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Modelo pu para
transformadores com
tap fora do nominal
Tap
N1
a →
´
N 2 + ∆N 2
Modelo pu para transformadores
com tap fora da nominal
• Transformando em p.u.:
• No caso de “tap” fora da nominal, o “tap” relativo,
não necessáriamente unitário, variando normalmente
de 0,9 a 1,1. No modelo referido ao secundário, a
impedância em p.u. é a medida através do ensaio de
curto no secundário.
2
1
Z1 p.u = Z 2 p.u
α
• No caso de “tap” fora da nominal, o “tap” relativo,
deve ser representado no modelo para fluxo de carga,
já que as impedâncias vistas do secundário e primário
em p.u. não são idênticas. No modelo deve constar a
impedância visto de um dos lados e a posição do
“tap”.
Exemplo
Ek Em
k 1 : akm rkm + j xkm m
f
Pkm Pfm
Qkm Qfm
Lembrando do fluxo de potência
em L.T.
Seja o diagrama simplificado da linha com a
convenção de sinais adotada apresentado a
seguir :
Ek Em
k m
Pkm Pmk
Qkm Qmk
O modelo π para deduzir as expressões dos
fluxos de potência ativa e reativa da linha é :
Ek Em
k rkm + j xkm m
Ikm
j ykm j ykm
Potência ativa e reativa da linha
Vamos obter as potências ativa e reativa da
linha em função das tensões das barras
terminais (fasor => amplitude e ângulo).
A impedância série é dada por :
rkm + j x km
Ou, escrevendo através de admitância série :
km
y ser = g km + j bkm
onde
rkm
g km = 2
rkm + x km
2
− xkm
bkm = 2
rkm + x 2km
A admitância transversal é dada por :
km
km km Yder
j y der = j b der =j
2
Sejam as tensões complexas nas barras
terminais dadas por :
•
jθ k
E k = Vk e
•
jθ m
E m = Vm e
Logo
•
Pkm − j Q km = Vk e − jθ k I km
Lembrando que
π π
cos − θ = sen θ e sen − θ = cos θ
2 2
Chegamos a
Pkm = Vk2g km − Vk Vm g km cos θkm − Vk Vm b km sen θkm
(
Q km = − Vk2 b de )
km + b km − Vk Vm g km sen θkm + Vk Vm b km cos θkm
Perdas ativa e reativa na linha
As perdas ativas na linha são dadas por :
(
Pkm + Pmk = g km Vk2 + Vm
2
− 2Vk Vm cos θkm )
ou
2
• •
Pkm + Pmk = g km . E k − E m
( )
2
• •
Q km + Q mk = − Vk2 + Vm
2 b de − b
km km . E k − E m
− −
Skf = Sfm
Vf = Vk a km ; Pfm = Pkm
θf = θ k ; Q fm = Q km
− −
Skf = Sfm
(
Q km = − Vk2 b de )
km + b km − Vk Vm g km sen θ km + Vk Vm b km cos θkm
Entre nós f e m .
Pfm = Vf2g km − Vf Vm g km cos θfm − Vf Vm b km sen θfm
705 W 588 W
76,7∠ − 4,4
100∠0 N2
N1
Vk Vm
Pkm = sen θkm
X
Como as tensões têm módulo próximo à
unidade e para pequenas aberturas angulares
temos :
θkm
Pkm ≈
X
A máxima potência transmitida ocorreria para
aberturas angulares próximas de 90°, mas o
limite prático é bem menor.
A potência máxima a ser transmitida diminui
com o aumento da reatância da linha, que é
função do seu comprimento.
Com R ≈ 0, toda a potência ativa gerada é
entregue em 2
Observando as equações anteriores, para um
sistema de potência típico em que R/X é
muito pequeno podemos afirmar:
a) Pequenas variações em δ1 e δ2 resultarão
em grandes variações no fluxo de
potência ativa, enquanto pequenas
variações nas tensões não têm influência
significativas no fluxo de P. Por isto o
fluxo de potência ativa é controlado
principalmente pela diferença entre os
ângulos elétricos das tensões terminais:
P12 ∝ δ12 (δ1 - δ2 ).
Se δ1 > δ2 (adiantado):
P12 > 0 Fluxo de 1 para 2.
b) Assumindo R ≈ 0, a potência máxima
teórica ocorre quando δ12 = 90°, dada por:
V1 V2
P12 Max =
X
Veremos que se aumentarmos δ12 além
da máxima capacidade de transmissão,
ocorrerá perda de sincronismo entre as
duas máquinas 1 e 2.