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RESUMO DO LIVRO

HOMILÉTICA – A CHAVE DOPREGADOR – Dalton Teixeira


Trabalho de Teologia –Yone Rodrigues Junior

INTRODUÇÃO

O objetivo deste livro é preparar homens e mulheres para obra do Senhor, levando o
evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo.
A homilética não é indispensável, porém, de grande valia se for colocada a serviço do
Senhor, trazendo mais clareza na exposição das Sagradas Escrituras.

A ORIGEM DA HOMILÉTICA

A homilética é a ciência que se ocupa com a pregação cristã. Homilética vem da palavra
grega HE HOMILIA, que no NT tem o sentido de “estar juntos, o relacionar-se”.

A origem do discurso.

O discurso seria o ato de alguém estar falando “como se fosse” para seus ouvintes. Um
discurso não é direcionado a uma pessoa específica, mas um grupo de pessoas que estão
reunidas no mesmo lugar.

A ORATÓRIA

O discurso tem seu inicio na Grécia, onde os gregos tinham o hábito de ficar nas praças
tendo discussões sobre assuntos urbanos comuns. As pessoas que melhor sabiam por suas
palavras, falar melhor, ganhava a atenção do povo e se destacava. Baseado nisto surgiu a
RETÓRICA.
A palavra retórica vem do grego (rêtor), no qual para os gregos significa orador e para nós
“mestre de oratória”. Então a retórica é a arte de falar bem.
Mais tarde os Romanos aperfeiçoaram a retórica chamando de Oratória.

A HOMILÉTICA

Não existia pregação, ninguém falava de sua religião neste tempo, pois o ensino era dado
em casa, e a foca militar de um povo era determinada pela raça e seus deuses. Cada povo
tinha sua vida política, religiosa e militar tudo fundido, não se pregava sobre as religiões,
simplesmente fazia isso fazia parte da vida deles.
No inicio do cristianismo, era apenas lido os textos das Escrituras dada exortação ao povo
segundo o que estava escrito. Jesus introduziu algo diferente, ele trazia o texto para
aplicação no momento.
Na idade média, qualquer discurso feito no púlpito era sermão. Quando a Bíblia foi
introduzida nos sermões, deixando apenas de ser discursos éticos e litúrgicos, para se
tornarem mensagens evangélicas. A homilética passou a ser a arte de pregar o evangelho.
A homilética pode ser uma ciência, arte ou técnica, dependendo do ponto de vista.
a) É ciência quando analisamos a parte , histórica, psicológica e social.
b) É técnico quando entendemos pois exige habilidade manual específica para se
fazer algo.
c) É uma arte quando esta sendo exposta aos ouvintes, sendo manifesta na vida do
pregador no púlpito.
A intenção da homilética é convencer seu ouvinte e persuadi-lo.

O QUE É HOMILÉTICA

A homilética é a ciência que se preocupa com a pregação cristã, e faz parte da


teologia prática. Ela também auxilia na escolha do material para exposição, sua escolha e
disposição.
A homilética para mim (escritor) tem como objetivo preparar os servos de Deus
para melhor transmitir a mensagem do Evangelho.

A IMPORTÂNCIA DA HOMILÉTICA

Muitos dizem que não precisam estudar esta matéria, pois já lêem a Bíblia e oram a
Deus. Porém a homilética pode ajudar ao pregador saber se comunicar,se trajar, como
preparar o sermão, como transmiti-lo e como não dizer bobagens ou heresias.
Lembrando que toda honra e glória é de Nosso Senhor e não do pregador.

VANTAGENS E DESVANTAGENS DA HOMILÉTICA

VANTAGENS

• Orienta o pregador na sua apresentação.


• Oriente o pregador a ser auto-crítico para não ser criticado (I Co 11:31)
• Ajuda o pregador a viver na dependência de Deus. Homilética sem Deus não faz
sentido.
• Ajuda o pregador a colocar em ordem aquilo que vai dizer e como dizer, dando
segurança ao pregador no irá fazer e como fazer.
• Dá ao pregador facilidade tanto para receber a mensagem quanto para passa-las.

DESVANTAGENS

A Homilética traz perigos ao pregador, e é bom evita-los:

• Acomodação- O pregador adquire facilidade para receber as mensagens. O


grande problema esta que o pregador ao conhecer a homilética não busca mais a
direção de Deus para os sermões. A vantagem da homilética esta em conhecer a
técnica e ser dirigido por Deus naquilo que Ele quer fazer.
• Pregar usando o intelecto- O pregador deve entender a pregação, porém ele
não deve brotar de seu intelecto, e sim, do coração de Deus. Primeiro sai do
coração de Deu e é colocado no coração do pregador, caso contrário, será triste
para os que ouvem.
• Enfatizar demais as técnicas – A técnica é apenas um auxílio, jamais poderá
tomar o lugar de Cristo nos sermões. Se isto acontecer a homilética passa a ser
um mal.
• Envaidecimento do pregador – A própria homilética ensina que o pregador
tem que ser humilde, caso contrário mostra que nada aprendeu. Usemos a
técnica de Homilética, e ela será para nós um bem maravilhoso.

A HOMILÉTICA TEÓRICA

A Homilética não pode ser conhecida teoricamente, enchendo nossas mentes de


regras e teorias que ficaram só dentro de nós. Paulo diz que “a letra mata, e o espírito
vivifica” (II Co 3.6)
Quando colocamos a Homilética na prática junto com a ética, educação pessoal,
zelo no se vestir, faremos de pessoas simples grandes pregadores.

A HOMILÉTICA NA PRÁTICA

A Homilética é uma excelente matéria, mas o aluno deve colocar em prática quilo
que esta aprendendo, caso contrário, será como um atleta que treinou o ano todo e na hora
de competição seu corpo não tinha preparo físico.
O aluno aprenderá muitas técnicas de como preparar um sermão, como se preservar
diante do povo, como se comunicar e público e a cima de tudo, como ser um instrumento
nas mãos de Deus.

A HOMILÉTICA E OUTRAS CIÊNCIAS

A Homilética é uma ciência que relaciona-se com outras ciências, tais como:

A TEOLOGIA

A teologia dará ao pregador um conhecimento amplo sobre doutrinas bíblicas e base


para mensagens que irá transmitir.
Teologia é a ciência que trata do nosso conhecimento de Deus, conhecida muitas
vezes pela rainha das ciências.

FILOSOFIA

Filosofia é uma palavra grega que significa “amigo da sabedoria” por causa de
Pitágoras que foi chamado de sábio. Pitágoras achando a palavra sábio muito elevado para
ele, pediu que o chamasse simplesmente de filosofo, isto é, amigo da sabedoria.
A filosofia é a ciência geral dos seres, dos princípios e das coisas.

HISTÓRIA
A história é a narração de fatos ocorridos na humanidade, origens e progressos da
ciência, biografia de um personagem. A história é a ciência do estudo do passado do
homem.

ARQUEOLOGIA

A Arqueologia é a ciência que estuda as coisas antigas das civilizações passadas a


fim de entender melhor as lutas, os ideais, as esperanças e o progresso cultural da
humanidade.

SOCIOLOGIA

A sociologia é o estudo e o conhecimento objetivo da realidade social. Estuda o


homem e o meio que este vive em seus relacionamentos.

PSICOLOGIA

A Psicologia é o conjunto de estudos que servem para conhecer-nos a nós mesmo e


compreender os modos de ser, pensar, sentir e fazer de nossos semelhantes, ou seja, é o
estudo das funções mentais das atividades pessoais.

HERMENÊUTICA

Hermenêutica é a interpretação do sentido das palavras. A Hermenêutica é a matéria


que cuida da correta interpretação bíblica, através de regras de interpretação.

ANTROPOLOGIA

Antropologia é a ciência que reúne várias disciplinas cujas as finalidades comuns


são descrever o homem na sua características biológicas e culturais.

APOLOGÉTICA

Apologia quer dizer defesa, um resposta em defesa de alguma acusação ou


denuncia. A palavra apologia , no significado cristão, envolve a defesa da verdade das
Escrituras no seu todo.
A apologia é também um estudo empreendido por cristãos quando estão diante de
oponentes de sua fé.

HOMILÉTICA E ELOQUÊNCIA

A eloqüência é a arte de falar bem, levando seus ouvintes a acatarem aquilo que
você diz.
Todo pregador deve ter eloqüência, do contrário nem retórica, homilética podem
ajudar. Para que se tenha uma boa eloqüência é preciso saber se comunicar.
A HOMILÉTICA DO ESPIRITO SANTO

Cheio do Espírito Santo, todo pregador será ótimo. Fora disto a pregação não
poderá alcançar os pecadores e os pregadores não terão unção em suas vidas.
Para Deus não pesa o seu intelecto e habilidades, mas sim uma vida de entrega e
submissão a Ele, com humildade e temor. Deus não depende do que você tem, Ele quer
usar você e não suas coisas!
O bom observador buscar por em prática o que vê. Não se deve olhar os outros com
o fim de critica-los, porém, se for positiva a observação então use-a.
Isso não quer dizer que você não irá se preparar para pregar só por que Deus irá usa-
lo. Claro que vai, mas se estiver cheio de Espírito Santo e preparado.
Ir ao púlpito sem nada preparado, abrir a Bíblia em qualquer lugar e fala do que vem
na boca, dizendo ser dirigido pelo Espírito Santo. Misericórdia!
Existe ainda pregadores que são contra os que estudam, são contra seminários e
defendem a ignorância com unhas e dentes. Fazer a obra de Deus relaxadamente é pecado.

A HOMILÉTICA E O PREGADOR

A Homilética mostrará ao pregador que a missão de pregar o Evangelho não é uma


profissão é, antes de tudo, o mais santo de todos os trabalhos; é um chamado de Deus para
comunicar o Evangelho de forma clara , objetiva eu fundamentada nas Escrituras.
O pregador deve estar altamente preparado, antes mesmo de preparar o sermão.Esta
preparação é tanto espiritual quanto material e mental, a homilética lhe dará essas
condições, ajudará manter sua vida no altar de Deus.

A IMPORTÂNCIA DO PREGADOR

A pessoa chamada para pregar o Evangelho, sente uma profunda convicção


acompanhada de dons e Graça para a pregação, sendo que o pregador tem em seu coração o
verdadeiro sentido de Deus e seus propósitos.
O pregador tem uma função importante, porque ele será o mensageiro de Deus para
seu povo. Apesar de muita gente dizer que Deus não precisa do homem, Ele sempre usou o
homem para realizar sua obra na terra.

O PREGADOR NO REINO DE DEUS

O pregador do Reino de Deus deve estar a disposição de Deus para todos os


momentos que Ele precisar. O pregador não visa seus interesses, sua fama, sua glória, mas
sim, ter as características de Jesus e ser dependente do Espírito Santo. O pregador do Reino
de Deus deve se considerar um carteiro.

O PREGADOR E SUA CHAMADA

O homem ou mulher que faz a vontade de Deus, deve entender que esta realizando
que não vem dele e sim de Deus, assim como Jesus chama os pescadores para serem
pescadores de homens.(Mt 4.19)
Vemos também Isaias que responde ao chamado de Deus “Eis me aqui, envia-me a
mim” (Isaias 6.8). A pessoa que tem uma visão de Deus, tem profundo amor pelas almas
perdidas.
O êxito do pregador, depende de sua convicção no seu chamado. Ele recebe dons
como o apostolo Paulo, para pregar em tempo e fora de tempo, ele recebe o “Ide” de Deus.

O PREGADORE SUA VIDA ESPIRITUAL

O pregador não deve pensar que só o preparo cultural e bíblico é o bastante, sendo
que se não houver a direção do Espírito Santo, não haverá unção mensagem, se não houver
total dependência Dele, o sermão não penetrará nos corações, será ineficaz.
O pregador deve ter uma vida de oração, jejum e estudo da Palavra de Deus, por
que o que faz a diferença não é a mensagem e sim a unção de Deus na vida do pregador. Se
não atentarmos para este detalhe, seremos pregadores mecânicos, copiadores de mensagens.
A vida espiritual é uma vida permeada pela fé. E como pode o pregador falar da
vida espiritual que ele não esta vivendo? (I Jô 2.6) “Aquele que diz que está nele, também
deve anda como Ele andou”

O PREGADOR E SUA VIDA SOCIAL

É de sua importância que o pregador saiba viver em sociedade e que procure manter
os seus negócios em dia, que tenha um bom relacionamento com os irmãos, vizinhos e os
de casa,que tenha uma boa educação sabendo tratar bem a todos sem privilegiados.
O pregador não pode ser uma pessoa cheia de complexos e timidez, mas deve saber
entrar e sair de qualquer lugar, pois o pregador tem sabedoria divina, por isso não há do que
se envergonhar ou temer de pessoas de alto nível ou menos favorecidos.

O PREGADOR E SUA VIDA MORAL

A moral é igual a virgindade, só se perde uma vez. O pregador deve ser exemplo de
nova vida. O provérbio brasileiro “faça o que falo e não o que eu faço”, tristes ver a que
ponto chegou os pregadores brasileiros. Lembre-se que suavida fala mais alto que as suas
palavras, pregue a você primeiro, antes de pregar aos outros.

O PERFIL PSICOLOGICO DO PREGADOR

O pregador deve ser uma pessoa equilibrada emocionalmente, pois pelas suas
palavras ele mostra este equilíbrio. Nossas palavras não passam apenas idéias, mas levam
também emoções (alegria,tristeza, ira, amor, coragem, medo, otimismo, frustração, derrota,
vitória) , revelam temperamentos (agressivo, submisso, introvertido,extrovertido)e as
motivações (conscientes e inconscientes).
Existem pregadores que pregam mais sobre sua vida do que das verdades de Deus,
mostrando assim um desequilíbrio enorme.

O PREGADOR E SUAS RESPONSABILIDADES


Deus nunca vai aprovar ou usar poderosamente um homem irresponsável e volúvel.
Imagine se o pregador recebe o convite de pregar em uma igreja e ele chega
faltando 10 minutos para o fim do culto? Que responsabilidade este homem tem?
O pregador tem muitas responsabilidades, ele tem um compromisso com Deus, com
a igreja e com a sociedade onde vive.

O PREGADOR E SUA APRESENTAÇÃO NO PÚLPITO

Qual o significado da nossa vocação quando ocupamos o púlpito? Deve ser auxiliar
os que estão carregados de pecados a alcançarem a fonte de purificação, o escravos a
alcançarem os cânticos de libertação, o coxo e o paralítico a recuperarem a habilidade
perdida, enviar os corações sombrio ao calor da Graça, auxiliar os levianos a se vestirem
com vestidos de louvor.
O pregador no púlpito tem que se preocupar com sua aparência diante do povo, tem
que se preocupar com gestos que ele faz quando esta pregando. O tempo todo ele é
vigiado!
O pregador não deve confundir humildade com relaxamento. Roupas velhas,
amarrotadas, sapatos sujos, gravatas rotas, não significam humildade e sim relaxo, falta de
cuidado! A roupa pode ser simples, mas deve estar limpa e bem passada! Os sapatos podem
ser velhos, mas devem estar limpos, a barba deve esta bem feita, cabelo aparado e
penteado.
A aparência do pregador deve ser saudável, alegre, confiante pois semblante caído,
cara trancada, predispõe negativamente a todos.
O exagero no luxo das roupas deve ser evitado para evitar uma barreira para os
ouvintes.

O PREGADOR E SEU TEMPO

O tempo para o pregador é de suma importância para sua vida devocional. Deve se
aplicar nas coisas do Reino. Os homens que Deus usou eram homens e mulheres que
preenchiam seus dias com coisas de Deus.
Quem dá desculpas que não tem tempo é porque lhe falta administração do mesmo,
e tem como amigo o ativismo.

O PREGADOR E SUA CULTURA

Cultura é o modo de ser de um povo(Etnologia). A pregação leva a cultura e quem


houve se enriquece culturalmente. O pregador não pode dirigir-se a um povo ignorando-lhe
a cultura.
O pregador precisa estar em dia com seu tempo, com a cultura de seu povo ou do
povo a quem ele vai ministrar. O pregador deve ler e estar informado do que acontece no
mundo, principalmente sobre Bíblia e Teologia.

O PREGADOR E SUA FAMÍLIA


Os problemas sociais que temos está relacionada a família, se ela não vai bem, a
sociedade também não, a nação também e o mundo por sua vez vai mal.
O pregador do evangelho deve manter um bom relacionamento com seus familiares,
dar um testemunho exemplar, mostrar pela sua vida a presença de Jesus Cristo e saber
compreende-los no tipo de vida que estão vivendo. Em muitos casos,a crítica, o mal
testemunho, a falta de compreensão e amor, tem prejudicado que os nossos familiares
chegue a Cristo. E muitos pregadores se dedicam tanto aos outros que esquecem de sua
família. A igreja começa em casa e será o reflexo do pregador.

O PREGADORE SUA SÁUDE

Se um pregador não se preocupar com seu corpo que é templo do Espírito Santo,
como ele poderá ser usado por Deus, cansado, doente, sem controle mental para organizar
os tópicos do sermão, com estafa e tantas outras coisas?
O pregador que gasta 40 minutos de pregação,s e esforça o equivalente ao serviço
de um ajudante de pedreiro que trabalha oito horas numa obra.

O PREGADOR E O ESPIRITO SANTO

A presença do Espírito Santo é fundamental na vida do pregador. Ele deve depender


totalmente da atuação do Espírito Santo em sua vida e na mensagem que irá transmitir ao
povo, já que Ele é conhecido como Espírito de Sabedoria.
Precisamos do Espírito Santo por que ele mostra a verdade e a sabedoria para
evitarmos choques ou ofensas pessoais.
Seja um grande pregador, dependa do Espírito Santo!

O PREGADOR E SEU ESTILO

Cada um de nós temos nossos jeito, personalidade e estilo. Não imite os outros, seja
o que você é. Você poderá copiar ou imitar algo, mas não tudo, ou deixamos de ser quem
somos.
A originalidade é a capacidade de se criar idéias novas, de imaginar, de pregar de
maneira diferente. Busque em Deus seu próprio estilo e sinta-se feliz por Ele ter lhe
escolhido para transmitir Sua Palavra.

OS PERIGOS NA VIDA DO PREGADOR

Um dos maiores perigos para o pregador é ele mesmo. O homem pode conduzir
outros a vereda celeste e ele mesmo pode se perder no caminho. Talvez seja a mais triste e
patética tragédia da vida: o espetáculo do homem que, tendo pregado a outros, viesse a
tornar-se desqualificado (II Co 13.5-7)
Existem perigos conhecidos e desconhecidos. Por exemplo: egoísmo, fama, glória
para si, preconceito, mentiras, invenções, falsa espiritualidade, pompa, arrogância, falta de
humanidade, pecados ocultos, falta de entrega em determinadas áreas da vida, que estejam
irregulares etc.
O conselho de um pregador- Evite as três barras a) A barra de ouro b) A barra da
fama c) A barra da saia. Faça como José, fuja!
Os perigos desconhecidos são aqueles que estão dentro de nós e não vemos, e
aqueles que vemos, mas não queremos admitir.
A HOMILÉTICA E OS SERMÕES

Todo sermão deve ter um alvo ou um objetivo. Este é o primeiro requisito dos
sermão e das idéias que o pregador queira usar no sermão,e ainda, controlar a seqüência das
mesmas. O Sermão não poderá ficar claro e inteligível para os ouvintes se o próprio
pregador não souber aonde quer chegar, ele deve ser claro.

A IMPORTÂNCIA DO SERMÃO

A importância do sermão é fundamental, por que levará o pregador a preparar-se, a


pesquisar, a estudar a Bíblia e acima de tudo a orar que Deus lhe conceda a mensagem certa
para o povo.
O sermão leva o pregador a uma direção certa, ele sabe o que vai dizer ao público,
mesmo que não tenha nenhum papel em suas mãos, mas em sua mente já esta tudo
organizado. Isto requer treinamento, disciplina e prática.

O OBJETIVO DO SERMÃO

O objetivo é causar um efeito aos ouvintes, mudando atitudes e conceitos. O


objetivo do sermão é dar condições ao pregador de levar ao povo uma mensagem que o
livre da condenação, do Reno das trevas, do mundo perdido em que está vivendo e que as
vidas dos cristãos sejam edificadas.

ELEMENTOS BÁSICOS DO SERMÃO

O preparo de um sermão gira em torno de quatro elementos principais:

• O motivo que leva o pregador a fazer(inauguração de uma obra, análise de um


fato social, um congresso ou palestra etc.) a isso chamamos de tema.
• A maneira pessoal do orador enfocar esse motivo, a isso de da o nome de tese.
• O que vai falar. O conteúdo de sua fala; os seus argumentos; as suas idéias a isso
se dá o nome de assunto.
• A forma de falar. A disposição das várias partes que constituem um discurso.
O sermão é uma peça literária que se compõe normalmente de partes: o título, o
texto, o tema, a tese, a argumentação ou assunto,a conclusão e o apelo.

O PREPARO DO SERMÃO

Há duas fases no preparo de um sermão. A primeira quando se pesquisa e se coleta


material a ser usado. A segunda quando se dispõe ou se esquematiza esse material para
exposição.O pregador deve também ter o preparo espiritual e tudo tem que ser feito em
oração.
A INTRODUÇÃO OU EXÓRDIO

A introdução tem a finalidade de preparar o ânimo dos ouvintes para receberem a


mensagem, tornando o auditório simpático, atento e dócil.
Ela ajuda a captar a simpatia do povo.

O TEXTO

E linguagem homilética significa o fundamento, a base, o alicerce do sermão; é


parte do trecho bíblico escolhido pelo pregador para fundamentar o sermão.
Vantagens do uso do texto.
• O texto mostra ao pregador de que ele está lidando com a Palavra de Deus e não
de homens.
• O texto da autoridade ao pregador na pregação.
• O texto traz curiosidade aos ouvintes despertando interesse em como o pregador
explicará o texto.
• O texto por si só trabalha no coração do ouvinte
• O texto desperta o desejo de estudar mais a Palavra de Deus nos ouvintes.

REGRAS PARA ESCOLHA DO TEXTO

Conselhos:
• Palavra de homens ímpios (Jô 8.33;Mt 27.4)
• Palavras de demônios (Mc 5.7)
• Palavras de satanás (Lc 4.3)
• Texto restristo (Mc 12.18-23, Gn 9.20-24)
• Textos muito conhecido pelo auditório, se deles não puder extrair lições novas
• Prefira textos claros.
• Não exclua o Antigo Testamento.
• Escolha textos que tragam, esperança, ensinamentos, soluções, edificação,
confiança.
• Fique na dependência do Espírito Santo para escolha ideal em cada situação.
• Escolha textos que estão de acordo com o Tema.

REGRAS DE INTERPRETAÇÃO DO TEXTO

• Interpreta-se o texto pelo contexto, ou seja, A Bíblia explica a própria Bíblia.


• Interpreta-se o teto gramatical , conhecendo a classe gramatical das palavras.
• O texto deve ser interpretado logicamente, observando o vocábulo nas orações e
períodos que formam o texto, determinando sujeito, predicado, os
complementos etc.(Gn 1.26)
• Pode-se interpretar o texto historicamente: Gênesis 16.1-6- antes da lei; I
Corintios 14.34 –com a lei.
• Interpretação alegórica do texto. Alegoria é a narrativa aonde se apresenta idéias
ou princípios ( Gl 4.21-31)
ELEMENTOS ESPECÍFICOS DO SERMÃO

São quatro os elementos específicos do sermão: Explicação, argumento ou provas,


ilustração e aplicação.
1. Explicação do texto
Explicar a palavra é dever primordial do pregador, pelo estudo antecipado e não
improvisado. Daí os seguintes elementos técnicos:
A exegese é analise do texto na preparação do sermão a fim de esclarecer o texto e evitar
heresias.
A narração é a apresentação de cenas e fatos bíblicos com o objetivo de convencer o
ouvinte.
A descrição:- descrever é expor em palavras ou pintura o que os olhos contemplam, fatos
físicos e não pensamento.

2. Argumentos ou provas
Nem sempre o pregador convence com a declaração pura e simples da verdade
evangélica. Daí a necessidade de enriquecer a mensagem com argumentos lógicos e
seguros que não deixam dúvidas. O mais usados são:
2.1 Argumentos apriorísticos ou dedutivos.
Consiste na causa para o efeito ou do geral para o particular.
Ex: “Tudo que o homem semear, isso também ceifará”-causa-semente; efeito- a
ceifa.
“No principio Deus criou o céu e a terra.”- causa- Deus; efeito – o céu e a terra
2.2 Argumentos a posteriori ou indutivo
Consiste do efeito para causa e do geral para o particular.
Ex: “Os céus declaram a gloria de Deus”- efeito- os céus; causa – a glória de Deus.
2.3 Argumentos do testemunho
Consiste em depoimentos de amigos e testemunhas a favor do Evangelho. No
argumento do testemunho devemos considerar dois elementos indispensáveis:
2.3.1- O caráter das testemunhas:- dever ser pessoas idôneas, verdadeiras e sábias,
capazes de distinguir o falso do verdadeiro.
2.3.2 – O número das testemunhas:- quanto mais numeroso, mais digno de crédito.
2.4 Argumentação analógico.
Analogia significa –PROPORÇÃO- é a semelhança correspondência entre as
relações dos objetos comparados.
Ex. Jesus é o cabeça da igreja, o crente é o templo do Espírito Santo, Eu sou a porta.
2.5 Silogismo.
O silogismo regular se constitui sempre de três proposições (propostas): premissa
maior, premissa menor e conclusão.
2.5.1. silogismo de conclusão positiva: todo homem é mortal
2.5.2. silogismo de conclusão negativa: nenhum homem é perfeito
2.5.3. silogismo de conclusão particular afirmativa: todo crente é amável; alguns
homens são crentes; logo alguns homens são amáveis
2.5.4 silogismo de conclusão particular negativa: nenhum incrédulo é amável;
alguns homens são incrédulos, logo alguns homens não são amáveis.
2.6 Silogismo irregulares:
2.6.1. entitema: é o silogismo em que uma das premissas é a conclusão
2.6.2. epiquirema: são as premissas acompanhadas das respectivas provas.
2.6.3 polossilogismo: é o encadeamento de vários silogismos.
2.6.4. dilema: é o silogismo duplo com uma só conclusão, ou seja leva a pessoa a
alternativa em que cada um dos termos leva a mesma conclusão.
2.7 Ordem dos argumentos:
2.7.1. O pregador não deve apresentar nenhum argumento fraco.
2.7.2. Não apresentar todos de uma vez, guardar algum para surpresa.
2.7.3. Os argumentos escrituristicos devem vir em primeiro lugar, depois filosófico,
cientifico, teológico.

3. Ilustração

3.1 Conceito: Ilustrar é iluminar, esclarecer; elemento retórico que torna a verdade
evidente.
3.2 O valor da ilustração.
3.2.1. Quebra a monotonia do sermão chamando a atenção do ouvinte.
3.2.2. Ajuda a memorizar o sermão na mente
3.2.3. Traz convicção e harmonia entre as coisas espirituais e naturais
3.2.4. Tem valor para explicar.
3.2.5. Tem valor como prova.
3.2.6. Orna ou embeleza o sermão atraindo e impressionando o ouvinte.
3.2.7. Te valor para despertar emoções, as vezes rir ou chorar.
3.3 Fontes de ilustração
3.3.1. As escrituras é a principal fonte.
3.3.2. A vida humana e suas facetas.
3.3.3. Ávida humana nas relações domésticas entre pais, filhos, marido e mulher etc.
3.3.4. A vida campestre. As leis naturais que presidem a sementeira, a ceifa etc.
3.3.5. A vida natural, pública, ciências, história.
3.4 Espécies de ilustração
3.4.1. Linguagem pitoresca:- é a linguagem de expressiva e atraente imagem
3.4.2. O símile:- Uma coisa comparada a outra- “O Reino do céus é semelhante a
um grão de mostarda”
3.4.3. A metáfora:- é a transformação de uma palavra em outra semelhante “vos sois
o sal”
3.4.4. A descrição:- é a figura de retórica que torna visível as coisas materiais.

4. Aplicação

Conceito:
Aplicação é a arte de persuadir, induzir ou exortar a pratica da verdade ensinada.
Valor da aplicação
Se pregarmos para o povo e não perante o povo, a mensagem se multiplicará em
cada ouvinte aplicante.
Como fazer a aplicação:
Pode-se fazer no fim de cada ponto através de uma ilustração, à medida que vão
surgindo lições práticas para cristã ou no fim do sermão de uma só vez
recapitulando ponto-a-ponto.
4.4 Psicologia da aplicação:
Ela deve abranger todas as classes de pessoas ou restrita quando é para um grupo.
É contra procedente a aplicação para pessoas em particular, individual ou família.
4.5.Método de aplicação:
4.5.1.Apresenta-la com veemência e poder, tirando toda duvida e resistência
contrária.
4.5.2. Apelar aos sentimentos e emoções levando os ouvintes há pratica do sermão.
4.5.3. Despertar o desejo da prática pelo exemplo de outros personagens bíblicos.
4.5.4. Advertir os ouvintes das conseqüências de sua negligência em não aplicar a
mensagem, mas especialmente a benção de sua prática.

ELEMENTOS NÃO ESPECÍFICOS DO SERMÃO

Os elementos pode ser os não específicos ou gerais ou específicos e próprios.


Há quatro categoria de materiais não específico usados na pregação do sermão.

1. Elementos adquiridos com antecipação


Conhecimento da Palavra de Deus, cultura específica, isto é, história eclesiástica; e
o conhecimento suplementar: a filosofia, a sociologia, leitura de jornais, revista etc.
2. Elementos adquiridos ao preparar o sermão
A interpretação do texto, o tema, consultas em dicionários, línguas, concordâncias
bíblicas, livros etc.
3. Elementos originais
A originalidade pode ser relativa ou absoluta. Relativa esta baseada em idéias
humanas e absoluta quanto se trata da inspiração divina; revelações do Espírito Santo.
4. Elementos adaptados.
A adaptação não é plágio.Plágio é o uso e reprodução de pensamentos e idéias
alheias. A adaptação é o aperfeiçoamento de uma idéia.
Deve-se sempre citar o nome do autor ou a fonte de onde se tira a idéia para não
caracterizar plágio.

CLASSIFICAÇÃO DOS TEMAS DO SERMÃO

Tema é a proposição de que se vai tratar ou o assunto que se vai explanar.


O hábito devocional da leitura bíblica facilita a adaptação dos temas.

Classificação:
1. Temas doutrinários:
A salvação, o pecado, dízimo, o arrependimento, a fé, a regeneração, a graça, são
sermões que objetivam ensinar doutrinas.
2. Temas morais:
Relacionam-se com a conduta, as virtudes da vida cristã pelos padrões éticos do
Evangelho, da denominação da igreja e seu pastorado, evitando exageros.
3. Temas históricos:
Fatos bíblicos revelam a relação da história com a história humana de modo geral.
4. Temas biográficos:
Abrão, Isaque, Jacó, Paulo e acima de todos Jesus.
5. Temas espirituais.
São temas oriundos das experiência com elementos morais, históricos e
doutrinários.
6. Temas ocasionais:
Têm em vista circunstâncias ocasionais.
Cerimônias fúnebres – O pregador deve ter o cuidado de na ferir credos, princípios éticos
e religiosos. Os textos devem ser consoladores e evangelísticos. Ex.:1 Co 15.45-57;Ap
14.13;Rm 10.6 –13.
Sermões congrecionais- São apropriados para congressos, convenções, encontros
nacionais etc.
Sermões acadêmicos – São dirigida a formaturas de escolas superiores ou a nível mais
abrangente. Devem ser curto e abordar o assunto em pauta.
Sermões exortativos- Advertir aconselhar, incitar, persuadir os irmãos a andar na presença
do Senhor.
Sermões evangelisiticos- Tem o objetivo de despertar os irmãos a terem amor pelos
perdidos.
Sermões edificativos- Estes servem para instruir os irmãos a permanecerem firmes até a
volta de Jesus.
Sermões avivalistas- A finalidade é levar os crentes a uma vida poderosa e cheia do
Espírito Santo.
Sermões para crianças- Para falarmos às crianças devemos usar a linguagem apropriada,
com assuntos do interesse usando ilustrações, fábulas, mímicas.
Sermões nupciais- Deve ser breve e mostrar a base bíblica para o casamento. Ex: Gn 2.18-
24; Ef 5.22-31; Mt 19.5-6 e outros.
Temas gratulatórios- São para aniversários, bodas, ações de graças.
Temas consagratórios- Para consagração de pastores, evangelistas, diáconos, consagração
de templos e ministério em geral.

DISPOSIÇÃO

Conceito: É a distribuição harmônica, lógica e proporcional do material do sermão.


Importância da distribuição:
• Habilita o pregador a colocar seus pensamentos em lugares próprios e facilitam
a inserção de outros no decorrer da mensagem.
• Capacita na memorização do esboço dando mais liberdade ao pregador.
• Torna o sermão mais objetivo sem repetições e vagueações.
• Produz efeitos duradouros ocasionados pela ordem e estrutura do sermão.
• Facilita memorização pela disposição lógica e retórica do sermão.
• Persuade os ouvintes pois argumentos em desordem não trazem confinça.

PARTES DO SERMÃO

1- Introdução ou exórdio
2- Divisão ou desenvolvimento
3- Conclusão ou peroração

1. Introdução
1.1. Características:
- Preparar com antecipação;
- Proferir com segurança;
- Deve ter o mesmo estilo do sermão.
1.2. Fontes da introdução:
- O texto;
- O contexto;
- O tema;
- As circunstâncias ambientais;
- A ilustração ou fatos históricos;
2. Divisão do Sermão
2.1. Características da divisão ou corpo:
- Deve ser lógica;
- Deve ter em vista a unidade do sermão;
- Fundamentar-se no texto e relacionar-se com ele;
- Um ponto não pode incluir matéria do outro;
- A passagem de um ponto a outro deve ser suave.
2.2. Quantidade de pontos ou divisões:
- Pode ser divido e vários pontos evitando exagero
- Recomendável não mais que 4 ou 5 e nem menor que 2.
2.3. Quantidade de subpontos:
Cada ponto do sermão pode ter subpontos. Porém muitos subpontos deixam
o sermão cansativo.
2.4. Fontes de divisão:
- O texto, se o sermão for textual ou expositivo;
- O tema, se o sermão for temático.
2.5. Importância da divisão:
- Auxilia no planejamento do sermão
- Facilita e análise e argumentação dos pontos
- Facilita a memorização evitando repetição desnecessária.
2.6. Ordem das divisões:
- Deve ser progressiva, começando do ponto mais fraco ao mais
forte.
3. Conclusão:
- Deve ser breve
- Não deve ser improvisada
- Pode ser a recapitulação dos pontos
- Pode ser uma aplicação prática do sermão
- Pode ser um apelo ao que foi pregado.

ESPÉCIES DE SERMÕES

1 – Temático
2 – Textual
3 - Expositivo

1. Temático
Definição:
É aquele cuja divisão é extraída do tema, divide-se o tema e não o texto.
Vantagens:
- É o de melhor lógica –
- Proporciona melhor relacionamento entre os pontos do sermão.
2. Sermão textual:
Definição:
É aquele cuja a divisão é tirada do texto e divide-se em três modalidades
Sermão textual natural ou puro;
- As divisões são formadas como se acham na Bíblia
- As subdivisões são constituídas de citação do texto.
Sermão textual analítico (pergunta no texto)
- baseia-se nas perguntas feita ao texto. Onde?Como?Que?
Quem?Porque?Para que?
- As respostas são dadas pelo texto
Sermão textual por inferência:
- As expressões textuais são sintetizadas em um termo que
encerre o conteúdo ou o sentido implícito do texto.
- Nos texto de divisão natural deve-se usar esse tipo de sermão.
3. Sermão expositivo:
Definição:
É o que se ocupa da exegese de um texto das Escrituras.
Características:
- É uma análise lógica e precisa do texto ou trecho bíblico.
- Adapta-se melhor a estudos ou doutrinas.
- Dispensa ilustrações e outros elementos fora do texto.
- Leva o povo ao estudo e exame da Bíblia
- Exige do pregador:
Muito trabalho e profundo conhecimento das Escrituras.
Conhecimentos hermenêuticos
Noções dos textos originais (hebraico e grego)
Dedicação diária ao estudo das Escrituras
Vida consagrada a defesa das verdades do Evangelho.
Que sua vida seja um respaldo daquilo que prega e ensina.

VANTAGENS E DESVANTAGENS DE CADA ESPÉCIE DE SEMÃO

SERMÃO TEMÁTICO
Vantagens:
• De mais fácil divisão
• Mais lógica e clareza nas idéias
• Facilita o pregador de pouco conhecimento bíblico que tenha cultura intelectual.
• Maior elegância na pregação
Desvantagens:
• Dá lugar a cultura intelectual em lugar do Espírito Santo
• Exigem maior cultura intelectual por ser menos apegado ao texto.
• Depende mais do pregador para dar-lhe o toque de espiritualidade
• Pode-se tornar vazio e sem graça.
• Sem unção do Espírito Santo, se tornara um discurso.
• E alguns escolhem qualquer tema, muito cuidado!

SERMÃO TEXTUAL PURO


Vantagens:
• É de fácil construção
• É bíblico
• É a Palavra de Deus pura
• Não exige grande conhecimento intelectual
• Dá autoridade ao pregador que souber usa-la bem.
Desvantagens:
• Por ser muito fácil, pode levar o pregador a relaxar-se, preparando-se mal e
orando pouco.
• Não é qualquer texto que se adapta a esse tipo de sermão
• Depende de uma aplicação sábia, segura, e uma interpretação correta.

SERMÃO TEXTUAL ANALÍTICO


Vantagens:
• É muito voltado para o texto bíblico
• Pode dar respostas a questões desejadas pelos ouvintes
• Torna-se interessante aos ouvintes
• É agradável se feito com eficiência
• Pode remover as mais terríveis dúvidas.
• Dará ao pregador o oportunidade para por sua habilidade e conhecimento.
• Desenvolverá técnicas de argumentação do pregador.
Desvantagens:
• Exige o conhecimento profundo das respostas que vai apresentar, caso não
domine o assunto, evite esse tipo de sermão
• Pode despertar dúvidas que não existiam em alguém
• Deve-se tomar cuidado com perguntas vindo do texto, pois seu sentido pode
querer dizer uma afirmação, negação ou de difícil resposta. “quem dentre vós
me convence do pecado?”
• As respostas devem satisfazer todos os ouvintes, exigindo assim muito do
pregador.
SERMÃO TEXTUAL POR INFERÊNCIA
Vantagens:
• É muito bom quando o texto não oferece uma divisão natural
• A própria divisão já é uma interpretação do texto bíblico.
• Permitem idéias claras e ordem adequada dos tópicos.
• É agradável ao ouvinte que não via no texto o que o pregador esta mostrando.
• É profundamente bíblico.
Desvantagens:
• Exige mais habilidade por ter que criar as divisão do sermão.
• Se não for bem feita, pode confundir os ouvintes em vez de esclarecer.
• Depende de maior conhecimento teológico por parte do pregador para
interpretar o texto com segurança.
SERMÃO EXPOSITIVO
Vantagens:
• Este sermão dá maior profundidade bíblica
• Tem maior poder de persuasão.
• Apela para Autoridade das Escrituras.
• Enriquece tanto o pregador como o ouvinte
• Mostra aos ouvintes a profunda riqueza das Escrituras.
Desvantagens:
• É o tipo de sermão que exige maior conhecimento bíblico
• Desenvolve os ouvintes em seu raciocínio fazendo deles ouvintes mais exigentes
no conteúdo dos sermões.

OUTROS TIPOS DE SEMÕES

Sermões baseados em perguntas.


As 4 perguntas básicas são:O QUE? POR QUE? COMO? QUAIS SERÃO OS
RESULTADOS?
Esta é uma lógica e prática para desenvolver um grande numero de temas.

Sermões baseados em uma só palavra.


O sermão é baseado, desenvolvido e pregador sobre uma aplavra que foi extraída do
texto bíblico. Ex: Is 9.6.”Seu nome será:Maravilhoso” – Tema: Maravilhoso

Sermões baseados em um capítulo da Bíblia.


Quando sentimos inspiração do Espírito Santo para pregar sobe um capítulo da
Bíblia, devemos seguir os seguintes passos:
1. Escolher um texto chave que se possa explicar.
2. Entender o texto. Se recorrer a priori, a comentários bíblicos, estuda-lo até
compreender ao máximo seus ensinamentos. Se possível lê-lo várias vezes.
3. Confrontar interpretações. Só então, estudar a passagem nos comentários
bíblicos.
4. Rever a matéria, escolhendo a melhor maneira de apresenta-las.

Sermões baseados em acontecimentos importantes


Relatos de acontecimentos importantes são abundantes em toda a Bíblia.
Sugestões para preparo de um sermão baseado em um acontecimento:
1. Ler a narração repetidas vezes até compreender todos os detalhes.
2. Escolher o tema para mensagem e desenvolver o esboço de acordo com o tema.
3. A narração deve desenvolver no sentido crescente até o ponto culminante do
acontecimento.
4. Deve-se fazer aplicações apropriadas a história, ou para o final da pregação em
forma de conclusão.

Sermões baseados em Milagres


Em toda a Bíblia a textos sobre milagres, tanto no Velho como no Novo testamento.
No caso dos evangelhos existem milagres que se repetem duas ou três vezes. Neste caso é
preciso estudar todos os textos para conhecer todos os dados a respeito.
Algumas maneiras de prepará-los:
1. Ler o relato do milagre com atenção em todos os detalhes.
2. Organizar o esboço na mesma ordem que os fatos acontecem.
3. A aplicação pode ser feita no final, na conclusão ou nas divisões do sermão.

Sermões baseados em Parábolas


A parábola é uma comparação , um paralelo usado para mostrar e ensinar um
verdade moral ou espiritual.
Passos para seguir na pregação do sermão:
1. Ler a parábola várias vezes com muita atenção
2. Olhar cuidadosamente cada detalhe.
3. Descobrir a lição principal da parábola.
4. Descobrir as lições secundárias e compreende-las
5. Mesmo que exija esforço procure formar uma imagem clara de tudo que se
refere à parábola.
6. Preparar o esboço de acordo com a narração. Muitas delas são divididas em
cenas, e nesses casos as divisões deve acompanha-las.
7. A aplicação deve ser feita que se desenvolve e no final um aplicação geral.

Sermões sobre um livro inteiro da Bíblia


Parece ser difícil mas não é, e pode ser de grande valia tanto aos ouvintes quanto ao
pregador.
Passos no preparo:
1. Verificar o que os dicionários falam do livro.
2. Ler com atenção o texto que deseja explanar.
3. Preparar o esboço com o que foi possível compreender do livro.

Sermões baseados em um Hino ou louvor Congregacional


Apesar de nos hinos conter muitos ensinamentos e pensamentos, não é fácil extrai-
los uma vez que estão vários pensamentos em forma de estrofe.

Sermões baseados em resumo de Livros.


Pode-se tirar vários sermões de resumos de livros, porém o pregador pode ficar
viciado em livros e esquecer da dependência de Deus.

ORIGINALIDADE
A originalidade é a capacidade de se criar idéias novas; imaginar e colocar as coisas
de maneira diferente.
Entretanto, a originalidade é sempre muito relativa, especialmente na homilética.
Muitos pregadores se inspiram em trabalhos e sermões de outro.

PLÁGIO

Plagiar pe pegar uma idéia alheia e reproduzi-la como se fosse sua. Pela lei isso
considerado furto literário ou artístico. Então podemos dizer que reproduzir o sermão de
outro é crime?
No cristianismo , há 3 aspectos que tornam o plágio até recomendável.
1. O objetivo maior do sermão é a glória de Deus e não do pregador que o fez.
2. O pregador ficará feliz em saber que seus sermões estão sendo usados para
salvar vidas.
3. Não é pecado ser repetidor de sermões. O pecado está na preguiça mental, por
negligência ou comodismo.

IMPROVISO

Improvisar é fazer algo sem preparo. Isso não quer dizer que o pregador não sabe o
que está falando, mas sim, que foi apenas pego de surpresa. Ele pode usar um sermão que já
pregou em outro lugar ou até de assuntos do qual ele já vem pensando e estudando. Isso
tudo pode ocorrer sem que o pregador tenha qualquer tipo de anotação.

ENRIQUECIMENTO DO SERMÃO

Jesus usou vários recursos de enriquecimento como parábolas, ,metáforas, histórias,


vida de pessoas do Antigo Testamento. Nós também podemos fazer uso disto.
Técnicas de argumentação
O pregador precisa aprimorar-se no uso da linguagem apropriada à pregação do
Evangelho. A palavra do pregador deve ser temperada com sal, como disse o apóstolo
Paulo.
Temperada , quer dizer, equilibrada, na medida certa. Nunca é aconselhável pender
para o apego à letra como também não é bom exceder em figuras de linguagem pouco
conhecidas dos ouvintes, portando deve buscar objetividade.
Não convém usar linguagem difícil.Pode ficar bonito, mas não comunica, sem
contar que isso pode ser um embaraço para o pregador se ele errar, e pior, se houver alguém
no auditório que entenda a expressão usada.
A argumentação do pregador deve ser clara e de fácil compreensão por parte do
mais humilde de todos os ouvintes.
Ao usar a expressão vulgar, por ser ela a melhor forma de ser compreendido, não se
explique pedindo desculpas, desta maneira esta ofendendo os ouvintes e entenderam que
você os chama de ignorantes.

Recolhendo material
O pregador leigo deve ler jornal diariamente, para estar a par do que se passa no
mundo. Isso gera um fonte de ilustrações. Também a leitura de revistas e livros de natureza
elevada: livros evangélicos, história, ciência, psicologia e de atualidades mundiais.

Formação de uma biblioteca


De acordo com sua capacidade financeira você estará montando sua biblioteca. Mas
existem 4 livros que devem vir primeiro.São eles:
• A Bíblia –Com letras grandes, se possível outras com outra tradução
• Um dicionário bíblico
• Uma concordância bíblica
• Um comentário da Bíblia
Se possível um dicionário de gramática da língua portuguesa.

Arquivo de materiais
É importante guardar recortes, copias de artigos, escritos de próprio punho e uma
relação de assuntos que se encontram em livros e revistas.

Fichário temático
O pregador deve guardar todo seu trabalho homilético em disquetes ou em um
fichário. Isso será de grande valia, como material de estudo, aprimoramento para futuras
mensagens.

RECURSOS VISUAIS PARA APRESENTAÇÕES DE MENSAGENS

A apresentação visual traz resultados de compreensão muito mais rápido do que


apenas falando. Isso facilita os ouvintes que não tem nenhum contato mais intimo com o
Evangelho.
Alguns recursos visuais:
• Projetor de filmes
• Quadro-negro
• Cartazes
• Flanelógrafo
• Projetor de slides
• Retro projetor
• Telões
Quantos mais recursos o pregador puder usar para transmitir a Palavra de Deus, é
melhor!

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