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Universidade Anhanguera – Uniderp

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Curso: ST em Gestão de Recursos Humanos


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SUSTENTABILIDADE
A sustentabilidade é um ideal sistemático que se perfaz principalmente
pela ação, e pela constante busca entre desenvolvimento econômico e ao
mesmo tempo preservação do ecossistema. Podem-se citar medidas que estão
no centro da questão da sustentabilidade ambiental: a aquisição de medidas
que sejam realistas para os setores das atividades humanas.
Os pontos elementares da sustentabilidade visam à própria
sobrevivência no planeta, tanto no presente quanto no futuro. Esses princípios
são: utilização de fontes energéticas que sejam renováveis, em detrimento das
não renováveis.
Pode-se exemplificar esse conceito com a medida e com o investimento
que vem sido adotado no Brasil com relação ao bicombustível, que por mais
que não tenha mínina autonomia para substituir o petróleo, ao menos visa
reduzir seus usos. O segundo princípio refere-se ao uso moderado de toda e
qualquer fonte renovável, nunca extrapolando o que ela pode render. Em um
quadro mais geral, pode-se fundamentar a sustentabilidade ambiental como um
meio de amenizar (a curto e longo prazo simultaneamente) os danos
provocados no passado. A sustentabilidade ambiental também se correlaciona
com os outros diversos setores da atividade humana, como o industrial, por
exemplo.
A sua aplicação pode ser feita em diversos níveis: a adoção de fonte de
energias limpas está entre as preocupações centrais, algumas empresas tem
desenvolvidos projetos de sustentabilidade voltando-se para aproveitamento do
gás liberado em aterros sanitários, dando energia para populações que
habitam proximamente a esses locais. Outro exemplo de sua aplicação está
em empresas, como algumas brasileiras de cosméticos, que objetivam a
extração cem por cento renováveis de seus produtos. O replantio de áreas
degradadas, assim como a elaboração de projetos que visem áreas áridas e
com acentuada urgência de tratamento são mais exemplos que já vêm sido
tomados.
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Pode-se afirmar que as medidas estatais corroboram perceptivelmente


com a sustentabilidade ambiental. Sendo necessário não apenas um
investimento capital em tecnologias que viabilizem a extração e o
desenvolvimento sustentável, mas também conta com atitudes sistemáticas em
diversos órgãos sociais e políticos. Como por exemplo, a propaganda, a
educação e a lei.
Campo grande tem diversos programas que apóiam a sustentabilidade,
visando sempre o bem estar da população campo-grandense, pois como
somos um município de grandes riquezas naturais temos de cuidar para que
não seja prejudicada a nossa natureza.
Se não tomarmos providências quanto ao desenvolvimento sustentável,
as próximas gerações deixarão de existir pelo fato de serem atingidos pela falta
de recursos essenciais como talvez, a própria água. O que podemos fazer
então? Devemos parar de usar esses recursos para que a próxima geração
as use em nosso lugar?O primeiro passo para o desenvolvimento sustentável
é a conscientização.
O mais difícil é colocar na cabeça das pessoas a idéia de que um mundo
sustentável é a prioridade hoje e esperar com que as ações dela reflitam esse
novo estilo de vida. Dar razões para ela perceber que devemos preservar e
reutilizar recursos para que a degradação do ambiente em que vive não piore
cada vezes mais.
O desenvolvimento de projetos que envolvam a comunidade, mostrando
que cada um é responsável pelo lugar e pelas coisas que a pessoa possui é o
segundo passo. Cada um cuidando do seu próprio ambiente é o começo para
um mundo sustável. Ou seja, cada um fazer a sua parte. Colaboração, essa
palavra é essencial para a realização de uma idéia sustentável.
Executar essas idéias de sustentabilidade é o ultimo e mais importante
passo. Quanto mais pessoas estiverem envolvidas na mesma causa, maior a
possibilidade de se criar um mundo ecologicamente correto!
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Se todos entenderem hoje a importância das práticas sustentáveis, a


humanidade terá muito mais tempo para buscar formas eficientes para resolver
problemas que ainda existirão em nosso planeta.
Este é o paradoxo: sabemos que o tempo está se esgotando, mas não
agimos para mudar completamente as coisas antes que seja demasiado tarde.
Diz-se que uma rã posta na água fervente saltará rapidamente para fora, mas
se a água for aquecida gradualmente, ela não se dará conta do aumento da
temperatura e tranqüilamente se deixará ferver até morrer. Situação
semelhante pode estar ocorrendo conosco em relação à gradual destruição do
ambiente natural. Hoje, grande parte da sociedade se posiciona como mero
espectador dos fatos, esquecendo-se de que somos todos responsáveis pelo
futuro que estamos modelando. Devemos exercer a cidadania planetária, e
rapidamente.
A conscientização ambiental de massa, só será possível com percepção
e entendimento do real valor do meio ambiente natural em nossas vidas. O
meio ambiente natural é o fundamento invisível das diferenças sócio
econômicas entre países desenvolvidos e em desenvolvimento. O dia em que
cada brasileiro entender como esta questão afeta sua vida de forma direta e
irreversível, o meio ambiente não precisará mais de defensores. A sociedade já
terá entendido que preservar o meio ambiente é preservar a própria pele, e
fragilizar o meio ambiente, é fragilizar a economia, o emprego, a saúde, e tudo
mais. Esta falta de entendimento compromete a adequada utilização de nossa
maior vantagem competitiva frente ao mundo: recursos hídricos, matriz
energética limpa e renovável, biodiversidade, a maior floresta do mundo, e
tantas outras vantagens ambientais que nós brasileiros temos e que atrai o
olhar do mundo.
Mas, se nada for feito de forma rápida e efetiva, as próximas gerações
serão prejudicadas duplamente, pelos impactos ambientais e pela falta de
visão de nossa geração em não explorar adequadamente a vantagem
competitiva de nossos recursos naturais.
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Sei que somos a primeira geração a dispor de ferramentas para


compreender as mudanças causadas pelo homem no ambiente da Terra, mas
não gostaria de ser uma das últimas com a oportunidade de mudar o curso da
história ambiental do planeta.
As empresas, cuja atividade industrial é de alto impacto ambiental,
constituem-se em crescente preocupação da sociedade e dos órgãos
reguladores ambientais, devido ao elevado grau de risco à saúde das
populações e de poluição ambiental. Antes da intensa fase regulatória mundial,
as indústrias concentravam suas preocupações, exclusivamente com a
produção e os lucros. Ações para proteger o meio ambiente, neste período,
eram insignificantes. Esta despreocupação foi responsável pela ocorrência de
comprometimentos ambientais irreversíveis.
Diversos estudos demonstram que a legislação, além de ser um
importante instrumento de controle e fiscalização das atividades industriais,
contribui para a melhoria da gestão das empresas, inclusive para a implantação
de medidas que resultam em proteção ambiental. O controle da atividade
humana e a proteção dos ambientes naturais são regidos por leis, decretos e
normas técnicas. As legislações têm como objetivo assegurar a qualidade do
meio ambiente, bem como garantir a proteção da saúde das populações.
Desde que as cidades foram aumentando de tamanho e se distanciando
dos mananciais que as abastece, o homem vêm criando formas de canalizar e
transportar a água até sua moradia. Também com o crescimento das cidades
adveio a poluição dos cursos d’água por resíduos industriais e residenciais e a
necessidade, em nome da melhoria da saúde pública, de se desenvolverem
mecanismos que impedissem a veiculação de doenças através da água dos
pontos de captação, sob pena de se dizimar boa parte da população.
O crescimento urbano e industrial nem sempre vem acompanhado de
desenvolvimento humano: o crescimento das cidades, particularmente dos
chamados países em industrialização, vem acompanhado de desigualdade de
acesso a itens básicos necessários a uma sobrevivência digna, como o acesso
a educação, alimentação e saúde. Isso ocorre, especialmente, quando não há
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o devido planejamento territorial das áreas a serem ocupadas. O acesso da


população à saúde passa, inescapavelmente, pelo binômio abastecimento de
água – saneamento básico.
Isso porque é através de veiculação hídrica que se propagam doenças
tais como a gastroenterite, cólera, a leishmaniose, a malária e a
esquistossomose, as moléstias diarréicas, e ainda, sob certas circunstâncias,
hepatite, salmonelose, e outras, responsáveis pela morbidade e mortalidade de
um grande número de pessoas, principalmente crianças. Isso dá especial
relevância e torna prioritárias as políticas não somente de tratamento, mas de
prevenção de doenças, o que passa pelo planejamento territorial, que tem de
incluir um sistema de tratamento e distribuição da água, tornando mais baratos
e efetivos os programas de combate a certas doenças e à mortalidade infantil.
“A área da saúde também depende de um meio ambiente saudável,
inclusive da existência de um abastecimento seguro de água, de serviços de
saneamento e da disponibilidade de um abastecimento seguro de alimentos e
de nutrição adequada. Atenção especial deve ser dedicada à segurança dos
alimentos, dando-se prioridade à eliminação da contaminação alimentar; a
políticas abrangentes e sustentáveis de abastecimento de água, que garantam
água potável segura e um saneamento que impeça tanto a contaminação
microbiana como química; e à promoção de educação sanitária, imunização e
abastecimento dos medicamentos essenciais”.
O saneamento básico é a medida de saúde pública mais eficaz quando
se fala em prevenir doenças e reduzir gastos hospitalares, ou redireciona-los.
Também é com o saneamento básico que se reduz drasticamente a
mortalidade infantil e se aumenta a expectativa de vida de uma comunidade,
sendo este um dos fatores componentes do Índice de Desenvolvimento
Humano (IDH) de um país.
Sabendo da importância vital do saneamento básico para o
desenvolvimento humano, econômico e financeiro de uma região, e pensando
no planejamento territorial como medida para distribuir racionalmente este
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serviço à comunidade, este trabalho pretende tratar da importância do


saneamento básico para o planejamento territorial.
“Durante as últimas décadas, observou-se um incremento nos serviços
de saneamento no Brasil, principalmente efetuado pelo abastecimento de água
em regiões metropolitanas. (...) Vários problemas, contudo, ainda são
encontrados no que tange aos aspectos qualitativos e quantitativos do
abastecimento de água. Uma parcela considerável da população é abastecida
com águas eventualmente contaminadas, utiliza-se de fontes alternativas para
o abastecimento de água ou encontra-se em áreas com regime deficiente de
abastecimento. Estes grupos, muitas vezes apontados genericamente como
carentes ou pobres, são socialmente identificáveis e espacialmente
delimitáveis”. (BARCELLOS et al., 1998).
O acesso das pessoas a serviços de saneamento básico, especialmente nos
chamados “países em industrialização”, como o Brasil, ainda é restrito a sua
classe econômica e sua distribuição geográfica. Isso acaba criando “bolsões”
de pobreza: em lugares onde não há saneamento básico, geralmente faltam
hospitais, escolas, postos policiais, ou seja, a população é completamente
desassistida. O saneamento básico é a medida mais elementar de controle de
doenças, e deve ser pensado desde os primórdios da ocupação de um
território, pois dessa medida dependerá grande parte do crescimento da
cidade.
De acordo com o Estatuto da Cidade:
“Art. 2º A política urbana tem por objetivo ordenar o pleno
desenvolvimento das funções sociais da cidade e da propriedade urbana,
mediante as seguintes diretrizes gerais:
I - garantia do direito a cidades sustentáveis, entendido como o direito à
terra urbana, à moradia, ao saneamento ambiental, à infra-estrutura urbana, ao
transporte e aos serviços públicos, ao trabalho e ao lazer, para as presentes e
futuras gerações;
IV - planejamento do desenvolvimento das cidades, da distribuição
espacial da população e das atividades econômicas do Município e do território
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sob sua área de influência, de modo a evitar e corrigir as distorções do


crescimento urbano e seus efeitos negativos sobre o meio ambiente;
V - oferta de equipamentos urbanos e comunitários, transporte e
serviços públicos adequados aos interesses e necessidades da população e às
características locais (...).”
Ao encontro da visão holística, muito propalada nas políticas e ciências
ambientais atualmente, vem também a política de saneamento básico que
deve, na medida do possível, estar coordenada com as políticas locais relativas
a preservação do meio ambiente e conseqüentemente à saúde humana. Isso
pode ser notado, inclusive, em leis aparentemente independentes da gestão de
saneamento básico, como é o caso da lei n.° 9. 433, de 08 de janeiro de 1997,
que trata da Política Nacional de Recursos Hídricos, que em seu art. n. ° 31 diz:
“Na implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos, os
Poderes Executivos do Distrito Federal e dos municípios promoverão a
integração das políticas locais de saneamento básico, de uso, ocupação e
conservação do solo e de meio ambiente com as políticas federal e estaduais
de recursos hídricos”.
Essa integração e coordenação da política de saneamento básico com
as demais políticas locais, de meio ambiente e saúde pública, é necessária, e
deve ser implantada anteriormente a execução das mesmas, já que assim
sendo, com o planejamento prévio e detalhado das obras de saneamento
básico a serem executadas, ampliadas, melhoradas ou simplesmente
mantidas, pode-se fazer um adequado planejamento territorial, colocando-se as
obras em locais apropriados, localização dada principalmente pelo binômio
necessidade-possibilidade, direcionando-se todo um crescimento sustentável
com base num planejamento territorial prévio. Vale dizer que alguns limites
para os locais a serem instaladas obras de saneamento básico são dados por
lei, principalmente as de proteção ambiental, como por exemplo, a resolução
do CONAMA n.° 005 de 15 de junho de 1988, que em seu artigo 1° sujeita à
licenciamento as obras de saneamento passiveis de provocar modificações
ambientais significativas.
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O planejamento territorial, para ser efetivo, deve contemplar, entre


outros itens: o crescimento da região; a prevenção contra a ocupação de áreas
que possam trazer riscos à população que a ocupa (por exemplo: áreas de
encostas de morros, áreas sujeitas a enchentes ou áreas próximas a lixões); a
prevenção contra a ocupação de áreas que possam trazer problemas ao
restante da população (por exemplo: áreas de mananciais e áreas de grande
importância ecológica).
Com o planejamento territorial, pode-se designar espaços que venham a
receber áreas industriais, hospitalares, residenciais, de despejos de resíduos,
etc., diminuindo danos das pessoas ao ambiente e evitando que o meio possa
oferecer riscos à saúde das pessoas. Reduz-se a possibilidade da
contaminação de corpos dágua pela proximidade de lixões e de por despejo de
esgoto e lixo – caso especialmente comum quando há ocupações irregulares.
Previnem-se situações de emergência, e mitigam-se ou excluem-se os danos
causados por essas situações. Economiza-se dinheiro, além de se evitar
transtornos, perdas materiais e até de vidas humanas.
O planejamento territorial passa pela política nacional de habitação,
vinculada às obra de saneamento básico, que por sua vez devem ser
complementares aos programas habitacionais. O problema reside justamente
nas ações que visem levar saneamento básico a conjuntos habitacionais já
existentes, que equivale a adequar a infra-estrutura urbana a um crescimento
desregrado, não planejado, locais onde a população sofre os males da falta de
saúde de um modo geral, onde as políticas públicas muitas vezes não
alcançam.
O saneamento básico, se devidamente coordenado com o planejamento
territorial, pode levar, conduzir, ao menos parte dessa população a lugares
mais adequados às comunidades, que terão melhor acesso à saúde pública,
podendo inclusive adequar os movimentos urbanos ao meio ambiente que
deve ser preservado ou conservado da melhor forma possível. Se bem
planejadas e executadas essas ações podem ser de grande valia, tornando-se
verdadeiro instrumento de preservação da qualidade de vida e do meio
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ambiente. A ocupação de áreas de mananciais compromete a água que


abastece a população, não apenas através do descarte de resíduos na água ou
em áreas próximas a ela, mas também pelo desmatamento da mata ciliar, que
ocasiona, entre outros transtornos, o assoreamento do leito do rio e a
probabilidade de maior incidência de enchentes nas suas áreas marginais.
O planejamento territorial que coibisse a ocupação dessas áreas evitaria
que milhares de famílias que hoje ocupam essas áreas lá se instalassem, e
impediria que a qualidade da água que abastece a população fosse
comprometida.
A população residente nas áreas de mananciais vive à margem da
sociedade, e coloca o poder público num dilema: prestar assistência a pessoas
que se instalam ilegalmente em áreas protegidas, correndo o risco de atrair
para a área um número ainda maior de pessoas, ou: deixar essa mesma
população sem assistência, relegando-a à marginalidade mesmo em relação
aos serviços básicos, e engrossando as estatísticas de doenças características
de países subdesenvolvidos.
A proposta de um Plano Diretor de Saneamento Básico, como novo
instrumento de gestão, é orientar o processo decisório na definição e
estabelecimento da seqüência de ações e investimentos nos Municípios
operados pela empresa responsável para otimização, adequação e ampliação
dos Sistemas de Abastecimento de Água e Esgotos Sanitários, tendo como
premissa, além das metas empresariais, a convergência de objetivos e
articulação de ações voltadas à proteção e recuperação dos recursos hídricos
do municipio de conformidade com a legislação vigente.

Política Nacional do Meio Ambiente

A Lei nº 6.938/81 dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente e institui o


Sistema Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formação e
aplicação, e dá outras providências. Essa é a mais relevante norma ambiental
depois da Constituição Federal da 1988, pela qual foi recepcionada, visto que
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traçou toda a sistemática das políticas públicas brasileiras para o meio


ambiente.

A lei em questão definiu conceitos básicos como o de meio ambiente, de


degradação e de poluição e determinou os objetivos, diretrizes e instrumentos,
além de ter adotado a teoria da responsabilidade. a política ambiental é a
organização da gestão estatal no que diz respeito ao controle dos recursos
ambientais e à determinação de instrumentos econômicos capazes de
incentivar as ações produtivas ambientalmente corretas.

Objetivo da Política Nacional do Meio Ambiente

A Política Nacional do Meio Ambiente tem como objetivo tornar efetivo o direito
de todos ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, princípio matriz contido
no caput do art. 225 da Constituição Federal. E por meio ambiente
ecologicamente equilibrado se entende a qualidade ambiental propícia à vida
das presentes e das futuras gerações. O objetivo da Política Nacional do Meio
Ambiente é viabilizar a compatibilização do desenvolvimento socioeconômico
com a utilização racional dos recursos ambientais, fazendo com que a
exploração do meio ambiente ocorra em condições propícias à vida e à
qualidade de vida. Na verdade, a Política Nacional do Meio Ambiente possui
objetivo geral e objetivos específicos, estando o primeiro previsto no caput do
art. 2º da Lei nº 6.938/81: A Política Nacional do Meio Ambiente tem por
objetivo a preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental
propicia à vida, visando assegurar, no país, condições ao desenvolvimento
socioeconômico, aos interesses da segurança nacional e à proteção da
dignidade da vida humana. Dessa maneira, o objetivo geral da Política
Nacional do Meio Ambiente está dividido em preservação, melhoramento e
recuperação do meio ambiente. Preservar é procurar manter o estado natural
dos recursos naturais impedindo a intervenção dos seres humanos. Melhorar é
fazer com que a qualidade ambiental se torne progressivamente melhor por
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meio da intervenção humana, realizando o manejo adequado das espécies


animais e vegetais e dos outros recursos ambientais.

Art. 4º – A Política Nacional do Meio Ambiente visará:

I – à compatibilizacao do desenvolvimento econômico-social com a


preservação da qualidade do meio ambiente e do equilíbrio ecológico;

II – à definição de áreas prioritárias de ação governamental relativa à qualidade


e ao equilíbrio ecológico, atendendo aos interesses da União, dos Estados, do
Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios;

III – ao estabelecimento de critérios e padrões de qualidade ambiental e de


normas relativas ao uso e manejo de recursos ambientais;

IV – ao desenvolvimento de pesquisas e de tecnológicas nacionais orientadas


para o uso racional de recursos ambientais;

V – à difusão de tecnologias de manejo do meio ambiente, à divulgação de


dados e informações ambientais e à formação de uma consciência publica
sobre a necessidade de preservação da qualidade ambiental e do equilíbrio
ecológico;

VI – à preservação e restauração dos recursos ambientais com vistas à


utilização racional e disponibilidade permanente, concorrendo para a
manutenção do equilíbrio ecológico propicio à vida;

VII – à imposição, ao poluidor e ao predador, da obrigação de recuperar e/ou


indenizar os danos causados, e ao usuário da contribuição pela utilização de
recursos ambientais com fins econômicos.

Tanto o objetivo geral quanto os objetivos específicos conduzem à concepção


de que a Política Nacional do Meio Ambiente, ao tentar harmonizar a defesa do
meio ambiente com o desenvolvimento econômico e com a justiça social, tem
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como primeira finalidade maior a promoção do desenvolvimento sustentável e


como última finalidade maior a efetivação do princípio da dignidade da pessoa
humana.

Instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente

Os instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente são aqueles


mecanismos utilizados pela Administração Pública ambiental com o intuito de
atingir os objetivos da Política Nacional do Meio Ambiente. De acordo com
Paulo de Bessa Antunes, os instrumentos da Política Nacional do Meio
Ambiente encontram fundamento constitucional no art. 225 da Constituição
Federal, especialmente no § 1º e seus incisos.

Os instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente estão elencados pela


Lei nº 6.938/81:

Art. 9º – São instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente:

I – o estabelecimento de padrões de qualidade ambiental;

II – o zoneamento ambiental;

III – a avaliação de impactos ambientais;

IV – o licenciamento e a revisão de atividades efetiva ou potencialmente


poluidoras;

V – os incentivos à produção e instalação de equipamentos e a criação ou


absorção de tecnologia, voltados para a melhoria da qualidade ambiental;

VI – a criação de espaços territoriais especialmente protegidos pelo Poder


Público federal, estadual e municipal, tais como áreas de proteção ambiental,
de relevante interesse ecológico e reservas extrativistas;

VII – o sistema nacional de informações sobre o meio ambiente;


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VIII – o Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumento de Defesa


Ambiental;

IX – as penalidades disciplinares ou compensatórias não cumprimento das


medidas necessárias à preservação ou correção da degradação ambiental.

X – a instituição do Relatório de Qualidade do Meio Ambiente, a ser divulgado


anualmente pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais
Renováveis – IBAMA;

XI – a garantia da prestação de informações relativas ao Meio Ambiente,


obrigando-se o Poder Público a produzí-las, quando inexistentes;

XII – o Cadastro Técnico Federal de atividades potencialmente poluidoras e/ou


utilizadoras dos recursos ambientais.

Os padrões de qualidade são as normas estabelecidas pela legislação


ambiental e pelos órgãos administrativos de meio ambiente no que se refere
aos níveis permitidos de poluição do ar, da água, do solo e dos ruídos.

O estabelecimento de zoneamento urbanístico ou ambiental é comumente feito


por meio do Plano Diretor ou de Códigos Urbanísticos Municipais, ficando na
maioria das vezes a cargo dos Municípios, embora os Estados e a União
também tenham competência para estabelecer algum tipo de zoneamento.

A avaliação de impacto ambiental é um instrumento de defesa do meio


ambiente, constituído por um conjunto de procedimentos técnicos e
administrativos que visam à realização da análise sistemática dos impactos
ambientais da instalação ou operação de uma atividade e suas diversas
alternativas, com a finalidade de embasar as decisões quanto ao seu
licenciamento. Antônio Inagê de Assis Oliveira[17] destaca que é por meio da
avaliação de impactos ambientais que os impactos ambientais de uma
determinada atividade são levantados, de maneira a se apontar a viabilidade
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ambiental da atividade ou não, visando a aumentar os impactos positivos e a


diminuir os impactos negativos.

Paulo de Bessa Antunes[19] cita que alguns instrumentos da Política Nacional


do Meio Ambiente, embora não estejam elencados pela Lei nº 6.938/81, são de
importância imensa, como é o caso do Fundo Nacional de Meio Ambiente
cirado pela Lei nº 7.797/89, já que se trata de um agente financiador de
projetos ambientais. Nessa ordem de idéias, Edis Milaré[20] ressalta que as
leis estaduais e municipais podem conter também indicações de instrumentos
para a implementação da Política Nacional do Meio Ambiente, com as
necessárias adaptações à realidade de cada ente administrativo.

Esses instrumentos estão alocados em três grupos distintos. O primeiro é o dos


instrumentos de intervenção ambiental, que são os mecanismos
condicionadores das condutas e atividades relacionadas ao meio ambiente
( incisos I, II, III, IV e VI do art. 9º da citada Lei). 9º da lei citada).

Considerações Finais

Por Política Nacional do Meio Ambiente se deve compreender as diretrizes


gerais estabelecidas por lei que têm o objetivo de harmonizar e de integrar as
políticas públicas de meio ambiente dos entes federativos, tornando-as mais
efetivas e eficazes.

Tanto o objetivo geral quanto os objetivos específicos conduzem à concepção


de que a Política Nacional do Meio Ambiente, ao tentar harmonizar a defesa do
meio ambiente com o desenvolvimento econômico e com a justiça social, tem
como primeira finalidade maior a promoção do desenvolvimento sustentável e
como última finalidade maior a efetivação do princípio da dignidade da pessoa
humana.

A aplicabilidade dos princípios do Direito Ambiental é muito mais ampla do que


a dos princípios da Política Nacional do Meio Ambiente, posto que estes são
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uma decorrência daqueles, e a redação da maioria dos incisos do art. 2º da Lei


nº 6.938/81 mais do que princípios sugere um elenco de ações que melhor
condizem com a característica de meta do que de princípios propriamente
ditos.

Os instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente são aqueles


mecanismos utilizados pela Administração Pública ambiental com o intuito de
atingir os objetivos da Política Nacional do Meio Ambiente.

De acordo com o caput do art. 6º da Lei nº 6.938/81, o Sistema Nacional do


Meio Ambiente é o conjunto de órgãos e entidades da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios e de fundações instituídas pelo Poder Público,
responsáveis pela proteção e melhoria da qualidade ambiental.

REFERÊNCIAS

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ANTUNES, Paulo de Bessa. Direito ambiental. Caderno jurídico, Escola
Superior do Ministério Público, nº. Introdução ao Direito Ambiental brasileiro.
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econômico. Direito penal e licenciamento ambiental. São Paulo: Memória
Jurídica, 2004.
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direito ambiental. Rio de Janeiro: Esplanada, 2004.
FIORILLO, Celso Antônio Pacheco. Tutela do meio ambiente em face de seus
aspectos essenciais: os fundamentos constitucionais do Direito Ambiental.
Ação Civil Pública: Lei 7.347/85 – 15 anos. São Paulo: Revista dos Tribunais,
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FREITAS, Vladimir Passos de. Direito administrativo e meio ambiente. Política
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Janeiro, Elsevier, 2003.
MACHADO, Paulo Affonso Leme Machado. Direito ambiental brasileiro. 9 ed.
São Paulo: Malheiros, 2001.
MILARÉ, Edis. Direito do ambiente. 3ª ed. São Paulo: Revista dos Tribunais,
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OLIVEIRA, Antônio Inagê de Assis. Introdução à legislação ambiental brasileira
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REALE, Miguel. Guia prático de direito ambiental. 3ª ed. Lumen Juris: Rio de
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SIRVINSKAS, Luís Paulo. Manual de direito ambiental. 3. ed. São Paulo:
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31 de agosto de 1981). In: MORAES, Rodrigo Jorge; AZEVÊDO, Mariangela
Garcia de Lacerda; DELMANTO, Fabio Machado de Almeida (coords). As leis
federais mais importantes de proteção ao meio ambiente comentadas. Rio de
Janeiro: Renovar, 2005.

SANEAMENTO AMBIENTAL

O meio ambiente redefine a economia, a sociedade e a política. O conceito


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de desenvolvimento sustentável integra a dimensão ambiental ao


desenvolvimento sócio-econômico, neste final de século como expressão
contemporânea da noção de progresso. A busca de soluções para os
problemas ambientais tornou-se uma prioridade no Brasil e no
mundo.Organismos financeiros internacionais consideram a atenção para com
o meio ambiente, um critério básico na implementação de seus programas.
O modelo de desenvolvimento brasileiro acelerou o processo de urbanização,
ocasionando rápida concentração de renda e de população, o que
sobrecarregou a estrutura das cidades, elevando os índices de pobreza e
agravando os problemas ambientais. O município é local privilegiado para o
tratamento dos problemas ambientais que afetam diretamente a qualidade de
vida e que se manifestam no território municipal, tornando efetivamente
possíveis a participação popular e a democratização da questão ambiental.
Cada cidade deve se interessar pela manutenção de sua qualidade de vida e
pela qualidade ambiental, essa forma de riqueza que a natureza oferece
gratuitamente. Do ponto de vista da ciência ambiental, as cidades são
ecossistemas modificados pela ação humana, que rompem os equilíbrios
preexistentes, provocam poluição e a necessidade de se dispor os resíduos da
produção e do consumo em escala distinta dos ecossistemas naturais. O
gerenciamento do meio ambiente significa a implementação de ações
articuladas que resultam da conscientização, mudança de hábitos e
comportamentos.

ETAPA 4

A importância da gestão ambiental para o desenvolvimento do município

Relatório

Introdução
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Um dos grandes desafios que as cidades encontram, é como conciliar a vida


urbana voltada para o desenvolvimento ambiental, conciliando veículos,
pessoas e lixo ao aumento no consumo de materiais inorgânicos, conseguindo
desta maneira preservar o meio ambiente saudável.
Todos têm consciência da preservação do meio ambiente e seus impactos
dentro da cidade, com pequenos hábitos isso pode melhorar o meio ambiente e
a qualidade de vida dos habitantes, bem como melhorar sua infra-estrutura e
adequar o sistema viário da cidade de acordo com o seu crescimento e
desenvolvimento. Planejamento urbano segundo Villaça (1999) é a
organização dos espaços urbanos de forma específica, ou seja, desde os
planejamentos urbanos até que se chegue aos atuais Planos Diretores.
Então, na seqüência deste artigo são abordados os itens que se referem aos
conceitos de planejamento urbano e gestão ambiental, a importância da
administração na gestão ambiental, a importância e os objetivos do
planejamento urbano na gestão ambiental, e a questão da gestão ambiental e o
transporte.
2. Planejamento Urbano e Gestão Ambiental
O planejamento urbano de uma cidade, também é conhecido como plano
diretor é um processo que busca melhorar aspectos dentro da cidade,
buscando melhorias na qualidade de vida dos habitantes, e na criação de uma
área urbana, no desenvolvimento de sua estruturação e apropriação do espaço
urbano, variando de acordo com o planejamento ou plano diretor de cada
cidade. O conceito de gestão, sob a ótica da administração é assinalado por
Rezende e Castor (2005, p. 26) O conceito de gestão, sob a ótica da
administração, está relacionado com o conjunto de recursos decisórios e a
aplicação das atividades destinado ao ato de gerir. Em termos gerais, a
governança pode ser entendida como competência dos gestores nas atividades
e nas ações de gestão. Conforme Franco (2001, p. 36),O Planejamento
Ambiental pressupõe três princípios de ação humana sobre os ecossistemas,
os quais podem ser combinados em diversos gradientes: os princípios da
preservação, da recuperação e da conservação do meio ambiente.Então, o
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planejamento ambiental nada mais é que preservação e conservação do meio


ambiente, visando a sobrevivência da humanidade dentro da área agrícola,
econômica,ecológica e paisagística.

Conceito de Gestão Ambiental


A gestão ambiental está voltada principalmente para estudos que dizem
respeito à qualidade de vida, preservação e conservação ao meio ambiente e
seus recursos naturais, que estão afetados pela poluição do ar e dos rios, onde
a água está cada dia mais escassa, e as pessoas não tem uma área
preservada para passear com seus filhos em meios aos grandes centros, as
árvores foram cortadas para que haja mais espaço para o transito de veículos,
que contribuem para a poluição. Segundo Reis (2004, p. 16):Só nos anos 60, é
que iniciou a consciência ambiental focado nas interações existentes entre as
ações de desenvolvimento e as suas conseqüências ambientais, Esse aumento
da consciência publica para a importância dos impactos ambientais negativos
que o desenvolvimento desordenado estava causando ao meio ambiente fez
com que os governos dos paises industrializados iniciassem estudos prévios
sobre os impactos do processo produtivo das empresas sobre o meio
ambiente. Uma das principais causas do meio ambiente estar poluído é o
grande aumento de indústrias instaladas em meio às cidades, e muitas não se
preocupam em conservar o meio ambiente, muitas vezes despejando seus
resíduos em rios próximos ou exalando fumaças poluentes, prejudicando o
bem estar das pessoas. Segundo Franco (2000, p. 35), pode-se considerar que
o planejamento ambiental é todo planejamento que parte do princípio da
valoração e conservação das bases naturais de um dado território como base
de auto-sustentação da vida e das interações que a mantêm, ou seja, das
relações ecossistêmicas, entende-se que o planejamento contém todas as
informações necessárias sobre a área a ser estudada, chegando até o seu
desenvolvimento sustentável das cidades e redes urbanas, procurando manter
a biodiversidade dos ecossistemas.A integração busca assumir uma
concepção unitária do ambiente, compreensiva dos recursos naturais e
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culturais.É preciso desenvolver uma educação ambiental nas pessoas, para


que assim consigam se interagir de forma adequada com a natureza. Já Derani
(1997, p. 18), conceitua assim o meio ambiente:
O conceito de meio ambiente deriva do movimento da natureza dentro da
sociedade moderna: como recurso-elemento e como recurso-local. Não
somente a natureza “bruta” em sua forma primitiva é meio ambiente. O plano
diretor é específico de cada cidade, ele é elaborado por órgão do município,
onde contem a infra estrutura da cidade, seu planejamento e quais as medidas
podem ser tomadas, de acordo com suas conseqüências no local. Segundo
Seiffert (2009, p.277):A partir de certo nível de bem estar econômico, a
população torna-se mais sensível e disposta a pagar pela melhoria da
qualidade do meio ambiente, o que teria induzido a introdução de inovações
institucionais e organizacionais necessárias para corrigir as falhas de mercados
decorrentes do caráter publico da maior parte dos serviços ambientais. É
importante ressaltar aos indivíduos quais os fatores que os levam a preservar o
meio ambiente, pois é preciso despertar o desejo nas pessoas
conscientizando-as dos benefícios da preservação ambiental, pois desta
maneira haverá mudança em seu comportamento dentro da sociedade, e
dentro das organizações, porque haverá o desempenho da sociedade quanto
ao seu papel social, o que irá influenciar outras pessoas sobre possíveis
impactos na natureza. Maslow acreditava no potencial do ser humano e
acreditava que algumas condições eram fundamentais para encontrar sua
auto-realização pessoal. Essa efetividade est muito ligada com a satisfação dos
indivíduos, no que diz respeito à parte social, cultural e ate econômica, porque
uma pessoa realizada pode desempenhar melhor seu papel social dentro da
sociedade em que vive.
Objetivos do Planejamento Urbano na Gestão Ambiental
Dentro do planejamento urbano encontramos objetivos simples e fáceis de
serem desempenhados para que, a Gestão ambiental possa ter seu papel
desenvolvido dentro da área urbana Desenvolvido por Garcias (1999), O
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Indicador da Qualidade na vida urbana, busca criar um instrumento que


possibilite verificar as condições do meio urbano, a partir da infra-estrutura
urbana do saneamento e da saúde, com ênfase nos aspectos socioeconômicos
e ambientais.Dentro da parte ambiental temos água, de suma importância para
o ser humano, a qualidade do ar e também a preservação dos rios e do solo.
Conforme Strassert (1993), atualmente vários países, principalmente os
desenvolvidos, têm implementado políticas de instrumentos econômicos no
trato da gestão ambiental, pois é usado muitas vezes no sentido de quantificar.
A gestão ambiental e o planejamento urbano têm como objetivo maior, o
transporte, e como
ele se desenvolve dentro das vias urbanas, principalmente dentro dos grandes
centros, que
este ligado com o controle desordenado dentro das cidades, porque elas
precisam de planejamento, para assim evitar o descontrole e seu crescimento
desordenado, prejudicando não só a parte urbana e de planejamento, como a
parte ambiental.
Gestão Ambiental e Transporte
A gestão ambiental esta diretamente ligada ao transporte, seja publico ou
particular. Conforme Fogliatti, Filippo e Goudart (2004, p.59), “como
conseqüência natural, a população cresceu abrangendo áreas em torno das
cidades,porem de forma bastante desordenada pela falta de
planejamento,surgindo assim, problemas de difícil solução como o de
congestionamento do trafego, principal agente do processo de poluição
ambiental. Com esse aumento de trafego, aumentou muito a poluição
ambiental devido gases emitidos pelos veículos”.
Conclusão
Dentro do planejamento urbano de uma cidade são colocados alguns aspectos
como delimitar qual é a área urbana do município, ai sim procurar quais as
ações devem ser exercidas dentro dessa área, para então planejar sua infra-
estrutura para que não ocorram problemas futuros, perdendo as características
iniciais compostas dentro do plano diretor. As cidades começaram a crescer
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muito rapidamente, o que ocasionou a perda das características originais das


mesmas, e desta forma havendo um desnivelamento do plano diretor, gerando
como conseqüência o crescimento desordenado. Todos estes fatores acabam
por prejudicar, ou tornar dificultosa a tomada de decisão dentro dos planos e
metas estabelecidos para as cidades, interferindo na qualidade da infra-
estrutura, que deveria ser adequada ao desenvolvimento da população.
Então a importância do planejamento ambiental ocorrer de forma harmônica,
prevendo mudanças e proteção ao ecossistema, tendo um papel de integrador
entre a ecologia e a sociedade, observando as necessidades e interesses e
estabelecendo estratégias que podem ser analisadas em grupos e não
isoladamente, aproveitando-se melhor do espaço físico e recursos ambientais.
É clara a preocupação dos governos e políticos quanto à problemática do
planejamento urbano e a gestão ambiental. Várias campanhas são realizadas,
além do planejamento das cidades estar cada vez mais presente nos dias de
hoje. Finalmente indica-se que é indispensável que se tomem providências
contra o crescimento desordenado das cidades, que haja um planejamento
coerente com o desenvolvimento das cidades e da população, pois ao contrário
podem surgir cada vez mais problemas, e cada vez a solução estará mais
longe.
Referências
BARBIERI, J.C. Gestão Ambiental empresarial: conceitos ,modelos e
instrumentos. 2ª edição, São Paulo: Editora Max Limonad, 1997.
DONNAIRE, D. Gestão Ambiental na Empresa. Rio de Janeiro: Interciencia,
2004.
FRANCO, M. A.R. Planejamento ambiental para a cidade sustentável. São
Paulo: Annablume: FAPESP,
2001.
FRANCO, M.A.R. Planejamento Ambiental: para a cidade sustentável. 1 ed.
São Paulo: Editora Annablume,2000.
GARCIAS, C.M. Indicadores de qualidade ambiental urbana. Revista Locus
do Curso de Arquitetura e Urbanismo da PUCPR, Curitiba, n.3, nov, 1999.

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