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1 OBJETIVOS
O trabalho em laboratório envolve um certo grau de risco que está relacionado à manipulação de substâncias
perigosas, ao uso de aquecimento e de eletricidade. Portanto, exige atenção, responsabilidade e prevenção.
Um laboratório de química deveria e pode ser um lugar seguro no qual trabalhar. Entretanto, é frequente a
ocorrência de acidentes nos laboratório principalmente em virtude da pressa excessiva na obtenção de resultados, o que
leva ao descuido na manipulação de reagentes, montagem de sistemas e condução dos experimentos.
Toda atividade realizada no laboratório deve ocorrer com plena responsabilidade, evitando-se atitudes
impensadas, a falta de informação e a pressa, que podem acarretar acidentes e possíveis danos tanto para si como para os
demais. Deve-se prestar atenção à volta e prevenir-se contra perigos que possam surgir do trabalho de outros, assim como
do seu próprio.
O usuário de laboratório deve, portanto, adotar sempre uma atitude atenciosa, cuidadosa e metódica em tudo o
que faz. Deve, particularmente, concentrar-se no seu trabalho e não permitir qualquer distração enquanto trabalha. Da
mesma forma, não deve distrair os demais desnecessariamente.
Alguns cuidados podem ser tomados com o intuito de prevenir acidentes:
a) Cuidados Pessoais:
1o) Evite roupas que deixam parte do corpo desprotegido Tecidos de fibras sintéticas são mais inflamáveis
e devem, se possível, ser evitadas. Use calçados fechados e uma bata (ou jaleco) apropriada. Cabelos
longos devem ser atados.
o
2 ) Trabalhe com óculos de proteção. Lentes de contato não são permitidas, pois podem ser afetadas por
vapor de solventes orgânicos, por ácidos ou bases. Lentes porosas permitem que o vapor atinja a córnea
e podem reter este vapor entre a córnea e as próprias lentes.
o
3 ) Não leve as mãos à boca ou aos olhos quando estiver manuseando produtos químicos.
4o) Não fume no laboratório. De preferência, não fume em lugar algum!
5o) Alimentos não devem ser ingeridos durante sua permanência no laboratório.
6o) Lave as mãos ao finalizar seu trabalho no laboratório.
3o) Mantenha sua bancada de trabalho limpa e organizada para evitar acidentes ou conclusões erradas
devido à contaminação dos produtos.
4o) Todos os frascos e recipientes devem permanecer tampados e arrolhados.
5o) Leia os rótulos cuidadosamente verificando a concentração das soluções.
6o) Evite contato de qualquer substância com a pele.
7o) Quando for testar um produto químico pelo odor, não coloque o frasco diretamente sob o nariz.
Desloque com a mão, para a sua direção os vapores que se desprendem do frasco.
8o) Nunca pipete líquidos com a boca, use para isso aparelhos apropriados como pêra e macrocontrolador
de pipetas (a única exceção é a água destilada).
9o) Nunca deixe frascos contendo solventes inflamáveis próximos à chama.
10o) Ao aquecer um tubo de ensaio contendo qualquer substância, não volte a extremidade aberta do mesmo
para si ou para uma pessoa próxima.
11o) Seja cuidadoso quando manusear substâncias corrosivas como ácidos e bases concentrados. Sempre
que proceder a diluição de um ácido concentrado, adicione-o lentamente, sob agitação, sobre a água e
não o contrário.
12o) Todas as experiências que envolvem a liberação de gases e/ou vapores tóxicos devem ser executadas na
câmara de exaustão (capela).
13o) Ao introduzir tubos de vidros em rolhas, umedeça-as e enrole a peça de vidro numa toalha para
proteger as mãos.
14o) Peça orientação ao professor em relação a como dispor dos produtos das reações utilizadas por você.
Nem todas podem ou devem ser descartadas na pia.
a) Queimaduras:
1o) Queimaduras causadas por calor seco (chama e objetos aquecidos).
Lave com bastante água gelada ou na torneira. No caso de queimaduras leves, aplicar pomada de
picrato de butesina. No caso de queimaduras graves, elas devem ser cobertas com gaze esterilizada
umedecida com solução aquosa de bicarbonato de sódio a 5%.
2o) Queimaduras químicas.
Devem ser lavadas com grande quantidade de água fria por pelo menos 10 minutos. A água fria reduz a
velocidade da reação e dilui o reagente diminuindo o dano causado à pele. Na queimadura por ácido
lave com solução de bicarbonato de sódio e a seguir novamente com água. No caso de ingestão de
ácidos, bochechar vigorosamente com água dando-se a seguir água para beber e em casos mais severos,
leite de magnésia.
Na queimadura por álcalis, após lavagem abundante, tratar com solução de ácido acético 1% e
novamente com água. No caso de ingestão, além da lavagem inicial, dê água seguida de vinagre para
beber ou ainda grande quantidade de suco de lima. Procure orientação médica.
A seguir encontram-se as definições de alguns termos importantes muito empregados quando se trata de
segurança em laboratórios:
Boa parte do material de um laboratório de ciências naturais é de vidro em função da transparência e demais
propriedades desse material, que variam conforme o tipo de vidro do qual é feito:
Vidro comum – não podem ser aquecidos, pois não resistem a variações bruscas de temperatura.
Possuem baixa resistência química e mecânica. São os que apresentam o menor custo.
Vidro Pirex – é resistente ao choque térmico (tem baixo coeficiente de dilatação). Possui boa resistência
química, suportando ácidos fortes, cloro, bromo e solventes orgânicos como benzeno e fenol. É atacado
pelos ácidos fluorídrico e fosfórico concentrado e a quente e por soluções de bases fortes como soda
cáustica e potassa cáustica. São os mais utilizados em laboratório, apesar do custo elevado.
Vidro de quartzo fundido – muito resistente a variações bruscas de temperatura. Dificilmente fusível.
Não apresenta desgaste químico. Somente é atacado por ácidos fluorídrico e fosfórico concentrado e a
quente e por bases fortes em fusão. São translúcidos ou transparentes e os que apresentam maior custo.
São inúmeras as atividades realizadas em um laboratório, dentre as quais podem ser citadas a pesagem de
amostras sólidas e a dissolução destas, na preparação de soluções, a medição de volumes de líquidos, tais como ácidos
e mesmo água na diluição e preparação de uma solução etc. Para cada caso, há a vidraria adequada. O conhecimento
do uso de cada vidraria garantirá o sucesso na realização do trabalho experimental.
A seguir estão ilustradas inúmeras vidrarias e outros instrumentos de laboratório, com respectivas funções.
A B
Baquetas ou bastões
de vidro balões de fundo chato (A)
erlenmeyer e redondo (B)
Béquer tubos de ensaio
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Béquer:
Recipiente com ou sem graduação. Usado para dissolver amostras sólidas, que nele também poderão ser pesadas,
com auxilio de uma balança. Também se destina ao aquecimento de líquidos, recristalização e realização de
reações entre soluções etc.
Erlenmeyer:
Frasco utilizado nas titulações (volumetrias). A titulação é uma técnica de análise química que visa descobrir a
concentração (desconhecida) de uma solução problema (titulado), usando uma solução de concentração
conhecida (o titulante), contendo uma substância que reaja rapidamente com aquela presente na solução
problema. Também pode ser usado para coletar frações obtidas a partir da cromatografia em fase líquida ou para
aquecer líquidos.
Balões:
Podem ser de fundo chato ou redondo. São usados para acondicionar soluções que serão submetidas a destilação
ou para reações. Os balões de fundo redondo são adequados para encaixe em mantas aquecedoras, se o
aquecimento for necessário, enquanto os de fundo chato vão para chapas aquecedoras (que são planas) ou bico de
Bunsen, neste último caso, sendo posicionados sobre uma tela de amianto (que também é plana).
Tudos de ensaio:
Destina-se, principalmente, à realização de reações em pequena escala, onde a observação do fenômeno é o
principal objetivo.
Pipeta
volumétrica
Bureta
Pipeta
graduada funil de
balão volumétrico separação provetas
Bureta:
Instrumento calibrado para medida precisa de volume de líquidos. Permite o escoamento de líquidos de forma
controlada e é empregada nas titulações (análise volumétrica), juntamente com o erlenmeyer.
Ao se proceder a titulação, a solução titulante é, geralmente, transferida para a bureta e, no erlenmeyer, fica a
solução a ser titulada (denominada, simplesmente, titulado), juntamente com um indicador (substância que muda
de cor com o término da reação, permitindo ao analista saber quando foi atingido o ponto final ou ponto de
equivalência).
Pipetas: Instrumentos calibrados para medidas precisas de volume. Usadas para a transferência de pequenas quantidades
de líquidos. As pipetas volumétricas têm volume fixo enquanto que as graduadas permitem a transferência de
volumes diferentes, que se mede através da escala existente em seu corpo.
Balão volumétrico:
Recipiente calibrado de precisão, utilizado no preparo de soluções de concentrações definidas.
Ao se preparar uma solução aquosa, o sólido, previamente pesado, é dissolvido em um béquer, e essa solução
inicial é transferida ao balão volumétrico. Depois disso, adiciona-se água até completar o volume do balão, que é
feito observando-se a posição do menisco da água na linha de aferição do balão (figura abaixo).
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Funil de separação:
Usado para separar líquidos imiscíveis entre si, tais como água e clorofórmio, hexano e metanol, éter de petróleo
e etanol etc. Uma aplicação seria a extração de substâncias pelo método da partição. Imaginemos que um líquido
bastante polar, digamos a água, contenha algumas substâncias nela dissolvidas, sendo que uma destas substâncias
apresenta mais afinidade por solventes apolares do que por polares. Mistura-se à água hexano (um solvente
apolar). Como a substância de interesse tem maior afinidade por solventes apolares, ela será extraída pelo
hexano. Para otimizar o processo, agita-se a mistura contida no funil de separação e, em seguida, ela deverá ser
deixada em repouso por um pouco de tempo para ocorrer a decantação. Depois é só separar as fases, através da
torneira.
Proveta:
É usada para fazer medidas aproximadas de volumes. Não é adequada para preparar soluções quando o valor
definido da concentração for um fator importante.
Funil simples:
Usado para separar sólido insolúvel de líquidos, pela força da gravidade. Dentro do funil é encaixado um
pequeno papel de filtro adequado, sobre o qual a amostra será despejada.
Condensadores:
Destina-se à condensação dos vapores formados no aquecimento de líquidos, nas destilações ou nas reações
conduzidas com refluxo (refluxar é fazer o solvente retornar ao meio reacional continuamente).
Balão de destilação:
Usado para acondicionar a mistura líquida que deverá ser
submetida a uma destilação simples.
Suporte universal:
Tem como finalidade fixar vidrarias, conexões, colunas de condensação e demais material que precisam ser bem
fixados em diferentes alturas e posições.
Garra:
Prendedor da vidraria no suporte universal.
Cadinho:
É empregado para levar amostras sólidas que serão calcinadas (queimadas em fornos do tipo mufla, em altas
temperaturas).
Espátula:
Destina-se à transferência de sólidos dos seus frascos, para pesagem e preparação de soluções.
Placa de Petri:
Empregada para a realização de pequenas reações e muito usada para cultivo de bactérias, fungos e outras células
nos estudos de microbiologia.
Pisseta:
Também denominado frasco lavador. É um dispositivo prático para auxiliar na limpeza de instrumentos ou
vidraria em geral durante o seu uso na bancada, ou para completar volumes quando na aferição destes.
Cápsula de porcelana:
Usada no auxílio da evaporação de líquidos com fins de separar destes sólidos existentes.
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Almofariz e pistilo:
Conjunto de peças de porcelana destinado à maceração de sólidos, a fim de torná-los finamente divididos.
Como visto no item anterior, a vidraria para uso em laboratório é diversificada em função dos diferentes usos e
aplicações requeridas nas atividades experimentais. Para cada ação no laboratório há o instrumento ou o frasco mais
apropriado e o procedimento correto.
Algumas ações corriqueiras realizadas em laboratório são:
Ensaios químicos, nos quais se observa a reação química;
Pesagem de sólidos;
Dissolução de sólidos;
Transferência de líquidos;
Preparação de soluções com concentração definida;
Separação de misturas heterogêneas sólido-líquido;
Separação de misturas de líquidos imiscíveis;
Análise volumétrica (quantitativa);
Medidas de volume de líquidos em geral.
Muitos ensaios químicos em pequena escala e de natureza qualitativa são realizados em tubos de ensaio. Em
muitos casos, o analista necessita saber se uma determinada reação química ocorrerá ou não. Para isso, ele põe uma
pequena quantidade de amostra em um tubo de ensaio e sobre ela adiciona o reagente para, em seguida, observar a
ocorrência de reação. A verificação da ocorrência de reação é feita visualmente ou através da percepção de aquecimento
do tubo de ensaio. Mudança de cor, formação de precipitado ou produção de gás são fenômenos visuais que evidenciam a
ocorrência de reações químicas. O aquecimento do tubo é decorrente da liberação de calor de reações exotérmicas.
Basicamente, três coisas são necessárias para se pesar um sólido: espátula, para a retirada do sólido de dentro do
frasco, um recipiente sobre o qual o sólido será pesado (vidro de relógio, béquer, papel manteiga) e a balança analítica.
Normalmente, os sólidos pesados são reagentes que deverão ser empregados em ensaios (análises) ou como
material de partida para a obtenção de outras substâncias e, geralmente, esses sólidos serão dissolvidos em água ou outro
solvente qualquer. Por exemplo, se quisermos preparar uma solução de cloreto de sódio, podemos retirar o sal com o
auxílio de uma espátula, pesar em um béquer para, depois, dissolvê-lo com água no mesmo béquer em que foi pesado. Se a
quantidade de sólido é muito pequena e este precisa ser transferido para outro recipiente, seria interessante então pesá-lo
em vidro de relógio ou em um pedaço de papel manteiga.
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Sólidos são dissolvidos, geralmente, durante o preparo de soluções. Esse procedimento é melhor realizado
usando-se béquer e com o auxílio de um bastão de vidro. Se o processo é muito exotérmico (libera muito calor), como é o
caso da dissolução de hidróxido de sódio ou hidróxido de potássio, recomenda-se colocar o béquer dentro de uma tigela
contendo água e gelo.
Alguns reagentes são líquidos e vêm concentrados e em frascos apropriados. Dois exemplos são: ácido clorídrico
e ácido sulfúrico. Para preparar soluções com concentração conveniente (diluída), tomamos uma pequena quantidade do
líquido desejado e dissolvemos em água. Diferentemente dos sólidos, o procedimento não envolve a pesagem do líquido,
mas a transferência de um certo volume desse líquido, retirado do frasco de origem, para o recipiente apropriado (béquer,
balão volumétrico etc.).
Outras situações em que se realiza a transferência de líquidos são, por exemplo, o transporte de água destilada do
destilador ou pote reservatório para algum recipiente. Isso pode ser feito em béqueres, provetas, balões etc. dependendo da
precisão requerida na medida de volume. Por exemplo, ninguém vai medir o volume de água em um béquer, quando a
medida de volume deve ser muito precisa!
Num processo de separação, talvez seja necessário retirar o líquido de uma mistura heterogênea, ou mesmo
transferir um líquido de um frasco para outro. Nesses casos, costuma-se usar um bastão de vidro e sobre este o líquido é
derramado, para facilitar a transposição.
Orifício superior
O uso da pipeta
Para preparar uma solução diluída e de concentração definida, a partir de um líquido, devemos
usar a pipeta. Há dois tipos básicos de pipetas: volumétrica e graduada. Uma pipeta volumétrica é usada
para a transferência de um volume fixo de líquido, com precisão maior que as pipetas graduadas. Já a
pipeta volumétrica, apesar de menos precisa que as graduadas, permite a transferência de volumes
variáveis de líquido.
Para succionar o líquido e encher a pipeta, devemos usar uma bomba manual, também
conhecida como pêra. Nunca a boca! E não devemos pegar a pipeta de qualquer forma. O procedimento
correto é o seguinte: seguramos a pipeta, próximo do orifício superior, empregando para isso o polegar
e os três últimos dedos da mão (excluindo o indicador). Com o dedo indicador, fechamos o orifício
superior, a fim de segurar o líquido que estiver em seu interior e impedindo que ele escorra em qualquer
lugar. Se houver uma pêra conectada na pipeta, não será necessário fechar o orifício superior com o
dedo indicador. O que não se deve fazer é fechar esse orifício com o dedo polegar.
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Com muita frequência são preparadas soluções em laboratório com concentração bem definida para diferentes
finalidades, como análises, meios reacionais etc. As soluções assim preparadas geralmente empregam a água como
solvente e o soluto pode ser outro líquido ou um sólido que será dissolvido.
Imagine que você necessita preparar 500 mL de uma solução com concentração de 1 mol por litro, do composto
NaCl. Qual será seu primeiro procedimento? Calcular a massa de NaCl que deverá ser pesada.
Se o soluto é um líquido, precisamos saber qual sua concentração no frasco de origem, uma vez que a maioria
dos reagentes líquidos são, na verdade, misturas homogêneas do soluto com água, ou seja, são soluções; todavia, essas
soluções apresentam concentração muito superior àquela requerida para as soluções necessárias no laboratório. Conhecida
a concentração de origem e sabendo qual será a concentração desejada e o volume final, podemos aplicar a fórmula:
C2 x V2 = C 1 x V 1
V2 é o volume final, no caso do exemplo acima, 500 mL. V1 é o volume do líquido que deverá ser retirado do frasco de
origem e transferido para um balão volumétrico, com o auxílio de uma pipeta.
A vidraria utilizada para medir o volume final é, obrigatoriamente, um balão volumétrico e o procedimento para
acertar o volume de líquido conforme as especificações encontra-se na página 6.
Na maioria dos casos, um funil simples com papel de filtro resolve o problema.
Todavia, às vezes o sólido é tão fino que obstrui os microscópicos orifícios do papel de filtro
e você pode esperar um dia todo e o líquido não vai descer. Nesse caso, emprega-se funil de
Büchner e kitassato ligado a um sistema gerador de vácuo. O vácuo produzido facilita a
passagem da água no papel de filtro porque produz uma sucção forte e a filtração ocorre
rapidamente.
Há casos em que se deseja apenas uma decantação. Na decantação, um sólido fino
que está em suspensão num recipiente (espalhado pelo solvente) é deixado decantar e se
depositar no fundo durante algum tempo. No caso de haver pressa, usa-se uma centrífuga
(figura ao lado). Seu papel é acelerar o processo de decantação o que ocorre graças ao seu
movimento rotatório rápido com o qual surgirá uma força centrífuga atuando sobre os frascos
e seus conteúdos, simulando a força gravitacional, porém aumentada de muitas vezes.
Dois líquidos são considerados imiscíveis quando eles não formam uma mistura homogênea, como é o caso da
água com óleo, ou da água mais a gasolina. A separação desse tipo de mistura geralmente é feita com o emprego de funil
de separação, algumas vezes chamado inadequadamente de funil de decantação. Mas a questão é: como é que os dois
líquidos foram se misturar? Ou, para que alguém juntaria dois líquidos imiscíveis?
Muitas vezes podemos ter uma solução formada por alguns ou muitos solutos dissolvidos em água. Todavia, uns
solutos têm mais afinidade por um solvente apolar (hexano, clorofórmio, éter etílico etc.) do que por um solvente polar
(água). Esses solutos podem ser extraídos da água com o uso de um solvente apolar que não se miscibiliza com a água. É
aí que entra a mistura de água mais um solvente apolar e o uso do funil de separação.
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5 PRÉ-LABORATÓRIO
6 ATIVIDADES
Serão apresentadas as instalações do laboratório de química geral. Nas bancadas encontrar-se-ão alguns fracos e
instrumentos comumente usados nos laboratórios de química, que serão apresentados aos alunos.
Serão feitas perguntas aos alunos sobre os procedimentos e aplicações no uso desses materiais: como pesar
sólidos, como medir volumes, a finalidade de diferentes frascos, como se prepara uma solução. Essas perguntas serão
baseadas no pré-laboratório.
Serão discutidas também as questões relacionadas com a segurança e correto uso do laboratório de química.
7 PÓS LABORATÓRIO
Não serão solicitadas atividades para serem entregues após essa aula, relacionadas a ela.