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Astrologia Prática – 01

deldebbio | 25 de janeiro de 2009

Como vocês podem acompanhar na tabela do “Céu


do Momento” ao lado, começando no Domingo
(25/01)aproximadamente às 17h00, a Lua entra na
Casa Zodiacal de Aquário, onde permanecerá até
aproximadamente 6h00 do dia 28.
Das 4h00 às 8h00 da manhã do dia 26 (segunda), a
Lua e o Sol estarão em conjunção dentro do signo
de Aquário, intensificado por Júpiter, Netuno e o
caput draconis também em Aquário. É a lua nova
começando a se encher de luz. Este será o momento
mais importante do ano para consagrar qualquer
objeto de trabalho mágico dedicado à criação/imaginação.
Irmãos, sobrinhos, fraters e sororers que gostem de pintar, criar, compor, escrever,
desenhar ou projetar, utilizem esta janela para consagrar seus instrumentos musicais,
penas, canetas e lapiseiras.

Pirâmides Submersas no Japão – parte 1


deldebbio | 11 de julho de 2008

Apenas finalizando a matéria de


Astrologia (mas sempre voltaremos a
este assunto, porque não há como
estudar Ordens Secretas, Jesus,
Pirâmides e Círculos de Pedra sem
entender astrologia), a pedido dos
hiperativos, segue uma lista de livros
sérios para estudar o assunto. Embora
90% dos livros sobre Astrologia
Hermética estejam em inglês, separei
apenas os livros em português que
sejam mais fáceis de encontrar:

Comecem por “O livro dos Signos” e


“Os astros e sua Personalidade”, de Maria Eugenia de Castro, ed. Ground; “Astrologia,
Psicologia e os Quatro Elementos”, de Stephen Arroyo, ed. Pensamento; “Astrologia,
Karma e Transformação”, de Stephen Arroyo; o pessoal que já tem uma base de
espiritualismo pode ler “Astrologia de Transformação” de Dane Rudhyar (e os demais
livros deste autor, que podem ser baixados na página oficial dele aqui. Também
recomendo a autora inglesa Liz Greene.
Sobre outros planos vibracionais, comecem pelos textos do Allan Kardec (são 5 livros,
facílimos de achar) e depois passem para a Doutrina Secreta (de H.Blavatsky), Dogma
et Rituel e Haute Magie (traduzido para o português pela Madras), “Lições de Cabala”
de Eliphas Levi e finalmente os textos de Louis Claude de Saint Martin, Francis Bacon
e Papus.

Quanto ao debate dos “céticos” versus “esoterismo” que alguns levantaram, eu poderia
citar uma centena de nomes como Albert Einstein, Francis Bacon, Shakespeare, Isaac
Newton, Benjamin Franklin, George Washington, Descartes, Voltaire, Nicolai Tesla,
Winston Churchill (uma lista bacana pode ser encontrada AQUI mas esta lista nem
envolve Rosacruzes, só maçons; a lista de R+C famosos levaria outra centena de
nomes..) que estavam envolvidos ou estudavam esoterismo.
Então, a moral é que pessoas BEM mais inteligentes do que nós levaram e levam muito
a sério estes estudos esotéricos. Se Churchill, que era Churchill, consultava um
astrólogo antes de tomar decisões militares, é porque alguma coisa ele sabia…
Agora… se você acha que Astrologia é o que se vê nas revistinhas de horóscopo e
Ocultistas são aqueles manés cheio de penduricalhos que vão em programas femininos
da tarde, então fique à vontade para continuar na ignorância…

E, como diria o filósofo John Cleese


“And now, for something completely different…”

As Pirâmides Submersas do Japão

Desde 1995, mergulhadores e cientistas japoneses


estudam uma das mais importantes descobertas
arqueológicas do planeta, misteriosamente ignorada
pela imprensa ocidental.
Localizada a alguns quilômetros da ilha de Yonaguni,
estão os restos submersos de uma cidade muito antiga.
Muito antiga MESMO! Os estudos geológicos
calcularam a idade destes monumentos como tendo
11.000 anos de idade, o que os colocaria como uma
das edificações mais antigas do planeta.

Ao longo de mais de uma década de explorações,


mergulhadores já haviam localizado nada menos do
que oito grandes estruturas feitas pelo homem,
incluindo um enorme platô com mais de 200m de
comprimento, uma pirâmide no mesmo estilo das
aztecas e maias (constituídas de 5 andares e alinhadas
de acordo com pontos cardeais), bem como um conjunto completo de zigurates,
demarcando áreas e regiões específicas no platô.
Vocês podem pegar mais detalhes sobre estas pirâmides neste site:

http://www.cyberspaceorbit.com/phikent/japan/japan2.html

E no documentário do History Channel em 5 partes:


http://www.youtube.com/watch?v=p9cq2XmykFk
http://www.youtube.com/watch?v=oZ6amNDpwP8
http://www.youtube.com/watch?v=DZEvbmySXAo
http://www.youtube.com/watch?v=W_aGbAvHW3M
http://www.youtube.com/watch?v=dbWa0eWM6sA

Claro que pirâmides de 11.000 anos de idade nos remetem a outras pirâmides que
também possuem 11.000 anos de idade, que foram construídas no mesmo período e pela
mesma civilização, mas que são muito mais conhecidas do que estas pirâmides
submersas… as pirâmides do Egito.

Mais para a frente, quando os especialistas descobrirem outras estruturas no platô


japonês e perceberem que elas correspondem perfeitamente a uma constelação, os
céticos vão fazer a cara de paisagem de sempre e dirão que “é uma coincidência”.
Assim como são “coincidências” o fato das pirâmides do Egito estarem alinhadas com a
constelação de Orion (Osíris), as pirâmides encontradas na China alinharem
perfeitamente com a constelação de Gêmeos, os Templos astecas de Tecnochtitlan
estarem alinhados com a constelação de Urso, Angkor Wat (aqueles templos que a Lara
Croft explora no Cambodja) estarem alinhados com a constelação do Dragão e assim
por diante…

Outros links interessantes:

Pirâmides no Egito
http://www.youtube.com/watch?v=TsofKUDXds4

Pirâmide na Bósnia
http://www.bosnian-pyramid.net/

Pirâmides na China
http://www.earthquest.co.uk/china/china.html
http://www.youtube.com/watch?v=UCAyg3-R9Aw

Assistam aos vídeos. Semana que vem falamos sobre Pirâmides


do Egito, Stonehenge e Círculos de Pedra na Inglaterra: porque
estes monumentos servem para a mesma coisa?

“As above, so below”

As Constelações (Estrelas Fixas)


deldebbio | 18 de maio de 2009

Achei este post no Blog do Matheus, que trata das constelações por aquilo que elas
realmente são: Pontos de referência simbólicos no céu. Os profanos e esquisotéricos
acabaram associando-as à Astrologia, embora as constelações não tenham papel algum
na confecção de Mapas Astrais.

As chamadas “estrelas fixas” (o que é também apenas um referencial, já que nada está
“fixo” no universo) – em contraposição às “estrelas errantes” (os planetas) – constituem
um dos mais antigos focos de interesse da humanidade. Registros históricos atestam que
os primeiros assentamentos humanos do Neolítico já se maravilhavam com a
observação delas. Ocupavam o plano mais alto e estável de tudo o que se movia
aparentemente no céu.

Agrupadas nas constelações, as “estrelas fixas” ajudavam a orientação dos viajantes,


marcavam início de colheitas, épocas de plantio, festas anuais e muitas outras
atividades.

Constelação é o nome dado a certos grupos de estrelas do Céu onde é projetado o


imaginário coletivo de um grupo social. As formas, desenhos e atributos variados as
distinguem no firmamento. A palavra constelação vem do latim com-stelattus, marcado
com estrelas. Em 1945, a União Internacional Astronômica marcou oficialmente os
limites das constelações e quais estrelas pertencem a qual constelação. Por volta de
1970, 88 constelações eram aceitas universalmente, além de grupos estelares menores,
chamados asterismos.

Catálogos do Céu para ajudar o trabalho na Terra


Os gregos povoaram a esfera celestial com suas lendas e mitos acrescidos das que
herdaram da Mesopotâmia e da Fenícia. Tales, o mais antigo astrônomo grego
conhecido, era de origem fenícia. Em Hesíodo (Teogonia e Os trabalhos e os dias) e em
Homero há referências a certas estrelas e constelações que têm relação com mitos
sumérios. N’ O Trabalho e Os Dias – um calendário/tratado para uso dos pastores
gregos – Hesíodo faz referência às Plêiades, Híades, Orion, Sirius e Arcturus. Assim
ocorre também nos Hinos Homéricos, em que há citações sobre as anteriores, além da
constelação do Boieiro – e outras que são elencadas em Jó (do Antigo Testamento). A
partir do sec VI a C, as constelações começam a aparecer nos registros de historiadores
e poetas gregos: Aglaóstenes registra a Ursa Menor (Cinosura) e a translação de Aquila;
Epimenides de Creta observa a translação de Capricórnio e da estrela Capella; Ferécides
de Siros escreve sobre Orion, observando que, quando esta constelação se põe, o signo
de Escorpião ascende; Ésquilo e Helano de Mitilene narram a lenda das 7 irmãs
Pleiades, filhas do gigante Atlas, e Hécato de Mileto relaciona o mito da Hidra à
constelação de mesmo nome.

Euctêmon, um astrônomo grego (séc. V a C), compila um calendário de estações no


qual Aquário, Aquila, Cão Maior, Coroa Boreal, Cisne, Golfinho (Delphinus em latim),
Lira, Orion, Pegasus, Sagitário e os asterismos Hiades e Plêiades estão ali mencionados,
em relação ao tempo, às mudanças de estação. Neste calendário, solstícios e equinócios
estavam associados aos signos.

O mais antigo trabalho grego com relação às constelações foi escrito por Eudoxo de
Cnido (Phaenomena). Embora perdido, o original emprestou a base e o nome para que
Arato, um poeta da corte macedônia, escrevesse seu longo poema. No Phaenomena, são
descritas 44 constelações, sendo 19 ao norte, 13 zodiacais e 12 ao sul.

Cláudio Ptolomeu, astrônomo alexandrino, cerca de 300 anos mais tarde, no livro 6o de
seu Almagesto, adota o sistema de Hiparco e cataloga 48 constelações por nome e
localização, atribuindo a cada estrela próxima da eclíptica características de um ou mais
planetas. O Almagesto foi a base para todos os catálogos de estrelas posteriores.

Outros catálogos estelares importantes, bem posteriores, foram feitos por J Bayer
(1603), J Flamsteed (1725), J Hevelius (1690), N de Lacaille (1751), entre outros. Cada
um destes astrônomos, além da catalogação, criou métodos de classificação estelar e,
ainda, outras constelações, como por exemplo a de Lacerta (Lagarto) ou de
Camelopardalis (Camelo). A constelação do Cruzeiro do Sul (Crux Australis) foi
incluída por Augustine Royer em catálogo de 1679. Essa constelação, próxima do
Escorpião, tem estrelas como Gacrux, Acrux e Mimosa, que, além de serem
consideradas, em astrologia política, relativas ao Brasil, têm um simbolismo que está
associado à astrologia, astronomia, botânica e a poderes psíquicos.

Astronomia-Astrologia
deldebbio | 27 de abril de 2009
Queremos nos aproximar ao tema da Astrologia como ciência cosmogônica e veículo de
realização. Damos aqui os símbolos dos planetas e dos signos zodiacais, para aquele que
ainda não está familiarizado com eles. Se não os conhecer, é oportuno também tratar de
os desenhar e, sobretudo, de os identificar. Começaremos a tratar esta ciência
cosmogônica, eminentemente simbólica, pois ela constitui um dos caminhos mais
importantes para o conhecimento espacial e temporal da realidade na qual estamos
inscritos.

Para isso começaremos com algo tão singelo como os nomes e signos dos sete planetas
tradicionais, assimilados a deuses, e a suas andanças pelo espaço celeste, só limitado
pelo cinturão zodiacal.

É muito provável que você conheça os nomes e signos zodiacais, mas queremos repeti-
los nesta introdução. Talvez devamos nos desculpar por isso, mas em toda Introdução
há que se começar pelo princípio.

Os sete planetas giram simbolicamente ao redor do Sol, sendo interiores a este Vênus,
Mercúrio, Lua e Terra, e exteriores os mais altos: Marte, Júpiter e Saturno.

A palavra Zodíaco, que pode se traduzir como “Roda da Vida” (também como Roda
animal), é a seqüência das doze constelações que se encontram de um e de outro lado da
eclíptica, ou seja, do plano curvo imaginário no qual o Sol percorre num ano a
totalidade da esfera celeste.

Em seus percursos os astros desenham formas diretamente ligadas à sorte da Terra e de


seus habitantes, os homens, membros ativos do sistema. Estas condições nos marcam e
nos servem para conhecer nossos limites, determinados primeiramente pelo lugar e pelo
tempo de nosso nascimento e, a partir de tais limites, poderemos optar pelo ilimitado
como fundamento de toda ordem verdadeira.

Desde o começo dos tempos, os astros escrevem no céu uma dança contrapontística e
harmônica de formas e ritmos computáveis para o ser humano que, sumido no caos de
um movimento sempre passageiro, toma essas pautas como mais fixas e estáveis no
decorrer constante de noites e dias que tende a se confundir num amorfo sem
significado. Estas pautas condicionam sua vida, tal qual a cultura em que nascemos,
sujeita ao devir histórico e à determinação geográfica, também não alheios à sutil
influência de planetas e estrelas. Trata-se de conhecer não só o mapa do céu como
introdução ao entendimento da Cosmogonia, senão também de considerar a importância
que estes têm em nossa vida individual e em relação à integração dela no macrocosmo,
sem cair em jogos meramente egóticos ou simplistas senão, pelo contrário, com o
objetivo de encontrar nos planetas e no zodíaco pontos de referência para conciliar as
energias anímicas de nossa personalidade, equilibrando-as de modo tal que o estudo da
Astrologia seja um auxiliar precioso do Processo de Conhecimento, fundamentado na
experiência que os astros e seus movimentos produzem no ser individual e sua
existência, e que podem ser manejadas de acordo às pautas benéficas e maléficas que
sua própria energia-força dual manifesta no conjunto cósmico.

Nota: Utilizaremos os sete planetas tradicionais da Antigüidade, com exclusão dos


modernos Urano, Netuno e Plutão. Já demos os símbolos e os nomes, para que o
aspirante se familiarize com eles e os aprenda.

Analisando um Mapa Astral


deldebbio | 13 de março de 2009

Uma das minhas maiores broncas com os céticos e suas


“experiências refutando a Astrologia” é que todas, mas
TODAS as experiências feitas até hoje que já caíram
nas minhas mãos (e não foram poucas) caem nos
seguintes quesitos:
1) usam apenas o “Signo” das pessoas para avaliar os
resultados ou
2) pegam uns astrólogos e tentam fazer com que eles
“adivinhem” alguma coisa a partir de um mapa e
algumas vítimas ou façam “previsões” sobre algum
assunto.

Não é de se estranhar que nada dá certo nunca.

Ou estes experimentos babacas apenas reforçam o que eu já expliquei em várias


colunas: que o que vendem por ai hoje como sendo Astrologia é puro LIXO.
Mas não posso culpar os céticos e as pessoas inteligentes. Eu mesmo, dez anos atrás, fui
fazer um curso de Astrologia com um dos maiores astrólogos do país, Frank Avabash,
com esse preconceito. Na época, ele devia ter uns 25 anos de experiência com
Astrologia e eu estava convencido que seria uma total furada. Mas me enganei. A
Astrologia Hermética (aquela que Isaac Newton, Galileu Galilei, Kepler, Tycho Brache,
John Dee, Max Heindel, Fernando Pessoa, Winston Churchill e Hitler estudavam) não
lembra nem de longe o que os profanos chamam de “astrologia”.

Para começar, falaremos sobre o que se entende por “astrologia” no mundo profano: os
humanos são divididos em 12 castas estereotipadas chamadas “signos”. Todo dia no
jornal sai o “horóscopo” que é o que vai acontecer com 1/12 da população do mundo
naquele dia e volta e meia algum picareta vai na TV fazer “previsões” que nunca se
concretizam…
Bem… agora vamos falar sobre Astrologia de Verdade.
Um Mapa Astral, ou Carta Natal, é uma representação geométrica do
céu no exato momento do nascimento de qualquer coisa no Planeta. Uma
pessoa, um objeto, um contrato, um ritual… Nenhum dos planetas
“influencia” nada. Muito menos a “atração gravitacional” deles, como eu
já vi céticos afirmarem.
Os Planetas são apenas mostradores; ponteiros de um relógio astral. Tudo o que está em
cima é semelhante ao que está em baixo. E o que realmente conta é a angulação que eles
fazem com o horizonte. É aqui e somente aqui que a Astrologia depende de ciência
ortodoxa pesada. O cálculo exato das efemérides e a posição exata dos planetas no
Mapa é de vital importância para a ciência da Astrologia.

Mas tio, e as Constelações?


Não servem para nada na Astrologia séria. São apenas REFERÊNCIAS simbólicas que
os antigos encontraram para explicar para as pessoas algo que é extremamente difícil
descrever apenas com palavras. Se fomos avaliar diferentes métodos astrológicos
(astrologia chinesa, védica, asteca, etc) veremos que, apesar de cada uma delas dar
nomes diferentes para casa signo, as descrições de cada período temporal em relação ao
comportamento dos indivíduos é rigorosamente o mesmo. Mudam apenas a referência.
Em um horóscopo são animais, em outro são deuses, no terceiro constelações e assim
por diante…
As próprias constelações não fariam sentido, se agrupadas em um universo 3D.
Peguemos, por exemplo, a constelação de Libra: alfa de Libra (Zubenelgenubi) está a
77 anos luz. Beta de Libra (Lanx Australlis) está a 160 anos-luz, gama de Libra está a
150 anos-luz e sigma de Libra (Brachium) está a 300 anos-luz… ou seja, elas não tem
NADA em comum para serem agrupadas “próximas”.

Além disso, devido à precessão dos equinócios, o Sol atualmente cruza as constelações
de Áries de 18 de abril a 12 de maio, Touro de 13 de maio a 20 de junho, Gêmeos de 21
de junho a 19 de julho, Câncer de 20 de julho a 9 de agosto, Leão de 10 de agosto a 15
de setembro, Virgem de 16 de setembro a 30 de outubro, Libra de 31 de outubro a 22 de
novembro, Escorpião de 23 de novembro a 28 de novembro, Ofiúco de 29 de novembro
a 16 de dezembro, Sagitário de 17 de dezembro a 18 de janeiro, Capricórnio de 19 de
janeiro a 15 de fevereiro, Aquário de 16 de fevereiro a 11 de março e Peixes de 12 de
março a 17 de abril (e não riam… já vi astrólogos esquisotéricos querendo “reformular”
os signos baseado nessas bullshits).

Retornando aos planetas


Na “astrologia” profana, existem 12 tipos de signo… 144 tipos de pessoas (12×12) se
você for legal e contar o ascendente.
Na Astrologia Hermética, temos 10 planetas (o nome Planeta vem de “viajante”, ou os
“astros que caminham no céu”, por isso consideramos o Sol, a Lua e Plutão como
planetas) mas, na realidade, são apenas os ponteiros do Sistema solar que contam.
O círculo do Zodíaco possui 360 graus. Sabendo que Mercúrio, pela posição relativa do
sol em relação à Terra nunca estará mais do que 28 graus afastado do sol e Vênus nunca
estará mais do que 46 graus afastado do sol, temos então:

360 (sol) x 56 (mercúrio) x 92 (Vênus) x 360 (terra/ascendente) x 360 (marte) x 360


(júpiter) x 360 (saturno) x 360 (urano) x 360 (netuno) x 360 (plutão) x 360 (lua) Mapas
Astrais diferentes! Fazendo as contas, temos: 1,45344 E+24, ou seja,
1,453.440.000.000.000.000.000.000 de possibilidades diferentes. Um SETILHÃO de
combinações possíveis, se levarmos em conta 1 grau de precisão. A conta inclui os 360
graus do sol por causa das CASAS. Se quisermos “facilitar” e considerarmos apenas as
combinações dos 12 signos com os 10 planetas, teremos 61.917.364.224 tipos de Mapas
diferentes (ou 61 BILHÕES de combinações).

Complexo, não? Mas se a biologia ou a astrofísica podem chegar a


complexidades matemáticas absurdas, porque insistem em manter a
astrologia presa no século XVIII?

Simbolicamente, cada Planeta reflete um aspecto da Árvore da Vida dentro


de cada pessoa. Para compreender a Astrologia, então, é necessário um
conhecimento da kabbalah e o que cada sephira representa dentro do Mapa
de Estados de Consciência Humana (ou seja, o Astrólogo também precisa
estudar a fundo psicologia). E aqui começa o real problema da Astrologia:
VOCABULÁRIO.

O vocabulário humano é extremamente limitado. Você conseguiria descrever em


palavras o amor que sente por sua mãe? E por seu pai? E por sua esposa/esposo? Por
sua/seu amante? Pelo seu/sua filho mais velho? É o mesmo amor que o do filho caçula?
E o amor que você sente pelos seus colegas de exército? Seu time de futebol? O amor-
compaixão que sente por um mendigo pedindo esmola? o amor-piedade que sente por
uma criança espancada? Não há nenhum degradê entre estas formas de “amor”?
Certamente que quando você diz “eu amo minha esposa” e “eu amo meu time de
futebol”, “eu amo meus amigos torcedores” e “eu amo batata frita” há diferenças
enormes de significado.
Talvez um poeta conseguisse “traduzir” estes sentimentos em poemas enormes; colocar
em palavras os nobres sentimentos humanos… textos longos, rebuscados, melodias
singelas, pinturas… ainda assim não conseguiria chegar ao ponto exato.

Se o olho humano pode distinguir 10 milhões de cores diferentes, por que não temos um
nome diferente para cada uma delas?

Estão conseguindo chegar ao cerne do problema?

Se a astrologia tivesse avançado como as outras ciências, ao invés de ter sido expulsa
das universidades pela IGREJA (e não por ser uma “pseudo-ciência” como a maioria
dos céticos gosta de afirmar), talvez teríamos hoje um código para o Mapa de cada
pessoa semelhante ao código genético, com letras e números; e computadores buscando
similaridades comportamentais, ao invés de astrólogos se matando para explicar
sentimentos com palavras.

O Mapa Astral, então, é um perfeito mapa vocacional que mostra onde estão suas
facilidades e dificuldades, a maneira como você pensa, sente, briga, transa, intui,
aprende… mostra o que te agrada e o que te incomoda; mostra os vícios que você tem e
às vezes nem sabe por quê. Mostra suas virtudes e os seus defeitos.

O que o Astrólogo faz é analisar um mapa e tentar achar palavras que se encaixem com
cada uma destas combinações em suas diversas matizes. Quando falamos “seu marte
está em Gêmeos”, estamos usando um código que simplifica MUITO o que realmente
estamos vendo naquele código… é como falar “sua camisa é azul”. Azul o que? Azul
royal? azul royal bebê? azul royal bebê fúcsia? azul royal bebê fúcsia prussiano do
inverno do rio Volga? Todo mundo sabe que homens só enxergam 16 cores e salmão é
um peixe!

E ai começam todos os problemas… um Astrólogo está limitado pelo seu próprio


vocabulário e pelo seu conhecimento da astrologia, também está limitado pelo seu
próprio mapa astral. Um astrólogo com muitos planetas em virgem fará uma
interpretação de um mapa bem diferente de um astrólogo com muitos planetas em
peixes… mesmo que os dois tenham entendido as nuances de maneira iguais,
certamente se expressarão de maneira diferente.

E nessa “subjetividade” acabam as chances da Astrologia de se enquadrar nas ditas


ciências ortodoxas… imagine a dificuldade que os geneticistas teriam se precisassem
ficar dando nomes e descrições para cada um dos 27.000 genes humanos baseado em
sua interpretação pessoal…

Desta forma, o que os Astrólogos fazem é compilar em tabelas palavras, símbolos e


descrições que mais se encaixam àquela determinada matiz energética (novamente,
usando vocabulário de acordo com seu próprio entendimento). O que eu acho “teimoso”
como um adjetivo depreciativo, você pode achar que é um elogio relacionado com
“obstinação”, por exemplo! Uma pessoa “curiosa” é um elogio ou é uma pessoa frívola?

E assim caímos nas astrologias esquisotéricas… tentando rotular e simplificar ao


máximo, chegam e dizem “todo virginiano é discreto, gosta de organização e limpeza”.
Não é necessariamente verdade. Boa parte deles possui estas características, mas isso
não define absolutamente nada em alguém… para vocês terem uma idéia, um Mapa
bem feito não tem menos do que 15-20 páginas de texto sobre a pessoa.

Conhece a ti mesmo
E como se todas estas dificuldades não bastassem, também há o livre-arbítrio. Uma
pessoa que tenha, por exemplo, “Mercúrio em Gêmeos” terá uma facilidade absurda de
lidar com palavras… ela terá facilidade bem maior do que outras pessoas se desejar
tornar-se escritor, jornalista, repórter, contador de casos… ou um grande fofoqueiro…
ou um grande mentiroso, ou combinações destes adjetivos. A habilidade de manipular
bem as palavras não implica necessariamente que você as usará para o bem. E nas
facilidades que estão as tentações.

Não temos como distinguir no mapa um grande repórter de um hábil mentiroso.


Podemos dizer “fulano tem facilidade para lidar com palavras” (você sentiria alguma
diferença se eu tivesse escrito “fulano tem facilidade para manipular palavras”?); talvez
alguns céticos considerem isso vago. Para mim, “Mercúrio em gêmeos” diz muita
coisa… Questão de vocabulário. Não podemos aprofundar a descrição sem conhecer a
pessoa… talvez, somente a própria pessoa vai realmente saber o quanto ela usa esta
capacidade para o bem ou para o mal.

É nisso que entra o autoconhecimento e a parte Hermética do “Astrologia Hermética”.

Avaliando nossos mapas, podemos detectar as energias com as quais temos mais
facilidade e lapidar nossa pedra bruta para chegarmos até a pedra filosofal.
Mas é duro olharmos para o espelho e reconhecermos nossos defeitos… e mais difícil
ainda lutar para transmutá-los das oitavas mais baixas nas oitavas mais altas; vencer as
paixões que nos levam ao uso egoísta de nossas habilidades e transformá-las em
virtudes. É como transformar chumbo em ouro.

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