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como um dos programas propostos pelo governo federal aos municípios para
implementar a atenção primária. O PSF é tido como uma das principais estratégias de
reorganização dos serviços e de reorientação das práticas profissionais neste nível de
assistência, promoção da saúde , prevenção de doenças e reabilitação. Traz, portanto,
muitos e complexos desafios a serem superados para consolidar-se enquanto tal. No
âmbito da reorganização dos serviços de saúde, a estratégia da saúde da família vai ao
encontro dos debates e análises referentes ao processo de mudança do paradigma que
orienta o modelo de atenção à saúde vigente e que vem sendo enfrentada, desde a
década de 1970, pelo conjunto de atores e sujeitos sociais comprometidos com um novo
modelo que valorize as ações de promoção e proteção da saúde, prevenção das doenças
e atenção integral às pessoas. Estes pressupostos, tidos como capazes de produzir um
impacto positivo na orientação do novo modelo e na superação do anterior, calcado na
supervalorização das práticas da assistência curativa, especializada e hospitalar, e que
induz ao excesso de procedimentos tecnológicos e medicamentosos e, sobretudo, na
fragmentação do cuidado, encontra, em relação aos recursos humanos para o Sistema
Único de Saúde (SUS), um outro desafio. Tema também recorrente nos debates sobre a
reforma sanitária brasileira, verifica-se que, ao longo do tempo, tem sido unânime o
reconhecimento acerca da importância de se criar um "novo modo de fazer saúde".
Desde há alguns anos, o PSF é definido com Estratégia Saúde da Família (ESF), ao
invés de programa, visto que o termo programa aponta para uma atividade com início,
desenvolvimento e finalização. O PSF é uma estrátégia de reorganização da atenção
primária e não prevê um tempo para finalizar esta reorganização.
Baseado nesta mesma portaria foi estabelecido que para a implantação das Equipes de
Saúde da Família deva existir (entre outros quesitos) uma equipe multiprofissional
responsável por, no máximo, 4.000 habitantes, sendo que a média recomendada é de
3.000. A equipe básica é composta por no mínimo: médico, enfermeiro, auxiliar de
enfermagem (ou técnico de enfermagem) e Agentes Comunitários de Saúde (em número
máximo de 1 ACS para cada 400 pessoas no urbano e 1 ACS para cada 280 pessoas no
rural). Todos os integrtantes devem ter jornada de trabalho de 40 horas semanais, e é
função da Administração Municipal: "assegurar o cumprimento de horário integral –
jornada de 40 horas semanais – de todos os profissionais nas equipes de saúde da
família, de saúde bucal e de agentes comunitários de saúde, com exceção daqueles que
devem dedicar ao menos 32 horas de sua carga horária para atividades na equipe de SF
e até 8 horas do total de sua carga horária para atividades de residência multiprofissional
e/ou de medicina de família e de comunidade, ou trabalho em hospitais de pequeno
porte, conforme regulamentação específica da Política Nacional dos Hospitais de
Pequeno Porte" [1].
Índice
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• 7 Ver também
[editar] Do Enfermeiro
[editar] Do Médico
§ 3º - O NASF 2 deverá ser composto por no mínimo três profissionais de nível superior
de ocupações não-coincidentes entre as listadas no § 4º deste artigo.
1976 PIASS
Referências
1. ↑ PORTARIA Nº 648/GM DE 28 DE MARÇO DE 2006 -
http://dtr2001.saude.gov.br/sas/PORTARIAS/Port2006/GM/GM-648.htm