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A análise do Método dos Elementos Finitos na computação aplicada a estruturas

Thiago Bordin Trindade Thiago Guimarães Sakata Tiago Rodrigo Engler


Universidade do Estado de Santa Universidade do Estado de Universidade do Estado de
Catarina Santa Catarina Santa Catarina

thiagobtrindade@hotmail.com thiagogsakata@hotmail.com tiagoengler@hotmail.com

Resumo Com o grande desenvolvimento que o MEF teve na


década de 60 e com a banalização do recurso aos
Dentro da Engenharia de Estruturas, o Método dos computadores parrudos, passou a ser prática corrente a
Elementos Finitos (MEF) tem como objeto a análise de estruturas de geometria arbitrária, constituídas
determinação do estado de tensão e deformação de um por múltiplos materiais e sujeitas a qualquer tipo de
sólido com geometria arbitrária sujeito a ações carregamento.
exteriores. Esses resultados designam-se na análise de A formulação do MEF pode ser baseada no método
estruturas e surge, por exemplo, no estudo de edifícios, dos deslocamentos, em modelos de equilíbrio ou em
pontes, barragens e etc.. métodos híbridos e mistos. De todos estes métodos,
Quando existe a necessidade em projetar uma aquele que apresenta uma maior simplicidade e,
estrutura, é habitual proceder a uma sucessão de análises conseqüentemente, uma maior versatilidade é o método
e modificações das suas dimensões e propriedades, com a dos deslocamentos.
finalidade de alcançar uma solução satisfatória em
termos econômicos e de pré-requisitos funcionais e 2. Tipo de análise
regulamentares.
As técnicas descritas neste artigo correspondem à fase O modo como o MEF é formulado e aplicado depende,
de análise do comportamento de uma estrutura cuja em parte, das simplificações inerentes a cada tipo de
geometria, materiais e ações são a priori conhecidos. problema. Referem-se em seguida alguns aspectos que é
necessário ter em consideração na fase que antecede a
1. Introdução análise de uma estrutura.

Antes do aparecimento do MEF, a análise dos meios 2.1 Análise dinâmica ou estática
contínuos era efetuada por resolução direta dos sistemas
de equações de derivadas parciais que regem o fenômeno, As ações são aplicadas de um modo suficientemente
tendo em consideração as necessárias condições fronteira. lento, tornando desprezíveis as forças de inércia. Nestes
Para facilitar a aplicação desta técnica a problemas não casos a análise designa-se estática.
elementares, era comum recorrer a séries de Fourier.
Devido à sua complexidade, estes procedimentos só eram 2.2 Análise não linear ou linear
aplicáveis a meios contínuos homogêneos e de geometria
simples. Para tentar ultrapassar algumas destas limitações, É habitual considerar que os deslocamentos
era freqüente a substituição de derivadas exatas por provocados pelas ações exteriores são muito pequenos
derivadas aproximadas, calculadas com base em grelhas quando comparados com as dimensões dos componentes
de pontos. Da aplicação desta técnica resulta o método da estrutura. Nestas circunstâncias, admite-se que não
das diferenças finitas, que, antes do aparecimento dos existe influência da modificação da geometria da estrutura
computadores, apresentava o inconveniente de requerer a na distribuição dos esforços e das tensões. A relação entre
resolução de grandes sistemas de equações lineares. tensões e deformações é linear.
Para evitar este inconveniente foram propostos
diversos métodos de relação baseados na sucessiva 2.3 Tipo de estrutura
diminuição de um conjunto de resíduos. Devido à
morosidade associada à aplicação de qualquer um destes As estruturas podem ser classificadas quanto à sua
métodos, tornava-se muito atrativa a substituição do geometria como reticuladas, laminares ou sólidas.
problema real por outro semelhante, de modo a se poder
recorrer a resultados publicados em tabelas ou ábacos.
3. Fundamentos do MEF
1
facilidade de implementação computacional. No método
A formulação do MEF requer a existência de uma das forças podemos ter infinitos sistemas principais que
equação integral, de modo que seja possível substituir o nos levam a um mesmo resultado final, enquanto que no
integral sobre um domínio complexo (de volume V ) por método dos deslocamentos temos apenas um sistema
um somatório de integrais estendidos a subdomínios de principal para resolver a estrutura. Como conseqüência,
nos métodos dos deslocamentos é mais fácil transformar
geometria simples (de volume Vi ).
as etapas da solução em um programa computacional, por
n
serem mais padronizadas.
∫ fdV = ∑ ∫ fdV Outra vantagem do método dos deslocamentos é poder
V Vi
i =1 padronizar o programa computacional para vários tipos de
Equação 1 estruturas, como por exemplo, pórtico plano, pórtico
espacial, etc. Podemos também misturar vários modelos
Em (1) pressupõe-se que
estruturais, desde que devidamente contabilizados no
n
V = ∑ Vi programa computacional.
Segundo Alves Filho (2000), as estruturas constituídas
i =1
por elementos cujas conexões já são discretas na própria
Equação 2
estrutura real, apresentam menor dificuldade no
Se for possível calcular todas as integrais estendidas procedimento de montagem de suas equações.
As estruturas constituídas por elementos estruturais
aos subdomínios Vi , basta efetuar o somatório
conectados continuamente, tal como a grelha, estarão
correspondente ao segundo membro de (1) para se obter a sujeitas aos mesmos procedimentos de montagem
integral estendida a todo o domínio. Cada subdomínio Vi utilizados pelas estruturas reticuladas (ALVES FILHO,
corresponde a um elemento finito de geometria simples 2000).
(segmento de reta, triângulo, quadrilátero, tetraedro, A análise matricial de estruturas parte da relação entre
paralelepípedo). forças nodais e deslocamentos nodais para cada elemento,
No caso da aplicação do MEF à análise de estruturas a relacionando ao conceito de rigidez. As idéias primárias
formulação mais intuitiva é a que se baseia no Princípio sobre rigidez no estudo da física básica diz respeito à
dos Trabalhos Virtuais (PTV). rigidez da mola, que é expressa entre a força aplicada e o
deslocamento elástico da mesma, sendo que a constante
elástica pode ser entendida como um coeficiente de
4. Breve história do MEF rigidez. (ALVES FILHO, 2000).
Os grandes passos do desenvolvimento do MEF, que o
conduziram ao formato que atualmente apresenta maior
aceitação, foram dados na década de 60 e início da de 70.
Inicialmente os elementos finitos mais comuns eram os
triangulares e os tetraédricos, passando-se mais tarde a
dar preferência aos quadriláteros e aos hexaedros.
Ao contrário de outros métodos que eram utilizados no
passado, o MEF só tem utilidade prática se dispuser de
um computador digital. Este requisito é devido à grande
quantidade de cálculos que são necessários realizarem,
nomeadamente na resolução de grandes sistemas de
equações lineares.

5. Método dos Deslocamentos Figura 1: Representação da constante elástica da mola

Por ser o método mais utilizado na geração de códigos


comerciais, o método dos deslocamentos de análise de F = −k ⋅ x
estruturas é considerado como mais importante. Equação 3
Conforme Moreira (1977), neste método as incógnitas
primárias são deslocamentos em pontos selecionados da
estrutura, sendo que a resolução se dá por meio de um Da mesma forma que a rigidez da mola é medida
sistema de equações lineares de equilíbrio. através da relação entre a força e o deslocamento, em um
A principal vantagem do método dos deslocamentos, elemento finito ou elemento de barra, a idéia é a mesma.
quando comparado com o método das forças, é a relativa Na mola está presente apenas a força axial, enquanto que

2
em uma viga estão presentes diversos componentes de elevados, aplica-se
se a lei de Hooke, ou seja, as “forças
rigidez simultaneamente (ALVES FILHO,LHO, 2000). internas crescem proporcionalmente às deformações”.
A forma mais adequada de representar o
comportamento físico destes elementos na programação 5.1.1 Etapas de resolução
computacional é através da álgebra matricial em que a
matriz de rigidez de um elemento finito é uma união dos Segundo Gere e Weaver (1987), para se resolver
coeficientes de rigidez do elemento, pertinentes
perti às suas qualquer problema de análise estrutural utilizando-se
utilizando o
solicitações (ALVES FILHO, 2000). método da rigidez, três etapas devem ser seguidas.
1 – Obtenção dos dados da estrutura:
{ f } = [k ]⋅ [d ] - número de nós;
- número de elementos;
Equação 4
- conectividades;
Onde: - restrições dos apoios;
{ }
f : Matriz Coluna em que são representadas as
- dimensões e propriedades elásticas dos elementos.
Chamamos esta etapa de pré-processamento.
Forças que atuam nos nós do elemento; 2 – Montagem da matriz de rigidez global, aplicação
[]
k : Matriz Quadrada contendo os Coeficientes de das condições de contorno (apoios) e montagem do vetor
Rigidez; de cargas. Aplicando-se se então um método qualquer para
[ ]
d : Matriz Coluna em que são representados os resolver o sistema de equações lineares, e obtendo-se
deslocamentos nodais.
obtendo
s. Esta etapa é denominada de
os

Deslocamentos associados aos nós do Elemento. solução.


processamento, novo cálculo dos
3 – Etapa de pós-processamento,
As forças influentes no sistema são: axiais, cortantes, esforços nodais, geração de tabelas ou representações
momentos fletores e momentos torçores. gráficas.
Pré-
Processamento

Solução
Equação 5

5.1 Desenvolvimento do Método Pós-


Processamento
Segundo Alves Filho (2000) “a rigidez da estrutura Figura 2:: Etapas de processamento
inteira depende da rigidez de cada um de seus elementos”
e “nos sistemas discretos padrão (modelo de grelhas, por Todos os programas de cálculo utilizados temte a
exemplo), esse procedimento é valido para qualquer tipo mesma estrutura, mudando apenas algumas sub-rotinas
sub no
de estrutura, sob quaisquer condições de carregamento”. pré e pós processamento.
Os problemas relacionados à montagem de elementos
finitos seguem alguns fundamentos básicos. O primeiro 6. Exemplo de Aplicação
fundamento é o equilíbrio das forças, onde se aplica as
equações de equilíbrio conhecidas do estudo da mecânica
6.1 Utilização do programa FEMIX
geral em cada membro isoladamente. Da mesma forma
esta condição pode ser aplicada internamente a cada
membro, pois se este elemento está em equilíbrio, parte A documentação completa, bem como as instruções
dele também se encontra em equilíbrio. para o download do programa FEMIX 3.1, encontram-se
encontram
O segundo fundamento trata da compatibilidade de no seguinte URL:
deslocamentos. <
Outro princípio fundamental é a lei de comportamento http://civil.fe.up.pt/Software/Femix_3.1/Femix_3.1_Manu
do material, pois ao transmitir os esforços ao longo da al.htm >
estrutura os elementos sofrem deformações. Em grande
parte das aplicações em que os esforços
sforços não forem 6.1.1 Preparação dos dados

3
Apresenta-se em seguida uma descrição dos principais viga44_gl.dat # Ficheiro com os dados para a análise
passos a dar para se chegar aos resultados de uma análise com o FEMIX
com o programa FEMIX 3.1. Todas as fases são
exemplificadas com base na estrutura representada na Uma vez que se trata de ficheiros do tipo "texto", o
Figura 3. seu conteúdo pode ser inspecionado, por exemplo, com os
programas Notepad ou Word.
O ficheiro viga44.s3d destina-se ao programa
drawmesh (ver a Figura 4). Os principais comandos deste
programa são os seguintes:
Figura 3: Viga exemplo usado no programa
File / Import # Importar o ficheiro de extensão .s3d
View / Set View Angles / XY # Visualizar o plano XY
Sendo: Options / Markers # Colocar tudo "Visible"
E = 20 GPa Options / Numbers # Colocar tudo "Visible"
ν = 0.15 Options / Lines # Alterar o "Shrink factor" para 90%
h = 0.3 m View / Shading # Fazer a coloração dos elementos

Para criar um ficheiro de dados contendo quase


totalidade da informação que descreve o problema, deve-
se escrever o seguinte a partir da linha de comandos:
Nota: o caracter '#' e todos os que se encontram à sua
direita são comentários, não sendo necessário digitá-los.

s3dcad
csm # Create a simple mesh Figura 4: Visualização da malha com o programa drawmesh
2 # Rectangle
10 # Size in x [1] O ficheiro viga44_gl.dat, que foi gerado com o
1 #Sizeinx[2] programa s3dcad, ainda não se encontra completo.
gen # Generate a refined mesh Referem-se em seguida as alterações que devem ser
2 # Surfaces efetuadas.
4 # N. of nodes of the generated elements Substituir o título "Rectangular mesh" por:
4 # N. of divisions for all the elements in s1
1 # N. of divisions for all the elements in s2 Viga discretizada com 4 elementos de 4 no's (kN,m)
ren # Renumber elements, nodes and special nodes
1 # Default answer Substituir o bloco de parâmetros pelo seguinte:
2 # Default answer
3 # Default answer 4 # nelem (n. of elements in the mesh)
y # Default answer 10 # npoin (n. of points in the mesh)
y # Default answer 2 # nvfix (n. of points with fixed degrees of freedom)
y # Default answer 1 # ncase (n. of load cases)
1.0e-5 # Default answer 1 # nmats (n. of sets of material properties)
wri #Write a .s3d file 1 # nspen (n. of sets of element nodal properties)
viga44 # Job name (elementos de 4 nós; malha com 4 1 # ntype (problem type)
elementos) 4 # nnode (n. of nodes per element)
gld # Write a _gl.dat file (femix) 2 # ngaus (n. of Gauss points in the integration rule)
viga44 # Job name (element stiffness)
1 # Plane stress 2 # ngstr (n. of Gauss points in the integration rule)
1 # From the coordinates (x1,x2) (stresses)
end # End s3dcad 2 # ndime (n. of geometric dimensions)
2 # ndofn (n. of degrees of freedom per node)
Da execução destes comandos resultam os seguintes 0 # nnscs (n. of points with specified coordinate
ficheiros: system)
viga44.s3d # Ficheiro com a geometria, tendo em vista 0 # nsscs (n. of specified coordinate systems)
a sua visualização gráfica 0 # npspr (n. of springs)
0 # nsspv (n. of spring vectors)

4
4 # nprop (n. of material properties used in the 0 # nteme (n. of elements with temperature variation)
formulation) (F.E.M. only)
1 # npren (n. of element nodal properties used in the 0 # nudis (n. of uniformly distributed loads) (3d
formulation) frames and trusses only)
0 # nwink (n. of element faces with Winkler 0 # ntral (n. of trapezoidal distributed loads (3d frames
coefficients) and trusses only)
0 # nepoi (n. of bar point loads) (3d frames and trusses
Acrescentar as definições das características dos only)
apoios ao seguinte bloco de dados: 0 # ntemb (n. of bars with temper. variation) (3d
frames and trusses only)
### Points with fixed degrees of freedom and fixity 0 # nprva (n. of prescribed and non zero degrees of
codes (1-fixed;0-free) freedom)
# ivfix nofix ifpre ... ### Edge load (loaded element, loaded points and load
1111 value)
2901 ### (local coordinate system)
# iedge loele
Remover os seguintes blocos de dados: 11
# lopoe fe1 fe2
### Points with specified coordinate system 2 0.0 -50.0
### Specified coordinate system index 4 0.0 -50.0
### Spring index, point number, type of spring vector, # iedge loele
spring constant value and... 22
### Spring vector índex # lopoe fe1 fe2
4 0.0 -50.0
Modificar as propriedades do material para o seguinte: 6 0.0 -50.0
# iedge loele
### Sets of material properties 33
### (Young modulus, Poisson ratio, mass per unit # lopoe fe1 fe2
volume and thermic coeff.) 6 0.0 -50.0
# imats young poiss dense alpha 8 0.0 -50.0
1 20.0e+6 0.15 0.0 0.0 # iedge loele
# kPa 44
# lopoe fe1 fe2
Modificar o bloco das espessuras nodais para o 8 0.0 -50.0
seguinte: 10 0.0 -50.0
END_OF_FILE
### Sets of element nodal properties
# ispen 6.1.2 Execução do programa
1
# inode thickness Depois de ter o ficheiro viga44_gl.dat completamente
1 0.3 definido, escrever na linha de comandos o seguinte:
2 0.3
3 0.3 prefemix viga44 # Verificar a coerência dos dados
4 0.3 femix viga44 d # Calcular a matriz de rigidez global,
calcular o vetor solicitação global e resolver o sistema de
Substituir os casos de carga que surgem por defeito equações lineares
pelas seguintes linhas: posfemix viga44 # Gravar diversos tipos de ficheiros
de resultados
### Title of the first load case
Carga distribuida de 50 kN/m Depois de executar as diversas opções do programa
### Load parameters posfemix pode-se inspecionar os ficheiros que foram
0 # nplod (n. of point loads in nodal points) criados, dos quais se destacam os seguintes:
0 # ngrav (gravity load flag: 1-yes;0-no)
4 # nedge (n. of edge loads) (F.E.M. only) viga44_gl.lpt - dados formatados
0 # nface (n. of face loads) (F.E.M. only) viga44_rs.lpt - resultados formatados
viga44_me.s3d - malha indeformada

5
viga44_dm.s3d - malha deformada
viga44_ps.s3d - tensões principais
viga44_di.pva - campo de deslocamentos
viga44_d.s3d - malha indeformada desconectada
viga44_d_st.pva - campo de tensões relativo à malha
desconectada

6.1.3 Visualização gráfica

Figura 8: Visualização do campo de tensões normais σx1


com o programa drawmesh

7. Considerações finais
Figura 5: Visualização da malha deformada com o
programa drawmesh O Método dos Elementos Finitos (MEF) apresenta
atualmente um nível de desenvolvimento que permite a
sua utilização pela generalidade dos projetistas de
estruturas. Enquanto que no passado muitos dos
utilizadores do MEF estavam também envolvidos na
respectiva programação em computador, verifica-se hoje
em dia que a quase totalidade dos projetistas de estruturas
apenas se preocupa com a utilização do correspondente
software e com a interpretação dos resultados obtidos. Por
este motivo, o utilizador programador quase desapareceu,
Figura 6: Visualização das tensões principais com o
programa drawmesh dando lugar ao mero utilizador.
Será então necessário exigir que um estudante de
Engenharia atribua parte do seu tempo à aprendizagem de
formulações e metodologias que na vida profissional vai
certamente ignorar?
Os potenciais perigos de uma utilização nestas
condições são a não percepção de eventuais erros na
introdução dos dados, a ausência de correspondência entre
o modelo selecionado e a estrutura que está sendo
analisada, o fato de serem desprezadas importantes
condicionantes e etc.. Na ausência de uma comparação
dos resultados provenientes do MEF com os oriundos de
outros modelos, existe o sério risco de a segurança de
uma estrutura ser justificada com base em cálculos
Figura 7: Visualização do campo de deslocamentos completamente inadequados.
horizontais com o programa drawmesh
A transmissão aos alunos dos fundamentos do MEF, e
também de uma introdução à correspondente
programação em computador, constitui certamente fatores
que conduzirão os futuros projetistas a uma utilização
mais segura dos softwares de análise de estruturas.
É fundamental preparar hoje os inovadores de
amanhã. Uma vez que as ferramentas relativas à aplicação
do MEF se encontram intimamente ligadas ao mundo da
informática e uma vez que este apresenta uma constante e
rápida evolução, é garantido que dentro de alguns anos
será necessário adaptar as técnicas de análise de estruturas
às plataformas de computação que nessa altura existirem.

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12. Referências ALVES FILHO, Avelino. “Elementos finitos: a base da
tecnologia CAE”. São Paulo: Livros Erica, 2000.
Azevedo, A. F. M, "Método dos Elementos Finitos", 1ª Edição,
Porto, 2003. MOREIRA, Domicio Falcão. “Análise Matricial das
Estruturas”. Rio de Janeiro: LTC/EDUSP, 1977.
Krause, E. F., “Análise computacional de grelhas com base em
AutoCAD”, Joinville, 2010. Trabalho de graduação
(bacharelado em Engenharia Civil) – Centro de Ciências
Tecnológicas, Universidade do Estado de Santa Catarina.

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