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INTRODUÇÃO À CATEQUÉTICA
Princípios fundamentais para a atividade catequética
Conceição de Ipanema – MG
2011
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UNIDADE I
CATEQUÉTICA
A CATEQUESE NA IGREJA
IDENTIDADE DA CATEQUESE
AS TAREFAS DA CATEQUESE
O PROCESSO CATEQUÉTICO
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O CONTEÚDO CATEQUÉTICO
O CATEQUISTA
O ministério catequético é:
· um dom do Espírito Santo
· para a construção da comunidade
· em ordem ao crescimento da fé dos seus membros
· que exige de quem o realiza:
- vocação;
- permanência;
- reconhecimento;
- preparação.
O/A catequista é:
· uma pessoa crente
· enviada pela comunidade
· que está em processo de formação contínua
· de modo a ser um animador e educador da fé dos seus irmãos e
irmãs.
Entre os âmbitos comunitários, especialmente aptos para a catequese,
destacam-se: a paróquia; as comunidades eclesiais de base; a família; as
associações, grupos e movimentos apostólicos.
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HISTÓRIA DA CATEQUESE
UNIDADE II
BÍBLIA E CATEQUESE
O autor da Bíblia é Deus. Não foi Ele, porém, quem a escreveu. Essa tarefa
coube aos homens e mulheres que, movidos pelo Espírito Santo, foram aos
poucos escrevendo tudo o que a eles era inspirado que escrevessem.
A BÍBLIA foi composta "A DUAS MÃOS": por Deus, que a inspirou, e pelos
homens e mulheres que a escreveram. Não sabemos quantos são os autores
humanos da Bíblia, mas sabemos que são muitos. Daí afirmarmos que a
Bíblia foi escrita em "mutirão".
A Bíblia foi escrita entre o ano 1250 antes de Cristo e o ano 100 depois de
Cristo, aproximadamente. Ou seja, ela levou mais de mil anos para ficar
pronta.
Os apócrifos são livros escritos nos tempos em que foram escritos os demais
livros da Bíblia, mas que não foram escritos sob inspiração de Deus e, por
isso, não pertencem ao livro da Bíblia.
17) É certo brigar com pessoas de outras religiões por causa da Bíblia?
O centro da Bíblia é Jesus. Tudo nela aponta para o Filho de Deus feito
homem. O Antigo Testamento (antiga aliança) prepara a sua vinda; o Novo
Testamento (nova aliança) a realiza.
A Bíblia deve ser lida com humildade de coração. É aos pequenos e simples
que Deus revela a sua sabedoria.
1. LINGUAGEM BÍBLICA
As traduções da Bíblia, em geral, não empregam uma linguagem
acessível a catequizandos e adolescentes. Às vezes, nem o adulto entende
direito o vocabulário bíblico. E não só o vocabulário traz dificuldades, mas
também certas noções históricas e certos costumes dos povos antigos, que
entram como personagens das Escrituras, nem sempre serão facilmente
compreensíveis.
Por outro lado, algumas versões da Bíblia para crianças deixam muito a
desejar, pois desfiguram completamente certos textos. O desejável seria uma
tradução que não desfigurasse tanto, mas apresentasse uma linguagem
compreensível, de acordo com a idade dos catequizados.
Certos manuais adotam o costume de apresentar uma versão do texto
bíblico numa linguagem apropriada à turma. Nesse caso é preferível não
ler o texto na Bíblia, mas no próprio manual. O importante, quando se fala
do uso da Bíblia, não é estar com a Bíblia na mão, mas compreender sua
mensagem. Certas expressões ou frases, que escapam totalmente do
universo mental da criança, precisam ser, no mínimo, adaptadas e, às vezes,
excluídas.
Quando se trabalha, no entanto, com adolescentes, jovens ou adultos,
principalmente se eles já têm certa caminhada, é importante familiarizá-los
com a Bíblia Sagrada. Nesse caso, o catequista incentivará a turma a
adquirir a Bíblia – de preferência completa – e a levá-la para os encontros. E
será preciso todo um cuidado para treinar o manuseio da Bíblia e para
explicar aquilo que não se compreende à primeira vista. Nesse caso, depois
de proclamar o texto, é preciso compreendê-lo, explicando seu vocabulário e
seu sentido, para depois partilhá-lo e tirar dele conclusões.
Pensamos que qualquer texto bíblico pode ser traduzido de modo a ser
compreendido por crianças de qualquer idade. Essa tradução, no entanto,
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deve ser feita por quem entende das Sagradas Escrituras. E por isso é
favorável apresentar, no manual que serve de base para os encontros, uma
versão de cada texto a ser usado, em linguagem acessível
2. SELEÇÃO DE TEXTOS
Apesar de a Bíblia ser um livro básico na catequese, o processo
catequético não consiste num mero estudo dela. Do ponto de vista
pedagógico, seria inconcebível na catequese – e ninguém pensa nisso –
estudar a Bíblia do começo ao fim, seguindo seus esquemas históricos e
canônicos.
A seleção de textos para cada encontro levará em consideração o conteúdo
que se quer transmitir. A catequese é organizada a partir de certos
conteúdos fundamentais no processo de evangelização. Primeiro, decidimos
os conteúdos. Depois, procuramos a fundamentação bíblica. Os textos
bíblicos servirão de base e suporte para a transmissão dos conteúdos.
Com isso, entendemos duas coisas:
1. Não se pode, na catequese, ler os livros bíblicos do começo ao fim, sem
organizar os textos a partir dos conteúdos programados. Dizemos isso
porque o catequista poderia ter a tentação de ir comentando textos bíblicos
aleatoriamente, sem um programa de conteúdos. Não daria certo.
2. Não se pode também realizar aquele tipo de leitura bíblica, infelizmente
comum em certos círculos de espiritualidade, em que se abre a Bíblia a esmo
e se lê o primeiro texto que os olhos encontram, como se essa fosse a
vontade de Deus para aquele momento. Isso é inconcebível não só na
catequese, mas também fora dela. Fica parecendo uma tentativa de tirar
sorte com a Bíblia, forçando Deus a revelar sua vontade na hora em que a
gente quiser. É manipulação, como uma cartomante joga as cartas para
descobrir a “vontade dos astros”. Não é esse o caminho.
Os roteiros de catequese devem apresentar, como é costume, uma sugestão
de texto bíblico que se encaixe dentro do assunto de cada encontro.
feita nesta posição. Então, quando chega a hora da Palavra, todos já querem
se sentar. E essa é uma boa posição para se concentrar e ouvir atentamente.
Talvez o catequista, no entanto, ao ler, devesse ficar em pé diante de todos.
Isso ajudaria até para que sua voz se tornasse mais fácil de ouvir. Seria um
modo mais solene de proclamar o texto. E ainda produziria um efeito
disciplinar melhor, já que, estando o catequista em posição de destaque
diante da turma, os catequizandos são mais facilmente induzidos a respeitá-
lo.
Por falar em voz, não se pode nunca esquecer que o texto bíblico deve ser
proclamado com voz clara e boa dicção, respeitando a pontuação e
caprichando na entonação. O tom da voz e a boa leitura são fundamentais
para a compreensão do texto. Um texto lido, por exemplo, sem pontuação,
torna-se incompreensível. Por isso, é preciso treinar a leitura com
antecedência, compreendendo bem o sentido de cada frase.
A entonação da voz é outro ponto que exige cuidado. Entonação é o tom que
a pessoa dá à voz, quando começa a ler. Durante a leitura, o tom de voz
deveria mostrar naturalidade. A pessoa que está ouvindo deve ter a
impressão de que o leitor está como que conversando. O segredo é a
naturalidade. Normalmente, quando vamos ler, mudamos completamente a
voz e começamos a “cantar” o texto, dando aqueles arrancos forçados na
interrogação. Fica tão artificial! Não cante o texto. Proclame-o conversando.
E use um volume de voz suficiente para que a leitura seja audível. Não é
preciso gritar o texto. Mas também não se deve sussurrá-lo, como se fosse
segredo.
É preciso lembrar ainda que há enorme diferença entre proclamar um texto
e contar uma história. Na Pré-evangelização, como lidamos com crianças
muito novas – 5 a 7 anos – os textos bíblicos vêm em forma de histórias. A
história não é propriamente uma tradução do texto bíblico. Ela é mais uma
adaptação do texto. Uma história não deve ser lida, deve ser contada,
dramatizada. Principalmente, se estivermos lidando com crianças de 5 a 7
anos, como acontece na Pré-evangelização.
Contar histórias é uma arte. O catequista deve usar sua imaginação e sua
criatividade, para encantar as crianças. Pode usar fantoches, máscaras,
roupas especiais. Pode se movimentar de um canto para outro, atraindo
sobre si os olhares da turma. Pode gesticular à vontade, usando mímicas e
posturas: deve fazer tudo isso.
Pode arremedar os personagens, criando vozes diferentes para cada um. É
uma verdadeira encenação. O critério será sempre a reação do grupo. Se
mostra que está gostando, vá em frente. Se reage mal, mude de tática.
5. PROCESSO DE COMUNICAÇÃO
Enfim, é importante frisar aqui o aspecto da comunicação que deve
merecer atenção em todos os momentos do encontro, principalmente na
hora do comentário.
Podemos falar novamente da comunicação horizontal e vertical que engloba
todo o processo de reflexão da Palavra de Deus. A comunicação horizontal vai
do catequista ao catequizando e, deste, retorna ao catequista. A comunicação
vertical vai de Deus ao catequizando e, deste, retorna a Deus, em forma de
adesão íntima e pessoal. Vejamos melhor esses quatro aspectos. Se faltar
um deles, o processo de evangelização ficará incompleto.
UNIDADE III
DOUTRINAS E DOGMAS
6- Jesus Cristo é verdadeiro Deus e filho de Deus por essência - "O dogma
diz que Jesus Cristo possui a infinita natureza divina com todas suas
infinitas perfeições, por haver sido engendrado eternamente por Deus."
7- Jesus possui duas naturezas que não se transformam nem se misturam -
"Cristo é possuidor de uma íntegra natureza divina e de uma íntegra
natureza humana: a prova está nos milagres e no padecimento"
8- Cada uma das naturezas em Cristo possui uma própria vontade física e
uma própria operação física - "Existem também duas vontades físicas e duas
operações físicas de modo indivisível, de modo que não seja conversível, de
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14- Tudo o que existe foi criado por Deus a partir do Nada - "A criação do
mundo do nada, não apenas é uma verdade fundamental da revelação cristã,
mas também que ao mesmo tempo chega a alcançá-la a razão com apenas
suas forças naturais, baseando-se nos argumentos cosmológicos e sobretudo
na argumento da contingência."
15- Caráter temporal do mundo - "O mundo teve princípio no tempo"
16- Conservação do mundo - "Deus conserva na existência a todas as coisas
criadas"
17- O homem é formado por corpo material e alma espiritual - "o humano
como comum constituída de corpo e alma"
18- O pecado de Adão se propaga a todos seus descendentes por geração,
não por imitação - "Pecado, que é morte da alma, se propaga de Adão a todos
seus descendentes por geração e não por imitação, e que é inerente a cada
indivíduo"
19- O homem caído não pode redimir-se a si próprio - "Somente um ato livre
por parte do amor divino poderia restaurar a ordem sobrenatural, destruída
pelo pecado"
DOGMAS MARIANOS
23-A Igreja foi fundada pelo Deus e Homem, Jesus Cristo - "Cristo fundou a
Igreja, que Ele estabeleceu os fundamentos substanciais da mesma, no
tocante a doutrina, culto e constituição"
24- Cristo constituiu o Apóstolo São Pedro como primeiro entre os Apóstolos
e como cabeça visível de toda Igreja, conferindo-lhe imediata e pessoalmente
o primado da jurisdição - "O Romano Pontífice é o sucessor do bem-
aventurado Pedro e tem o primado sobre todo rebanho"
25- O Papa possui o pleno e supremo poder de jurisdição sobre toda Igreja,
não somente em coisas de fé e costumes, mas também na disciplina e
governo da Igreja - "Conforme esta declaração, o poder do Papa é: de
jurisdição, universal, supremo, pleno,ordinário, episcopal, imediato"
26- O Papa é infalível sempre que se pronuncia ex cátedra - "Para
compreender este dogma, convém ter na lembrança: Sujeito da infalibilidade
papal é todo o Papa legítimo, em sua qualidade de sucessor de Pedro e não
outras pessoas ou organismos (ex.: congregações pontificais) a quem o Papa
confere parte de sua autoridade magistral". O objeto da infalibilidade são as
verdades de fé e costumes, reveladas ou em íntima conexão com a revelação
divina.
A condição da infalibilidade é que o Papa fale ex catedra:
- Que fale como pastor e mestre de todos os fiéis fazendo uso de sua
suprema autoridade.
- Que tenha a intenção de definir alguma doutrina de fé ou costume para
que seja acreditada por todos os fiéis. As encíclicas pontificais não são
definições ex catedra.
A razão da infalibilidade é a assistência sobrenatural do Espírito Santo, que
preserva o supremo mestre da Igreja de todo erro.
A conseqüência da infalibilidade é que a definição ex catedra dos Papas
sejam por si mesmas irreformáveis, sem a intervenção ulterior de qualquer
autoridade."
27- A Igreja é infalível quando faz definição em matéria de fé e costumes -
"Estão sujeitos à infalibilidade:
- O Papa, quando fala ex catedra
- O episcopado pleno, com o Papa, que é a cabeça do episcopado, é infalível
quando reunido em concílio ecumênico ou disperso pelo rebanho da terra,
ensina e promove uma verdade de fé ou de costumes para que todos os fiéis
a sustentem"
agravadas por pecados veniais ou por penas temporais devidas pelo pecado
vão ao purgatório. O purgatório é estado de purificação"
41- O Fim do mundo e a Segunda vinda de Cristo - "No fim do mundo,
Cristo, rodeado de majestade, virá de novo para julgar os homens"
42- A Ressurreição dos Mortos no Último Dia - "Aos que crêem em Jesus e
comem de Seu corpo e bebem de Seu sangue, Ele lhes promete a
ressurreição"
43- O Juízo Universal - "Cristo, depois de seu retorno, julgará a todos os
homens."
No processo catequético, é preciso introduzir esses princípios de fé
respeitando a idade do catequizando. Tomar a misericórdia de Jesus sempre
como referência ao falar de inferno, de pecado, de condenação. A catequese
tem de contribuir para a uma visão positiva de Deus. Não se deve ensinar
doutrina de modo seco, como um estudo escolar, mas deve tomar sempre a
Bíblia como referência, demonstrando esses princípios de modo vivencial e
encarnado na vida.
Para a sua compreensão:
A Igreja Católica tem como fonte de doutrina e de organização pastoral os
seguintes livros: Bíblia Sagrada (fundamento da fé), Catecismo da Igreja
Católica (principais doutrinas explicadas) e o Código de Direito Canônico
(as leis que organizam e regem a Igreja). As fontes da doutrina da Igreja
provém da Bíblia, da Tradição (doutrinas e costumes dos primeiros cristãos)
e do Magistério (são os documentos com orientações e decisões do papa e
dos bispos em comunhão com ele).
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UNIDADE IV
METODOLOGIA DA CATEQUESE
Nenhuma metodologia dispensa a pessoa do catequista no processo
da catequese. A alma de todo método está no carisma do catequista,
na sua sólida espiritualidade, em seu transparente testemunho de
vida, no seu amor aos catequizandos, na sua competência quanto ao
conteúdo, ao método e à linguagem. O catequista é um mediador que
facilita a comunicação entre os catequizandos e o mistério de Deus,
das pessoas entre si e com a comunidade” (DNC 172)
2. O ENCONTRO CATEQUÉTICO
n) Não humilhe, não despreze e nem deixe ninguém de lado. Saiba controlar
aqueles que facilmente participam para não intimidar mais ainda os que
ficam muito quietos e sem iniciativa.
o) Cada um é um. Por isso, evite fazer comparações entre os catequizandos.
p) Quando dar alguma atividade em grupo, procure perceber se está havendo
a participação de todos, ou se tem algum que não se envolve. Procure ter
essa sensibilidade para não deixar essa situação atrapalhar a participação e
a aprendizagem de todos.
q) Saiba ser presença junto a cada catequizando, ao longo do encontro.
Mantenha uma comunicação com cada um é a melhor forma de obter
disciplina. Você poderá se comunicar efusivamente com o olhar, um gesto,
um sorriso e uma palavra, sem soar como se estivesse vigiando ou
desconfiando da capacidade do catequizando.
r) Apresente os objetivos do encontro de forma atraente e desejável. Nunca
falar claramente, deixe sempre um enigma a desvendar no final.
s) Terminar o encontro com uma oração e sempre que puder ajudar o grupo
a assumir um propósito para ser realizado naquela semana e que esteja em
sintonia com o tema que foi refletido.
t) Além dos encontros aproveitar para celebrar a vida e a fé, as alegrias e as
dores, os desafios e os anseios da caminhada. Recorrer ao ofício Divino, à
celebração da Palavra, terço, e outras manifestações de fé.
5. A linguagem na catequese:
Vivemos na sociedade da informação e da tecnologia, marcada pelos
impactos da globalização. E a catequese se coloca diante desse mundo plural
com várias vozes e vários estereótipos. Junto aos areópagos da pós-
modernidade, a catequese tem a missão de tornar não só clara e audível,
mas também crível, a Palavra de Deus, precioso tesouro anunciado ao longo
dos séculos pelos profetas, mártires, discípulos e discípulas que
ardorosamente deram seu testemunho com coragem e alegria.
Não é possível pensar que hoje todos tenham de ter uma única linguagem,
um mesmo jeito de falar e de anunciar a mensagem cristã. Contudo é
possível que todos procurem entender a essência da mensagem e a ela
possam aderir, transmitindo ao mundo pela fidelidade, a fé que edifica o
Reino de Deus. Não há como haver uma única linguagem, mas é possível
que todos estejam sintonizados na mesma freqüência que oriunda do
Evangelho.
O Diretório Nacional de Catequese coloca como desafio: “formar catequistas
como comunicadores de experiências de fé, comprometidos com o Senhor e
sua Igreja, com uma linguagem inculturada que seja fiel à mensagem do
Evangelho e compreensível, mobilizadora e relevante para as pessoas do
mundo de hoje, na realidade pós-moderna, urbana e plural” (DNC 14b).
Enfim, falar de linguagem é falar de inculturação e esta prática torna-se
cada vez mais irrenunciável para a ação catequética: “a catequese tem a
missão permanente de inculturar-se, buscando uma linguagem capaz de
comunicar a Palavra de Deus e a profissão de fé (Credo) da Igreja, conforme
a realidade de cada pessoa” (DNC 149).
UNIDADE V
PSICOPEDAGOGIA CATEQUÉTICA
INFÂNCIA 0 a 6anos.
É a fase em que a criança acorda para o mundo, num ambiente de
família. Precisa de muita alegria, afeição e segurança. É a idade das
primeiras descobertas: de si mesma, do mundo familiar, do seu corpo e das
coisas. E uma fase de total dependência e aprende por imitação.
Atividades:
As atividades devem ser todas baseadas nos gestos, na expressao
corporal, no desenho espontâneo e na música.
Atividades:
As atividades devem ser organizadas em equipes, brincadeiras certas
regras e que estimulam a liderança.
PRE-ADOLESCÊNCIA 9 a 14 anos
“grandes inventos”;
• tanto os meninos como as meninas têm grande capacidade de
memorização;
• questionar o que aprendeu na catequese.
Atividades:
ADOLESCÊNCIA - 14 a 19 anos
Atividades:
JUVENTUDE - 20 - 29 anos
É a fase das primeiras experiências sexuais e a descoberta da vocação
profissional e pessoal. Gosta de viver em grupos heterogêneos e, embora viva
afastado da Igreja, sente necessidade de íntima relação com Deus. Seus
problemas pessoais muitas vezes levam-no a pensar em acabar com a vida.
Apesar de toda problemática que enfrenta, mantém a esperança de dias
melhores. Tem uma vida emotiva muito rica e é facilmente depressivo ou
expansivo. Procura sua identidade e por isso é facilmente influenciável pelos
outros e pelos Meios de Comunicação Social. Adquire uma grande
capacidade de discutir idéias e de se comunicar com os outros.
Atividades:
Devem ser dadas em grupos, ajudando os jovens a sentirem-se bem,
úteis (através de visitas a asilos, a creches, onde com suas músicas e alegria
contagiantes, promovam momentos felizes);
É importante promover gincanas e os brindes arrecadados entregar
para alguma promoção social.
Abrir espaços para que o jovem possa atuar na vida da comunidade
ativamente. As celebrações litúrgicas são muito importante na vida os
jovens, principalmente quando preparadas por eles mesmos.
ADULTA 30 a 60 Anos
Características:
• Potencial e maturidade para a paternidade/maternidade;
• Produção, ensino, cura, criatividade
• Escolha de valores ideais para a vida.
A virtude própria deste estágio é o cuidado, a inquietação com os
outros, o querer fazer algo por alguém.
Atividades:
a) levar em conta seus problemas e experiências, capacidades
espirituais e culturais;
b) motivá-los para a vivência da fé em comunidade, para que ela seja
lugar de acolhida e ajuda;
c) fazer um projeto orgânico de pastoral com os adultos que integre a
catequese, a liturgia e os serviços da caridade (cf DGC 174).
Características:
• Olhar retrospectivo para a vida;
• Da realização ou da angustia pela não realização;
• Processo de integridade consigo se vivido bem as experiências da vida,
ou também período de angustia pelo passado, sentimento de culpa;
• A sabedoria é a virtude resultante da última fase da vida, a percepção
de que não vivemos em vão, «A sabedoria, então, é a preocupação
desprendida com a vida em si.
Atividades:
De qualquer maneira, a condição de idoso exige uma catequese de
esperança, que os leve a viver bem esta fase da própria vida e a dar o
testemunho às novas gerações e assim se prepararem para o encontro
definitivo com Deus. Entre outras coisas, é necessária uma catequese que os
prepare para a Unção dos Enfermos.
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