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3º período - Matutino
Vitor Veloso
Antonio Edvaldo
Gabriel Borges
Gabryella Yasmim
Fabrícia Ferraz
Jaheb Castro
Janaina Araujo
Marcella Castro
Polliana Antunes
Laura Almeida
Oficiais de Justiça
Oficiais de Justiça
O Oficial de Justiça deve cumprir estritamente as ordens do juiz, não lhe cabendo
entender-se diretamente com a parte interessada no desempenho de suas funções; percebe o
vencimento fixo e mais os emolumentos correspondentes aos atos funcionais praticados.1
• As Atividades
1
II - executar as ordens do juiz a que estiver subordinado;
Trata-se do cargo mais importante na classe dos serventuários da justiça, uma vez que,
se o Oficial de Justiça não cumpre bem o seu dever, ou por qualquer motivo deixa de fazê-lo, o
processo não ganha a efetividade que nos tempos atuais se busca em caráter de extrema
obsessão. Afinal de contas, de que adianta haver uma ordem se não existe quem a possa
cumprir?
Deve haver um respeito muito grande entre os oficiais de justiça e os juízes, uma vez
que juntos, ambos formam o alicerce de efetivação do direito, fato que contribuirá para que o
conflito de interesses deduzido em juízo possa ser satisfatoriamente elucidado.
• Projetos de Lei
A Câmara federal aprovou o Projeto de Lei 6782/06 do Dep. Cezar Silvestri (PPS-PR)
que exige formação universitária (Direito) para ocupar o cargo de Oficial de Justiça.
Está no Senado o Projeto de Lei 30/2007, que libera o porte de armas para oficiais de
Justiça e defensores públicos. Já aprovado na Câmara e na Comissão de Constituição de
Justiça do Senado, o texto segue para a Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional.
Especialistas entendem a necessidade de dar mais segurança a esse tipo de profissional, mas
não acreditam que liberar o porte de arma possa resolver o problema. De acordo com o
projeto, a arma será concedida pelo órgão de trabalho do servidor e poderá ser carregada
mesmo fora do seu horário de trabalho. A justificativa é que esses profissionais têm corrido
risco de morte devido suas funções.
A título de exemplo, é possível mencionar alguns dos atos mais corriqueiros praticados
por este servidor:
1 - as citações, atos pelos quais se dá ciência ao réu, de que uma ação foi ajuizada contra ele;
2 - as intimações, atos pelos quais se dá ciência a uma das partes do processo, de algum
acontecimento nele ocorrido (uma audiência designada pelo juiz, por exemplo);
3 - as penhoras, atos de constrição judicial onde o Oficial de Justiça suprime um dos direitos
inerentes à propriedade, de forma que ele possa ser utilizado como garantia de efetivação do
direito material dentro do processo;
4 - os arrestos, atos semelhantes às penhoras, mas que ocorrem quando o Réu não é
encontrado para ser citado. Em outras palavras, o arresto é feito à revelia do Réu, apenas para
evitar que ele dilapide seu patrimônio para obstar o direito do autor;
6 - as conduções coercitivas, ato pelo qual o Oficial de Justiça conduz ao Fórum uma parte
ou testemunha do processo que se recusa a espontaneamente comparecer, apesar de ter sido
previamente intimada para tal finalidade. Ressalte-se que há a obrigatoriedade de
comparecimento, mas não de manifestação sobre os fatos, ou seja, a parte é obrigada a
comparecer perante o Juiz, mas, não é obrigada a falar, e isso não pode ser utilizado em seu
desfavor;
7 - as buscas e apreensões de bens ou pessoas que o Juiz indicar.
Os Oficiais de Justiça serão designados para servirem nas diversas regiões, conforme
escala elaborada pela Central de Mandados, submetendo-se disciplinarmente à direção do
foro.
Referências: