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Cordofones

Instrumento de cordas
Instrumentos de cordas são instrumentos musicais cuja fonte primária de som é a vibração de
uma corda tensionada quando beliscada, percutida ou friccionada. Na classificação Hornbostel-
Sachs, bastante utilizada atualmente, estes instrumentos representam a classe dos cordofones
identificada pelos códigos iniciados pelo número 3.

História
O primeiro instrumento de corda do qual se tem conhecimento é o Arco musical cuja origem é
situada entre 35 e 15 mil anos a.C. Os instrumentos de corda tensionada mais antigos registrados
são nove liras e três harpas encontradas numa tumba em Ur na Mesopotâmia datando de 2.600
a.C.

Pinturas em paredes e efígies em cerâmica, madeira ou metal indicam a presença de tais


instrumentos em época próxima no Egito Antigo e em ilhas do Mar Egeu. As representações dão
a enteder que as liras tinham funções musicais de caráter religioso ou poético, enquanto que as
harpas visavam o entertenimento e o erotismo.

Os instrumentos que deram origem aos modernos violino, violão, guitarra, violoncelo se
origiram do alaúde, utilizado inicialmente por pastores, que surgiu em época posterior.[1]

Os instrumentos de cordas são importantes na história da música ocidental pois foi com um
instrumento constituído de uma única corda, o monocórdio, que os filósofos e matemáticos da
escola pitagórica descobriram todos os princípios matemáticos que regem os intervalos, escalas e
a harmonia, dando origem ao estudo da teoria musical há mais de dois mil anos.

Princípio de funcionamento
O estudo dos instrumentos de corda está baseado na teoria das ondas estacionárias, ou seja, na
freqüência das ondas sonoras que as cordas emitem. Essas freqüências naturais dependem de três
fatores: a densidade linear das cordas (a massa da corda dividida pelo seu comprimento), o
módulo da tração a que elas estão submetidas (se a corda está mais apertada ou frouxa no braço
do instrumento) e o comprimento linear da corda. Isso significa que podemos alterar a altura das
notas e sua afinação ao variar qualquer uma dessas características: Se duas cordas possuem a
mesma densidade e comprimento, a que sofrer maior tensão produzirá notas mais agudas. Cordas
mais longas produzem notas mais graves que as mais curtas. Cordas mais grossas (com maior
densidade linear) produzem notas mais graves que as mais finas. Os instrumentos utilizam
variações dessas características para definir a freqüência fundamental de cada corda. Há
instrumentos em que todas as cordas têm o mesmo comprimento, mas a tensão e espessura
variam, como a guitarra. Em outros todas as cordas têm a mesma espessura e somente o
comprimento e a tensão variam, como em algumas liras e cítaras. Há ainda aqueles em que as
três características variam de corda a corda para obter toda a extensão do instrumento, como o
piano.

Há uma grande variedade de formatos, tamanhos, quantidades de cordas e maneiras de executar


instrumentos de cordas, mas o que todos têm em comum é que as cordas são estendidas entre
dois pontos de apoio (normalmente chamados de cavaletes) e tensionadas de modo que a maior
parte do seu comprimento fique livre para vibrar. Em alguns casos a tensão é dada pelo próprio
corpo do instrumento e não é possível controlá-la para alterar a afinação, como é o caso do
Berimbau. A grande maioria possui, no entanto, algum mecanismo de controle da tensão das
cordas, por parafusos, cravelhas ou alavancas.

Foto de um violino Stradivarius

Devido ao pequeno volume sonoro que a vibração de uma corda produz, a maioria dos
instrumentos de cordas têm uma caixa acústica que amplifica o som produzido, como o caso do
violino, da viola, do violoncelo, do contrabaixo e do violão. Alguns instrumentos não possuem
caixa de ressonância e necessitam de amplificação externa, como a Guitarra elétrica e o Baixo. A
amplificação também pode ser obtida pela aproximação do instrumento de corpos ocos e, em
alguns casos, o próprio corpo do executante, como a boca ou a caixa torácica. Outros ainda
permitem a remoção da caixa de ressonância sem que isso prejudique substancialmente o som.

Grande parte da qualidade sonora dos instrumentos de cordas depende da combinação entre as
cordas e a caixa de ressonância. Por suas características ressonantes a caixa de ressonância é, na
maior parte dos casos feita de madeira. A madeira e os espaços de ar no corpo de um violino, por
exemplo, são essenciais na produção de um som com qualidade. Um bom violino tem a virtude
especial de vibrar fielmente com cada corda e nas diversas alturas, mesmo nas mais agudas. Um
violino deficiente altera as vibrações, aumentando algumas e omitindo outras. O formato e
quantidade das aberturas da caixa de ressonância também contribuem para reforçar os
harmônicos desejáveis e absorver os indesejáveis

Execução
Assim como há uma variedade de formas construtivas, também a execução dos instrumentos de
cordas é bastante diversificada.
Controle das alturas

Muitos deles possuem cordas presas a um braço e os comprimentos relativos das cordas são
variados pelos dedos de uma das mãos [em geral a mão esquerda (direita para os canhotos)].
Obtêm-se os diferentes tons variando tal comprimento. São assim a guitarra, o violão, o violino,
a viola, o violoncelo, os baixos e contrabaixos, o cavaquinho, o alaúde, o banjo, o bandolim e
muitos outros. Alguns destes instrumentos possuem trastes que dividem o braço em partes de
tamanho fixo, permitindo apenas a variação em intervalos de semitom (ou de quarto de tom em
alguns instrumentos orientais). Nos instrumentos que não possuem trastes, cabe ao executante
fazer o ajuste fino da afinação. Isso permite a execução de escalas microtonais e também a
realização de correções de afinação em tempo real durante a execução.

Em outros casos, os comprimentos das cordas não variam durante a execução. Na maioria destes,
há uma corda para cada nota que se deseje produzir e se a nota não existe na configuração
original do instrumento ela não pode ser obtida de outra forma. São assim: o piano, o cravo, o
cembalo, a espineta, a cítara e todos os seus derivados como a kantele, a lira e o dulcimer. A
harpa é uma exceção. Embora as cordas também tenham tamanho fixo, seus pedais variam a
tensão aplicada em algumas cordas permitindo aumentar a extensão cromática do instrumento.

Produção do som

Para fazer a corda vibrar, três métodos principais são usados: as cordas podem ser beliscadas,
friccionadas com um arco ou percutidas. Qualquer instrumento de cordas pode ser executado
pelas três formas, mas alguns são mais freqüentemente usados de uma forma que das outras. Um
violino, por exemplo é executado principalmente com a fricção do arco, mas suas cordas também
podem ser beliscadas (pizzicato) ou percutidas com a parte posterior do arco (col legno). De
forma semelhante, poderíamos tocar um violão com arco ou dedilhar as cordas de um piano,
embora estas formas de execução sejam raras.

Cordas beliscadas

Nestes instrumentos a corda é colocada em vibração ao ser beliscada ou tangida com os dedos,
unhas, plectros ou palhetas. Em outras palavras, a corda é levemente deslocada de sua posição de
repouso e depois solta para que vibre livremente. Esta forma de execução faz com que o som se
inicie bruscamente (ataque de curta duração). A corda mantém a vibração por um tempo longo e
decai lentamente até o silêncio. Timbres ligeiramente diferentes podem ser obtidos caso as
cordas sejam acionadas com a ponta dos dedos, com as unhas ou com o uso de palhetas, sendo
que a última forma é preferida quando as cordas são de metal ou muito tensas.

Nos instrumentos com braço, o músico pode esticar a corda para frente e soltá-la para que bata
violentamente contra o braço, provocando um estalo (chamado de snap ou slap).

Entre os instrumentos que são tocados freqüentemente desta forma, estão todos os instrumentos
de cordas com braço (como o violão, baixo e a guitarra) além das harpas e liras e de alguns
instrumentos de teclado e plectro (como o cravo e o clavicórdio).
Cordas friccionadas

Neste caso usa-se um arco feito de madeira, com um feixe de filamentos (geralmente crina de
cavalo) que são fixados às suas extremidades e tensionados. A crina geralmente é revestida por
um substância chamada breu, com o fim de aumentar o atrito, e então friccionada
transversalmente sobre as cordas, produzindo uma vibração rica em parciais não harmônicos e,
por essa razão, muito diferente do timbre da corda beliscada ou percutida. As notas podem ser
tão longas quanto o músico deseje pois duram todo o tempo do movimento de fricção. A
intensidade do som pode ser controlada tanto pela pressão do arco contra as cordas como pela
velocidade na qual ele é friccionado. Efeitos de ligadura e portamento podem ser obtidos pela
execução de várias notas com a mesma arcada, seja pela variação de comprimento em uma
mesma corda, seja pelo movimento do arco de uma corda à adjacente. De modo diverso, quando
o arco é afastado das cordas entre cada nota, é obtido o efeito de staccato ou marcato.

Embora qualquer instrumento de cordas possa ser tocado assim, muitos deles são construídos
especificamente com essa finalidade e possuem certas características que facilitam essa prática,
tais como o formato do corpo do instrumento e disposição arredondada das cordas, que permite
ao arco tocar uma corda de cada vez. Entre eles estão o violino, a viola, o violoncelo, o
contrabaixo, a viola da gamba e a rabeca.

Cordas percutidas

O piano é o mais sofisticado dos instrumentos de cordas

As cordas podem ser percutidas com baquetas, martelos ou com o próprio arco. O som da corda
percutida se inicia bruscamente e, quando a corda não é abafada, tem longa duração.
Normalmente esse método é usado em instrumentos que possuem uma corda (ou conjunto de
cordas) para cada nota e permite a execução de passagens mélódicas muito rápidas e acordes de
forma mais fácil que nos outros instrumentos por não ser necessário usar uma das mãos para
controlar o comprimento da corda e as duas mãos podem ser usadas para controlar as baquetas
ou o teclado. Uma exceção é o berimbau que só possui uma corda e tem seu comprimento
controlado por uma moeda ou anel metálico em uma das mãos, enquanto a outra percute a corda
com uma baqueta.

A intensidade das notas é controlada pela força da batida. Podem ser usadas pequenas baquetas
que percutem uma corda de cada vez, como no dulcimer. Musicos habilidosos podem controlar
diversas baquetas em cada mão para produzir acordes.

Se for usado um teclado, cada nota possui um martelo e é possível tocar qualquer combinação de
notas desejável. O principal instrumento dessa categoria é o piano, que em sua forma moderna,
possui 88 teclas que controlam um sofisticado sistema de martelos para percutir as cordas de
cada nota de maneira independente, bem como abafar cada corda para terminar o som quando o
pianista solta a tecla.
Cordas sopradas

As cordas são accionadas pelo movimento do ar. São extremamente raros, mas como exemplo
pode-se citar a harpa eólica (ou harpa eólia).

Outras técnicas

Várias outras técnicas são específicas dos instrumentos de cordas.

• Surdina - uma peça de madeira colocada sob as cordas, perto do cavalete


para abafar a intensidade do som produzido. Usado no violino, viola,
contrabaixo e cello.
• Vibrato - nos instrumentos com braço, a mão usada para controlar a altura
faz a corda vibrar e altera ligeiramente a altura da nota.
• Harmônicos - a corda não é pressionada de encontro ao braço do
instrumento. Ao invés disso, o músico coloca levemente o dedo sobre um dos
nós harmônicos da corda. Isso anula a freqüência fundamental e faz soar
apenas os harmônicos superiores ao selecionado. Isso produz um timbre
cristalino em instrumentos beliscados e notas mais suaves nos instrumentos
de arco. Embora mais comum nos instrumentos com braço, pode ser
executado em qualquer corda tensionada.
• Glissando - Em italiano, escorregando ou deslizando. O instrumentista
escorrega os dedos ao longo da corda enquanto ela soa, produzindo um
aumento ou diminuição da freqüência, que passa por todas as notas
intermediárias. Executável em qualquer instrumento com braço, mas
melhores resultados podem ser obtidos em instrumentos sem trastes.
• Fret noise - Ou "ruido do traste". Em instrumentos com traste,
principalmente nas cordas mais grossas, o movimento do glissando produz
um ruído de fricção, freqüentemente ouvido em violões e baixos acústicos.
• Slide - Em inglês, deslizar. Outra variação do glissando, mas ao invés do
dedo descoberto é usado um tubo de metal ou vidro que envolve o dedo
(alguns músicos usam um gargalo cortado de uma garrafa). Usado
principalmente por guitarristas de blues.
• Tapping - Em inglês, batendo. Ao invés de usar a mão esquerda para dividir
a corda e dedilhar com a direita, os dedos, de qualquer das mãos, são
batidos com força diretamente no braço, sobre os pontos de flexão ou sobre
os trastes. Isso produz um efeito percussivo sem o uso de baquetas. O
guitarrista de jazz Stanley Jordan é especializado nessa técnica, muito usada
também entre diversos virtuoses, como Steve Vai e Stevie Ray Vaughan.
• Bend - Literalmente, dobrar ou afrouxar. Normalmente executado através do
movimento do dedo do executante, que esteja dividindo a corda no braço do
instrumento, no sentido perpendicular à corda. Algumas guitarras e baixos
possuem uma alavanca que permite movimentar o cavalete e afrouxar
levemente as cordas produzindo uma variação de altura na nota. Usado
principalmente por guitarristas de rock.
• Tremolo - Uma corda pode ser beliscada ou percutida rápida e
repetidamente produzindo um efeito de trêmolo. Em geral realizado com um
rápido movimento de palheta, ou com um deslizamento do dedo entre os
pontos do braço. Muito comum na técnica do Bandolim.
Além disso há uma enorme variedade de efeitos adicionados eletronicamente ao som das
guitarras e baixos. Os músicos destes instrumentos, principalmente no rock, possuem módulos de
efeitos que possibilitam alterar a altura, a duração, a sustentação e o timbre do instrumento, bem
como produzir repetições, ecos e distorções. Entre os mais comuns estão, o phaser, o flanger, o
superagudo, o sustain e o delay.

Classificação
Geralmente os instrumentos de cordas são divididos de acordo com dois critérios. O mais
comum é a própria forma de produção sonora e neste caso são divididos em cordas beliscadas,
cordas friccionadas e cordas percutidas.

Na classificação Hornbostel-Sachs estes não são os critérios principais porque nem sempre a
forma principal é a única e há vários instrumentos que utilizam as três formas
indiscriminadamente. Nesta classificação o critério principal é construtivo e a primeira divisão
indica apenas a existência ou não de caixa de ressonância:

• Subgrupo 31 - Cordofones simples - instrumentos que são, em essência,


compostos de uma corda ou cordas esticadas em um suporte. Estes
instrumentos podem ter uma caixa de ressonância, mas sua remoção não
impede a execução do instrumento (embora possa alterar o timbre ou a
intensidade do som produzido). Entre eles destacam-se, o berimbau, vários
tipos de harpas, liras e cítaras.
• Subgrupo 32 - Cordofones compostos - instrumentos que têm uma caixa
de ressonância como parte integral do instrumento. Isto inclui a maior parte
dos instrumentos de cordas ocidentais, como os violinos, guitarras e a harpa
orquestral.

Nos níveis mais baixos dessa classificação são critérios de diferenciação: a forma de execução, a
possibilidade de variar o comprimento ou tensão das cordas, existência de trastes, teclados e
mecanismos de abafamento das cordas.

Membranofone

Um Membranofone.

Membranofones são instrumentos de percussão, que produzem som através da vibração de


membranas distendidas. É uma das 4 principais divisões no sistema original de Hornbostel-Sachs
de classificação de instrumentos musicais. São exemplos de membranofones os tambores e os
kazoos.

Os Membranofones
Pode-se considerar membranofones, todos os instrumentos cujo som resulta de uma membrana,
ou de uma pele esticada.

Este família se assim podemos chamar divide-se em membranofones de altura definida e


membranofones de altura indefinida..

Encontram-se membranofones em todos os continentes.

Nos tambores, designação mais comum destes instrumentos de percussão, o som é produzido
pela vibração de uma ou duas peles.

Dentro destes instrumentos, existe uma grande variedade de tambores como: tambores de barro;
tambores de madeira; de águia; de bronze, etc. Quanto à sua forma podem ser cilíndricos,
cónicos, em forma de tonel, cintados, curvos, com pés etc.

Os tambores cilíndricos variam de tamanho e proporção mas mantém o mesmo diâmetro.


Encontramos tambores cilíndricos por todo o mundo.

O tambor do Panamá tem duas membranas ligadas entre si ao passo que o tambor Índios
Chiriguano tem uma só membrana aplicada a um tronco oco.

Quanto aos tambores cónicos, estes possuem diferenças de tamanho e dimensão.

OS TAMBORES AFRICANOS

Os tambores africanos assumem uma grande importância nas tradições musicais negro-africano:
como se costuma dizer, no ritmo, na dança e no canto. Eles têm funções rituais e sociais, assim
como se lhe atribui o símbolo da força do chefe e do clã (são tocados geralmente por homens)
chegam a exprimir a identidade profunda de uma música intimamente ligada ou de uma
linguagem falada.

Os tambores africanos geralmente denominados de “tam-tam” são excelentes instrumentos


“faladores” que utilizam códigos precisos para a transmissão de mensagens à distância.

Em certas etnias, os sons modulares, obtidos pela tenção variável das membranas, constitui uma
técnica privilegiada da “linguagem dos tambores”. Noutras populações esta linguagem é
realizada por tambores de tensão fixa.

Os grandes tambores cilíndricos e os pequenos tambores completam-se e completam-se entre si.


Os primeiros geralmente são constituídos por um tronco de árvore, cuja abertura superior é
coberta por uma pele de antílope, por exemplo, atada com lianas bem esticadas. Estes grandes
tambores são exclusivamente tocados por homens que os sabem utilizar, com toda a sua pujança.
Noutras ocasiões acompanham rituais ou cerimónias (invocações ás divindades, saudações a
pessoas ilustres etc.)

O tambor de axila de forma cintada tem duas peles presas por laçadas de cordas formando um
encadeamento entrelaçado na longitudinal.

De uma maneira geral o músico percute a membrana superior com uma pequena baqueta de
madeira coberta de cordas.

Os diversos tambores africanos hoje em dia já estão preservados em museus ou em colecções


privadas.

Kalangu

Aerofone
Origem: Desciclopédia, a enciclopédia livre de conteúdo.

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Aerofones são os instrumentos musicais que são longos, cilíndricos, pontudos, onde você põe a
boca e suga assopra com força. Têm como objetivo principal utilizarem o ar para produzirem
som. Através de diversos mecanismos, o ar passa por inúmeras chaves, dimensões, válvulas entre
outros lugares que fazem com que cada buraquinho perfurado nele seja responsável por um ruído
diferente. Essencialmente, são todos feitos de um bambu (em alguns casos, revestidos com ouro)

Nomenclatura
Você ainda vai ter que soprar muito bambu pra chegar até nisso...

O termo nasceu quando o homem primitivo resolveu batizar o aparelho que considerava
divertido.... Analizando diversas línguas (em especial, as da coluna a direita da Wikipedia) ele
conseguiu juntar as palavrasAeroque vêm de aério, e Fone que vêm de seus parentes próximos de
presídios, os celulares. O som se propagava pelos aires tão bem que resolveram dar o melhor
prêmio que se pode imaginar aos aerofones: colocá-los a frente de um maestro. A partir daí ele
foram sendo conhecidos genericamente como sopros (união de madeiras e metais), e causam
ainda uma grande dor de cabeça quando se diz respeito a Beethoven...

Estrutura
Os aerofones são os parentes mais próximos dos telefones, em especial os celulares. Por
definição, as ondas sonoras viajam através de tudo, penetram no seu corpo e chegam em
qualquer lugar. Se você soprar um trompete no meio da rua também vai ser resultado
semelhante. Como você vai surrar os ouvidos dos transeuntes, por ação e reação eles (claro) irão
surrar igualmente teu corpo e possivelmente te dobrar no mesmo formato da trompa ao lado.
Talvez uma das coisas mais interessantes dos sopros aerofones é a sua capaciade de servir pra
fazer QUALQUER tipo de música. Samba? Tem flauta... Música Erudita? Tem oboé... Marchas?
Tem trombone... Funk? Também tem flauta... usando claro, uma habilidade instrumental inversa
(adquirindo assim, a clássica voz fanha). O mestre Ricardão é um dos maiores aplicadores da
técnica. Clarinetista exímio, ele te pode te ensinar mais do que ninguém como utilizar um
aerofone (mas você já sabe disso, não?)
Idiofone

O triângulo (também conhecido como "ferrinhos") é um idiofone.

Idiofone é um instrumento musical em que o som é provocado pela sua vibração. É o próprio
corpo do instrumento que vibra para produzir o som, sem a necessidade de nenhuma tensão. Esta
categoria compreende a maior parte dos instrumentos executados por atrito (como o reco-reco e
o guiro), por agitação (como o chocalho, caxixi e ganzá), assim como muitos instrumentos de
percussão melódica, como os xilofones. Os blocos sonoros, claves e pratos são exemplos de
idiofones percutidos sem intenção melódica.
Electronicos
Bateria eletrônica

Uma bateria eléctrica

A bateria eletrônica (português brasileiro) ou bateria elétrica (português europeu) é um tipo de bateria onde as
função de tambores, pratos e etc. é exercida por almofadas (pads em inglês) que captam os
toques, em suas diversas intensidades e dinâmicas, e enviam para um módulo eletrônico para que
esses toques sejam interpretados e transformados em sons de bateria.

Embora sejam mais conhecidas pelos timbres artificiais de gravações musicais dos anos 80, os
módulos de bateria eléctrica atuais são capazes de gerar ótimos timbres acústicos, numa imitação
cada vez mais aproximada da sonoridade e da expressividade da bateria acústica.

Evolução
o surgimento da batera eléctrica pode ser dividido em quatro etapas. A primeira teve início em
1949, quando as Caixas de ritmos - como eram chamadas na época (Rythm Machine/Drum
Machine) - apresentavam somente padrões pré-programados, não havendo a possibilidade de
serem executados em tempo real. Um modelo desse aparelho que já faz parte de uma geração
mais avançada. Na segunda etapa A partir de 1978, surgiram as baterias elétricas (Electric
Drums), já com possibilidade de execução em tempo real. Será que alguém se recorda daquela
famosa batera Simmons, modelo SDSV/1982, com os pad’s em hexagonal?`É nessa segunda fase
que surge, em 1985, o Octapad, uma peça importante que não possuí som interno, mas tem o
atributo de transportar as informações em MIDI. Ou seja, você conecta um módulo de bateria
eléctrica programável num Octapad e, assim, o utiliza para emitir o som. No Octapad você pode
tocar com as baquetas e ele emite o som que recebe do módulo por meio da linguagem MIDI.
Tal processo é possível, pois MIDI, que significa Musical Instrument Digital Interface, é a
linguagem que os instrumentos eletrônicos, computadores e afins utilizam para se comunicar. Na
terceira etapa A partir de 1992, surgiram os set up’s mais completos de bateria eletrônica. Na
quarta etapa A partir de 1997, com as TD 10 V Drum. A evolução continua até os dias de hoje
com os sofisticados modelos TD 12, TD 20, que possuem nível de sensibilidade absurdo,
sonoridade de alto padrão, dentre outros aspectos.

Uma grande evolução nas baterias eletrônicas, foi a criaçao dos VST (instrumentos virtuais), que
são programas que possuem sons gravados de baterias reais onde os módulos(CPU, Cérebro da
bateria) se conectam diretamente ao computador através de um cabo MIDI com USB, Assim
podendo aproveitar sons realísticos das melhores baterias do mundo e ultrapassar os sons de
qualquer módulo existente no mercado. Os VST mais conhecidos são Addictive Drums, EZ
Drummer, Superior Drummer e BFD2. E até hoje as baterias eletrônicas continuam em grande
evolução, procurando fazer os PADs (peças que imitam a bateria acústica) parecer o maximo
possível com a realidade.

Piano digital

Um piano digital, um dos modelos Clavinova da marca Yamaha.


O piano digital é um instrumento musical, destinado a simular os sons de instrumentos de teclas,
principalmente o piano. Trata-se de um instrumento eletrónico que produz os sons através de
dados guardados digitalmente numa memória. Apesar de se tratar de um piano eletrónico, a
designação “piano digital” é mais comum para distinguir dos primeiros pianos eletrónicos que
eram analógicos, e não digitais.

Não deve ser confundido com o piano elétrico.

Algumas marcas de pianos digitais


• Yamaha
• Kawai
• Korg
• Roland

Órgão eletrónico

Um moderno órgão eletrónico da marca Rodgers.

O órgão electrónico (português europeu) ou eletrônico (português brasileiro) (AO 1990: eletrónico / eletrônico)
é um instrumento musical destinado a substituir o órgão, mas cujo som é produzido
integralmente através de meios eletrónicos.

Os órgãos eletrónicos começaram a surgir na década de 1970, aproveitando as mesmas inovações


que se iam aplicando ao sintetizador. Com o desenvolvimento da tecnologia eles se foram
tornando cada vez mais complexos, com possibilidades de imitação de vários instrumentos (e
não apenas de órgãos), dotados de uma secção rítmica e, com o advento da tecnologia digital,
foram dotados de uma memória que permitiu que tivessem uma secção com um arranjador (que
permite efetuar automaticamente um acompanhamento completo) e/ou um sequenciador. Na
década de 1980, versões destinadas ao grande público (incluindo crianças) foram criadas para
uso doméstico, desenvolvendo-se no instrumento que é hoje conhecido como teclado electrónico
ou simplesmente teclado.
Um antigo órgão eletrónico da marca Vox.
Note-se as barras fónicas à esquerda, para imitar órgãos eletromecânicos.

A designação órgão eletrónico é às vezes incorretamente aplicada ao órgão elétrico ou ao órgão


eletromecânico. Mesmo assim, alguns modelos de órgãos electrónicos modernos destinam-se
especialmente para imitar (visual e acusticamente) os antigos órgãos eletromecânicos (por
exemplo, os novos modelos CX-3 e BX-3 da Korg, a série XB da Hammond–Suzuki, a série VK
da Roland, etc). Esses novos instrumentos são apelidados em inglês de clonewheel organs.

Caixa de ritmos
Uma caixa de ritmos (português europeu) ou máquina de ritmos (português brasileiro), também conhecida pelo
seu nome em inglês, drum machine, é um instrumento musical electrónico concebido para imitar
os sons de uma bateria e/ou de outros instrumentos musicais de percussão.

A maioria das caixas de ritmo são na realidade sintetizadores (especializados em produzir


timbres de instrumentos de percussão) munidos de um sequenciador que permite a criação e
reprodução de modelos rítmicos, que podem depois ser encadeados de modo a executar toda a
parte rítmica de uma música.

Uma caixa de ritmos, modelo RY30 da Yamaha


Groovebox
O termo Groovebox foi originalmente usado pela corporação Roland para à sua MC-303, mas o
termo tem entrado em uso geral. Trata-se de um instrumento de auto-suficiente na produção live,
música baseada em loops eletrônicos com alto grau de improvisação do usuário facilitando o
controle.

A groovebox consiste em três elementos integrados:

• uma ou mais fontes sonoras, como uma bateria eletrônica, um sintetizador ou um sampler
• um sequenciador de música
• uma superfície de controle, ou seja, uma combinação de botões (potenciômetro ou
encoder rotativo), sliders e botões, e elementos de visualização (LED e / ou LCD).

A integração desses elementos em um único sistema permite ao músico construir e controlar uma
seqüência baseada em padrões, muitas vezes com várias vozes instrumentais ou de percussão
tocando ao mesmo tempo.

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