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Universidade do Minho
Mestrado Integrado em Engenharia Biológica
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Produção de snacks de milho com sabor a queijo
Ciência e Engenharia dos alimentos
Índice
Introdução ..................................................................................................................................... 3
Processo de produção ................................................................................................................... 4
Fluxograma .................................................................................................................................... 5
Controlo de milho seco (fervura) .............................................................................................. 6
Hidratação do milho .................................................................................................................. 6
Lavagem do milho ..................................................................................................................... 6
Moagem .................................................................................................................................... 6
Mistura ...................................................................................................................................... 6
Laminação da massa ................................................................................................................. 6
Controlo..................................................................................................................................... 6
Forno (cozedura) ....................................................................................................................... 6
Condicionador (câmara de secagem) ........................................................................................ 7
Fritura ........................................................................................................................................ 7
Arrefecimento ........................................................................................................................... 7
Adição de essências/tempero ................................................................................................... 7
Controlo..................................................................................................................................... 8
Embalamento ............................................................................................................................ 8
Armazenamento........................................................................................................................ 8
Bibliografia .................................................................................................................................... 9
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Produção de snacks de milho com sabor a queijo
Ciência e Engenharia dos alimentos
Introdução
Ao contrário dos países em desenvolvimento, nos países mais ricos existe abundância
de alimento e de capital monetário no sector alimentar, dando assim, oportunidade ao
consumidor ficar cada vez mais exigente, não só a nível de escolha dos alimentos para as suas
refeições, bem como na variedade do seu consumo ao longo do dia.
Com a expansão das lojas de conveniência, os snacks embalados são agora um negócio
bastante significativo. Os snacks processados são projectados para serem o menos perecíveis
possível e mais apelativos do que outro tipo de comida. Contêm frequentemente grandes
quantidades de edulcorantes, de conservantes e de ingredientes apelativos como o chocolate,
amendoins e sabores especialmente projectados. [1]
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Processo de produção
[5]
Figura 3 – Processo de produção de snacks de milho
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Fluxograma
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Hidratação do milho
O milho, proveniente do processo de controlo, é então transferido para tanques de
imersão e permanece lá durante 12 horas, o que faz com que a casca se solte e adapte o milho
com o teor de humidade e textura desejados para a moagem. [3] [4]
Lavagem do milho
Após o processo de imersão, o milho vai ser sujeito a um processo de lavagem sem
retirar o sabor e a textura que são características do milho. As cascas e os restos são
continuamente removidos pela drenagem da água excedente. [2] [3] [4]
Moagem
Sucede-se um processo de moagem, em que o milho vai ser macerado até se obter
uma massa homogénea, fina e consistente. [2] [3]
Mistura
Com esta massa proveniente da moagem é adicionado amido, antes de se prosseguir no
processo de produção. [3]
Laminação da massa
O produto proveniente do misturador é então submetida à prensagem por um rolo,
em que a massa vai ser então cortada/laminada com a forma de triângulos e é estendida num
tapete até à próxima etapa. A massa excedente volta ao misturador e repete o processo desde
esse ponto. [3] [4]
Controlo
Existe um controlo manual após a laminação, sendo os triângulos sujeitos à medição
da sua espessura, garantindo assim que se encontram como especificado. Deve ter uma
espessura de 2,0 mm. É importante que os triângulos obtidos apresentem espessura uniforme
com o mínimo de células rompidas ou amassadas. O corte mais fino proporciona maiores
perdas após a fritura, como batatas quebradas, sem o formato adequado, além de conferir
sabor mais acentuado de gordura ou óleo utilizado na fritura. [5] [6]
Forno (cozedura)
Os triângulos seguem então para um forno a 340ºC, onde ficam lá apenas 16
segundos, o necessário para secarem e garantirem que ficam com uma estrutura sólida que
não se parta no seguimento do processo. Os snacks com alto teor de humidade absorvem mais
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óleo durante a fritura tornando-os deformados. Proporciona também uma textura
característica aos triângulos. [2] [3] [6]
Fritura
Após a saída do condicionador, e consequente remoção do excesso de água, os
triângulos são transportados até ao fritador, que se encontra a 182ºC, onde permanecem lá
durante 55 segundos, o tempo necessário até serem fritos. Temperaturas mais altas implicam
rápida deterioração do óleo ou da gordura, ao passo que temperaturas mais baixas provocam
o aumento de sua viscosidade e maior absorção pelo snack. O óleo ou a gordura usada na
fritura dos snacks exerce grande influência nas características de sabor, aroma, textura,
aparência e estabilidade do produto final. Os principais factores que afectam a absorção de
óleo pelo snack são: a temperatura e o tempo de fritura, a quantidade de água presente no
snack, o tipo de óleo utilizado e a espessura dos triângulos. Snacks que são fritos em óleo a
altas temperaturas (180 a 190ºC) por períodos curtos de tempo, contêm menos óleo do que
aqueles fritos a temperaturas mais baixas.
Arrefecimento
De seguida os snacks são sujeitos a um arrefecimento repentino, por um túnel de
vento que pode descer a temperatura do ar até -10ºC em segundos. Este processo permite
uma redução da gordura do snack de milho. [2] [3]
Adição de essências/tempero
As batatas são sujeitas então a um processo de adição de sabor a queijo e tempero.
Desta forma, o sal (adicionado na percentagem de 1% - 1,5% em relação à massa), os
condimentos e aromatizantes são adicionados através de um pulverizador aos snacks, que se
encontram em rotação dentro de um tômbola com pás nas paredes, de forma a proporcionar
o sabor e o tempero desejado de forma homogénea em todo o produto. De modo aos
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aromatizantes e condimentos adiram à superfície, os snacks são revestidos primeiramente por
uma película de óleo de milho. [2] [3] [4] [5]
Controlo
Após a adição do sabor e tempero o produto deve ser submetido a uma inspecção
visual na qual são eliminadas os snacks de baixa qualidade, com cor fora do padrão ou com
defeitos. [5]
Embalamento
Neste processo final os snacks são embalados em saquinhos de polipropileno ou
embalagens metalizadas (filme) com capacidade para cerca de 80g, 120g ou 250g de produto.
Embalagens transparentes não são recomendadas, porque a luz acelera a rancificação. No
rótulo da embalagem devem constar as seguintes informações: data de fabrico e de validade;
peso líquido do produto; rotulagem nutricional obrigatória exigida pela legislação; nome e
endereço da entidade; serviço ao consumidor (número de telefone, site, …) [2] [3] [4] [5] [6] [7]
Armazenamento
O produto deve ser mantido em lugar fresco e bem ventilado, sendo que, para
transporte e armazenamento no entreposto, as embalagens devem ser acondicionados em
caixas de cartão canelado. [7]
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Bibliografia
[1] http://en.wikipedia.org/wiki/Snack_food
[2] http://www.heatandcontrol.com/corn-tortilla%20chip%20solutions2.asp
[3] http://www.youtube.com/watch?v=OYQS2zy0jDs
[4] http://www.madehow.com/Volume-1/Tortilla-Chip.html
[5] http://www.youtube.com/watch?v=QzIdZGOR9vo
[7] Carlos Alexandre Oliveira Gomes, Murillo Freire Junior, André Luis Bonnet Alvarenga,
Roberto Luis Pires Machado, Batata Frita, Embrapa Informação Tecnológica, Brasília, DF, 2005,
1a impressão (2005)