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MAR/ABR - 2011
RELATÓRIO TÉCNICO
1. INTRODUÇÃO
O Projeto Ação iniciou suas atividades em 2011 realizando duas oficinas de Educador Social. A
primeira delas, que aconteceu em Curvelo, contou com a participação de Educadoras das
comunidades Estiva, Tomás Gonzaga, Poções, Angicos e São José das Pedras, e teve o objetivo de
promover uma “reciclagem da equipe”, favorecendo assim a construção de um planejamento anual.
A segunda oficina, que aconteceu no Posto de Saúde do núcleo Canabrava, promoveu a formação
efetiva do grupo.
Este ano, o projeto busca despertar nas pessoas a valorização pela cultura sertaneja. Para isso, uma
linha do tempo foi montada com as equipes, demonstrando o potencial dos Pontos Luminosos de cada
comunidade.
“O mais importante e bonito da vida é isto: que as pessoas não estão sempre iguais, mas que elas vão
sempre mudando.”
A equipe de Educadoras do Projeto Ação é constituída, em sua maioria, por Mães Cuidadoras e não
mais por ACE’s como era nos anos interiores.
As comunidades Bananal e Várzea de Cima não enviaram nenhuma pessoa para participar da oficina,
e por essa razão, tiveram suas “bolsas” transferidas para as comunidades do núcleo Canabrava.
• Núcleo Estiva
• Núcleo Canabrava
As atividades desenvolvidas com os dois grupos tiveram objetivos coincidentes, mas algumas atividades
desenvolvidas foram diferenciadas.
Objetivo: Refletir sobre os Pontos Luminosos da comunidade, dentro e fora da história do projeto, a fim
de valorizar o trabalho de Educadoras e moradores e buscar melhorias para toda a região.
Atividades Desenvolvidas:
Desenho coletivo
Cada uma das participantes recebeu um pedaço de papel para desenhar. Depois de um tempo, ao
sinal da coordenadora, as participantes deveriam entregar seu desenho a uma colega, para que ela o
terminasse. Alguns desenhos terminaram de uma forma completamente diferente do que a pessoa
inicial havia planejado.
Essa atividade mostrou aos envolvidos a importância de se respeitar a ideia do outro. O grupo
também conversou sobre a necessidade de flexibilidade no desenvolvimento das ações, que nem
sempre saem conforme o planejamento.
Atividades Desenvolvidas:
MDI
Para elaborar o MDI, o grupo praticou novamente o exercício da bolinha - que deve ser colocada
dentro de um recipiente. Assim, após o exercício, a montagem foi iniciada.
Os MDI’s propostos foram: Farmacinha Natural Comunitária, Horta Comunitária, Grupo de Produção.
Atividades Desenvolvidas
Atividades desenvolvidas:
Desenho coletivo
Assim como na atividade anterior, cada uma das participantes recebeu um pedaço de papel para
desenhar. Depois de um tempo, ao sinal da coordenadora, as participantes deveriam entregar seu
desenho a uma colega, para que ela o terminasse. Alguns desenhos terminaram de uma forma
completamente diferente do que a pessoa inicial havia planejado.
A atividade foi extremamente prazerosa!
Divisão de tarefas
Para que o grupo pudesse participar mais efetivamente das atividades, ele foi dividido em três
subgrupos. Cada um desses subgrupos ficou responsável por:
- Organizar os lanches e limpar o espaço;
- Contar uma história da região ou trazer ao projeto algo da arte e cultura local;
- Fazer uma surpresa para o grupo.
Objetivo: Valorizar os Pontos Luminosos da comunidade, dentro e fora do projeto, fazendo com que os
moradores sintam orgulho por participar da história de Raposos.
Atividades Desenvolvidas
Atividades Desenvolvidas:
Piscada Fatal
Essa brincadeira permitiu que o grupo conversasse sobre os valores locais, muitas vezes esquecidos
pelos moradores. É necessário que todos fiquem atentos aos desejos da comunidade!
MDI
Neste dia, o grupo começou o exercício de MDI buscando maneiras diferentes e inovadoras de colocar
uma bolinha dentro de uma bacia. A princípio, o grupo estava tímido. Entretanto, com o passar do
tempo, novas maneiras foram surgindo, estimulando a criatividade dos participantes.
Término do MDI
Após uma roda de conversas, cada grupo reuniu-se e criou um MDI de ações de trabalho, levando em
conta a cultura local.
O MDI proposto para essa equipe foi: De quantas Maneiras Diferentes e Inovadoras podemos envolver
a comunidade no Projeto Ação e, dessa forma, gerar desenvolvimento comunitário?
• Índices quantitativos
- Duas oficinas realizadas em dois locais diferentes;
- Nove pessoas capacitadas na primeira oficina;
- Nove pessoas capacitadas na segunda oficina;
- Oito novas Mães Cuidadoras;
- Quatro MDI’s a serem utilizados;
- 12 (doze) brincadeiras/dinâmicas/jogos utilizados;
- Uma receita de arte e cultura local;
- Duas histórias locais contadas;
- Oito cronogramas de trabalho.
• Índices qualitativos
- Valorização do sertanejo;
- Valorização da cultura local;
- Envolvimento das comunidades;
- Envolvimento das mulheres participantes;
- Construção da linha do tempo da comunidade;
- Valorização dos recursos naturais das comunidades envolvidas;
- Boa convivência entre as participantes;
- Troca de experiência entre as participantes;
- Descoberta dos Pontos Luminosos de cada comunidade;
- Elevação da autoestima dos envolvidos.
6. BREVE SÍNTESE
As oficinas do Projeto Ação voltaram suas dimensões para a valorização do sertanejo, e levantamento
da história local, reforçando e ampliando seus campos de atuação e resultados alcançados.
• Depoimentos
“Pessimismo não é bom; não ajuda em nada! Às vezes, aquele menino mais trabalhoso é o que gera
os melhores resultados!”
Ademilde Gomes Garcia - Mãe Cuidadora
São José das Pedras
“Ter vindo para essa oficina foi tudo de bom! Achei melhor do que ficar lá em casa, pensando em
coisas tristes. Nem estou vendo o tempo passar.”
Kátia Elizabeth Fernandes Mendes - Mãe Cuidadora
Canabrava
“Achei ótimo contar histórias! Deu até saudades de minha infância! Naquele tempo, ficávamos até
tarde conversando e contando histórias. Era cada história bonita! Às vezes, a gente até chorava!”
Maria Zení Borges - Mãe Cuidadora
Paiol de Baixo
“Hoje em dia, os mais jovens não conhecem mais música de jogar versos. Eu sei jogar versos por
causa de minha mãe, que canta e toca sanfona e violão.”
Juliete Aparecida Mendes Sá - 18 anos
Meleiros
“Hoje em dia, ninguém se encontra mais para conversar. Eu acho até bom quando acaba a luz. Assim,
esquecemos da televisão e vivemos um momento único!”
Aline Guimarães Mendes Fernandes - Mãe Cuidadora
Canabrava
“Enquanto não nos unir, não conseguiremos chegar aos nossos objetivos.”
Jaqueline Mendes Pereira Alves - Mãe Cuidadora
Meleiros
“A gente fica até impressionada! Quando trabalhamos juntos, podemos realizar muitas coisas!”
Claudinéia Moreira Santos - Mãe Cuidadora
Angicos
“Lá em Tomás Gonzaga, os adolescentes aprendem coisas novas para o grupo de produção. Depois,
eles mesmos são os modelos; vão para a escola usando aquilo que produziram. Assim, conseguem
novas encomendas.”
Viviane da Silva - Mães Cuidadora
Tomás Gonzaga
“Os integrantes das equipes não se veem todos os dias. Por isso, é muito bom quando nos
encontramos! Parece até que já conhecemos o jeito de pensar das outras pessoas.”
Angélica Mônica - ACE
São José das Pedras
“Aqui na oficina, a gente se sente melhor! Claudinha estava com dor de cabeça; saiu de casa
desanimada. Mas, quando chegou aqui, transformou-se. Aqui, é só alto-astral!”
Firminia Caldeira - Mãe Cuidadora
Estiva
“Trocar experiências é uma forma de não desistir do trabalho. Eu fiquei muito animada quando vi que
os problemas dos outros são parecidos com os nossos. Foi uma troca boa! Pude ver que, mesmo com
dificuldades, as coisas dão certo.”
Júlia Danielle Carvalho - Mãe Cuidadora
Angicos
OBJETIVO: Desenvolver atividades que promovam o cuidado com as crianças, os adolescentes e as comunidades atendidas.
Imediatamente
1.2 - Convocar os moradores para produzirem o que sabem Março