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Parte 1 – Mecânica

Aula 31. Componentes da Força Resultante


Introdução
Sabemos que a aceleração ( ) de um móvel pode ser
definida pela composição vetorial da aceleração
tangencial ( ) com a aceleração centrípeta ( ), isto é:

Substituindo-se essa relação na expressão da segunda lei


de Newton, temos:
Resumo
Resultante Tangencial

Ao produto denominamos componente tangencial (


: mesmo sentido de , quando acelerado; sentido
) da força resultante, e ao produto ,a oposto ao de , quando retardado.
componente centrípeta ( ) dessa força. Resultante Centrípeta
Isso significa que podemos aplicar o Princípio
Fundamental em duas direções, separadamente: na
: perpendiculares a e orientados para o centro
direção tangente à trajetória e na direção da curva.
normal à trajetória . Ou seja:

Exercícios Resolvidos
01. Um veículo de massa 1 200 kg freia bruscamente
quando se movia a 90 km/h (ou seja, 25 m/s) numa pista
horizontal. Devido ao travamento de suas rodas, nota-se
que o carro desliza retilineamente por 62,5 m até parar.
Admitindo-se que sua desaceleração seja constante,
calcule a intensidade da força de atrito responsável pela
1. Resultante Tangencial
sua frenagem.
Nos movimentos retilíneos acelerados ou retardados, a
Resolução
força resultante é tangencial (mesma direção da
Usando-se a equação de Torricelli, vem:
velocidade), já que esses movimentos possuem apenas
aceleração tangencial . Ou seja:

Como o movimento é retilíneo retardado, a resultante das


onde (módulo da aceleração escalar). forças (atrito) é tangencial. Logo, pela segunda lei de
No MRUV : Newton, temos:
Quando o movimento é acelerado, a aceleração e a
resultante tangenciais se orientam no mesmo sentido da
velocidade do móvel; quando retardado, orientam-se em
sentido oposto ao da velocidade do móvel.
02. A figura a seguir mostra uma mesa horizontal lisa
(vista de cima) sobre a qual uma pequena esfera de
massa 0,50 kg, presa a um barbante horizontal, executa
movimento uniforme numa trajetória circular de raio igual
a 1,0 m.

2. Resultante Centrípeta
Nos movimentos curvilíneos uniformes, a força resultante
é centrípeta (perpendicular à velocidade), pois nesses
movimentos há apenas aceleração centrípeta .
Ou seja:

onde aC = v2/R (R: raio instantâneo da curva). a) Faça um esquema, desenhando numa posição
No MCU, os vetores força resultante e aceleração qualquer da trajetória circular os vetores velocidade ( ) ,
centrípeta mantêm-se perpendiculares à velocidade do aceleração ( ) e força resultante ( ) pertinentes à
móvel, ambos com sentido voltado para o centro da curva. esfera.
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b) Determine a intensidade da força de tração que o


barbante exerce na esfera, considerando que ela se mova
a 2,0 m/s.
Resolução
a) : tangente á trajetória
: aceleração centrípeta
: resultante centrípeta

b) A força resultante centrípeta desse MCU é a força de


tração do barbante. Logo, através da segunda lei de
Newton, temos:

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