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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ

CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS – DCC


CURSO: ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
DISCIPLINA: Sistemas Contábeis - PROF.ª Lilian M. Alvarenga Assolari

NOÇÕES DE CUSTOS

1 Terminologias dos Custos

A contabilidade de custos é o ramo da contabilidade que se destina a produzir


informações para os diversos níveis gerenciais de uma entidade, como auxílio às funções de
determinação de desempenho, de planejamento e controle das operações e de tomada de
decisões. (LEONE, 1997, p. 19).
Devido ao desenvolvimento das indústrias e o conseqüente aumento na
complexidade do sistema produtivo, bem como o aumento da distância entre administrador
e os ativos, a contabilidade de custos passou a ser encarada como uma eficiente forma de
auxílio no desempenho da missão gerencial, constatando-se que as informações fornecidas,
pela Contabilidade de Custos, eram potencialmente úteis ao auxílio gerencial, extrapolando
a mera determinação contábil do resultado do período.
A seguir, serão apresentados os significados das principais terminologias utilizadas
pelos usuários deste ramo de atividade, ou seja: custo, despesa, gasto, investimento,
desembolso e perda.
Algumas empresas, diariamente, na prática, costumam tratar com o mesmo
significado os custos e as despesas, por acharem que na realidade possuem a mesma
definição, mas isso não é verdade, pois as duas terminologias possuem significados
diferentes, embora ambas possam ser tratadas como gasto.
O gasto é o “sacrifício financeiro que a entidade arca para a obtenção de um
produto ou serviço qualquer, sacrifício esse representado por entrega ou promessa de
entrega de ativos (normalmente dinheiro)”. (MARTINS, 1995, p. 23).
De acordo com a definição, percebe-se que gasto é um termo abrangente.
Com relação ao termo custos, segundo Martins (1995, p. 24), “O custo é também
um gasto, só que reconhecido como tal, isto é, como custo, no momento da utilização dos
fatores de produção (bens ou serviços), para a fabricação de um produto ou execução de um
serviço”.
Os custos podem ser definidos ainda como sendo fatores que são aplicados no
processo de produção de bens ou serviços, para que seja possível transformar a matéria-
prima em produto acabado.
Outra expressão que se confunde com custos e gastos são as despesas, que podem
ser tratadas como “bens ou serviços consumidos direta ou indiretamente para obtenção de
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receitas”.(MARTINS, 1995, p. 24).


Leone (1197, P.46) define despesa como sendo “todos os gastos que são efetuados
para se obter em troca uma receita”, em outras palavras são todos os gastos necessários para
que o produto acabado chegue até o seu destino final, com intenção de gerar receitas.
Sendo assim, pode-se dizer, de forma abrangente, que todos os gastos realizados
com o produto desde a entrada da matéria-prima, sua transformação, até chegar ao produto
acabado são considerados como custos, a partir disso são despesas.
A figura, que a seguir será apresentada, resume com mais clareza o tratamento que se
dá aos custos e despesas dentro da empresa:

Figura 01 - Separação entre Custos e Despesas

Custos Produtos Estoque C.P.V


Gastos

Despesas Resultado

Fonte: C.R.C do estado de São Paulo. Curso de contabilidade de custos. Adaptada 1992, p. 18.

A figura 01 apresenta os seguintes passos:

1) Separam-se os gastos em custos e despesas;


2) As despesas são lançadas diretamente no resultado do período;
3) Os custos são alocados ao produto durante o processo de produção;
4) Depois de concluído, o produto é transferido para o estoque de produtos acabados;
5) Quando vendido é transferido para o CPV (custo dos produtos vendidos), o qual faz
parte do Resultado.

Enquanto os produtos ficam em estoque, os custos são ativados, aparecem no


balanço e não na demonstração de resultado, e só fazem parte do cálculo do lucro ou
prejuízo quando se efetua a venda desse produto, passando então a existir na demonstração
de resultado do período. Como exemplo têm-se a mão-de-obra direta, a embalagem, a
energia gasta na fábrica.
Uma outra terminologia muito utilizada é o investimento, que pode ser definido
como sendo o “gasto com bem ou serviço ativado em função de sua vida útil ou de
benefícios atribuídos a períodos futuros”. (CREPALDI, 1998, P. 57). Isso quer dizer que, o
investimento caracteriza-se pela intenção de utilização no momento em que ocorre a
aquisição de um determinado bem ou serviço, por exemplo, quando a empresa adquire uma
máquina para confeccionar parte de seu produto, a mesma está efetuando um investimento,
pois o seu objetivo não é de comercializar a máquina e sim de utilizá-la no processo
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produtivo.
Nota-se que os gastos são diferenciados de acordo com sua aplicação, podendo ser
considerados como: custo, despesa ou investimento quando os serviços ou bens adquiridos
são prestados ou passam a ser de propriedade da empresa.
Ao comprar a matéria-prima, por exemplo, pode-se denominá-la como gasto de
investimento, uma vez que a mesma ainda não foi utilizada no processo produtivo e será
contabilizada temporariamente em uma conta do ativo circulante (estoque); mas quando ela
for requisitada pelo setor de produção para integrar o processo de fabricação, será
considerada como custo, pois será consumida na produção de bens ou serviços, assim sendo
será baixada da conta do ativo e transferida para custos.
Já o termo despesa, mesmo sendo considerada como gasto, não contribui para a
transformação da matéria-prima em produto acabado, por tratar-se de um sacrifício para
obtenção da receita, pois se refere a gastos administrativos com vendas e também às
despesas financeiras, integrando a demonstração de resultado do exercício do período em
que incorre.
Normalmente, as despesas são aqueles gastos administrativos e de comercialização,
necessários para colocar determinado produto no mercado.
Vale dizer que somente os valores relevantes que possuem visível e claramente uma
parte relacionada com os custos e outra relacionada com as despesas por critérios não muito
arbitrários é que devem ser divididos nos dois grupos.
Dessa forma, os gastos com embalagens, os salários dos funcionários da produção, a
matéria-prima são denominados custos enquanto participam do processo produtivo. Como
despesas pode-se ter: os salários e encargos sociais dos funcionários do departamento de
vendas, a energia elétrica consumida no escritório, os gastos com combustíveis para colocar
o produto a venda, os gastos com refeições do pessoal do escritório, os impressos e
materiais de uso no escritório, o aluguel, os impostos, as assinaturas em jornais e outros.
Além das terminologias mencionadas, há também as perdas, as quais ocorrem por
fatores externos, de força maior ou até da atividade produtiva normal da empresa.
As perdas anormais são gastos que não fazem parte dos planos da organização,
podendo ocorrer a qualquer momento e até alguns deles podem provocar a descontinuidade
da organização, como é o caso de perdas por incêndios ou enchentes, nesse caso, sendo
consideradas da mesma natureza que as despesas e lançadas diretamente contra o resultado
do período.
Já as perdas normais são aquelas pequenas quantidades de materiais que acabam
sendo desperdiçadas naturalmente durante o processo produtivo, as quais são consideradas
como custos do período por serem decorrentes de valores previsíveis que são sacrificados
na busca da obtenção de receitas.
Finalmente, o desembolso caracteriza-se como o momento do pagamento,
resultante de uma aquisição de bem ou serviço efetuada pela entidade, sendo este no
momento da ocorrência do efetivo gasto ou então após o mesmo, como é o caso do
pagamento de uma compra de materiais para o escritório com a opção de se efetuar o
pagamento a vista (no momento do gasto) ou a prazo (após a ocorrência do gasto). Há
também desembolso antes do gasto, quando, por exemplo, efetua-se um depósito na conta
do fornecedor sem que ele tenha enviado a mercadoria solicitada.
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2 Elementos de Custos

Quando da determinação do custo total de um produto e do custeio de uma


produção, as informações e quantidades devem ser detalhadas para que se possa conhecer
os elementos que formam o custo do produto.
Os custos utilizados no processo de fabricação podem ser divididos em elementos
de custos, os quais serão apresentados a seguir e são, normalmente, agrupados em: Material
Direto, Mão-de-obra Direta e Custos Indiretos de Fabricação.

MATERIAL DIRETO

Os materiais diretos são aqueles itens que são aplicados diretamente no produto
acabado, ou seja, fazem parte do produto final. Os componentes do material direto são
representados por: matéria-prima, material secundário e material de embalagem.

a) MATÉRIA- PRIMA

Analisando todo o material que compõe o produto acabado, é possível identificar a


matéria-prima como material principal, uma vez que acaba sendo o material empregado em
maior quantidade no processo produtivo. Assim sendo, percebe-se que a matéria-prima
sofre um processo de mudanças até ser concluída como produto acabado.

b) MATERIAL SECUNDÁRIO

O material secundário pode ser reconhecido como um componente básico no


produto que será de fácil identificação, mas não é considerado como material principal.
Cabe ressaltar que ainda que não seja o material principal ele é imprescindível na
fabricação do produto.

c) MATERIAL DE EMBALAGEM

São aqueles materiais que embalam o produto para posterior venda e são
classificados dentro de material direto, porque também são facilmente identificáveis com o
produto. Para melhor identificar o material diretamente aplicado ao produto quando em sua
fase de conclusão, observe o exemplo: Na fabricação de cadeiras, a madeira é conhecida
como matéria-prima, os parafusos são identificados como materiais secundários e como
material de embalagem o papelão onde é acondicionada a cadeira que conclui o produto
acabado e deste se torna parte.

MÃO-DE-OBRA DIRETA (MOD)

A mão-de-obra direta é aquela aplicada diretamente no processo de produção, ou


seja, é a que converte a matéria-prima em produto acabado. Ela é representada pelo custo
relacionado com os funcionários que trabalham na elaboração do produto, por isso pode-se
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dizer que são os custos com as horas trabalhadas pela fábrica para a elaboração do produto.
A mão-de-obra direta é que transforma os materiais diretos em produto acabado.
Vale dizer que a mão-de-obra direta, que também poderá ser tratada apenas como
MOD, pode ser definida como o “custo de qualquer trabalho humano diretamente
identificável e mensurável com o produto”.(CREPALDI, 1999, p.49).
Para efetuar o cálculo da Mão-de-obra direta é necessário medir o tempo gasto para
execução das tarefas.
A base para o cálculo dos custos de mão-de-obra direta deve incluir toda a
remuneração do pessoal da produção, acrescida dos encargos sociais (INSS, Férias,
Adicional de Férias, 13o Salário etc.) decorrentes destes serviços.

CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAÇÃO (CIF)

Os custos indiretos já foram mencionados anteriormente e estes podem ser de fácil


ou difícil relação com o produto ou departamento de produção.
O autor Crepaldi (1998, p.59) diz que os custos indiretos de fabricação “são os que
para serem incorporados aos produtos, necessitam de utilização de algum critério de
rateio”.
Assim sendo, é possível definir os custos indiretos de fabricação ou simplesmente
CIF, como sendo os gastos que ocorrem durante a confecção do produto, cuja incidência no
valor desse bem ou serviço não seja tão evidente quanto o custo da mão-de-obra e do
material direto empregado diretamente no processo produtivo, dessa forma, sendo
necessária a utilização de critérios de distribuição dos CIF. Os custos indiretos de
fabricação podem ser compostos de:
• Materiais Auxiliares: são aqueles utilizados na conclusão do produto, que por
serem tão pequenos, não seria relevante classificá-los como material direto.
• Mão-de-Obra Indireta: são aqueles funcionários que não exercem atividades
diretamente relacionadas ao produto, mas que possuem vínculo com o processo de
produção.
• Outros Custos Indiretos: podem ser exemplificados como água, luz,
manutenções, depreciações, entre outros, pois compreendem todos os custos
incorridos para a confecção dos produtos.
Portanto, os custos indiretos de fabricação que serão tratados também como CIF,
são todos os gastos encontrados no processo de fabricação do produto que não podem ser
caracterizados como material direto ou mão-de-obra direta, mas que sempre se acham
associados com a fabricação do produto ou departamento de produção.

3. Classificação dos Custos

A classificação dos custos de produção é efetuada com base na identificação com o


produto (direto e indireto) ou no volume de produção, os quais poderão ser classificados
respectivamente, em custos diretos, indiretos, fixos ou variáveis.
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a) CUSTO DIRETO

Os custos diretos são aqueles que podem ser facilmente identificados com o produto
em seu processo produtivo, pois são fáceis e diretamente apropriáveis ao mesmo em sua
fase final. Estes custos não necessitam de rateio, por serem de fácil reconhecimento, como
é o caso da matéria-prima, mão-de-obra direta, material de embalagem, entre outros.

b) CUSTO INDIRETO

Os custos indiretos, por sua vez, são aqueles incorridos dentro do processo
produtivo, mas que necessitam ser rateados aos produtos por não serem facilmente
identificados com o produto.
São custos que não são possíveis de serem vistos com objetividade e segurança a
quais produtos se referem, como aluguel, energia elétrica da fábrica, salário do supervisor,
depreciação, gastos com limpeza da fábrica, etc.

c) CUSTO FIXO

Os custos fixos são aqueles gastos que a empresa possui independente do volume
que for produzido ou vendido. Nesse caso tem seu montante fixado, como por exemplo, o
aluguel do prédio em que a empresa encontra-se instalada e precisa pagar todos os meses,
independente da quantidade produzida.
Os custos fixos são fixos em relação ao volume de produção, mas podem variar de
valor no decorrer do tempo, como por exemplo, o salário do porteiro da fábrica, mesmo
quando sofre reajuste em determinado mês, não deixa de ser considerado um custo fixo,
uma vez que terá o mesmo valor qualquer que seja a produção do mês. Embora os custos
fixos totais permaneçam estáveis, os custos fixos por unidade diminuem quando a produção
aumenta, ou seja, quanto maior a produção do período, menor será o custo fixo por unidade
produzida.

d) CUSTO VARIÁVEL

Os custos variáveis são aqueles que variam proporcionalmente ao volume produzido


e aumentam na medida que aumenta a produção, portanto se não houver produção seu valor
será zero. Assim, os custos variáveis por unidade permaneçam estáveis independentes da
quantidade produzida no período.

4 Custos para avaliação de estoques

Estoques são quantidades armazenadas que fazem parte do ativo da empresa.


Existem também vários tipos de estoques:
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Estoque de Matéria-Prima:
São os materiais diretamente utilizados na produção. Existe somente em empresas
industriais.
Estoque de material em processo:
São os materiais que estão ao longo do processo produtivo isto é que já sofreram
alguma operação de produção ou transformação, mas que ainda não estão acabados.
Existe somente em empresas industriais.
Estoque de Componente (item comprado ou fabricado):
São itens que são incorporados no produto em alguma operação do processo
produtivo sem sofrerem nenhuma operação além da sua incorporação ao produto.
Existe somente em empresas industriais.
Estoque do produto pronto, acabado ou simplesmente estoque de produtos:
É o estoque composto pelo produto que teve seu processo de fabricação finalizado.
Em empresas comerciais é chamado de estoque de mercadorias.
Estoque de material em uso ou estoque de materiais indiretos ou de materiais de consumo:
São os itens e insumos não diretamente reconhecidos no produto final mas são
utilizados durante o processo produtivo ou mesmo pela administração do negócio.

De acordo com os princípios contábeis (no caso dos estoques, o princípio do custo
original como base de valor), deve-se trabalhar com os valores de aquisição (entrada) das
mercadorias. Porém, pode-se variar o critério adotado para sua valoração e controle. Dentre
os diversos critérios de controle dos estoques podemos citar quatro:

- Preço específico: Utilizado em processos onde se pode controlar a mercadoria por


unidade comprada ou vendida, identificando o valor de aquisição e determinando o preço
específico de cada unidade estocada ou vendida. Desta forma, cada unidade de mercadoria
terá seu preço específico e, por este valor, será dada a baixa no momento de sua venda.
- PEPS ou FIFO (Primeiro que entra, primeiro que sai): Refere-se ao critério de
considerar o CMV (Custo das Mercadorias Vendidas) correspondente ao custo da compra
da mercadoria mais antiga, remanescente no estoque. Em outras palavras, dá-se baixa nas
primeiras compras em estoque à medida que as mercadorias vão sendo vendidas (o
raciocínio é que: vendemos primeiramente as mercadorias mais antigas). O mesmo pode ser
empregado para controlar outros tipos de estoque, como por exemplo, mat-eria-prima.
- UEPS ou LIFO (Último que entra, primeiro que sai): Refere-se ao critério de
considerar como custo o valor das últimas mercadorias adquiridas. Porém, em virtude de
proporcionar um maior custo das mercadorias vendidas e, conseqüentemente, um menor
resultado, este critério de valoração do estoque não é aceito pela legislação brasileira do
Imposto de Renda (o raciocínio é que: vendemos primeiramente as mercadorias mais
novas).
- Média ponderada móvel: É um critério que considera o CMV pelo valor médio das
mercadorias adquiridas, alterando-se seu valor à medida que ocorre uma nova aquisição por
valor inferior ou superior às unidades já estocadas. Assim, o preço médio será obtido
dividindo-se o valor total do estoque pela quantidade de unidades existentes no estoque.
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- Ficha de controle de Estoques: No método de inventário permanente, a ficha de controle


de estoques é utilizada com o objetivo de fornecer informações da quantidade de itens
estocados e seus respectivos valores. Mesmo havendo este controle, existe a necessidade de
se comprovar a existência real do estoque, o que é feito através do confronto entre a
contagem física e a quantidade registrada na ficha de estoque.
Existem diversos modelos de fichas de estoque, no entanto, algumas informações
mínimas são necessárias. Um modelo simples, porém com as informações mínimas, poderia
ser apresentado da seguinte forma:

F
Item:
Data Descrição Entrada
Qde. Vr. Unit. To

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