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JOSE FERRARI
OBJETIVOS
1 – Definir, morfológica e funcionalmente os músculos.
2 – Conceituar músculo estriado, liso e cardíaco.
3 – Conceituar os componentes anatômicos dos músculos
estriados.
4 – Definir fáscia muscular e citar suas funções.
5 – Definir origem e inserção muscular.
6 – Classificar morfologicamente os músculos esqueléticos.
7 - Classificar funcionalmente os músculos esqueléticos.
8 – Conceituar ação muscular.
9 – Citar exemplos de músculos agonistas, antagonistas e
sinergistas.
- SISTEMA MUSCULAR -
Muscle has a variety of roles that include;
locomotion,
control of thermoregulation,
- Contratibilidade
- Excitabilidade
- Extensibilidade
- Elasticidade
NÚMERO DE MÚSCULOS
De acordo com Sappey, são 501
músculos:
• * Tronco: 190
• * Cabeça: 63
• * Membro Superior: 98
• * Membro Inferior: 104
• * Aparelho da Vida Nutritiva: 46
O peso dos músculos pode chegar a 50% do peso corporal nos atletas e fisiculturistas.
DEFINIÇÕES
• OS OSSOS SÃO OS ELEMENTOS
PASSIVOS
• A MUSCULATURA ASSEGURA NÃO SÓ
A DINÂMICA DO CORPO, COMO
TAMBÉM A ESTÁTICA.
• A MUSCULATURA MANTÉM UNIDAS AS
PEÇAS ÓSSEAS DETERMINANDO A
POSIÇÃO E A POSTURA DO
ESQUELETO.
VARIEDADE DE MÚSCULOS
Figure 9.24
cardiac muscle
Músculo Cardíaco
T
nucleus
I Núcleo
P
striations
O Estriações
S
smooth muscle
D Músculo Liso
E nucleus
Núcleo
M
Ú
S skeletal muscle
C Músculo Esquelético
U
L Núcleo
striations
O Estriações
S
TIPOS DE MÚSCULOS
COMPONENTES ANATÔMICOS DOS
MÚSCULOS ESTRIADOS
ESQUELÉTICOS
MÚSCULO ESQUELÉTICO TÍPICO :
PORÇÃO MÉDIA
EXTREMIDADES
PORÇÃO MÉDIA:
CARNOSA, VERMELHA NO VIVENTE (VULGARMENTE CHAMADA
CARNE) RECEBE O NOME DE VENTRE MUSCULAR.
NA PORÇÃO MÉDIA PREDOMINAM AS FIBRAS MUSCULARES
QUE SÃO A PARTE ATIVA OU A PARTE CONTRÁTIL DO
MÚSCULO
COMPONENTES ANATÔMICOS DOS
MÚSCULOS ESTRIADOS
ESQUELÉTICOS
• EXTREMIDADES:
– SÃO CILINDRÓIDES
– QUANDO TÊM FORMA DE FITA CHAMAM-SE TENDÕES
– QUANDO SÃO LAMINARES SE DENOMINAM APONEUROSE
– TENDÕES E APONEUROSES
• FUNÇÃO DE PRENDER OS MÚSCULOS NO ESQUELETO
• SÃO ESBRANQUIÇADAS E BRILHANTES
• MUITO RESISTENTES
• PRATICAMENTE INEXTENSÍVEIS
• CONSTITUIDO POR TECIDO CONJUNTIVO DENSO
COMPONENTES ANATÔMICOS DOS
MÚSCULOS ESTRIADOS
ESQUELÉTICOS
• OS TENDÕES OU APONEUROSES NEM SEMPRE SE PRENDEM AO
ESQUELETO, PODEM SE PRENDER A :
– CARTILAGENS
– CÁPSULAS ARTICULARES
– SEPTOS INTERMUSCULARES
– DERME
– TENDÃO DE OUTROS MÚSCULOS
• EM UM GRANDE NÚMERO DE MÚSCULOS, AS FIBRAS DOS
TENDÕES TÊM DIMENSÕES TÃO REDUZIDAS QUE SE TEM A
IMPRESSÃO DE QUE O VENTRE MUSCULAR SE PRENDE
DIRETAMENTE AO OSSO
• EM UNS POUCOS MÚSCULOS, APARECEM TENDÕES INTERPOSTOS
A VENTRES DE UM MESMO MÚSCULO
FÁSCIA MUSCULAR
• Deep fascia
– Formed by dense, organized connective tissue
– “Invests” (i.e., surrounds) deep structures
such as muscles
– Creates compartments that contain/direct
spread of infection or tumor
– Limits outward expansion of muscles so that
veins are compressed, moving blood toward
heart (“musculovenous pump”)
MECÂNICA MUSCULAR
• A CONTRAÇÃO DO VENTRE
MUSCULAR PRODUZ TRABALHO
MECÂNICO
• O TRABALHO É REPRESENTADO
PELO DESLOCAMENTO DE UM
SEGMENTO DO CORPO
• O VENTRE MUSCULAR NÃO SE
PRENDE NO ESQUELETO (CONTRAI
LIVREMENTE)
MECÂNICA MUSCULAR
Origin
Insertion
O MÚSCULO DELTÓIDE SE ORIGINA
nos 2/3 laterais da borda anterior
da clavícula, acrômio e espinha
da escápula e SE INSERE na
Tuberosidade Deltóidea
(1/2 da diáfise do úmero)
CLASSIFICAÇÃO DOS MÚSCULOS
• QUANTO À FORMA : músculos longos
(esternocleidomastoideo), largos (glúteo)
• QUANTO À DISPOSIÇÃO DAS FIBRAS : disposição
paralela, disposição oblíqua
• QUANTO À ORIGEM : quanto ao número de tendões,
bíceps, tríceps, quadríceps.
• QUANTO À INSERÇÃO : quanto ao número de tendões,
bicaudados, policaudados. Ex. flexores e extensores da
mão.
• QUANTO AO VENTRE MUSCULAR : quanto ao ventre
muscular, digástricos, poligástricos.
• QUANTO À AÇÃO : adutor, abdutor, flexor, supinador, etc
CLASSIFICAÇÃO DOS
MÚSCULOS
• QUANTO À FORMA DO MÚSCULO E ARRANJO
DE SUAS FIBRAS
– A FUNÇÃO DO MÚSCULO CONDICIONA SUA FORMA
• DE UM MODO GERAL OS MÚSCULOS TÊM SUAS FIBRAS
– PARALELAS À DIREÇÃO DE TRAÇÃO
– OBLÍQUAS À DIREÇÃO DE TRAÇÃO
– A) DISPOSIÇÃO PARALELA DAS FIBRAS
• MÚSCULOS LONGOS:
– CONVERGÊNCIA DAS FIBRAS MUSCULARES EM DIREÇÃO
AOS TENDÕES DE ORIGEM E INSERÇÃO
– NA PARTE MÉDIA O MÚSCULO TEM MAIOR DIÂMETRO QUE
NAS EXTREMIDADES. POR SEU ASPECTO SÃO CHAMADOS
FUSIFORMES. Ex. BÍCEPS BRAQUIAL
SISTEMA MUSCULAR
Rectus
femoris
Parallel muscles
Rectus abdominis
Circular muscles
Orbicularis oculi
Convergent muscles
Deltoid
Pectoralis major
There are other muscle types but these fall into
one of the four categories described earlier.
Fibras Paralelas
CLASSIFICAÇÃO DOS
MÚSCULOS
• A) DISPOSIÇÃO PARALELA DAS FIBRAS
– MÚSCULOS LARGOS:
• AS FIBRAS CONVERGEM PARA UM TENDÃO EM UMA DAS
EXTREMIDADES, TOMANDO O ASPECTO DE LEQUE. Ex. m.
PEITORAL MAIOR
• B) DISPOSIÇÃO OBLÍQUA DAS FIBRAS
– MÚSCULOS CUJAS FIBRAS SÃO OBLÍQUAS EM RELAÇÃO
AOS TENDÕES DENOMINAM-SE PENIFORMES
• UNIPENADO: OS FEIXES MUSCULARES SE PRENDEM NUMA
SÓ BORDA DO TENDÃO. Ex. m. EXTENSOR LONGO DOS
DEDOS DO PÉ
• BIPENADO: OS FEIXES SE PRENDEM NAS DUAS BORDAS DO
TENDÃO. Ex. m. RETO DA COXA
CLASSIFICAÇÃO DOS
MÚSCULOS
F l e x o r
b ic e p s m u s c le s
H u m e r u s
B o n e
E x t e n s o r
m u s c le s
t r i c e p s
Prime movers and synergist muscles
INERVAÇÃO E NUTRIÇÃO
•Túbulo transverso
(despolarização);
•Proximidade do
retículo
endoplasmático;
•Liberação de cálcio
para o citoplasma;
RELAXAMENTO:
•Repolarização
•Retorno do cálcio
para o retículo;
A “ATRAÇÃO” ENTRE A ACTINA E A MIOSINA
Teoria dos
filamentos
deslizantes
(Huxley,
1964)
Ciclo das pontes cruzadas
Ciclo das pontes cruzadas
Miologia do Couro Cabeludo
Epicrânio
Temporoparietal
Gálea Aponeurótica
O Epicrânio é uma vasta lâmina
musculotendinosa que reveste o vértice e as
faces laterais do crânio, desde o osso occipital
até a sobrancelha. É formado pelo ventre
occipital e pelo ventre frontal e estes são
reunidos por uma extensa aponeurose
intermediária: a gálea aponeurótica.
Miologia do Couro Cabeludo
•
* Ventre Occipital
– Origem: 2/3 laterais da linha nucal superior do
osso occipital e processo mastóide
– Inserção: Gálea aponeurótica
– Inervação: Ramo auricular posterior do nervo
facial
– Ação: Trabalhando com o ventre frontal traciona
para trás o couro cabeludo, elevando as
sobrancelhas e enrugando a fronte
Miologia do Couro Cabeludo
* Ventre Frontal
– Origem: Não possui inserções ósseas. Suas
fibras são contínuas com as do prócero,
corrugador e orbicular do olho
– Inserção: Gálea aponeurótica
– Inervação: Ramos temporais
– Ação: Trabalhando com o ventre occipital
traciona para trás o couro cabeludo, elevando
as sobrancelhas e enrugando a fronte. Agindo
isoladamente, eleva as sobrancelhas de um ou
de ambos os lados
Miologia do Couro Cabeludo
• O Temporoparietal é uma vasta lâmina muito
delgada.
Origem: Fáscia temporal
• Inserção: Borda lateral da gálea aponeurótica
• Inervação: Ramos temporais
• Ação: Estica o couro cabeludo e traciona para trás a
pele das têmporas. Combina-se com o occipitofrontal
para enrugar a fronte e ampliar os olhos (expressão
de medo e horror)
Prócero
Depressor de Septo
Miologia da Face : Nariz
1 - Prócero:
Origem: Fáscia que reveste a parte mais
inferior do osso nasal e a parte superior
da cartilagem nasal lateral
• Inserção: Pele da parte mais inferior da
fronte entre as duas sobrancelhas
• Inervação: Ramos bucais do nervo facial
• Ação: Traciona para baixo o ângulo
medial da sobrancelha e origina as
rugas transversais sobre a raiz do nariz
Miologia da Face : Nariz
2 - Nasal (Transverso do Nariz):
Origem:
• Porção Transversal - Fosseta mitriforme e
eminência canina da maxila
• Porção Alar - Asa do nariz
• Inserção:
• Porção Transversal - Dorso do nariz
• Porção Alar - Imediações do ápice do nariz
• Inervação: Ramos bucais do nervo facial
• Ação: Dilatação do nariz
Miologia da Face : Nariz
3 - Depressor de Septo:
Origem: Fossa incisiva da maxila
• Inserção: Septo e na parte dorsal da asa
do nariz
• Inervação: Ramos bucais do nervo facial
• Ação: Traciona para baixo as asas do
nariz, estreitando as narinas
Miologia da Face : Pálpebras
Orbicular do Olho
Corrugador do Supercílio
Miologia da Face : Pálpebras
1 - Orbicular do Olho:
Este músculo contorna toda a circunferência
da órbita. Divide-se em três porções: palpebral,
orbital e lacrimal.
Auricular Anterior
Auricular Superior
Auricular Posterior
•
Miologia da Face : Orelha
1 - Auricular Anterior:
Origem: Porção anterior da fáscia
na zona temporal
• Inserção: Saliência na frente da
hélix
• Inervação: Ramos temporais
• Ação: Traciona o pavilhão da
orelha para frente e para cima
Miologia da Face : Orelha
2 - Auricular Superior:
Origem: Fáscia da zona temporal
• Inserção: Tendão plano na parte
superior da superfície craniana do
pavilhão da orelha
• Inervação: Ramos temporais
• Ação: Traciona o pavilhão da orelha
para cima
Miologia da Face : Orelha
3 - Auricular Posterior:
Origem: Processo mastóide
• Inserção: Parte mais inferior da
superfície craniana da concha
• Inervação: Ramo auricular posterior do
nervo facial
• Ação: Traciona o pavilhão da orelha
para trás
UM BEIJO CARINHOSO PARA TODOS INDISTINTAMENTE.....