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CÁLCULOS PARA

RETIFICAÇÃO
VELOCIDADE DE CORTE

VELOCIDADE DE CORTE
RETIFICAÇÃO CILÍNDRICA
 Na retificação Cilíndrica, tanto a interna como a
externa, em virtude de que a peça e o rebolo possuem
o mesmo sentido de rotação a velocidade de corte
corresponde a soma das
velocidades periféricas do
rebolo e da peça, uma vez
que no ponto de contato
entre ambos os sentidos
são opostos.
RETIFICAÇÃO PLANA TANGENCIAL

 Na retificação plana tangencial, a peça passa


sob o rebolo com movimento retilíneo alternativo
o que faz com que o rebolo trabalhe em
oposição durante uma passada e em
concordância na passada seguinte.
RETIFICAÇÃO PLANA TANGENCIAL

 Trabalhando em oposição, a velocidade de corte


corresponde à soma da velocidade periférica do
rebolo V com a velocidade da mesa porta-peças v.
RETIFICAÇÃO PLANA TANGENCIAL

 Trabalhando em concordância, a velocidade


corresponde à diferença entre a velocidade
periférica do rebolo com a velocidade da mesa.
A velocidade de corte na retificação plana
tangencial varia em cada passada, porém essa
variação é muito pequena e não é levada em
consideração.

Exemplo:
 Velocidade da peça 18 m/min = 0,3 m/s
 Velocidade periférica do rebolo = 28 m/s
 Velocidade de corte máxima = 28 + 0,3 = 28,3 m/s
 Velocidade de corte mínima = 28 - 0,3 = 27,7 m/s
VELOCIDADE PERIFÉRICA

 Os rebolos não devem ultrapassar a velocidade

periférica máxima indicada, pois, com o aumento da

velocidade, ocorre o aumento da força centrífuga

que poderá ROMPER o rebolo!!!


Na tabela abaixo vemos as velocidades máximas
recomendadas para cada tipo de aglomerante.

- Aumentando a velocidade de um rebolo, ele se


comporta como se fosse mais duro.

- Aumentando a velocidade da peça, o rebolo se


comporta como se fosse mais mole.
TABELA DE VELOCIDADE PERIFÉRICA
RECOMENDADA EM FUNÇÃO DE RETIFICAÇÃO.
Nos rebolos se distinguem dois tipos de velocidade
a periférica ou tangencial e a angular.

 VELOCIDADE PERIFÉRICA OU TANGENCIAL


Expressa-se em metros por segundo, sendo esta, o
percurso de um ponto da periferia em metros,
durante um segundo (m/Seg.).

 VELOCIDADE ANGULAR DO REBOLO


Adotado na prática como número de revoluções do
rebolo em um minuto (rpm).
FÓRMULA P/ OBTER A VELOCIDADE
PERIFÉRICA (m/seg.)

FÓRMULA PARA OBTER A RPM


VELOCIDADE DA MESA NA RETIFICAÇÃO
PLANA TANGENCIAL

Na retificação plana tangencial a velocidade


longitudinal da mesa depende de diversos fatores
tais como:
 Material a Retificar;
 Características do Rebolo;
 Profundidade do Passe;
 Velocidades muito altas (geralmente) desgastam
rapidamente o rebolo.
A tabela de valores orientativos considerando o fator
material a retificar.
Nº DE PASSES DA MESA NA RETIFICAÇÃO
PLANA TANGENCIAL

 Uma vez conhecida a velocidade longitudinal da


mesa, torna-se fácil determinar o número de passes
que ela deverá desenvolver por minuto de trabalho.

 Veja a fórmula:
LEMBRE-SE:

Na retificação plana tangencial a


peça sai fora do rebolo
aproximadamente 20mm em cada
extremo. Assim para calcular o
comprimento total do passe (Lt)
basta acrescentar ao
comprimento da peça (Lp) duas
vezes 20mm. Então temos: Lt =
Lp + 2 x 20.
ESCOLHA DA VELOCIDADE PERIFÉRICA DA PEÇA

A velocidade periférica não é escolhida por acaso,


ela depende de muitos fatores dentre os quais
podemos citar:
 Material da peça;
 Velocidade periférica do rebolo;
 Características do Rebolo (dimensões, forma,
abrasivo, granulação, dureza, etc.);
 Forma e dimensões da peça;
 Profundidade do passe;
 Tipo de operação;
TABELA DE VELOCIDADES PERIFÉRICAS
VELOCIDADE DE ROTAÇÃO DA PEÇA
PARA RETIFICAÇÃO CILÍNDRICA

 Na retificação cilíndrica, além da velocidade de


rotação do rebolo torna-se necessário determinar a
velocidade de rotação da peça.

 A velocidade de rotação da peça é determinada em


função da velocidade periférica desejada.
CÁLCULO DE RPM P/ PEÇA

 A fórmula que nos fornece a velocidade de


rotação da peça (n) em rotações por minuto é
deduzida da fórmula da velocidade periférica do
seguinte modo:
VELOCIDADE DE AVANÇO NA RETIFICAÇÃO
CILÍNDRICA

 Na retificação cilíndrica, a velocidade do movimento


longitudinal da mesa varia conforme o número de
rotações por minuto da peça.

 Sendo “a” o avanço da mesa em metros por rotação


da peça e “n” o número de rotações por minuto da
peça; a velocidade de translação Vt, da mesa será
dada pela expressão:
 Vt = a x n
Os valores de “a” dependem da
espessura “S” do rebolo que
estamos empregando e da
natureza do trabalho que
executamos (desbaste ou
acabamento):
a = 1/2 a 4/5 da espessura (S)
nos trabalhos de desbaste.
a = 1/10 a 1/4 da espessura (S)
nos trabalhos de acabamento.
AVANÇO TRANSVERSAL POR ROTAÇÃO
DA PEÇA
NÚMERO DE PASSES DA MESA NA
RETIFICAÇÃO CILÍNDRICA

 Para calcular o número de passes (nc) efetuadas


pela mesa por minuto de trabalho, basta dividir a
velocidade da mesa Vt pelo comprimento da peça
(Lp) (em metros). A fórmula é esta:
DICA:
 Como na retificação cilíndrica
o rebolo deve sair fora da
peça aproximadamente a
metade da sua espessura
(S/2), o comprimento de cada
passe torna-se igual ao
comprimento da superfície a
retificar (Lp).

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