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HISTÓRICO
Os primeiros estudos realizados a cerca dos relés foi em 1830, pelo cientista
Joseph Henry, mas na mesma época outro cientista também fazia pesquisas sobre os
fenômenos eletromagnéticos e com isso a descoberta do relé foi atribuída a Michael Faraday
por ele ter publicado primeiro as suas conclusões a respeito do relé eletromagnético.
• Rotinas de auto-monitoração que são incorporadas aos relés para uma averiguação
constante da integridade dos mesmos, tanto em nível de software quanto em nível de
hardware (CPU, DSP, memórias, módulos I/O, etc.).
• Rotinas de comunicação que são necessárias para que o relé se comunique com o
mundo externo de modo a receber informações dos usuários ou de outros dispositivos
para fins de parametrização, reset, atualizações, etc., bem como enviar informações
aos usuários ou a outros dispositivos quando solicitados, tais como: valores atuais,
mudanças de estado, registros de eventos, dentre outros.
Estes equipamentos de terceira geração permitem uma maior flexibilidade nos
esquemas de proteção pela aplicação das seguintes características principais descritas abaixo e
não presentes nos equipamentos das gerações anteriores:
• Flex-Curve: Permite que seja obtida a seletividade em sistemas onde existem motores
com grande tempo de partida, motores que partem com tensão reduzida e com tempos
de partida maiores que os tempos de rotor bloqueado ou motores acoplados a cargas
de grande inércia. Existe a possibilidade de criar a própria curva do usuário,
eliminando com isso qualquer possibilidade da não seletividade entre sistemas. Uma
ilustração disso é mostrada na Figura 4.
• Protocolo ModBUs RTU: Este protocolo por ser universal, facilita muito a
comunicação entre PLCs e remotas, sem a necessidade de drivers e/ou equipamentos ou
softwares especiais. Este protocolo está disponível em quase todos os equipamentos como
Allen Bradley Rockwell, Siemens, ABB, GE, GE-Fanuc, Fischer Rosemont, Yokogawa,
dentre outros.
• Memória Flash EEPROM: Permite que seja construído um equipamento que sempre
esteja atualizado tecnicamente (produto não acabado). Com o uso deste tipo de
memória, é possível acrescentar novas funções sem a necessidade de troca de
hardware.
• Hardware Versátil e Software Amigável: Com o uso dos relés de terceira geração,
existe a possibilidade de se utilizar entradas e saídas digitais e entradas e saídas
analógicas totalmente configuráveis, permitindo a engenharia de aplicação adequar
estes parâmetros em função de sua aplicação, sem a necessidade de alteração de
hardware ou uso de acessórios especiais.
• Espaço Físico- uma vez que as funções supracitadas são resultados de algoritmos, não
há, portanto ocupação de espaço físico, fazendo com que essas unidades de
gerenciamento se tornem extremamente compactas se comparadas com uma
montagem clássicas com função eletromecânicas stand-alone.
• Parametrização - uma vez instalados nos painéis, os relés clássicos necessitam ser
ajustados, demandando mão de obra especializada colocada no campo. Por outro lado,
as unidades numéricas podem ser parametrizadas à distância através de up-load feito
com recursos de rede.
• Montagem in-loco- as unidades numéricas podem ser levadas até ao local definitivo
de utilização (por exemplo, uma subestação) e lá serem instalados. Os relés
convencionais são normalmente montados em seus painéis e depois transportados ao
local definitivo. Neste sentido, os numéricos aliviam sobremaneira os aspectos de
custo de transporte relacionados ao peso, à cablagem, às conexões, etc.
Pelo lado dos transformadores de corrente e potencial, uma vez que as unidades
de proteção e medição e supervisão são incorporadas em um mesmo hardware,
compartilhando-se de um mesmo banco de dados, e pelo fato de se utilizar recursos
eletrônicos para o tratamento dos sinais de entrada a carga oferecida aos transformadores de
instrumentação (burden) tornou-se praticamente desprezível. Em decorrência, a potência
secundária exigida desses transformadores é mínima, reduzindo-se drasticamente seus custos,
além de, na maioria dos casos poderem utilizar apenas um tipo de transformador de corrente
para servir tanto à proteção quanto à medição e à supervisão.
Dado que a filosofia numérica lida com valores digitalizados, não há, a rigor, a
necessidade de se ter os sinais de corrente e tensão envolvidos no processo de proteção ou
medição. Há sim a necessidade dos valores das amostras desses sinais regularmente
espaçadas, obtidas no tempo. Em outras palavras, as funções de proteção e medição
numéricas não oferecem carga (burden) aos sensores, pois não possuem bobinas de corrente e
potencial. Desta forma, abriu-se a possibilidade da utilização de novos transdutores de
corrente e potencial, desde muitos tempos distanciados dos sistemas elétricos. Neste sentido,
cita-se os divisores resistivos de potencial, transformadores opto - elétricos de potencial
(EOVT), transformadores opto - magnéticos de corrente (MOCT) e a bobina de Rogowski.
Freqüências de amostragem típica entre 16 e 128 amostras por ciclo (entre 960 Hz
e 7680 Hz para um sistema de 60 Hz) são valores normalmente utilizados nos atuais relés de
proteção de motores. Estas freqüências de amostragem permitem medições suficientemente
precisas de valores eficazes (rms) de sinais contendo componentes harmônicas, tornam os
filtros antialiasing simples e de fácil implementação e permitem funções de oscilografia com
captura de sinais com freqüências suficientemente elevadas, durante os eventos de faltas, para
a sua adequada análise.
1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS
3. PRINCIPAIS COMPONENTES
3.1 ENTRADAS
(b) proteção dos relés contra sobretensões transitórias induzidas nos condutores de entrada
por chaveamentos e outros processos transitórios.
(c) acondicionamento dos sinais analógicos a níveis adequados para a conversão A/D.
(d) filtragem anti-aliasing: limitação dos sinais analógicos a frequências até à metade da
frequência de amostragem (denominada frequência de Nyquist).
• Um para cada canal analógico (mais comum) ou um para todos canais analógicos.
• É o mais simples e o menos usado dos métodos de conversão A/D devido à sua baixa
velocidade.
• O sinal do contador é aplicado ao D/A que vai tendo um sinal em sua saída analógica
proporcional a entrada.
• Quando a saída analógica se compara ao sinal analógico que se deseja medir, é dado o
comando de fim de contagem o que define o equivalente digital ao sinal analógico.
• No caso mais desfavorável (entrada analógica máxima) o contador tem que alcançar a
contagem máxima.
(c) Conversor A/D por aproximação sucessiva
• Depois é feita a comparação para o segundo bit mais significativo e assim por diante.
• Quando muito, são necessários n pulsos de relógio para produzir resolução de n bits
do sinal analógico.
(d) Notas Importantes
(c) proteção dos relés contra sobretensões transitórias induzidas nos condutores de entrada
por chaveamentos e outros processos transitórios no primário ou secundário.
5. MEMÓRIAS
(a) RAM : necessária como buffer para armazenamento temporário dos valores de entrada,
para acumular resultados intermediários dos programas de proteção e para armazenar
dados a serem guardados posteriormente na memória não volátil.
(b) ROM e PROM: utilizadas para armazenagem permanen-te de programas do relé
digital. Via de regra estes programas são executados diretamente da ROM (ou
EPROM) ou através de uma memória RAM previamente carregada com o programa
original.
(c) EPROM e EEPROM : utilizadas para armazenagem dos parâmetros de ajustes do relé
ou outros dados vitais que não são modificados com grande frequência.
6. PROCESSADOR (CPU)
(b) são utilizados os mais diversos tipos de microprocessadores, desde os mais simples
tipo single-chip, passando pelos de oito bits, indo até os de dezesseis e trinta e dois
bits.
(a) processa a informação de uma porta de saída paralela do processador, que pode
consistir de uma palavra digital em que cada bit pode ser utilizado para definir um
estado de uma porta de saída.
8. PORTAS DE COMUNICAÇÃO
(a) PORTAS SERIAIS: permitem a troca de informações remotas ou locais para tarefas de
ajustes dos valores dos parâmetros, leitura de registros de faltas, de dados de ajustes e
outras.
(a) fonte de tensão independente, geralmente do tipo comutada, que pode ser ligada às
baterias da subestação. Produz tensões dc necessárias aos circuitos do
microprocessador (valores típicos de 5V e +15 V).