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ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE/ESCS/SES

CIRCULAÇÃO FETAL

AUTORES: Manoel Menezes da Silva Neto


Renato Augusto de Oliveira Lourenço
Orientadora: Profa. SuelY Falcão
ASPECTOS EMBRIOLÓGICOS
Por volta do 18°
18°/19º dias pós-
pós-concepção, no
tecido mesodérmico esplâncnico inicia-
inicia-se
uma invaginação, a qual origina o tubo
cardíaco primitivo.
O tubo cardíaco primitivo invagina-
invagina-se
gradualmente no mesoderma, com
consequente formação do manto
mioepicárdico.
Entre 22°
22° e 24°
24° dias, ocorrem os primeiros
movimentos cardíacos (contrações cardíacas
originam--se no próprio músculo cardíaco).
originam
Entre 27°
27° e 37°
37°dias, inicia-
inicia-se a
formação dos septos interatrial e
interventricular, com formação e
manutenção do forame oval entre os
átrios.

Entre a 6ª e a 9ª semanas gestacionais,


verifica--se o desenvolvimento das
verifica
válvulas cardíacas.
CIRCULAÇÃO FETAL

Placenta: “pulmão fetal”; vilosidades


da porção fetal, que contém
pequenos ramos das 2 artérias e da
veia umbilical, projetam-
projetam-se para o
interior da porção materna.
A maior parte do sangue oxigenado que
chega ao coração pela veia umbilical e
pela veia cava inferior é desviada através
do forame oval e bombeada da aorta para
a cabeça, ao passo que a maior parte do
sangue desoxigenado que retorna pela
veia cava superior é bombeada, através
da artéria pulmonar e do ducto arterial,
para os pés e para as artérias umbilicais
Caminho do sangue
Veia umbilical Veia porta VCS

Esfíncter do DV DV VCI AD VD Artéria pulmonar


*
Foramen oval *

10%
PLACENTA AE Pulmões

VE
90%
Artérias
Aorta Ducto arterial
umbilicais *

DV = ducto venoso
*Shunts
Na circulação fetal verificam-
verificam-se 3
shunts:: Ducto Venoso, Forame Oval
shunts
e Ducto Arterial.

O tecido fetal apresenta uma


resistência notável à hipóxia, em
virtude da hemoglobina fetal (HbF), a
qual apresenta menor ligação ao 2,3
– DPG e conseqüentemente maior
afinidade com o O2
CIRCULAÇÃO E RESPIRAÇÃO
AO NASCIMENTO
No feto, em razão da perviedade do ducto arterial
e do forame oval, o coração E e o D bombeiam
em paralelo e não em série como no adulto.

Ao nascimento, a circulação placentária é


interrompida e a resistência periférica se eleva
subitamente, e o recém-
recém-nascido apresenta uma
asfixia progressiva. Por fim, o lactente realiza
vários movimentos respiratórios vigorosos e os
pulmões se expandem (diminuindo a pressão
intrapleural). A acão aspirativa do primeiro
movimento respiratório, associada à constrição
da veia umbilical, retira até 100ml de sangue da
placenta (“Transfusão placentária”).
Uma vez expandidos os pulmões, a
resistência vascular pulmonar cai
para menos de 20% do valor intra-
intra-
uterino, e o fluxo sanguíneo
pulmonar aumenta
significativamente.

O sangue que retorna dos pulmões


eleva a pressão no AE, fechando o
forame oval quando a válvula que
guarnece esse orifício é empurrada
de encontro a septo interatrial.
O ducto arterial, em virtude da
maior tensão de O2, entra em
constrição poucos minutos após o
nascimento.

Aos 4 meses de idade, 90% da Hb


circulante são HbA (ao nascimento
não há mais formação de HbF).
1. Contração do esfíncter

2. Aeração pulmonar
2.1 < resistência pulmonar
2.2 > Fluxo pulmonar
3. Fechamento do foramen
ovale

> Fluxo Pulm. - > P AE - Fechamento


4. Fechamento Ductus
arteriosus
Bradicinina + >O2 = contração da m.
lisa

OBS: DA aberto no feto: < O2 = Prostaglandina


= relaxamento do m. liso
Após o nascimento (resumo)
1º- Contração do esfíncter do ducto venoso, impedindo a passagem do sangue
para a VCI. A veia umbilical atrofia, formando o ligamento teres e o venoso.

2º- A aeração pulmonar aumenta o fluxo sanguíneo por diminuir a resistência.


Assim aumenta-se o volume que chega ao AE, aumentando também a
pressão no mesmo, fechando assim o foramen oval (fechamento fisiológico).
Em até 1 ano acorre o fechamento anatômico.

3º- Fechamento do ducto arteriosus. As primeiras respirações do bebê fazem


com que haja produção de bradicinina e que se aumente a pressão de O2 no
sangue. Esses dois fatores fazem a musculatura lisa da parede do ducto
arteriosus (que é mais espessa no RN) contrair-se até fechá-lo.
OBS: Na vida intra-uterina, a produção de prostaglandinas e as baixas
pressões de O2 mantém o canal aberto
FIM

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