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INSTITUTO DE FÍSICA
Interferômetro de Michelson
Adalberto Marques de Azevedo Júnior
Interferômetro de Michelson
Relatório do experimento sobre
Interferômetro de Michelson e
seus fenômenos, realizado no
laboratório de Física Moderna
experimental, sob orientação da
professora Maria Socorro Seixas
Pereira como requisito para
avaliação na disciplina de Física
Moderna experimental.
Maceió – 2011
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1. Sumário
Introdução teórica.................................................................................. 04
Objetivos................................................................................................. 09
Material utilizado................................................................................... 10
Procedimentos........................................................................................ 11
Discussões e análises.............................................................................. 13
Funcionamento de um laser a gás....................................................... 14
Conclusão................................................................................................ 15
Bibliografia............................................................................................. 16
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2. Introdução Teórica
Interferômetro
Interação
Exemplos de interferência
Um exemplo de interferência que pode ocorrer numa onda sobre si mesma é comum
nas transmissões radiofônicas em ondas curtas. O sinal transmitido pode vir do
transmissor para o receptor por dois caminhos. Por onda direta, quando a radiofreqüência
se propaga próxima ao solo, e por onda refletida, quando o mesmo sinal vai do
transmissor para o receptor por via ionosférica, isto é, o sinal de rádio reflete na
ionosfera. Quando isto ocorre há uma divisão da emissão original. O total do sinal
recebido pelo receptor é representado pela subtração ou soma da onda refletida em
relação à onda direta. Isto é notado como uma oscilação constante do volume de áudio
que aumenta e diminui constantemente.
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se chama "interferômetro de Michelson". Este equipamento realiza a interação de ondas
luminosas através da divisão de um feixe em duas séries de ondas. Isto se dá pela ação de
um espelho parcialmente prateado, que de um lado reflete e de outro permite a passagem
da luz. O feixe dividido em duas séries vai para outros espelhos totalmente refletores e
em seguida é recomposto formando uma figura de interferência.
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Quando os dois componentes da luz são recombinados no detector, pode haver uma
diferença de fase entre eles, já que eles podem ter percorrido caminhos diferentes. Eles
interferem construtiva ou destrutivamente, dependendo da diferença de caminho. Se os
dois caminhos percorridos forem iguais ou diferirem por um número inteiro de
comprimento de onda, ocorre uma interferência construtiva e é registrado um sinal forte
no detector. Se, no entanto, a diferença for um número inteiro e mais meio comprimento
de onda, ocorre uma interferência destrutiva e é registrado um sinal muito fraco no
detector.
Funcionamento
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refletida por A1 passa apenas 1 vez. A placa compensadora P1, é idêntica na espessura e
no paralelismo à placa P. Sua inserção vai equalizar os caminhos dos dois feixes.
Fontes de luz COERENTES são as fontes entre as quais uma relação de fase
constante, estável existe sobre períodos de tempo bastante longos para permitir o
estabelecimento e observação de um padrão de interferência.
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Caminho óptico e caminho geométrico
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2. Objetivos:
O
bservar as franjas de interferência no interferômetro de Michelson;
Determinar o comprimento de onda de um laser de He-Ne utilizando o
interferômetro de Michelson.
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3. Material Utilizado
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4. Procedimento
Para que o alinhamento do laser fosse realizado, inicialmente foi removida a lente
convergente de modo que os feixes de luz que chegavam a tela fossem imagens pontuais,
em seguida foram ajustados os parafusos de controle (horizontal e vertical) fixados a
base do espelho M2, de forma que os pontos provenientes dos dois espelhos se
superpusessem.
Logo após a lente foi colocada entre o laser e o divisor de feixe sendo ajustada de
forma que foi obtido um padrão de interferência na tela. O parafuso micrométrico foi
girado de até que se obteve uma franja escura no centro da figura.
O parafuso micrométrico foi girado sempre no mesmo sentido e foi contado 100
mínimos centrais. O valor do deslocamento do parafuso foi devidamente anotado. Este
procedimento foi repetido cinco vezes e logo em seguida registrado na tabela contida no
roteiro.
Devido ao fator da redução da conexão em alavanca entre o espelho e o parafuso
micrométrico, a leitura do micrômetro teve que ser multiplicada por 100.
λ=2D
N (01)
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Foi determinado também o valor médio de e a incerteza em sua medida, para tal
utilizou-se os princípios de teoria de erros e medidas.
Após a verificação dos dados um gráfico foi construído contendo o número de
mínimos em função do deslocamento do espelho e a partir dele determinou-se o
coeficiente angular para que seu significado físico fosse explicado.
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5. Discussões e análises
M d D λ Sen = d/D α
M1 0,9 cm 3,95 m 632,8 nm 0,23 2751,30
M2 1,63 cm 3,95 m 632,8 nm 0.41 3086,83
M3 2,5 cm 3,95 m 632,8 nm 0,63 3013,33
M4 3,24 cm 3,95 m 632,8 nm 0,82 3086,82
M5 4,0 cm 3,95 m 632,8 nm 1,01 3132,67
<α>
=3014,19
Observando (D) que representa a distância do laser que passa pela fenda e que acaba
por chegar ao anteparo de 3,95 metros encontrou-se desta forma os valores de
interferência, deste modo os valores que vão de M1 a M5 representa a medida dos
mínimos que neste experimento foram feitas cinco aferições consecutivas.
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Foi de extrema importância o dado fornecido do comprimento de onda (λ), pois
através dele foi possível calcular a abertura da fenda (a) representada na eq. 02 .
Dada pela expressão: a = m λ . d/D (2)
6. Funcionamento de um laser a gás
Foi nos Estados Unidos, mais concretamente nos laboratórios Bell, que se construiu
o primeiro Laser por emissão estimulada pela mistura de gases nobres, como o Hélio e o
Néon. Outros elementos se seguiram, como o Árgon e Crípton, Neodymium, Yag, Rubi,
CO², Arsenium, Galium. Os mais usados hoje são o Érbio Alexandrite ou o Arganon. Há
registo de novas substâncias que se encontram em fase de estudo.
Hélio e hélio-neônio, HeNe, são os lasers a gás mais comuns e possuem como
principal resultado uma luz vermelha visível. Lasers de CO2 emitem energia no
infravermelho com comprimento de onda longo e são utilizados para cortar materiais
resistentes.
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7. Conclusão
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7. Bibliografia
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Montagem do experimento
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Alinhamento do Laser
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