Resumão Métodos e Pesquisa Social

1a.semestre de 2011, 3.ano Psicologia Uniban – Tópicos importantes para serem lembrados

1.Filosofia Antiga

Discursos globarizados procuram os princípios para explicar o homem, a natureza e o Universo, não
diziam o que fazer, só “sinalizavam”.

2. Filosofia Pós-Moderna

Desconstrução da filosofia ocidental, decadência das grandes idéias, valores e instituições ocidentais
(Deus, razão, ciência, Estado, família). Desconstrói e não coloca nada, traz angústia para a ciência.

2.a Valores antigos com os problemas atuais

A. Crítica a tecnociência e sua fusão com o poder econômico e político.

B. Desenvolvimento e valorização á tecnociência de temas considerados marginais na filosofia (loucura,

sexualidade, linguagem – mudanças na ciência (computação), nas artes (Art Pop) e nas sociedades
avançadas (moda, música) desde 1950).

3. Pós-Modernidade

Mistura de várias tendências e estilos sob o mesmo nome, é “aberto” e muda constantemente.

Processos históricos (não se mantêm com o tempo – entender paradigmas de maneira histórica):
Cristianísmo ( idéia de salvação), Iluminísmo (crença na ciencia e no progresso), Marxísmo (sociedade
comunísta), tecnologia (sem valor moral, invade cotidiano, busca pelo prazer) - Tecnologia: fabricam-se:
ameaça nuclear, desastre ecológico, terrorísmo, neurose urbana.

“Sociedade ocidental busca o simulacro (signo vazio)”

Signos = palavra, número, imagen ou gesto que representa indiretamente um objeto através de uma
idéia. Símbolo = precisa de um objeto concreto.

Realidade Tecnociência moldada por imagens do mundo que acontece agora (oscilantes = fantasia vira
realidade), fabrica a “hiper-realidade” (não é concreto – televisão, cinema, internet – faz ecletísmo
(molduras)), um espetáculo mais interessante que a realidade, o meio técnológico estão entre nós
( Blade Runner, Barbarella, Matrix, Admirável Mundo Novo, ShadowRunner, Neuromancer), mundo
refeito a nossa imagem perfeita (exemplo: criar um avatar de uma pessoa que não sou de verdade no
Orkut).

A linguagem molda os meios de comunicação dando forma ao mundo e ao pensamento.

Marcas da Pós-Modernidade

Grande quantidade de serviços (sociedade consome serviços: comércio, lazer, ensino, pesquisa científica
que pedem um sistema acelerado de informações), informação e comunicação que dependem de
tecnologias avançadas, sociedade pós-indústrial e multi-nacional.

10/03/11 - A Rota da Ciência Normal – KUHN

Historiador tem duas tarefas:

1. Determinar quando cada fato, teoria ou lei científica foi descoberta ou inventada.

2. Descrever e explicar erros, mitos e superstições que inibiram a acumulação de textos científicos. Ou
seja, como distinguir cientificamente as observações e crenças passadas que foram rotuladas de erro ou
de superstição.

Teorias obsoletas (paradigmas), (descartados, velhos, ultrapassados) não são mais científicas – seu
desaparecimento é causado por escolas pré-paradigmáticos. Sociedade de especialístas, criação de
jornais está associado no momento de aceitação do paradigma único, nem se sentem necessidade de
construir o campo de estudo.

Paradigma = ambiente, momento histórico (cultura), tempo (cultura de época), quanto mais
conhecimento toma-se mais consciência das anomalias (falhas) – ele me diz o que posso ou não fazer
ciência.

Êmico = senso comum / Ético = fundamentada.

Revoluções científicas

Desintegram as tradições a qual atividades da ciências normal está ligada. Uma nova teoria implica em
uma mudança de regras que governam o prático anterior da ciência normal. As brechas de uma ciência
existênte prooporciona a criação ou descoberta de algo novo ( sempre a partir de uma ciência existente)

A CIÊNCIA QUE SE AUTO GERA E AUTO DESTRÓI

!Ciência não é acumulativa!

17/03/11 - Ciência normal: pesquisa baseada em uma oumais realizações científicas passadas – definem
os métodos e problemas legítimos, pois: atraiam um grupo duradouro de partidários ( que bancavam
suas pesquisas científicas), realizações eram abertas para os problemas podessem ser resolvidos. Não
tem objetivo de trazer novas espécies de fenômenos (aqueles que não se ajustam ao paradigma) – está
dirigida para articulação do fenômeno e de teorias já fornecidas pelo paradigma.

Realizações científicas = PARADIGMAS: relação com a ciência normal – revoluções científicas – padrão
de desenvolvimento da ciência – transformação de uma paradigma para um outro.

Paradigma = modelo ou padrão aceito – conjunto de preceitos que caracterizam os procedimentos

dominantes em uma comunidade durante um período de tempo – adquirem status pois são mais bem
sucedidos que seus competidores. Reformulções ocorrem repetinamente em todas as ciências,
abandonar o paradigma é deixar de praticar a ciência.

Pesquisa científica começou a se organizar com a filosofia.

Aristotélica: teologia – busca responder a finalidade das coisas – pensamento filosófico – finalidade.

Galileana: experimentações que implica em hipótese (abastração, idéia premilinar sobre o fenômeno).

24/03/11 - A Ciência Normal como Resolução de Quebra-Cabeças

Resultado da pesquisa normal são significativos pois aumentam o alcançe e a precisão com que o
paradigma pode ser aplicado.

Quebra-Cabeças = categoria de problemas – resolver um problema.

A Prioridade dos Paradigmas

Relação entre acordos (paradigma e a ciênca normal) – trabalhos a partir de modelos adquridos por
auto-didata, mas sem conhecer as regras – não se pergunta ou debate sobre o que torna algo legítimo.

Jogos de Linguagem

Palavras na ação (atos) – são instumentos para viver (contexto de significados) – falar e fazer o que
entendemos – sentido das palavras.

Limites da Linguagem

Tem limites (regida por regras) – palavras em determinadas situações.

Plataforma da Linguagem: dois níveis no círculo:

1. Sem sentido: vazio no qual as regras fracassam.

2. Área central: é seguro, são claras, não induzem o mal-entendido.

Paradigmas poderiam determinar a ciência normal se a intervenção das regras, pois:

Grande dificuldade de descobrimentos, geram tradições – nunca se aprende conceitos, leis ou teorias
de forma abstrata – avanço de regras ocorre quando a comunidade científica encontra-se segura –
existem resoluções pequenas e grandes, a ciência normal apresenta ser única , concreta, mas é
instável.

QUALQUER CIÊNCIA NÃO É HOMOGÊNEA (COMPLETA), MAS SÓ APARENTA.

Skinner – Palestra de classe sobre a teoria.

Movimento comportamental surgiu como crítica (anomalia do paradigmas) e uma rejeição ao

subjetivismo dominante na psicologia clínica. Os behaviorístas criaram revistas científicas (criação de
jornais está associado no momento de aceitação do paradigma único, nem se sentem necessidade de
construir o campo de estudo). O Behaviorísmo recebe resistência e críticas (anomalias do paradigma).

14/04/11 - A Anomalia e a Emergência das Descobertas Científicas

Pesquisa orientada por uma paradigma induz a mudanças – fatos e teorias são incorporados á ciência, o
empreendorísmo científico nunca mais será o mesmo – descoberta pela consciência da anomalia.
Onde ocorre a anomalia:

Trabalho só se encerra quando a teoria do paradigma fois ajustada – assimilação do novo fato deve-se
científico – há uma ruptura radical na ciência normal – assimilação á teoria exige-se tempo – o
paradigma não prepara o pesquisador para a percepção da anomalia – verdade mostra-se para aqueles
que percebem o erro – emergência de novas teorias gera inseguranças – manifestação e seu fracasso de
uma teoria ocorre décadas antes de anunciar uma nova teoria.

A MUDANÇA DO COMPORTAMENTO REVELARIA OS PROBLEMAS DO PARADIGMA

A Resposta á Crise

Crises são pré-condições necessárias para a emergência de novas teorias – cientistas não renunciam as
novas teorias – após atingir o estado de paradigma (a teoria) só é inválida quando existe abertura de
substituição – ao rejeitar é se decidir por um outro – evitar rejeição, cientistas concedem modificações
na teoria para eliminar conflito – pessoas abandonam a ciência por não tolerar crises – anomalia mais
do que um quebra-cabeça da ciência normal é crise para ciência extraordinária – crises nascem
acobertadas de um paradigma e no relaxamento das regras sinalizam a pesquisa normal – transição de
um paradigma em crise para um novo resulta numa reconstrução de métodos e aplicações.

SEM HAVER OUTRA TEORIA NÃO É POSSÍVEL REVOLUCIONAR, DESTRUIR OU SUBSTITUIR UMA TEORIA.

QUANDO MAIS UM PARADIGMA VAI SENDO QUESTIONADO,

MAIS O OUTRO VAI CRESCENDO E SENDO ACRESCENTADO.

12/05/11 – A Natureza e a Necessidade das Revoluções Científicas

Definição: Espisódios de desenvolvimento não cumulativos nas quais um paradigma mais antigo é total
ou parcialmnete substituído por um novo, imcompatível com o anterior. Sentimento crescente de um
paradigma que deixa de funcionar na exploração da natureza.

Três Tipos de Fenômeno podem Gerar uma Nova Teoria:

1. Fenômenos são bem explicados pelo paradigma atual

2. Fenômenos indicados pelos paradigmas revelam anomalias que não foram assimiladas pelos
paradigmas

3. Paradigmas diferentes nos ensinam coisas diferentes sobre população e seu comportamento.

19/05/11 – As Relações como Mudanças de Concepção de Mundo

QUANDO MUDAM O PARADIGMA, MUDA O PROPRIO MUNDO

A percepeção que se tem do mundodeve ser reeducado, aprender de um forma nova em situações
familarizados – aquilo que se vê depdendem como os cientistas vêem o mundo – cientistas passam a
trabalhar num mundo diferente mesmo que o mundo não mude – sob novo paradigma, coloca-se nova
lente, fazendo objetos serem vistos de nova prisma.
Concepção de Mundo

Ser humano amarrado a uma teia de significações que ele mesmo teceu – é público em estruturas de
significado socialmente estabelecida – é tratada como sistema simbólico.

REVOLUÇÕES CIENTÍFICAS PRECISA CAUSAR ALTERAÇÃO NA CIÊNCIA E PASSE OU ACERTE A NOSSA

CONCEPÇÃO DE MUNDO. QUANDO OCORRE A REVOLUÇÃO O QUE É FAMILIAR PASSA A SER ESTRANHO.

Novo padrão de atingir senso-comum – nunca serão neutras – molduras como vemos, interpretamos o
mundo (depende do tempo, contexto, cultura).

REALIDADE ABSOLUTO NÃO EXISTE.

Leio a relidade a partir das estruturas que estão em mim...

---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Delimitação do Tema

Para que uma pesquisa seja objetiva e nos conduza a respostas específicas devemos, sempre pesquisar
temas específicos. Quando necessário, podemos encaminhar pesquisas paralelas, mas cada uma delas
dentro de temas o mais específico possível. Se quisermos pesquisar o tema violência, por exemplo,
devemos delimitalo a uma dimensão menor, tal como: A violência nas escolas.

Problema de Pesquisa

Hipótese

Pesquisa Exploratória

1. Primeira etapa de uma investigação mais ampla (TCC), desenvolver, esclarecer e modificar conceitos,
idéias, com vista a formulação de problema mais precisos e hipóteses pesquisáveis.

2. Menor rigidez no planejamento – visão geral.

Planejamento de Pesquisa

1. Dados fornecidos por fontes de papel: pesquisa bibliográfica, documentos.

2. Dados fornecidos por pessoas: experimental, expost-facto, levantamento, estudo de caso.

Observação

Coleta de dados em parceria com outras técnicas, método de investigação, sistematicamente planejada
e planejada, é submetida á verificação, validações, precisões. As vantagens: os fatos são percebidos
diretamente, sem intermediação, subjetividade reduzida. O limite: a presença do pesquisador pode
alterar comportamento nos observados, reduzindo espôntaniedade e resultados não confiantes. Os
critérios para classificar: estruturação da observação, grau de participação.

1. Observação simples: espectador, interferência mínima, ver quem são os sujeitos, qual número, como
se relacionam – cenário: características do local (termos sociais) – pesquisador alheio á comunidade –
espectador e não ator – espôntanea, informal, não planificada, mas exige controle na obtenção de
dados – é útil quando quando dirigida ao conhecimento de fatos ou de situações que tenham carácter
público (hábitos de compra, vestuário, frequência de locais) – estudo qualitativo de carácter
exploratório – registro feito num diário ou caderno, utilizam-se também camêras fotográficas,
gravadores – favorece hipóteses – é canalizado pelos gostos e feições do pesquisador.

2. Observação participante: natural (pertence ao grupo que investiga) ou artificial (se integra ao grupo
para realizar uma investigação) – participante (assume papel) ou observação ativa (esclarecimento de
palavras que acompanham o comportamento do observado) - Possibilidade (domínio
privado),facilidade e acesso rápido aos dados – limitações: restrição a uma parcela da população –
pesquisador assume uma posição dentro do grupo social (casar com a filha do cacique).

3. Observação sistemática: comportamental, diferenças entre o observado e o observador – descrição

precisa dos fenômenos, testes de hipóteses – pesquisador sabe quais são os significativos para alcançar
dentro do que é investigado – elaboração prévia em campo ou laboratório – estabelece categorias para
registro de comportamentos – membros do grupo precisam ser preparados para aceitar o pesquisador
(fica claro o que o observador faz) – usa cronômetro e outros recursos técnicos.

Entrevista

Mais democrático – permite compreensão em profundidade do comportamento – flexibilidade de

criação durante a sessão – perguntas simples, claras e objetivas – coleta de dados de analfabetos.

1. Entrevista Informal (aberta): não leva nada pronto – conteúdo trazido pelo sujeito.

2. Entrevista Focalizada: uma única pergunta – tema específico.

3. Entrevista por pautas (semi-dirigida): perguntas fixas com liberdade do sujeito ou de dados novos.

4. Entrevista Estruturado: perguntas prontas – em ordem, sem fugir.

Documentos

Sem relação humana – trabalha-se com fontes de papel ou material digital: arquivos históricos, registros
estatísticos, diários, biografias, jornais, revistas, documentos pessoais, meios de comunicação em massa.