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3- O CO2 exalado foi avaliado nos primeiros 60-120 seg.. Durante o movimento
rápido dos braços até o inicio do espaço morto respiratório, EMG do diafragma
foi avaliada através da freqüência respiratória e dos movimentos dos braços. No
entanto, quando os braços foram movidos após 60 segundos de hipercapnia, a
EMG tônica do diafragma durante a expiração e a atividade fásica com os
movimentos dos braços foi reduzida ou ausente. Similares mudanças ocorreram
para o músculo transverso do abdômen na expiração, mas não para o eretor da
coluna. A amplitude media da pressão intra abdominal e da mudança fásica com
o movimento dos braços foi reduzida após 60 segundos de hipercapnia.
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Enquanto a respiração pode ser interrompida em atividades como vomito e tosse, outras
tarefas devem ser encarregadas concomitantemente com a respiração. Recentes
evidencias mostram que em condições normais, as funções respiratória e postural do
diafragma pode ser coordenada quando a estabilidade do tronco e provocada
repetitivamente por movimentos repetidos dos braços.
O objetivo deste estudo e de testar o tempo das mudanças de ativação postural do
diafragma quando a demanda respiratória e aumentada com Hipercapnia e com
perturbação postural produzida pelos movimentos dos membros. Outros achados para
determinar o principal músculo respiratório e postural, transverso do abdômen, durante a
hipercapnia e no tempo em que eles afetaram a pressão abdominal.
MÉTODOS
Foram avaliados 13 voluntários (10 homens e 3 mulheres) sem historia de doença
respiratória, neurológica e lombalgia., media de idade 30 anos, 1, 76 de altura e 71 Kg.
EMG do diafragma foi avaliada e gravadas em 9 sujeitos. O estudo foi aprovado pelo
comitê de ética medica, sendo os pacientes informados dos procedimentos e dando seu
consentimento.
ELETROMIOGRÁFIA (EMG)
Analise do diafragma a direita foi mensurada com eletrodo bipolar( 6 sujeitos),
Transverso do abdômen ( 9 sujeitos).
MENSURAÇÃO RESPIRATÓRIA
O fluxo aéreo foi mensurado com um pneumotacografo. O Volume Corrente foi
mensurado e multiplicado pela freqüência Respiratória para se achar o Volume Minuto.
A media do Volume Minuto foi avaliada nos 30 seg de respiração tranqüila o período de
mov. Dos braços a acima de 50 seg. da respiração entre o período de mov. Dos braços. O
CO2 exalado foi avaliado da mesma forma.
PRESSÃO GÁSTRICA
Foi avaliada em 3 sujeitos usando um transdutor inserido via nasal até o estomago.
PROCEDIMENTO
Sujeitos em posição relaxada, com os braços ao lado do corpo. Respiração realizada pela
boca (usado um clipe nasal), colocado um tubo para realizar a respiração bucal, o tubo
tinha o objetivo de aumentar o espaço morto e desta forma induzir a Hipercapnia. Os
sujeitos foram orientados a movimentar os braços entre 15 graus de flexão e 15 de
extensão a partir do ombro.
Mensuração da pressão gástrica também foi realizada durante o movimento dos braços e
com aumento d espaço morto.
Para avaliar o papel da caixa torácica e dos movimentos abdominais ( diafragma) foi
utilizados EMG e Pletismografo.
RESULTADOS
Respostas Ventilatórias
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A resposta ventilatoria com o aumento do espaço morto foi avaliada em todos os sujeitos.
O CO2 final aumentou durante respiração tranqüila com o aumento do espaço morto por
1 minuto. O CO2 final não teve aumento adicional nos minutos subseqüentes. A
ventilação aumentou no 1 e 4 minutos, com um platô no 3 minuto.
Durante o período de movimentos dos braços, O CO2 final foi baixo se comparado ao
período sem movimento. O Volume Minuto foi maior durante o movimento dos braços.
A contribuição dos movimentos da caixa torácica e abdômen foram avaliados
separadamente.A expansão da caixa torácica contribuiu com o Volume Corrente quando
o paciente estava em repouso. Quando a ventilação aumentou pela respiração com o
aumento do espaço morto, esta proporção aumentou significantemente durante o primeiro
minuto. Durante o período de movimentos dos braços, a contribuição dos movimentos da
caixa torácica para o Volume Corrente não teve diferença. No entanto, durante o primeiro
período de movimentos dos braços, a contribuição dos movimentos da caixa torácica
para o Volume Corrente foi significantemente maior.
Avaliação Eletroneuromiográfica
Como esperado, a amplitude da atividade inspiratória aumentou no diafragma aumentou
quando aumentou a ventilação e a atividade no Transverso do Abdômen aumentou
durante a expiração. Com o aumento da ventilação a atividade respiratória do diafragma
aumentou com os movimentos do braço. Isto e indicado pelo aumento da atividade EMG
do diafragma no primeiro minuto, diminuindo no segundo minuto e subseqüente período
de movimento.
A EMG do Transverso do abdômen mudou similarmente como o diafragma. Aumentando
no primeiro período de movimento dos braços e correspondente também ao aumento da
freqüência respiratória.
Estas mudanças não foram observadas no músculo Eretor da Coluna.
DISCUSSÃO
O presente trabalho evidencia que a atividade do diafragma associada com o movimento
dos braços esta diminuída quando a demanda respiratória e aumentada.
Redução da atividade Tonica e fasica com os movimentos dos braços foi identificada
também no Transverso do Abdômen. Esses achados sugerem que o aumento do drive
respiratório na região dos centros respiratórios pontomedular pode atenuar a atividade
postural do diafragma.
IMPLICAÇÕES FUNCIONAIS
Para manter a homeostasia o SNC deve priorizar o drive respiratório acima de outras
funções dos músculos respiratórios, como o controle postural. Os controles de pressão no
tórax pelo diafragma (para a respiração) e no abdômen (para estabilizar a coluna lombar)
devem ser combinadas, mas e o drive químico para a respiração aumenta (hipercapnia p.
ex.), o componente do diafragma associado com o controle postural diminui.
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Outros mecanismos podem compensar para a redução da contribuição do diafragma e
Transverso do abdômen para o controle postural. Outros músculos do tronco podem estar
com atividade aumentada.
O presente estudo mostra a organização das atividades respiratória e postural dos
músculos do tronco e sugere que a estabilidade da coluna pode ser comprometida em
situações em que a demanda respiratória esta aumentada, como no exercício e em
doenças respiratórias.