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ESPECTRO DESCONTINUO DE RX
hν = WL- WK
ωK + aK = 1
Esquema dos níveis de energia, com indicação das várias correspondentes à emissão de
espectros K,L,M de raios X.
PROCESSOS DE IONIZAÇÃO
RADIAÇÃO ELECTROMAGNÉTICA
Em cada processo pode haver absorção total de radiação ou fenómenos de difusão com
ou sem variação de energia, podendo assim distinguir-se dois tipos de difusão: elástica
(Rayleight) e inelástica (Compton).
Quando a difusão é coerente ou elástica, os fotões não perdem energia no processo de
colisão e o fenómeno é denominado difusão de Rayleight. Por outro lado, pode
acontecer que os fotões percam parte da sua energia durante a colisão e nesse caso
estamos perante a difusão incoerente ou difusão de Compton.
a) Difusão elástica
nλ = 2d senθ
- Reflexão selectiva de raios X
b) Difusão inelástica
hν
hν ' =
hν
1 +
moc (1− cosθ )
2
Esta expressão dá-nos a relação entre as energias dos fotões primários, hν e difundidos
hν'.
Verifica-se que a energia do fotão difundido depende não só da energia do fotão
incidente como também do ângulo θ, que faz a direcção da radiação difundida com a da
radiação incidente. Para radiações da mesma energia, a probabilidade de haver este tipo
de interacção é proporcional ao número atómico, tornando-se esta mais evidente quando
o material difusor tem um número atómico baixo. À medida que o número atómico
aumenta a difusão de Rayleight predomina sobre a de Compton. De facto verifica-se
que a probabilidade de se dar o efeito de Compton é aproximadamente proporcional a
Z, ao passo que a de ocorrer difusão de Rayleight depende de Z2.
0 significado destes parâmetros pode ser facilmente identificado na Fig.
c) Efeito fotoeléctrico
Neste efeito o fotão incidente transmite toda a sua energia a um electrão ligado do
átomo. É o método mais vulgarmente utilizado para a ionização dos átomos de uma
amostra. Parte desta energia é gasta no trabalho de arrancamento, Wi , do electrão e a
restante é comunicada ao electrão sob a forma de energia cinética, T, havendo
conservação de energia. Nestas condições o fotão inicial desaparece, sendo toda a
energia absorvida pelo átomo.
hν =Wi+T
hν > Wi
DETERMINAÇÕES QUANTITATIVAS
Ii = I0KiAimCi
1− exp(α i )
Ai =
αi
⎡ μ(E 0, j ) μ(E i, j ) ⎤
α i = ∑c j ⎢ + m
j ⎣ senφ senψ ⎥⎦
ABSORÇÃO DA RADIAÇÃO X
I = I0 e-μx
sendo
μ
− ρx
I = I0e ρ
= I 0 e − μ m ρx (1)
ρx = m/S
m
−μm
I = I0e s
Verifica-se em geral, que a radiação é tanto mais absorvida quanto menor for a sua
energia. Na ausência de descontinuidades de absorção, verifica-se que o coeficiente de
atenuação é uma função crescente do comprimento de onda da radiação incidente e do
número atómico do absorvente.
Na ausência de descontinuidades de absorção e no domínio da radiação X, é válida a
seguinte equação:
μm = K λ3Z4
sendo K = cte
Verifica-se assim que os elementos de número atómico elevado são aqueles onde a
absorção é mais elevada.
O coeficiente de absorção μm é a soma dos coeficientes correspondentes às várias
possibilidades pela qual a radiação é absorvida.
μm = μ/ρ = (μ/ρ)f+(μ/ρ)c+(μ/ρ)p
Correspondendo,
(μ/ρ)c =(μ/ρ)e + (μ/ρ)I que corresponde à soma dos dois tipos de interacção: difusão
coerente e incoerente
(μ/ρ)e = coeficiente de absorção por difusão coerente
(μ/ρ)I = ao coeficiente de absorção por difusão incoerente
Normalmente a amostra (absorvente) é constituída por mais do que um elemento,
correspondendo a cada um deles um valor do coeficiente de absorção diferente para a
mesma radiação, pois o coeficiente de absorção para uma dada radiação é característico
de cada elemento.
μ m = ∑ Ci μ mi
i