Professional Documents
Culture Documents
RESUMO
Este artigo tem por objetivo analisar a política de cargos e salários da Prefeitura
Municipal de Uberlândia, verificando sua adequação, mesmo tratando-se de uma empresa
pública. Para a confirmação do pressuposto de que os servidores se sentem insatisfeitos com o
plano de cargos atual, foi realizada uma pesquisa de campo. Para tal, foi aplicado um
questionário no Centro Administrativo Virgílio Galassi, contendo 15 questões, com respostas
que se limitaram nas alternativas “sim” e “não”. O trabalho em questão conta, também, com
um estudo de caso responsável pela apresentação da atual política da instituição, seguido da
análise dados primários coletados na pesquisa de campo. E, o estudo de caso comparado à
análise dos dados comprovou o pressuposto acima, o de que os servidores pesquisados não
concordam com a política de carreira adotada pela instituição. Contudo, o estudo não permitiu
chegar a um modelo ideal de projeto de carreira da instituição em questão, mas permitiu
comprovar a necessidade de uma melhor adequação de uma política de cargos e salários da
administração pública, a fim de que os servidores pesquisados fiquem mais satisfeitos e
motivados a desempenharem suas funções.
.
Palavras-chave: Políticas de Cargos e Salários. Plano de Cargos. Satisfação.
1 Introdução
cargos e salários, a fim de verificar potenciais problemas que necessitam de correção, obtendo
um resultado mais verídico no contexto atual da instituição abordada. Este tipo de pesquisa é
pertinente para o caso em questão, porque segundo Gil (2002, p. 53), “focaliza uma
comunidade, que não é necessariamente geográfica, já que pode ser uma comunidade de
trabalho”, ou seja, é o caso em pauta, já que foi desenvolvido um instrumento de pesquisa,
que foi aplicado a informantes para captar suas explicações e interpretações sobre a política
de cargos e salários da instituição em que trabalham.
Os métodos de pesquisa utilizados, portanto, são o estatístico, aliado ao quantitativo e
qualitativo, além do método comparativo, isto porque, de acordo com Fernandes (2001), em
pesquisas direcionadas à Administração, há uma adequação perfeita se houver a junção destes
métodos. Por isso, parte-se do método estatístico, que permite apresentar, em números, uma
realidade simples da visão dos funcionários da Prefeitura Municipal de Uberlândia/MG
mediante aos cargos e salários, os demais irão direcionar a pesquisa de modo a circunstanciar
as decisões a serem tomadas. Com a delimitação e comprovação dos problemas identificados
pelos servidores por meio do questionário respondido. Os quais podem apresentar alguns
pressupostos para que a instituição possa ter um trajeto que alcance a eficiência e eficácia em
sua política de cargos e salários. O método comparativo faz a comparação entre o plano
político de cargos e salários da empresa pesquisada e o que os seus colaboradores pensam
deste.
Sobre a estrutura do artigo em questão, este conta com uma introdução que procura
contextualizar o tema, apresenta o problema de pesquisa, os objetivos, a justificativa e a
metodologia; em seguida tem-se o referencial teórico; os aspectos metodológicos; estudo de
caso; análise dos dados e as considerações finais seguidas das referencias usadas para
execução deste.
2 Referencial Teórico
Analisar cargos e salários de uma instituição seja ela pública ou privada requer
atenção, uma vez que estes nem sempre são distribuídos justamente. No caso da Prefeitura
Municipal de Uberlândia, os salários não estão de acordo com as funções desempenhadas
pelos colaboradores, e sim pelo tempo de serviço ou valores pré-determinados no momento da
4
contratação, seja por concurso ou processo seletivo temporário. Em uma empresa privada, a
distribuição caminha de acordo com os resultados esperados pela organização.
Inicialmente, portanto, é importante conhecer alguns conceitos sobre o que vem a ser
cargos e salários. Para definir cargo, Zimpeck (1992) salienta que é a determinação das tarefas
que compreendem um cargo, junto com a análise dos requisitos de escolaridade, experiência,
responsabilidade, condições de trabalho e outros requisitos exigidos de seu ocupante para
desempenhá-lo a contento, ou seja, a análise e descrição de cargos é a base fundamental de
todo sistema de administração de salários, pois das informações que seu uso deriva é que se
torna possível estabelecer critérios e técnicas de remuneração.
Entretanto, Chiavenato (2000) conceitua o cargo como sendo uma reunião de todas as
tarefas realizadas por uma pessoa, que são visualizadas no organograma da empresa, afirma,
também, que cada cargo tem seus deveres e responsabilidades que os distinguem uns dos
outros.
Completando os conceitos básicos para a definição de um cargo, Pontes (1998 p.36)
define cargo como sendo “um conjunto de funções substancialmente idênticas quanto à
natureza das tarefas executadas e às especificações exigidas dos ocupantes”. Seguindo o
exposto acima, Chiavenato (1998) afirma que em uma organização cada cargo tem seu valor,
e que só se remunera com justeza e equidade os ocupantes de um cargo, se a empresa
conhecer o valor que este representa em relação aos demais cargos da organização e a
situação de mercado. E, quando são mencionados cargos e salários não se pode esquecer que
o colaborador espera que a organização seja justa, pagando o equivalente a seu desempenho
ou talento.
Segundo Chiavenato (1998), para atingir os objetivos de remunerar cada empregado
de acordo com o valor do cargo que ocupa é preciso: recompensá-lo adequadamente por seu
desempenho e dedicação, atrair e reter os melhores candidatos para os cargos; ampliar a
flexibilidade da organização, dando-lhe os meios adequados à movimentação do pessoal,
racionalizando as possibilidades de desenvolvimento e encarreiramento; obter dos
empregados a aceitação dos sistemas de remuneração adotados; manter o equilíbrio entre os
interesses financeiros da organização e sua política de relação com os empregados; e facilitar
o processamento da folha de pagamento.
Em relação a salários, Chiavenato (1998) afirma que salário é a retribuição em
dinheiro ou equivalente paga pelo empregador ao colaborador em função do cargo que este
exerce e dos serviços prestados, ou seja, é o pagamento proveniente de um trabalho que
5
qualidade. A partir disso existe um cuidado por parte de todos para contribuir com o todo,
independente do nível hierárquico, não preocupando com quem está coordenando o projeto,
mas se ele está tornando-se realidade.
Conforme já citado anteriormente, todas as organizações, por mais simples que sejam,
necessitam de uma política de cargos e salários para a sua manutenção administrativa, embora
a sua implantação às vezes não se suficiente e adequada. Chiavenato (2003) ressalta algumas
razões para que esta política seja implantada em uma empresa:
aliar-se às tendências atuais de investir de modo crescente na gestão de pessoas, com
vistas a um melhor desempenho humano;
normatizar e organizar as relações de trabalho entre a organização e seus empregados;
reconhecer a necessidade de maior apoio organizacional àqueles que estão ingressando
na organização e contribuir para a construção de um vínculo sólido entre a
organização e aqueles colaboradores recém-admitidos;
reconhecer que há larga possibilidade da melhoria de desempenho, à medida que
existem níveis desiguais de desempenho dos servidores que apontam;
considerar que o caráter individualizado do processo de implantação do programa de
cargos e salários contribui para fortalecer as atitudes autônomas e criativas dos
colaboradores e facilitar a valorização da diversidade de idéias, bem como as
diferenças por área de conhecimento e individuais;
considerar que o programa tem potencialidade para valorizar a experiência
profissional, incentivando as atitudes de compartilhar experiências, acolher os novatos
e formar equipes;
entender que o programa poderá contribuir na democratização do acesso à informação
na organização, requisito básico para a construção do desempenho autônomo;
um acompanhamento mais detalhado e respeitosamente registrado valoriza o
colaborador, ao mesmo tempo em que cria oportunidade de ampliar a transparência da
gestão de pessoas;
compreender que qualquer esforço para primar pelo desempenho do colaborador
exprime o compromisso ético com a ampliação de recursos e, no caso do
acompanhamento do novo colaborador na organização, faz jus ao esforço despendido
8
de atrair pessoal, selecionar e nomear; permitir à organização cumprir com a Lei sobre
os aspectos trabalhistas e, ao mesmo tempo, valorizar a cultura local de bem acolher
aqueles que chegam;
valorizar aqueles em cargo de gerenciamento e chefia, facilitando-lhes a delegação de
autoridade e, ao mesmo tempo, subsidiando-os com registros mais sistemáticos sobre
o acompanhamento da integração dos novos colaboradores;
permitir antecipar decisões e adotar medidas que corrijam problemas já na origem.
Ainda, segundo Chiavenato (2003), o capital humano tornou-se essencial para a
excelência empresarial em plena era do conhecimento. As empresas dependem das pessoas
para o desenvolvimento tecnológico, mudança e posicionamento mediante a globalização. A
empresa moderna necessita pro-visionar os recursos humanos de forma eficiente, a fim de
que sejam seu “cérebro e sistema nervoso”.
Assim, a valorização do trabalhador depende do ponto de vista de seu contratador, de
alguns quesitos, dentre os quais se destacam: nível de escolaridade, experiência, iniciativa
pessoal, esforço mental ou físico, responsabilidade, horários, condições e riscos de trabalho,
dentre outros. A esse respeito, é interessante o que diz Toledo (1978, p. 96) quando cita que:
“cada função ou cada cargo, dentro de uma empresa, tem seu valor. Esse valor é composto,
basicamente, do valor da função em si (em relação às demais áreas da empresa) e do valor da
função no mercado”.
Para Chiavenato (1997), é necessário que o programa de seleção de pessoas encontre
potenciais colaboradores com o perfil adequado para os cargos existentes na empresa, para
que a eficácia na organização seja mantida ou ampliada, além de, desta forma estar
melhorando também o desempenho pessoal
Carvalho e Nascimento (1998) esclarecem que o projeto de cargos e salários necessita
acompanhar os fatores externos à organização, tais como: política, economia, avanço
tecnológico, mudanças de mercado. Além disso, é necessário que participe, também, do
orçamento, encaixe-se nas metas, objetivos e adequação das políticas gerais da organização.
Enfim, esse planejamento é uma tarefa complexa que deve ser feita de uma maneira que
facilite o alcance dos resultados, não desconsiderando esses fatores.
Logo, pode-se afirmar, conforme Carvalho e Nascimento (1998), administrar cargos e
salários pressupõe conhecer profundamente cada função do conjunto de cargos da empresa,
no que diz respeito aos requisitos mínimos estabelecidos para poder atribuir, com segurança,
um valor relativo que se traduza em valor absoluto justo, compatível com a estrutura de
cargos da empresa, suas disponibilidades e com o mercado de trabalho concorrente.
9
2.4 Satisfação
3 Aspectos Metodológicos
3.1 Amostra
A análise dos dados apresenta os resultados obtidos com as respostas e, para tal, foram
feitos gráficos estatísticos, conforme apêndice- B, com a contagem dos resultados. É
importante esclarecer que a amostra foi somente para visualizar e comprovar o ponto de vista
dos servidores mediante ao plano de cargos e salários da empresa em que trabalham. Haja
vista que seria impossível a investigação de 60% (sessenta por cento) da população para um
trabalho desta natureza, devido o fator tempo.
4 Estudo de Caso
11
Câmara Municipal), que são da sua coligação política e que contribuíram para sua campanha
eleitoral. Os secretários municipais e diretores dos órgãos da administração indireta são os
responsáveis por decidirem quais pessoas ocuparão cargos e funções dentro da secretaria e/ou
departamentos, indicando para o prefeito municipal.
A partir disso, fica esclarecida a hierarquia para inclusão de pessoas a cargos e
funções. Um funcionário efetivo também pode ser nomeado para um bom cargo ou função
gratificada. Isso pode ocorrer por dois caminhos: por ter uma boa indicação política ou por
exercer um bom trabalho na sua carreira de funcionalismo público e ser indicado ou
reconhecido. O segundo caminho demanda mais tempo e mais dedicação das pessoas, mas
uma vez nomeado, se exercer um bom trabalho, terá uma carreira de sucesso, além da
estabilidade empregatícia que possui.
As remunerações dos cargos e funções de confiança variam de acordo com o nível que
o funcionário ocupa. Na administração indireta, os cargos são remunerados de R$ 737,53
(setecentos e trinta e sete reais e cinqüenta e três centavos) a R$ 2.461,13 (dois mil
quatrocentos e sessenta e um reais e treze centavos), e as funções de R$ 737,53 (setecentos e
trinta e sete reais e cinqüenta e três centavos) a R$ 125,40 (cento e vinte e cinco reais e
quarenta centavos) adicionados ao salário que o servidor efetivo possui. Na administração
direta, as remunerações dos cargos de confiança estão entre R$ 10.894,50 3 (dez mil oitocentos
e noventa e quatro reais e cinqüenta centavos) e R$ 418,02 (quatrocentos e dezoito reais e
dois centavos), e as funções entre R$ 3.700,00 (três mil e setecentos reais) a R$ 61,62
(sessenta e um reais e sessenta e dois centavos), também acrescidos nos vencimentos mensais
da sua remuneração efetiva.
O funcionário efetivo que é convidado a ocupar um cargo de confiança pode escolher
em ser remunerado com o salário do cargo comissionado ou em ser acrescentada em seu
salário de servidor efetivo a gratificação da função correspondente, optando, assim, pelo o que
torna o seu vencimento mensal maior. Ressaltando que se optar pelo vencimento do cargo,
quando retornar a sua função efetiva, a sua remuneração e benefícios já estarão ajustados de
acordo com o plano vigente, não recebendo apenas o retroativo.
As tabelas com a remuneração de todas as funções e cargos dos órgãos da
administração direta e indireta (EMAM, FERUB, FUTEL, IPREMU e PRODAUB)
encontram-se no (Anexo A). Ressaltando que todos os cargos e funções estão representados
nas tabelas por códigos, não sendo viável acrescentar os nomes, devido às variações que estes
apresentam, de acordo com a lotação que está inserido.
3
Para esse cargo, com essa remuneração, geralmente são nomeados apenas os Secretários Municipais.
13
tempo que um servidor efetivo fica em um cargo ou função de confiança, este não é incluído a
sua remuneração após a exoneração.
Por meio dos planos de carreira descritos acima e das tabelas anexas, é possível
identificar as diferenças nos tipos de serviço público. É visível a diferença de remuneração
entre os cargos e funções de confiança e da carreira pública, sendo esta mal remunerada tendo
em vista todo o processo que o servidor público passa até tomar posse de seu cargo, incluindo
prova do concurso, avaliação de títulos, comprovação de documentação, estágio probatório,
dentre outros.
Embora existam vários benefícios oferecidos ao servidor público, nota-se que ainda
está distante de se aplicar com justeza a remuneração de acordo com o que é exigido para ele.
A conseqüência desta oportunidade está no modo como muitos servidores, principalmente, os
mais antigos e efetivos, executam com insatisfação suas tarefas cotidianas, não têm interesse
em conhecer o plano de carreira da instituição, e não têm compromisso com o que fazem. No
entanto, os cargos e funções de confiança, independente da remuneração, são cobrados da
chefia para executarem um bom trabalho, tendo como principal motivação sua remuneração.
Essas insatisfações podem ser comprovadas pelas respostas dos questionários
aplicados nas secretarias, que comprovam, por meio da amostra, a falta de conhecimento
sobre a política de cargos e salários, a ausência de fatores motivadores para o exercício da
função, além da empresa não ter clareza sobre a sua expectativa em relação aos funcionários.
Segue no tópico abaixo, a análise dos dados dos questionários aplicados na Prefeitura
Municipal de Uberlândia.
afirma que o plano de cargos e salários necessita prever situações que gerem alterações
salariais, motivando ou não os funcionários.
A última pergunta, a décima quinta, questiona se a política de cargos e salários em
todos os níveis da hierarquia da empresa está de acordo com as atividades e
responsabilidades. De todos os respondentes, 44 informaram que sim e 56 disseram que não
está correta. Uma vez que a política de cargos e salários é condizente com todos os níveis da
empresa, Canário (1998) afirma que quando há um engajamento da equipe, existe um cuidado
de todos para contribuir com o todo, independente do nível hierárquico.
A análise dos dados acima foi útil para explicitar o ponto de vista dos funcionários em
relação à política de cargos e salários da Prefeitura Municipal de Uberlândia. O resultado dos
questionários aplicados comprova a inadequação do plano de carreira da instituição e a
insatisfação de grande parte dos colaboradores, sendo necessária, assim, a percepção dos
gestores do município em procurar alternativas para a adequação desta às aspirações de seus
colaboradores.
5 Considerações Finais
Para a administração de cargos e salários em uma empresa pública não existe nenhum
modelo ideal recomendado por estudiosos. É sugerido que essa política tenha embasamento
nos resultados que a empresa espera alcançar seja no que se refere a pessoas ou ao
posicionamento. Trabalhar com esse assunto é algo muito dinâmico, que abrange aspectos
culturais, sociais e financeiros, tratando-se dos colaboradores ou da organização, não
deixando de lado a essência das partes. Por se tratar de uma empresa pública, a aplicação de
um novo modelo de distribuição de cargos e salários é mais complexa por envolver inúmeras
leis e pessoas.
No caso da Prefeitura Municipal de Uberlândia, estar adequando à posição hierárquica
à responsabilidade e atribuição de tarefas do colaborador melhoraria exponencialmente a
qualidade dos serviços prestados pelos servidores e a motivação para a execução do trabalho.
Por meio do estudo realizado foi possível concluir que a Prefeitura Municipal de
Uberlândia, mesmo sendo um órgão da administração pública municipal possui interesses
como empresas privadas. Isso é importante pelo fato de evitar comodismo de funcionários
com cargos efetivos, porém, é negativo no programa de cargos e salários que não é bem
distribuído. A consequência é que isso pode desmotivar e inibir funcionários a se
desenvolverem e desempenharem de uma melhor forma o seu trabalho.
18
Embora não haja um modelo ideal para que a instituição se espelhe, de acordo com os
estudiosos no assunto, é necessária a atitude de modificação, pois mesmo que não seja eficaz,
trará um conhecimento melhor do assunto e incentivará a busca de novas alternativas para
solucionar esse problema.
Logo, pode-se afirmar que o objetivo deste artigo foi cumprido, pois se analisou a
adequação da política de cargos e salários da Prefeitura Municipal de Uberlândia. E, com a
elaboração desse artigo, foi possível entender a posição e importância da contribuição de uma
empresa pública na sociedade e para o mercado. No entanto, o tempo de realização desse
estudo foi bastante limitado para apresentar um modelo coerente de sugestão ao plano de
carreira da instituição, além disso, alguns questionamentos não foram respondidos, como: se
os gestores têm ciência do pouco entendimento dos funcionários sobre o plano de carreira e
trabalham pra melhorar isso, se existe um estudo por parte do departamento de
desenvolvimento humano para aprimorar o plano de carreira dos servidores e, ainda, se os
servidores exercem suas atividades de forma a merecerem um melhor plano de cargos e
salários. Como o assunto não foi esgotado com o presente artigo, os questionamentos acima
ficam como sugestão de pesquisa para trabalhos futuros.
Contudo, as pesquisas realizadas neste estudo permitem sugerir que o departamento da
instituição pesquisada responsável pelo assunto elabore alternativas para a melhoria do plano
de cargos e salários dos servidores, pois uma instituição pública, possivelmente, não deixará
de existir, mas é necessário que se tenha coerência no que é realizado dentro desta.
Referências
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
ROBBINS, S. P. A verdade sobre gerenciar pessoas. São Paulo: Pearson Financial Times –
Prentice Hall, 2003.
SILVA, A. M.; PINHEIRO, M.S.F.; FRANÇA, M.N. Guia para normalização de trabalhos
técnico-científicos: projetos de pesquisa, trabalhos acadêmicos, dissertações e teses.5. ed.
Uberlândia: UFU, 2006.