também momentos de descontração e estimulem o
desempenho.
A relação entre o volume de conteúdo das habilidades motoras básicas e o volume das
habilidades específicos do Judô durante a sessão de aula deverão estar vinculados à
faixa etária enfocada, e estabelecida com base nas pesquisas que determinaram as
diversas fases do desenvolvimento psicomotor. O tempo de duração da parte principal
da aula deve ser organizado em dois momentos, como segue :
D - SEQUÊNCIAS PEDAGÓGICAS
1- DADOS GERAIS:
2- OBJETIVO:
Ao final da aula, o aluno deverá ser capaz de executar, com movimentos coordenados e
equilibrados, sem deslocamentos, cinco projeções de Koshi Guruma e cinco quedas de
Zempo Kaiten Ukemi
3 - ESTRATÉGIA DE ENSINO :
4 - CONTEÚDO :
Aquecimento:
Aspectos Formativos:
Aspectos Desportivos
Handori no solo
Handori em pé
Volta a calma:
Alunos sentados em círculos. Escolhido um deles, explica-se ao mesmo que ele irá se
afastar do grupo por alguns instantes enquanto estaremos instalando uma bateria em um
colega seu, que estará no círculo e que ele deverá descobrir qual deles estará dando
choque, através de leves toques na cabeça, assim que o chamarmos de volta. Enquanto
ele permanece longe do grupo, explica-se aos demais que o objetivo da brincadeira é
apenas dar um susto no companheiro. Escolhe-se um dos colegas, e explica-se à todos
que assim que ele tocar na cabeça do escolhido, todos deverão dar um grito bem forte
para assustar o companheiro.
Neste momento o professor fará um "bate papo" com os alunos sobre a aula em si e
demais assuntos que julgar importante para o momento. É um bom momento para
falarmos sobre Ética e Disciplina do Judô.
Saudação Final
5 – AVALIAÇÃO
1 - DADOS GERAIS:
2 - OBJETIVO GERAL:
3 - OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
f. Equilibrar-se sobre uma das pernas, sem cair e sem tocar com a outra perna no
solo, por um tempo de trinta segundos.
4 - ESTRATÉGIA DE ENSINO:
5 - CONTEÚDO:
f. Saltar em uma perna só, equilibrar o bastão, andar nas divisões do tatame,
parada em três apoios, parada de mãos, etc.
g. Mímica, sombra, pegador especificando a parte do corpo que deve ser tocada,
etc.
h. Exercícios com olhos vendados.
7 - AVALIAÇÃO:
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
5. Kudo, Kazuzo. O Judô Em Ação. Nage-waza. São Paulo: Sol S.A, 1972.
6. Le Boulch, Jean. Educação Psimotora: a pscicocinética na idade escolar.
Tradução de Jeni Wolff. Porto Alegre: Ed Artes Médicas, 1987.
9. Proença, José Elias de. O Movimento: objeto da Educação Física como ação
educativa nos diferentes níveis da escolaridade. São Paulo: Secretaria do Estado
da Educação, 1985.
11. Tubino, M.G. Gomes. Homo sportiens. Volume I. Rio de Janeiro: Palestra
Edições Desportivas, 1984.
12. Turra, C.M. Godoy e outros. Planejamento de Ensino e Avaliação. Porto Alegre:
EMMA, 1995.
COLUNISTA